03 Abril 2008 - 00.30h
MNE atribui apoio financeiro
Cravinho dá 150 000 euros a Soares
O secretário de Estado da Cooperação atribuiu, no primeiro semestre de 2007, à Fundação Mário Soares um subsídio de 150 mil euros. O apoio financeiro, atribuído segundo decisão de João Gomes Cravinho, em 16 de Fevereiro de 2006, consta de uma lista de transferências correntes e capital ontem publicada em Diário da República, e destina-se a apoiar projectos de cooperação com os PALOP.
Os subsídios atribuídos pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), tutelado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), destina-se a várias entidades, entre embaixadas e organizações não governamentais. O apoio financeiro dado à Fundação Mário Soares corresponde a um projecto desenvolvido por essa entidade sobre ‘Política de Cooperação entre Portugal e os PALOP’.
Na sequência deste trabalho, o MNE e a Fundação Mário Soares assinaram, em Janeiro de 2007, um protocolo de colaboração institucional num montante total de 600 mil euros, a serem distribuídos em tranches, pelo período de quatro anos, ou seja, até 2010.
Constituída em 1991, a Fundação Mário Soares é uma instituição de direito privado e utilidade pública sem fins lucrativos, ligada à pessoa do ex-Presidente da República Portuguesa, segundo é descrito no site da própria Fundação.
Mas têm sido muitas as vozes a levantar questões relativamente aos critérios de atribuição de subsídios a esta instituição. Foi o que ocorreu em 2005 quando Luís Amado, na altura ministro da Defesa, atribuiu um subsídio de vinte mil euros à entidade para a realização de um projecto de investigação sobre a ‘Participação dos Portugueses em Missões de Paz’. O apoio surgiu numa altura em que o Governo de José Sócrates previa um corte orçamental de 58 milhões de euros no financiamento de missões de Portugal no estrangeiro, o que levou o PSD a exigir do ministério da Defesa esclarecimentos.
Já em 1997, o Governo de António Guterres disponibilizou à Fundação 2,5 milhões de euros para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifício cedido pela Câmara de Lisboa, na altura presidida pelo filho de Mário Soares, João Soares.
NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, AQUELES QUE SÃO RICOS, NADA SAI DO SEU PATRIMÓNIO SEM A APROVAÇÃO DOS RESPECTIVOS PARLAMENTOS.
AQUI É O QUE SE VÊ.OS CONTRIBUINTES A SEREM ESFOLADOS PARA QUALQUER BARDAMERDA DAR QUANDO LHE APETECER E QUEM LHE APETECER O QUE "ARRASTARAM" A QUEM TEM DIFICULDADES.UM VERDADEIRO REGIME Á MOBUTU.
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