Monday, April 14, 2008

NESTE PARAÍSO SOCIALISTA E INTERNACIONALISTA ATÉ A DIFERENÇA FEMININA "CAÇA" AS OVELHINHAS EM QUE NOS TRANSFORMARAM LEIS AMEAÇADORAS E AMARICADAS

Gangue de miúdas assaltava alunas à saída das escolas
ilustração: neno


T rês jovens, uma com 17 anos e duas com 16, foram detidas em flagrante pela PSP, na zona do Seixal, quando assaltavam uma rapariga que acabara de sair da escola e se dirigia para casa. O grupo é, no entanto, suspeito da prática de mais seis casos com violência e está referenciado por vários casos que estão sob investigação da PSP.

O grupo foi detectado depois do alerta de um morador passado à PSP da Torre da Marinha, acabando o trio por ser detido pela Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP do Seixal. O crime que levou às detenções foi praticado nas traseiras de um centro comercial da zona

A EIC já estava a investigar vários roubos com violência, ocorridos nas imediações das escolas Paulo da Gama, na Cruz de Pau, e na secundária da Amora. As suspeitas recaíam sobre um grupo de raparigas.

As detenções em flagrante acabaram por revelar o grupo no seu todo, numa actividade que já estava a criar alguma preocupação na zona. Uma delas, com origem na Quinta da Princesa, um dos mais problemáticos bairros da Margem Sul do Tejo, assumia a liderança. Os assaltos não se limitavam ao efeito surpresa.

De facto, o grupo vigiava e seguia as vítimas, no sentido de perceber se podiam ou não ser os alvos dos roubos. É que esses alvos eram sempre raparigas e tinham que apresentar um aspecto frágil, para que houvesse garantia de que poderia haver qualquer resistência, mas que dispusessem de bens que justificassem os roubos. Além do mais, o gangue só actuava quando havia a certeza de que a vítima estava sozinha.

Curiosamente, os crimes eram praticados só quando as vítimas regressavam a casa, ficando despojadas de dinheiro, telemóveis, fios ou pulseiras em ouro. No entanto, o facto de as vítimas passarem em locais muito frequentados não impedia o grupo de actuar. Com efeito, as alunas eram arrastadas depois para locais mais isolados, após o que eram obrigadas a entregar todos os bens. Se resistiam ou se demoravam mais tempo a ceder os bens eram automaticamente agredidas.

Uma das assaltantes é aluna de uma das escolas onde tinham origem as vítimas e tinha um papel activo na selecção dos alvos, uma vez que eram suas conhecidas, dando indicações sobre o tipo de bens que poderiam transportar, assim como os hábitos e percursos no regresso a casa. No meio escolar, a jovem está referenciada há muito pela falta de aproveitamento.

As agressoras foram presentes a tribunal e ficaram com termo de identidade e residência. A Escola Segura foi também alertada para os factos, mas os incidentes não ver qualquer reflexo na escola.

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