Thursday, March 29, 2007

FALSAS ENGENHARIAS SOCIAIS

Retirado do apaniguado, com a devida vénia:
Ciganos: "Vítimas" do assistencialismo estatal
O caso do acampamento de Bacelo-Porto, é paradigmático da situação em que as comunidades ciganas se deixaram colocar. São "vítimas" do mais invasivo assistencialismo. "Só queria que o presidente me desse uma casa." Eis a frase mais proferida pelos habitantes do acampamento cigano. Hoje em dia parece normal, alguém que é de etnia cigana clamar por casas gratuitas. Não é, quer a pessoa seja cigana ou não. Existe um mercado de arrendamento pronto a solucionar a procura de casa. Mas com casas subsidiadas, não é preciso muito esforço para obtê-las. Apenas algumas caras chorosas perante as câmaras das televisões e tudo fica resolvido.A "catalogação étnica" tem sido uma faca de dois gumes para os ciganos portugueses. Por um lado, dá o ar de que são portugueses de segunda, que não são bem poRtugueses, mas por outro, abriu-lhes todo um leque de medidas assistencialistas e de subísdios. Qual é o efeito da gestão estatal junto de uma comunidade humana? Atraso e perca de liberdade.Há bem pouco tempo, o canal Sic-Notícias passou uma reportagem em que os jornalistas da dita estação foram ao encontro de outra comunidade cigana que tinha passado por situações parecidas, mas desta vez ali para os lados de Coimbra. Dez anos passados e os ciganos estão a receber o rendimento mínimo garantido(agora tem um nome diferente!), estão desempregados, vivem em terrenos camarários, não tem quase qualquer escolaridade, mas têm o maldito apoio das assistentes sociais! Enfim, tudo na dependência do estado.As comunidades ciganas vivem hoje em dia, na directa dependência dos organismos estatais. Isto significa apenas perder liberdade e transferir para os restantes concidadãos o ónus da sua "diferença". Se observarmos os dados estatísticos, estes indicam que a comunidade cigana, possui apenas meia dúzia de licenciados! Depois de tantos anos de casas gratuitas, de isenção de impostos e de toda uma pléiade de apoios estatais, os ciganos portugueses continuam muito atrás da média nacional. Não acredito que os ciganos sejam menos inteligentes que os restantes portugueses, apenas se renderam ás falinhAs mansas do assistencialismo estatal. Não têm vontade própria! Perderam quase por completo aquele gosto bem cigano de ser livre e de não depender de ninguém.Os líderes ciganos acantonaram as suas populações á volta dos munípios onde o pendor assistencialista é mais forte. A subsídio-dependência transformou esta comunidade numa massa de pedintes das migalhas governamentais e levantando os ânimos do comum contribuinte contra as suas comunidades. É que depois de tanto investimento público, o retorno e a emancipação "gitana" ainda não aconteceram. Bem pelo contrário! Estão cada vez mais aprisionados aos ditâmes dos burocratas em rosto que controlam os subsídios!
Postado por JÚLIO SILVA CUNHA em Quarta-feira, Março 28, 2007
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