Saturday, March 31, 2007

FAZEM TUDO POR NÓS...

Cinco correios de droga morreram em Portugal desde o passado mês de Novembro, devido ao rebentamento das embalagens (’bolotas’) de estupefacientes que transportavam no estômago. O caso mais recente ocorreu anteontem. Um homem de 36 anos, de origem guineense, foi encontrado morto na Damaia, Amadora, com 90 daquelas embalagens no organismo.

A KULTURA MEXEU-SE

ME cede nas faltas por doença
As faltas por doença, assistência a filhos menores ou morte de familiar não serão contabilizadas para efeitos de selecção no primeiro concurso de acesso a professor titular. Segundo a versão final do respectivo projecto de decreto-lei, não serão contabilizadas todas "as faltas, licenças e dispensas legalmente consideradas, durante o mesmo período, como prestação efectiva de serviço". Inicialmente, a proposta do Ministério da Educação (ME) previa que todas as faltas fossem consideradas na ponderação do factor assiduidade, o que, desde logo, foi alvo de grande contestação por parte dos sindicatos. Depois, durante a negociação com as estruturas sindicais, este mês, a tutela decidiu que as faltas dadas por licença de maternidade, paternidade, actividade sindical e greve não seriam tidas na ponderação da assiduidade. Também não serão penalizados os docentes que tenham faltado devido a formação ou licença sabática e equiparação a bolseiro, ausências equiparadas a prestação efectiva de serviço, como prevê o respectivo estatuto. A avaliação do currículo dos candidatos, que o ME limita aos últimos sete anos lectivos, é também um dos principais aspectos contestados pelos sindicatos, que alegam que os professores em condições de concorrer têm, em média, 21 anos de serviço.

É SABIDO QUE NINGUÉM GOSTA DE ANDAR DE CAVALO PARA BURRO E AINDA HÀ POUCO TEMPO VIMOS ISSO COM AQUELA DEPUTADA DO PCP QUE NÃO GOSTOU DE RETOMAR O SEU TRABALHO NUMA ESCOLA.
DA ÚLTIMA VEZ QUE O PS ESTEVE NO GOVERNO UM SENHOR PROFESSOR TAMBÉM NÃO GOSTOU DE PERDER O LUGAR PARA O PSD E ESTEVE UM ANINHO COMPLETO "DOENTE".CLARO QUE AGORA ESTÁ COMPLETAMENTE CURADO NO SEU ANTIGO POSTO POIS CLARO.MAS ERA UMA CHATICE OS ATESTADOS CONTAREM PARA A CHATICE DO CONCURSO NÃO ERA? ASSUNTO RESOLVIDO... QUE SE LIXEM OS PROF´S QUE FALTAVAM POUCOS DIAS POR ANO...

Friday, March 30, 2007

"AFASTADOS" SÓ 919...

A detecção de documentos de viagem, identidade e residência falsos aumentou 30 por cento o ano passado, em relação a 2005, indicam dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) incluídos no Relatório Anual de Segurança Interna de 2006.
O número subiu de 1.070 em 2005 para 1.382 registados no ano passado, de acordo com o documento divulgado quinta-feira pelo Ministério da Administração Interna, noticia a agência Lusa.
A quase totalidade dos documentos fraudulentos (90 por cento) foi detectada pelo SEF no Aeroporto Internacional de Lisboa.
Em relação às expulsões de estrangeiros em situação irregular, foram "afastados" do país 919 cidadãos, 396 por decisão administrativa, 319 conduzidos à fronteira e 204 por decisão dos tribunais.
O relatório revela que o número de acções de fiscalização do SEF aumentou mais de três vezes no ano passado, em relação a 2005.
O documento, divulgado quinta-feira, revela que em 2006 foram realizadas 3.688 acções de fiscalização, o que indica um aumento de 340 por cento relativamente às 1.076 realizadas no ano anterior.
Dessa actividade resultou a detecção de 8,1 por cento de ilegais entre os quase 50 mil estrangeiros identificados.
A maior percentagem de imigrantes em situação irregular foi encontrada entre os oriundos do Brasil (31,7 por cento), seguidos dos romenos (25,6 por cento) e búlgaros (25,4 por cento).
No que toca a recusas de entrada em território nacional em 2006, houve uma redução de 14 por cento relativamente ao ano anterior, baixando de 4.146 para 3.590. Quase todas estas situações (93 por cento) ocorreram no Aeroporto de Lisboa.
Quanto ao controlo de fronteiras, o SEF fiscalizou quase dez milhões de pessoas (9.969.234) nos aeroportos nacionais, quase metade das quais (4.552.128) em Faro. Em Lisboa foram controlados 4.108.703 passageiros, no Porto 752.172 e no Funchal 510.299.
Nas fronteiras marítimas, a fiscalização abrangeu 18.550 embarcações, número semelhante ao do ano anterior (18.732).
Os postos do SEF nas marinas de Vilamoura (3.946 embarcações) e Lagos (3.718), no Algarve, ocupam os lugares cimeiros à frente da tabela, seguindo-se os portos de Lisboa (3.346), Horta (1.788), Figueira da Foz (1.286), Ponta Delgada (1.255) e Funchal (1.202

QUE QUANDO O SEF VIROU COSTAS DEVEM TER TORNADO A ENTRAR...

DOS OUTROS PALOP NEM UMA PALAVRA... O SEF INFELIZMENTE ESTÁ PARALIZADO PELO POLITICAMENTE CORRECTO E ATÉ DÁ EMPREGO A "ANIMADORES MULTICULTURAIS"... VAMOS CONTINUAR A SER INVADIDOS ATÉ QUE ISTO REBENTE!

IMIGRAÇÃO DA QUE GOSTA O BE E O COMISSÁRIO ENTRE TODOS OS OUTROS...

Elas é que assaltavam

PSP interceptou alguns suspeitos em Elvas, dentro de autocaravanasTelma RoqueUma organização criminosa estrangeira, "especializada" em assaltos a residências, onde as mulheres assumiam papel de destaque, foi desmantelada anteontem pela PSP do Barreiro na sequência de uma operação que foi o culminar de seis meses de uma complexa investigação. Cinco mulheres e três homens, entre os 19 e os 35 anos, acabaram detidos.O bando, que será proveniente da Roménia ou da ex-Jugoslávia (a Polícia ainda está a apurar a autenticidade dos documentos e passaportes), é suspeito da prática de largas dezenas de assaltos, a casas de vários concelhos da Grande Lisboa e Santarém, sempre em plena luz do dia, aproveitando janelas abertas, uso de radiografias para abrir portas ou pelo método de arrombamento. Actuava em prédios e vivendas.Munidos de mandados de busca judiciais, os agentes da PSP do Barreiro passaram seis residências a pente fino na Moita, Pinhal Novo (Palmela) e Montijo, onde "apanharam" diversos suspeitos do bando, que terá duas dezenas de elementos de duas famílias, incluindo crianças.Os oito detidos serão hoje presentes a um juiz do Tribunal da Moita, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coacção. Além dos detidos, a Polícia identificou uma mulher e três homens - que estavam acompanhados de cinco crianças - foram seguidos e interceptados em Elvas, quando tentavam atravessar a fronteira, numa autocaravana. Ao todo, os agentes afectos à operação conduziram, para vários centros de acolhimento do país, 22 crianças com idades compreendidas entre os seis meses e os 15 anos.A PSP apreendeu dezenas de artigos em ouro, quatro viaturas ligeiras de matrícula portuguesa que tinham sido compradas pelo bando e duas autocaravanas de matrícula italiana. O bando tinha aliás, autorizações de residência italianas, cuja autenticidade está a ser verificada.Para o êxito da ofensiva policial, baptizada por "Operação Dourada", contribuiu o facto de algumas pessoas terem testemunhado que viram mulheres que pareciam ciganas a pedir esmola nos locais que eram depois assaltados.De acordo com fonte da investigação, os homens do bando tratavam das questões logísticas, como o arrendamento das casas que serviam de "quartel-general" à actividade, e aquisição de viaturas, enquanto as mulheres, por levantarem menos suspeitas, protagonizavam os assaltos.

DAS DUAS UMA OU AS POLÍCIAS SÃO INCOMPETENTES OU AS LEIS NÃO PRESTAM.
TODOS OS DIAS APESAR DO ESFORÇA DO COMISSÁRIO PARA NÃO "FERIR" A IMIGRAÇÃO ENRIQUECEDORA TEMOS NOTÍCIAS DESTE CALIBRE EM TODO O PAÍS.
EM NOME DUM EXAGERADO RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS OS CIDADÃOS É QUE PAGAM AS FAVAS.OS POLITICOS ALÉM DE TEREM FEITO LEIS GENEROSAS E GARANTISTAS "POLICIAM" A ACTUAÇÃO POLICIAL E DESCUIDAM MESMO MECANISMOS PREVISTOS NA LEI (CENTROS DE DETENÇÃO DE ILEGAIS) PARA IMPEDIR A CIRCULAÇÃO DE QUEM NÃO VEM POR BEM.
À REACÇÃO DOS PREJUDICADOS E A UMA MAIS CRETERIOSA ACTUAÇÃO É RESPONDIDO EM CORO AOS OFENDIDOS E PREJUDICADOS:RACISTAS, XENÓFOBOS,FASCISTAS...

VAMOS CONTINUAR NA CURVA DESCENDENTE NÃO É?QUANDO ISTO BATER NO FUNDO É QUE EU VOU RIR DOS ALTOS RESPONSÁVEIS A SEREM JULGADOS NA PRAÇA PÚBLICA PELO POVO EM ARMAS...
Des rixes mortelles sont à l'origine de pogroms anticaucasiens en Russie
LE MONDE 29.03.07 15h29 • Mis à jour le 29.03.07 15h29 MOSCOU CORRESPONDANT


Un tribunal de Kondopoga, une petite ville industrielle à la frontière russo-finlandaise, a condamné deux hommes, mardi 27 mars, pour leur responsabilité dans le déclenchement d'une bagarre à l'origine d'un pogrom anticaucasien en septembre 2006. Reconnus par l'enquête de police comme les instigateurs de la rixe, Sergueï Mozgalev et Iouri Pliev ont été condamnés à trois ans et demi et huit mois de prison respectivement pour "agression" et "hooliganisme".

Le 30 août, les deux hommes et leurs amis trinquent au café Tchaïka. Les distractions sont aussi rares que le travail dans cette ville de 37 000 habitants, à 1 000 kilomètres de Moscou, où le seul pourvoyeur d'emplois est un combinat de cellulose. Une querelle éclate entre le groupe et le serveur d'origine caucasienne.
Celui-ci appelle d'autres Caucasiens à la rescousse. Alertée, la police se garde d'intervenir. Dans la rixe qui dégénère, deux jeunes Russes, Sergueï Oussine et Grigori Slizov, sont tués à l'arme blanche. Bientôt toute la ville, attisée par le Mouvement contre l'immigration illégale, d'extrême droite, réclame vengeance. Des jeunes aux crânes rasés arrivent en renfort de Saint-Pétersbourg pour participer à des rassemblements hostiles.
"EXPLOITATION DES PHOBIES"
Slogans racistes, incendies, pillages : du 31 août au 4 septembre, une véritable débauche de haine s'exprime contre les Caucasiens sans distinction. Azerbaïdjanais et Arméniens - non-citoyens de la Fédération de Russie -, Tchétchènes et Daguestanais - citoyens russes à part entière -, tous sont visés. La foule attaque, brûle et pille leurs biens, exige leur expulsion de la ville. Six ressortissants du Caucase se rendent bientôt à la police et avouent le meurtre des deux jeunes Russes. Incarcérés, ils attendent leur procès.
Selon Emile Païn, qui dirige à Moscou le Centre de recherche sur la politique ethnique et les régions, Kondopoga est l'expression "d'un phénomène de masse, quand la protestation sociale prend de plus en plus souvent une forme ethnique. Les dirigeants pensent que l'exploitation de diverses phobies - celle de l'ennemi - fait partie de la politique de stabilisation. Ils pensent qu'il peut y avoir un nationalisme contrôlé. C'est une grave erreur".
D'autres Kondopoga menacent-ils ? Le 15 mars, à Krasnoarmeïsk (région de Saratov), 3 000 personnes se sont rassemblées pour réclamer l'expulsion de tous les Caucasiens après une rixe mortelle entre un Azerbaïdjanais et un habitant de la ville. La xénophobie et le racisme se renforcent en Russie. Selon le dernier rapport de l'ONG russe Sova, 539 personnes ont été victimes d'attaques racistes en 2006 - soit 17 % de plus qu'en 2005 -, 54 personnes ont été tuées. Les défenseurs des droits de l'homme se plaignent du laxisme de la police et des tribunaux, enclins à minimiser ces crimes, qu'ils qualifient de "hooliganisme".

NÃO DEIXA DE SER CURIOSO QUE SENDO A RUSSIA HERDEIRA DA URSS A TAL DO SOL DA HUMANIDADE EM GERAL E DO PCP EM PARTICULAR, AQUELA QUE ARMOU E INCENTIVOU A REVOLTA NAS COLÓNIAS ESTEJA AGORA A FAZER LIMPESAS ÉTNICAS, PELOS VISTOS JÁ DESCONTROLADAS.
UMA LIÇÃO MAIS PARA OS NOSSOS SOCIÓLOGOS DE SERVIÇO... NUNCA DIGAM QUE DESTA ÁGUA NÃO BEBEREI...

GOVERNAM PARA QUEM?

REPORTAJE
La crisis de la industria hunde el norte de Portugal
La huida de empresas, el declive económico y un salario mínimo de poco más de 400 euros al mes obligan a miles de jóvenes de varias regiones portuguesas a buscar empleo en España
MIGUEL MORA - Cinfães - 30/03/2007

Entre semana, Cinfães está desierto. Sólo algún jubilado mira la belleza tranquila del río Duero desde sus calles empinadas. Los sábados, la cosa cambia: llegan desde España las carrinhas (furgonetas) cargadas de emigrantes y el pueblo se llena de jóvenes. El domingo a mediodía, Marcos Branco, Bruno Cardoso, Felipe Figueiredo, Sérgio Sousa y otros amigos se reúnen en el bar Novo Rumo (Nuevo Rumbo). La mayoría ha terminado la secundaria, son educados y alegres, hablan bajo pero con precisión y sus relatos se parecen mucho. Son críticos con la situación de su país. "En Portugal no hay esperanza. Es una tristeza pero es así", dice Sousa, de 19 años. "El 90% nos vamos a España y el otro 10% se queda aparcando coches", añade Luís Carlos Ferreira, de 18.
El paro se ceba con las mujeres

Cada lunes, los hombres van directo a las zanjas del pelotazo inmobiliario español
Pese a la recuperación económica y los fondos europeos, su viejo país no les ofrece un futuro
Ferreira acaba de volver de Grado, en Asturias. Trabaja allí en una obra de conducción de tratamientos de agua, de lunes a viernes, y los fines de semana vuelve a ver a la familia. "Venimos, y el domingo por la noche volvemos a irnos. En la furgoneta vamos nueve".
Su ejemplo es sólo uno entre los miles posibles en la región norte de Portugal, un área industrial y agrícola, paisaje lleno de desigualdades. Ciudades con los centros degradados, pueblos semivacíos por los que apenas asoman algunas mujeres de negro y zonas de agricultura de subsistencia conviven con las fincas del Porto y del Duero, las mansiones de los nuevos y los viejos ricos y los coches de gran lujo que avanzan a toda velocidad por las flamantes autopistas de peaje.
Desde la cuenca del Duero hasta la del Miño, desde el cinturón de Oporto hasta Tras-os-Montes, la emigración parece el único futuro posible para muchos jóvenes. Según afirmó el jueves en Lisboa, durante una manifestación contra la política laboral del Gobierno, Célia Lopes, del sindicato Interjovem, la tasa de desempleo de los jóvenes duplica la tasa nacional.
En Marco de Canavezes, Guimarães, Braga, Chaves, Valença, Monção, Bragança, Mirandela y tantos otros sitios, la imagen de las furgonetas cargando hombres para ir al tajo en España las madrugadas del lunes se ha hecho completamente habitual.
La familia de Felipe Figueiredo, de 18 años, es otro ejemplo. Aunque su viaje es más largo. "Mi padre está en España y yo estoy en Suiza, de camarero, con mi hermano, que es cocinero. ¿Sueldo? Él gana en un mes lo que ganaría aquí en un año".
Hombres solos, casi siempre amigos, vecinos o familiares y casi siempre menores de 40 años, llenan esas carrinhas que usualmente van directo a las zanjas del pelotazo inmobiliario español. Sólo en Braga, los sindicatos calculan que hay 16.000 trabajadores menores de 35 años emigrados, la mayoría en España. "Lo sabemos porque en cuanto se van se dan de baja del desempleo", explica Adão Mendes, coordinador de la Unión Sindical de Braga, "pero la cifra puede ser mayor porque otros no se desapuntan".
En Marco de Canavezes, según las cuentas del Sindicato de la Construção del Norte, el número de emigrantes supera ya los 8.000, más de la mitad de la población activa. Albano Ribeiro, su presidente, calculaba hace poco que Gaia ha visto partir 5.500 trabajadores de la construcción, Matosinhos a 4.600, Paredes a más de 4.000, Peñafiel a 3.500...
"Muchos miles más van desde el Minho a la vecina Galicia", explica Mendes. Allí hay ya 49.000 portugueses inscritos en la Seguridad Social, contra los 30.000 registrados en el resto del territorio español, "y la cifra sube a un ritmo de 1.000 anuales".
A esos legales hay que sumar, según los sindicatos, al menos 50.000 clandestinos más, que andan "un poco por todas partes". Cantabria, Valencia, Barcelona, Canarias... O en alta mar, sostiene Mendes: "Van en carrinha hasta Aveiro, en barco hasta Vigo o Coruña y allí se embarcan para varios meses".
Bruno Cardoso, de 21 años, ha trabajado estos últimos seis meses en Valencia, para una constructora francesa. "Todo bien y legal", dice. "Volví a casa hace un mes y me fue muy bien. Me llevó un tío mío que trabajaba allí. ¿Por qué me fui? Aquí puede que haya trabajo, pero los sueldos son una miseria, 400 euros. Se gana más en España. ¿Cuánto? Bastante más. Salí de la escuela y en cuanto cumplí los 18 me marché. Ahora a lo mejor me voy a Francia".
Las razones de esta nueva ola de emigración masiva -el país tiene cinco millones de ciudadanos viviendo fuera- son múltiples pero fáciles de comprender. Por un lado, el sector de la construcción arrastra una crisis que empezó a ser galopante en 2002. El año pasado, las empresas del ramo ganaron 700 millones de euros menos que en 2005, y la actividad ha caído un 22% en los últimos tres años.
Muchas multinacionales del textil, el calzado y la informática se están marchando a otros países, "sobre todo del Este de Europa y el Norte de África", explica Adão Mendes, y los despidos colectivos son el pan de cada día. Túnez y Marruecos son dos de los destinos favoritos de las compañías: "Quizá así esperan acercarse a los costos laborales de India y China".
La globalización y el beneficio mandan; y las empresas encuentran mano de obra aún más barata que esos escasos 403 euros mensuales que pagan aquí de salario mínimo. La fábrica de calzado alemana Rhode, de Santa Maria da Feira, acaba de suspender la producción hasta el 3 de abril a la espera de un crédito que no llega. Los cerca de 1.300 trabajadores, que no cobran desde febrero, temen que sea para siempre.
Muchas textiles del norte, empresas especializadas en bordados, medias, tejidos o ropa de bebé, también sucumben a las leyes del comercio entre ellas las cinco o seis mayores de la región: Sampaio Ferreira, Malhas Pastor, Varela e Macedo... "Y Filobranca, que tenía 1.000 trabajadores, acaba de deslocalizar parte de su producción a Rumania y se ha quedado con 250 personas", señala el coordinador sindical de Braga.
Tanta precariedad hace que muchos portugueses líen el petate sin pararse mucho a pensar cómo ni a dónde van. Los que están en Andorra son casi todos clandestinos, denuncian los sindicatos: "Hay entre 10.000 y 15.000 portugueses allí en este momento, y los ponen a dormir en contenedores distintos de los demás europeos, con los africanos".
Esa es la parte siniestra del gran negocio de la mano de obra desechable: los desesperados anónimos que integran el submundo laboral acuñado ya como la sub-sub-sub contratación.
Claro que no todos aceptan correr la aventura que es marcharse. Aunque sea de forma legal. Sérgio Sousa, de 19 años, probó un mes de albañil en España y no le gustó. Es técnico de Turismo y prefirió volver a Cinfães. Hace cuatro meses abrió el bar Novo Rumo, un nombre que mezcla la realidad de unos y el deseo de otros. Allí se ven cada fin de semana esos jóvenes alegres que son lo mejor de Portugal, su futuro. Pese a que la recuperación económica asoma en el horizonte y pese a que los ingentes fondos europeos siguen llegando (22.500 millones de euros hasta 2013), su viejo país no es capaz de ofrecerles ese futuro.
"Todos mis amigos se van a España y es normal, aquí no sales adelante", dice Sousa. "Esta es una zona rural excelente para el turismo, pero si tienes iniciativa, en vez de incentivarte te ponen trabas. A todos nos gustaría saber a dónde va el dinero de Bruselas. La burocracia es terrible, hay mucha corrupción y poca ayuda. Por eso Cinfães se queda desierto. El futuro pasa por salir de aquí".

El paro se ceba con las mujeres
Si los hombres se marchan, las mujeres se quedan. La señora Estrelinha tiene 46 años y es la dulzura en persona. "Fui campesina de soltera, luego me casé y tuve dos hijos, los crié y me coloqué en el hotel Douro Park, en Resende", cuenta. "Estuve allí cinco años y me puse enferma. Salí de baja y cuando volví quisieron negociar el despido. Ahora llevo 22 meses en el paro, en dos más se me acaba. Ya estoy buscando trabajo, pero no hay nada. Así que estoy pensando en volver al terreno, al campo. Hay mucha gente parada, pero por cuenta ajena puedes trabajar días sueltos. ¿Sueldo? 25 euros por día, ocho horas y sin contrato ni nada. Un día aquí, otro allí. Como ya nadie cultiva casi nada, es muy difícil de encontrar. Pero en fin, también puedo ponerme a limpiar, o a cocinar. Espero arranjar algo".
El perfil de Estrelinha se ajusta muy bien al del parado del norte portugués. En Braga, un 65% de los inscritos en el desempleo son mujeres. La mayoría, de larga duración.
Sara Caterina Cardoso sólo tiene 22 años, así que aún no ha tenido tiempo. "Pero si sigo así no tardaré mucho. Me licencié el año pasado en Psicología y llevo muchos meses buscando trabajo. Es imposible, no hay forma. Aquí a los portugueses no nos dan oportunidades. He hecho entrevistas por todo el país, y nada, he intentado montar un Centro de Estudios con una cooperativa pero no hay fondos municipales para eso. Voy a intentar hacer un curso de idiomas a ver si me abre puertas, pero lo veo difícil. La vida aquí es muy difícil".

QUANDO DEIXAM "ESCOLHER" SEM CRITÉRIO ABSOLUTAMENTE NEMHUM O NOSSO PAÍS PARA INSTALAÇÃO DE ESTRANJEIROS DE BAIXA ESCOLARIDADE SÓ ESTÃO A AGRAVAR OPROBLEMAS DOS INDÍGENAS QUE SE FOREM À PROCURA DUMA ALTERNATIVA ESTÁ TUDO OCUPADO POR TRABALHADORES "MAIS BARATOS"
EU SÓ ME ADMIRO COM AS SONDAGENS QUE CONTINUAM A DAR VICTÓRIA AO ACTUAL GOVERNO...
O NORTE A TRATAR S´ZINHO DE SI E NO SUL DEZENAS DE BAIRROS SOCIAIS COM MAO DE OBRA BARATA ALTERNATIVA..., COM ELEVADA TAXA DE CRIMINALIDADE...

Thursday, March 29, 2007

FALSAS ENGENHARIAS SOCIAIS

Retirado do apaniguado, com a devida vénia:
Ciganos: "Vítimas" do assistencialismo estatal
O caso do acampamento de Bacelo-Porto, é paradigmático da situação em que as comunidades ciganas se deixaram colocar. São "vítimas" do mais invasivo assistencialismo. "Só queria que o presidente me desse uma casa." Eis a frase mais proferida pelos habitantes do acampamento cigano. Hoje em dia parece normal, alguém que é de etnia cigana clamar por casas gratuitas. Não é, quer a pessoa seja cigana ou não. Existe um mercado de arrendamento pronto a solucionar a procura de casa. Mas com casas subsidiadas, não é preciso muito esforço para obtê-las. Apenas algumas caras chorosas perante as câmaras das televisões e tudo fica resolvido.A "catalogação étnica" tem sido uma faca de dois gumes para os ciganos portugueses. Por um lado, dá o ar de que são portugueses de segunda, que não são bem poRtugueses, mas por outro, abriu-lhes todo um leque de medidas assistencialistas e de subísdios. Qual é o efeito da gestão estatal junto de uma comunidade humana? Atraso e perca de liberdade.Há bem pouco tempo, o canal Sic-Notícias passou uma reportagem em que os jornalistas da dita estação foram ao encontro de outra comunidade cigana que tinha passado por situações parecidas, mas desta vez ali para os lados de Coimbra. Dez anos passados e os ciganos estão a receber o rendimento mínimo garantido(agora tem um nome diferente!), estão desempregados, vivem em terrenos camarários, não tem quase qualquer escolaridade, mas têm o maldito apoio das assistentes sociais! Enfim, tudo na dependência do estado.As comunidades ciganas vivem hoje em dia, na directa dependência dos organismos estatais. Isto significa apenas perder liberdade e transferir para os restantes concidadãos o ónus da sua "diferença". Se observarmos os dados estatísticos, estes indicam que a comunidade cigana, possui apenas meia dúzia de licenciados! Depois de tantos anos de casas gratuitas, de isenção de impostos e de toda uma pléiade de apoios estatais, os ciganos portugueses continuam muito atrás da média nacional. Não acredito que os ciganos sejam menos inteligentes que os restantes portugueses, apenas se renderam ás falinhAs mansas do assistencialismo estatal. Não têm vontade própria! Perderam quase por completo aquele gosto bem cigano de ser livre e de não depender de ninguém.Os líderes ciganos acantonaram as suas populações á volta dos munípios onde o pendor assistencialista é mais forte. A subsídio-dependência transformou esta comunidade numa massa de pedintes das migalhas governamentais e levantando os ânimos do comum contribuinte contra as suas comunidades. É que depois de tanto investimento público, o retorno e a emancipação "gitana" ainda não aconteceram. Bem pelo contrário! Estão cada vez mais aprisionados aos ditâmes dos burocratas em rosto que controlam os subsídios!
Postado por JÚLIO SILVA CUNHA em Quarta-feira, Março 28, 2007
Marcadores: