Sunday, May 12, 2024

AI O PODER POLÍTICO QUE SÃO AQUELES QUE NUNCA MUDAM DE PROFISSÃO NA SUA RICA VIDINHA QUE TINHA TUDO TÃO BEM CONTROLADINHO A QUEIXAR-SE...

Os senhores dos manifestos Controlar quem lhes pode fiscalizar riqueza e poder é o que os move. Eduardo Dâmaso(eduardodamaso@sabado.cofina.pt) Os senhores que subscrevem manifestos a exigir que o poder político meta o Ministério Público na ordem não se preocupam com as causas estruturais de funcionamento da Justiça. Não querem conhecer as condições de trabalho nos tribunais. Não querem saber se há papel. Não querem saber se os oficiais de justiça são suficientes e se ganham bem. Estão-se nas tintas para as disfunções sérias do sistema. As manobras dilatórias, a litigância de má-fé, os juízes que inventam para esticar as instruções, as portas giratórias entre Justiça e política, o conflito de interesses de quem vai fazer um jeitinho à política e regressa aos tribunais, nada disso lhes interessa. Só estão mesmo preocupados com o que o apoquenta a sua casta, o segredo de justiça e a investigação criminal. É a síntese habitual dos que se autoproclamam ‘pessoas de bem’, portadores de uma ancestral pureza originária que os distingue da gentalha. Para o manifesto dos 100, composto por um vasto leque de políticos ressabiados com o MP, facilitadores de toda a vida, gente que usa ou usou a toga para servir os amos que lhes pagam ou pagaram principescas avenças, megafones televisivos no comentariado feito a favor dos amigalhaços da política e da bola, rapaziada que alimenta o fervor clubista com viagens e bilhetes, o que está em causa, dizia, é apenas uma coisa: controlar e calar quem lhes pode fiscalizar o poder e património. O PROBLEMA DEVE SER O CHEGA RACISTA E XENÓFOBO QUE NÃO QUER MAIS COLONOS

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