Saturday, July 6, 2013

O ISCTE ESSA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS (RECUADA) DA EX-URSS A TRATAR AGORA DA NOSSA COLONIZAÇÃO


PSP acusada de agressão a refugiada da Somália

Uma jovem somali, há quase seis anos em Portugal, afirma ter sido agredida por um agente da PSP de São João da Talha, em Loures. Muna Chamac apresentou queixa.
Carolina Reis


Muna Chamac tem 25 anos e está há quase seis em Portugal. Os dois filhos já nasceram cáMuna Chamac tem 25 anos e está há quase seis em Portugal. Os dois filhos já nasceram cá
Muna Chamac, uma refugiada somali, acusa um agente da PSP de São
João da Talha, em Loures, de a ter agredido física e verbalmente.
A jovem de 25 anos, há quase seis em Portugal, apresentou uma queixa
que já foi enviada para o Ministério Público.
O caso ocorreu ao fim da tarde de 25 de junho, quando Muna presenciou
 uma discussão entre outras duas refugiadas. Obrigada por um agente
 à paisana a identificar-se, disse que não tinha os documentos consigo,
mas que podia ir buscá-los já que estava a 50 metros de casa.
"Como é que uma preta como tu anda sem documentos?", terá
 começado por dizer o agente que resolveu levá-la para esquadra.
 "Ao meter-me no carro puxou-me os cabelos", conta Muna ao Expresso.
Já na esquadra, a jovem continuou a ouvir insultos racistas, ao mesmo tempo
que o agente, que se recusou a identificar-se, lhe" levantava a mão".
Muna conta que perguntou, várias vezes, ao agente como se chamava
 e porque a tratava assim. "Eu já te digo quem eu sou. Sua preta, sua
 puta andas aqui a comer o meu salário, vai mas é para a tua terra", disse o mesmo agente, nas palavras da queixosa.
Perante a situação, a jovem diz que os outros polícias aconselharam o agente a afastar-se da jovem porque
 ela percebia português. No entanto, esses conselhos terão sido em vão: "Estou farto de pretos neste país. Quem és
tu para me dizeres alguma coisa?"

Pedido de ajuda a investigadora 


Assustada com o que se estava a passar, Muna telefonou a pedir ajuda a uma investigadora do ISCTE, que trabalha
 há sete anos com refugiados e que conhece a jovem.
A docente universitária, que prefere não ser identificada, contou ao Expresso que quando chegou à esquadra
a tentaram demover a não apresentar queixa. 
"Chamaram-me à parte e perguntaram-me se queria mesmo apresentar queixa ou fazê-lo apenas no livro de
reclamações, argumentando que era a mesma coisa", conta.
A investigadora diz que depois de três horas para apresentar queixa, por aparentes problemas informáticos,
 a polícia se recusou a dar-lhes a cópia do documento assinado.
"Quando apresentámos queixa o agente em causa já não estava, mas os colegas nunca o identificaram. A refugiada
 teve de assinar seis páginas, aparentemente iguais, sem me darem tempo, a mim, de ler tudo e traduzir para inglês", diz.
A jovem somali, mãe de dois rapazes menores (três e um ano de idade), confessa que agora receia andar no bairro.
 "Sempre que vejo um carro da polícia tenho medo. No dia a seguir telefonaram-me para eu voltar à esquadra,
mas tive medo e não fui."
Contactada pelo Expresso, o gabinete de imprensa da PSP disse que a queixa foi enviada para o Ministério Público,
 como a lei obriga. A queixa terá de seguir também para o IGAI (Inspecção-Geral da Inspeção Interna) para ser analisada.  


E A ANA GOMES COM 20000 EUROS/MÊS NÃO A LEVA PARA CASA DELA?

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