Thursday, February 16, 2012

OS TRAIDORES TÊM MEDO DO POVO.E SÓ COM A MAIS PODEROSA MÁQUINA DE PROPAGANDA QUE ALGUM DIA EXISTIU EM PORTUGAL SOBREVIVEM

Quem tem medo do povo?
por MANUEL MARIA CARRILHO


Nos dias que correm, sempre que o povo faz "prova de vida" com movimentos ou manifestações, é certo e sabido que um coro de políticos e de comentadores encartados virá alertar para os perigos do "populismo".

Sobretudo quando o povo aparece fora do estrito quadro eleitoral, exprimindo-se com palavras e atos que não constam do guião do politicamente correto. Foi o que nos últimos dias mais ouvimos. A propósito da situação grega, mas não só...

Na linguagem política, os "ismos" tanto podem ser sinal de aprovação como de denúncia. O liberalismo é a defesa da liberdade sem entraves; o socialismo significa a absoluta preponderância do social; o fanatismo é a imposição aos outros de ideias sem qualquer debate; e o totalitarismo acrescenta à imposição de ideias a de comportamentos, sempre contra a vontade dos cidadãos.

O que pode parecer estranho é que o populismo - que deveria significar a defesa intransigente dos interesses do povo - suscite hoje uma reprovação tão intensa e generalizada. Como que exprimindo medo em relação à entidade que, afinal, está na sua origem: o povo.

Nem sempre foi assim, como a história do século XIX bem demonstra. E mesmo hoje não é assim em toda a parte, basta olhar para o uso do termo nos EUA. Na Europa, contudo, o "populismo" ficou marcado pelas traumáticas experiências políticas totalitárias do século XX, nomeadamente pelo modo como o comunismo e o fascismo instrumentalizaram a invocação do povo, estropiando o seu sentido emancipador através de uma prodigiosa capacidade de manipulação.

Ambos usaram e abusaram do chamado argumento "ad populum", que consiste sempre, seja qual for a sua forma concreta, em recorrer a estímulos pulsionais primários para fomentar uma adesão emocional que nenhum raciocínio sustenta e nenhuma prova acompanha.

O populismo tornou-se, assim, um motor de demagogia e um fator de intolerância e, na segunda metade do século XX, passou a ser sinónimo de manipulação da vontade popular. O que se lhe opôs, em alternativa, foi uma convincente representação do povo, a democracia.

A eleição democrática de representantes do povo afirmou-se em três dimensões: legitimidade, eficácia e confiança. E se hoje o populismo ressurge com tanta força em tantos países, é justamente porque a democracia representativa, depois de algumas décadas de indiscutível (apesar de sempre instável) consenso, passa hoje por uma crise aguda naquelas três dimensões.

Apesar desta distinção e de toda a carga histórica que se lhe associa, é essencial perceber que, na realidade, o populismo é indissociável da democracia. Ele alimenta-se dos seus impasses, das suas ambiguidades e das suas derivas, afirmando-se - como mostrou Pierre Rosanvallon - através de uma tripla simplificação.

Primeiro, através de uma simplificação, política e sociológica, concebendo o povo como um sujeito natural e evidente, diferente das elites, "como se o povo fosse a parte santificada e unificada de uma sociedade, que se agregaria desde que se corresse com os grupos cosmopolitas e com as oligarquias".

Depois, através de uma simplificação institucional e de procedimentos, que olha para o sistema representativo democrático como algo inteira e estruturalmente corrupto, e considera o referendo como o único instrumento democrático aceitável, por ser o único que permite contornar as diversas instâncias intermédias do sistema.

Por fim, através de uma simplificação na conceção das relações, e dos laços, sociais. O populismo aposta sempre tudo na "identidade", vendo nela a garantia da coesão social. Mas esta é uma identidade de resistência, granítica, que se define negativamente pela estigmatização da diferença e pela exclusão do outro, seja lá o "outro" o que for.

As ideias simples são sempre muito apelativas - mesmo quando estão erradas. A democracia representativa não pode ter medo de desmontar estas simplificações, mas também não pode esquecer que só com um projeto de revitalização democrática conseguirá recuperar a credibilidade perdida. Ou a democracia se reforma, ou o populismo a deforma - o resultado está, nos nossos dias, manifestamente em aberto


POIS É CARRILHO O PROBLEMA É MESMO ESSE DA "IDENTIDADE" QUE NAS MÃOS DOS DEMOCRATAS-MAÇÓNICOS-INTERNACIONALISTAS-HUMANISTAS É COISA QUE NÃO LHES DÁ "RENDIMENTO"...
LÁ POR TEREM APAGADO DA FOTOGRAFIA PORTUGUESA A SUA HISTÓRIA, COMO BONS EX OU ACTUAIS MARXISTAS-LENINISTAS O POVO TEM MEMÓRIA. NÃO ANDA EM CERIMÓNIAS DE TEMPLOS MAÇÓNICOS, EM INTERNACIONAIS,NÃO FAZ NEGÓCIOS COM CONTRAPARTIDAS TRAIDORAS, NÃO RECEBE PRENDAS DE ESTRANGEIROS.SÓ PAGA ESSE INTERNACIONALISMO TODO.SÓ SOFRE UMA OCUPAÇÃO SILENCIOSA MAS QUE TODOS OS DIAS LHES ENTRA PELA PORTA DENTRO FISICAMENTE OU ATRAVÉS DAS NOTÍCIAS, MESMO QUE CENSURADAS(CENSURA DA BOA OBVIAMENTE).EM SUMA DIVIDE COM O MUNDO SEM RESTRIÇÕES.NEM CONTRAPARTIDAS...
SE ACHAM QUE VÃO CONTINUAR ASSIM DESENGANEM-SE.OU DESCOLONIZAM OU DEVEM FODER-SE!PORQUE NINGUÉM DO POVO VOS AUTORIZOU A FAZER AQUILO QUE FIZERAM!A LEI DA NACIONALIDADE E DA IMIGRAÇÃO!!!!QUE TRANSFORMOU PORTUGAL NA MAIOR CASA PIA DO MUNDO!!!!

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