Ofereceu cigarro e acabou morto a murro e pontapé
Estudante universitário detido por agressões junto a rulote de comida, em Braga, foi libertado
Ofereceu cigarro e acabou morto a murro e pontapé
Incidente ocorreu junto "Zé das Bifanas", uma rulote de comes e bebes popular na noite bracarense
Um homem, de 60 anos, morreu no hospital três dias depois de espancado por um grupo de jovens junto a uma rulote de comida, em Braga. Polícia identificou um estudante universitário, de 20 anos, como um dos suspeitos das agressões. Ficou em liberdade.
António Lopes Peixoto era um solitário e tinha por costume, no final da madrugada, dirigir-se ao "Zé das Bifanas", uma rulote que serve comida até aos primeiros raios de sol. Um incidente alegadamente por motivos fúteis foi-lhe fatal, no passado dia 9.
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EM TEMPO:
Braga - Jovem alcoolizado atacou desconhecido
Estudante mata sem motivo
António Peixoto, 60 anos, estava a comprar uma sandes numa rulote junto às piscinas municipais, em Braga, quando, sem que nada o fizesse prever, começou a ser violentamente agredido a soco e pontapé por um desconhecido. Acabou por morrer no hospital. E o agressor, um estudante cabo-verdiano, de 20 anos, que foi detido uma semana depois pela Polícia Judiciária de Braga, acabou libertado pelo juiz por estar prestes a ser pai.
Tudo aconteceu na madrugada de dia 9, junto a uma rulote de comida, ao lado das piscinas municipais, em Braga. Cerca das 04h00, António conversava tranquilamente com o dono da rulote, enquanto comia uma sandes, quando chegaram dois estudantes universitários, de origem cabo-verdiana, aparentemente alcoolizados.
Sem que nada o fizesse prever, um dos jovens deu um soco em António Peixoto, que caiu, batendo com a cabeça no chão. Já a sangrar, o homem ainda foi pontapeado com violência pelo cabo-verdiano, enquanto o amigo e o dono da rulote tentavam fazê-lo parar.
António ficou inanimado no chão. Foi assistido no local e transportado ao Hospital de Braga, com um traumatismo craniano. O homem, que era natural de Barroselas, Viana do Castelo, mas que vivia em Braga, acabou por falecer três dias depois.
Na sexta-feira passada a Judiciária de Braga deteve o estudante, que foi libertado pelo juiz de instrução criminal. Ao que o CM apurou, o agressor livrou-se da prisão preventiva por estar prestes a ser pai, já que a namorada está grávida de oito meses.
"Ainda não percebemos muito bem por que é que fizeram isto ao meu irmão", disse ontem ao CM, ainda incrédula, a irmã, Rosa Peixoto. A mulher, que soube da agressão pelas autoridades, clama agora por justiça. "Isto agora está nas mãos da Justiça e eu só espero que desta vez a Justiça funcione", reclamou.
António Peixoto era operário metalúrgico e vivia sozinho desde que se separou da mulher, há cerca de cinco anos. A vítima deixa duas filhas e um filho.
CABO-VERDIANO A CONTAS COM A JUSTIÇA?SE APANHA MAIS DE 3 ANOS É UMA CHATICE.NÃO NOS PODE FICAR A ENRIQUECER...COMO "PORTUGUÊS" CLARO...
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