Polícia
Violência abala Vale da Amoreira
00h42m
carlos varela
O problemático Bairro do Vale da Amoreira, na Moita, está de novo a viver situações de violência, após meses de uma aparente acalmia. O alvo são as próprias estruturas de apoio aos mais carenciados, um caso antes raro neste tipo de aglomerados.
A situação parece ser delicada e enquanto a Junta de Freguesia pede mais policiamento, reconhecendo o presidente da autarquia, Jorge Silva, que o “problema está a ser mais grave”, a PSP responde com operações sucessivas de vigilância; há dias, realizou duas rusgas em apenas três dias.
Aparentemente, as acções de violência poderão partir de elementos do antigo gangue “Caixa Baixa”, que poderá estar a renascer após o seu desmantelado, pela PJ de Setúbal, na sequência de um homicídio.
O mais recente caso de violência urbana ocorreu com o furto da viatura da junta de freguesia, estacionada na rua. Elementos que as autoridades suspeitam tratar-se de indivíduos do próprio bairro furtaram a viatura e tentaram assaltar o mercado local.
A PSP recolheu impressões digitais e outros dados para esclarecer o crime, mas dois dias depois o veículo voltou a ser furtado, usado no arrombamento de uma montra no mercado e posteriormente incendiado.
“Estamos convencidos de incendiaram a viatura ou para impedir as autoridades de recolherem as impressões digitais ou para se vingarem”, admitiu Jorge Silva.
Dois dias depois, o alvo foi o centro social, em frente ao mercado. Foi furtado depois de terem partido a montra.
Estes assaltos e outros crimes violentos começaram em finais de Julho, quando um homem foi violentamente agredido na via pública. O alvo foi um operário que fazia transporte de materiais para uma obra do programa RECRIA, para recuperação do bairro, e que acabou por chocar com uma moto que circulava no bairro em alta velocidade.
O condutor da moto ficou ferido, mas quando o operário saía do veículo para o socorrer acabou por ser violentamente sovado por amigos do outro indivíduo. “Só não o mataram porque conseguiu fugir para a Vila Chã na carrinha”, contou um popular, pedindo o anonimato.
A violência levou Jorge Silva a pedir mais policiamento permanente e, até, uma esquadra na freguesia. “Infelizmente, não obtivemos resposta”, lamenta o autarca.
OU ISSO OU IREM TODOS PARA A POLÍCIA.A AJUDAREM AO SAQUE DOS CONTRIBUINTES DE FORMA LEGAL...
O MUNDO DOS "AFECTOS" JÁ NÃO É O QUE FOI...
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