Wednesday, June 24, 2009

DE CERTEZA OBRA DE QUEM NOS ESCOLHE PARA NOS ENRIQUECER COMO DIZEM OS TRAIDORES

Assalto à Lacoste rende 300 mil euros
00h30m
TERESA CARDOSO
Desconhecidos arrombaram a loja Lacoste, em Viseu, e levaram mais de 300 mil euros em roupas e acessórios da marca. Os proprietários dizem que os ladrões tiveram tempo para tudo e exigem segurança.

"Afinal, onde pára a polícia?!". A pergunta é feita por Adelino Almeida, dono do estabelecimento de pronto-a-vestir localizado na rua Formosa, ainda "perplexo" com o facto de alguém ter conseguido "limpar totalmente mais de 300 mil euros de mercadoria" da loja, no centro da cidade, sem que as autoridades se tenham apercebido de qualquer movimentação estranha.

"Isto parece irreal. Não pode estar a acontecer. Para consumar este assalto, foram precisos pelo menos quatro homens, uma carrinha e uma hora de trabalho pela frente para levar tanta coisa. Onde estava a polícia? Como é que se rouba desta forma e ninguém dá conta de nada?", interroga o empresário, com a desolação e raiva estampados no rosto.

O assalto à Lacoste terá ocorrido durante a madrugada de ontem, a hora não determinada, através de estroncamento da fechadura da porta com frente para a rua Formosa.

O furto só foi detectado pouco passava das 9 horas, pela também proprietária Filomena Oliveira, na abertura do estabelecimento.

"Assustei-me quando vi a porta entreaberta. Mas apercebi-me logo do que tinha acontecido quando, ao olhar à minha volta, vi as prateleiras e expositores completamente vazios", relatou, ao JN.

Segundo a empresária, os assaltantes levaram centenas de peças entre roupas, malas e outros acessórios de homem e senhora.

"Limparam as prateleiras todas. Não ficou rigorosamente nada. Só deixaram a roupa que vestia os manequins expostos na montra, provavelmente para dar a impressão, a quem passasse na rua, que não estava a acontecer nada dentro do estabelecimento", relatou Filomena Oliveira.

A indignação dos proprietários aumenta quando se apercebem de pequenos pormenores do assalto. "Tiveram tanto tempo para fazer o serviço, que nem os frascos de perfume escaparam". Os prejuízos, que incluem ainda equipamento informático e cerca de 150 euros em dinheiro, são calculados pela empresa em mais de 300 mil euros.

Filomena Oliveira queixa-se de falta de policiamento numa rua repleta de lojas e onde residem apenas meia dúzia de famílias. "Se for preciso lançar um abaixo - assinado, serei a primeira a subscrevê-lo". O JN não conseguiu obter uma reacção do comandante da PSP, Serafim Tavares, por estar em reunião.

Na mesma madrugada, foram furtados documentos de uma agência de seguros na rua Infante D. Henrique, também em Viseu.

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