Portugal
2007-07-04 - 00:00:00
Portimão: Tentava entrar numa moradia
Populares apanham ladrão conhecido
Rui Pando Gomes
O homem foi detido nas traseiras da casa que tentara assaltar
Apanhado em flagrante por dois vizinhos: um jovem de 20 anos, desempregado, estrangeiro de origem africana, procurava entrar numa moradia da Aldeia do Carrasco, em Portimão, quando a sua acção foi detectada, iniciando-se uma perseguição concluída com êxito.
“Vi da minha janela que ele procurava entrar no interior da casa em frente. Desci e com a ajuda de um vizinho conseguimos cercá-lo nas traseiras”, conta um dos populares que participou na operação, recusando identificar-se. “Há um grande clima de insegurança na aldeia, as pessoas têm medo, e não quero ver o meu nome no jornal, pois tenho receio de represálias.”
Ao aperceber-se que fora detectado, o criminoso, já referenciado pela prática de diversos furtos, alguns dos quais na zona - ainda na semana passada tinha sido visto a rondar uma casa do Oásis Parque, ali perto, assaltada poucas horas depois - tentou escapar, mas terá tropeçado numas pedras, apresentando alguns ferimentos ligeiros no rosto, braços e pernas, que obrigaram a uma ida ao Hospital do Barlavento.
O homem ainda procurou introduzir-se no interior de uma outra moradia, mas os populares, que correram por lados opostos e confundiram o assaltante, interceptaram-no e conseguiram imobilizá-lo.
Quando a PSP chegou ao local, o homem estava a ser vigiado por populares, que procuravam evitar a sua fuga.
Segundo os dados recolhidos no local, o detido é residente na zona e reincidente na prática deste tipo de crimes. Costuma actuar só, dedicando-se em particular a furtos no interior de residências que se encontram temporariamente desocupadas.
Na Aldeia do Carrasco os assaltos a moradias “têm vindo a aumentar a um ritmo crescente”, segundo os moradores no local, que apontam o dedo a um bairro social situado nas proximidades e onde habita o homem agora detido.
Armando Alves
HUMANITÁRIA LEI DA NACIONALIDADE , DE IMIGRAÇÃO...
MAS QUEM PAGA SÃO AS POPULAÇÕES QUE OU FICAM SEM EMPREGO OU TÊM QUE PAGAR MAIS IMPOSTOS PARA GARANTIR AS PROMESSAS E AS MEDIDAS DEMAGÓGICAS DO 1º MINISTRO QUE SE ESTÁ A BORRIFAR PARA A SEGURANÇA E PARA OS VERDADEIROS INTERESSES DOS PORTUGUESES.
OS AFRICANOS DEVEM SER A BASE DO SEU PLANO TECNOLÓGICO...
Thursday, July 5, 2007
POLVO PROPAGANDISTICO
Quinta-feira, 5 de Julho de 2007
sem vergonha
A notícia é pública. Nós é que andamos distraídos.
A Caixa Geral de Depósitos será o maior accionista da PTM depois de concluído o spin off. Maior accionista. O banco do estado vai controlar o principal produtor e difusor de conteúdos multimédia do país.
A coisa é feita ao abrigo desse extraordinário argumento do “investimento estratégico”. Porque é estratégico para o banco do Estado entrar no negócio dos media. O mesmo argumento que, há uns anos atrás, serviu a Jorge Coelho para justificar a compra, pela PT, do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.
O investimento deixa operações como a TV Cabo, o portal Sapo ou o Diário Digital nas mãos de…Armando Vara. E, assim, a PTM vai juntar-se à RTP e à MediaCapital na lista de empresas de media “government friendly”. E “government friendly” é termo simpático para medias controlados directa ou indirectamente pelo governo. Vai mal um país onde para falar sobre comunicação social temos de telefonar a Armando Vara ou Pina Moura.
Se os socialistas querem ser donos da PT Multimédia isso é um problema deles. Mas era simpático que o fizessem com o seu próprio dinheiro.
publicado por Rodrigo Moita de Deus às 11:15
link do post | Ministro Santos Silva não gostou das críticas de Pinto Balsemão | é uma pena que o homem não seja funcionário público (1) |
Wednesday, July 4, 2007
QUEREM VOTOS? COMPROMETAM-SE...
Câmara de Lisboa tem excesso de funcionários
Câmara Municipal de Lisboa tem um funcionário para cada cem habitantes, o dobro do que se verifica na capital espanhola, Madrid, e em Barcelona, cidades onde metade dos recursos humanos são suficientes.
Um estudo de João Seixas, investigador que foi consultor na Câmara de Lisboa, conclui que a Câmara Municipal de Lisboa bate recordes de funcionários por habitante, numa estrutura que torna a autarquia ingovernável, em virtude dos elevados custos com pessoal.
Os 12 mil funcionários da autarquia lisboeta estão distribuídos por 300 departamentos e pelas 53 freguesias do concelho. Dividindo a quantidade de trabalhadores pelo número de habitantes, verifica-se esta média seria suficiente para suportar a actividade das cidades de Madrid e Barcelona.
Ou seja, fica provado que Lisboa poderia dispensar metade do pessoal para garantir a qualidade de serviços verificados nestas duas cidades espanholas, onde cada funcionário consegue suportar 200 habitantes.
Em comparação com o município do Porto, a realidade é semelhante. Na Invicta, menos de sete profissionais bastam para atender mil cidadãos, média semelhante a Oeiras, por
ANDAM POR AÍ MUITOS FILÓSOFOS A DIZER QUE LISBOA É UMA CIDADE SEGURA... DIGM LÁ QUAL A CIDADE EUROPEIA ONDE OS CLIENTES DUM RESTAURANTE SÃO "LIMPOS" AO JANTAR...
Câmara Municipal de Lisboa tem um funcionário para cada cem habitantes, o dobro do que se verifica na capital espanhola, Madrid, e em Barcelona, cidades onde metade dos recursos humanos são suficientes.
Um estudo de João Seixas, investigador que foi consultor na Câmara de Lisboa, conclui que a Câmara Municipal de Lisboa bate recordes de funcionários por habitante, numa estrutura que torna a autarquia ingovernável, em virtude dos elevados custos com pessoal.
Os 12 mil funcionários da autarquia lisboeta estão distribuídos por 300 departamentos e pelas 53 freguesias do concelho. Dividindo a quantidade de trabalhadores pelo número de habitantes, verifica-se esta média seria suficiente para suportar a actividade das cidades de Madrid e Barcelona.
Ou seja, fica provado que Lisboa poderia dispensar metade do pessoal para garantir a qualidade de serviços verificados nestas duas cidades espanholas, onde cada funcionário consegue suportar 200 habitantes.
Em comparação com o município do Porto, a realidade é semelhante. Na Invicta, menos de sete profissionais bastam para atender mil cidadãos, média semelhante a Oeiras, por
ANDAM POR AÍ MUITOS FILÓSOFOS A DIZER QUE LISBOA É UMA CIDADE SEGURA... DIGM LÁ QUAL A CIDADE EUROPEIA ONDE OS CLIENTES DUM RESTAURANTE SÃO "LIMPOS" AO JANTAR...
Monday, July 2, 2007
JUVENTUDE SUBURBANA QUE SÓ "TRABALHA" DE NOITE
Um carro roubado por dia com violência
SUSANA LEITÃO
PSP admite que 'carjacking' tem vindo a aumentar
Todos os dias é roubado, pelo menos, um carro em Lisboa recorrendo à violência. O fenómeno do carjacking instalou-se na capital há pouco mais de três anos, mas nos últimos dois "tem vindo a piorar", admite a PSP. Segundo os últimos dados disponíveis, em 2006 (até Outubro) registaram-se 196 casos de roubo de viatura com violência. Destes casos, 51% ocorreram na Grande Lisboa e 27% no Grande Porto. Apenas 30% dos carros são recuperados.
As horas críticas para este tipo de roubo vão desde as 20.00 às 05.00 - mais de 80% dos roubos acontecem durante a noite. Mesmo assim, "é imprevisível. Não conseguimos calcular nem as horas nem o tipo de vítimas escolhidas", admite o comissário Lopes de Oliveira, da Divisão de Trânsito (DT) da PSP de Lisboa. Com recurso à arma de fogo os automobilistas são abordados quando parados nos sinais de trânsito ou nos parques de estacionamento, retirados à força da sua viatura e despojados de todos os valores.
Na mira dos delinquentes estão os carros de alta cilindrada, que depois são vendidos ou utilizados em outros crimes igualmente violentos. Sem solução para já à vista, este responsável aconselha cautela e atenção. A única forma de combater este crime tem sido através das Brigadas de Prevenção Criminal da DT. O DN acompanhou uma dessas brigadas.
Passavam poucos minutos das 04.00 quando o carro descaracterizado saiu da Rua de Santa Marta, sede da DT. O destino é a Amadora, onde se situam alguns dos bairros mais problemáticos da concelho de Lisboa. "Nós preferimos esta zona. Já a conhecemos muito bem", explica um dos agentes. O carro entra para o bairro da Cova da Moura por uma estrada de terra batida. De computador apoiado nos joelhos, um dos agentes vai procurando na base de dados, diariamente actualizada antes de sair para a rua, se determinada matrícula consta na lista de carros furtados. "As matrículas sublinhadas a vermelho são de carjacking", explicam.
Seguem-se, madrugada dentro, outros bairros sociais: "geralmente eles [os assaltantes] começam a chegar a casa com os carros por voltas das 06.00", contam. Os carros são a maior parte das vezes escondidos em locais já bem conhecidos pela PSP e perto de casa dos ladrões: "não gostam de andar a pé", ironizam.
O último bairro a visitar foi o Casal da Mira. Faltam cinco minutos para as seis da manhã. De repente um Honda Civic, com quatro indivíduos lá dentro, consegue identificar o carro da polícia e entra em fuga. A perseguição é imediata. No entanto, a condução agressiva e inconsciente dos delinquentes e a maior cilindrada do veículo roubado permite-lhes ganhar um avanço considerável.
Os assaltantes "meteram-se" por uma estrada sem saída. Os agentes só conseguem detectar o seu trajecto pela poeira que vão deixando para trás. No final do troço, está o veículo que acaba de ser abandonado. No chão vêem-se as marcas da travagem brusca e sente-se o cheiro a ferodo. Os agentes saltam do carro e correm atrás dos quatro rapazes. Apesar do empenho, os assaltantes conseguem fugir. Pelo menos, "recuperou-se o carro", tentam consolar-se.
Um carro roubado por dia com violência
COITADINHOS DELES A SEREM EXPLORADOS PELOS CAPITALISTAS,OBRIGADOS A VIVER EM BAIRROS SOCIAIS COM RENDAS DE LUXO, A SEREM OBRIGADOS A USAR UMA NACIONALIDADE IMPOSTA E INCOMODADOS PELA POLICIA QUE NÃO OS DEIXA RETORNAR PACIFICAMENTE AO DOCE LAR DEPOIS DUMA INTENSA NOITADA A VENDER "PÓ", CONTROLAR AS MARTELADAS DAS GARINAS E OU A SATISFAZER ALGUM ENDINHEIRADO HOMOSSEXUAL...
SUSANA LEITÃO
PSP admite que 'carjacking' tem vindo a aumentar
Todos os dias é roubado, pelo menos, um carro em Lisboa recorrendo à violência. O fenómeno do carjacking instalou-se na capital há pouco mais de três anos, mas nos últimos dois "tem vindo a piorar", admite a PSP. Segundo os últimos dados disponíveis, em 2006 (até Outubro) registaram-se 196 casos de roubo de viatura com violência. Destes casos, 51% ocorreram na Grande Lisboa e 27% no Grande Porto. Apenas 30% dos carros são recuperados.
As horas críticas para este tipo de roubo vão desde as 20.00 às 05.00 - mais de 80% dos roubos acontecem durante a noite. Mesmo assim, "é imprevisível. Não conseguimos calcular nem as horas nem o tipo de vítimas escolhidas", admite o comissário Lopes de Oliveira, da Divisão de Trânsito (DT) da PSP de Lisboa. Com recurso à arma de fogo os automobilistas são abordados quando parados nos sinais de trânsito ou nos parques de estacionamento, retirados à força da sua viatura e despojados de todos os valores.
Na mira dos delinquentes estão os carros de alta cilindrada, que depois são vendidos ou utilizados em outros crimes igualmente violentos. Sem solução para já à vista, este responsável aconselha cautela e atenção. A única forma de combater este crime tem sido através das Brigadas de Prevenção Criminal da DT. O DN acompanhou uma dessas brigadas.
Passavam poucos minutos das 04.00 quando o carro descaracterizado saiu da Rua de Santa Marta, sede da DT. O destino é a Amadora, onde se situam alguns dos bairros mais problemáticos da concelho de Lisboa. "Nós preferimos esta zona. Já a conhecemos muito bem", explica um dos agentes. O carro entra para o bairro da Cova da Moura por uma estrada de terra batida. De computador apoiado nos joelhos, um dos agentes vai procurando na base de dados, diariamente actualizada antes de sair para a rua, se determinada matrícula consta na lista de carros furtados. "As matrículas sublinhadas a vermelho são de carjacking", explicam.
Seguem-se, madrugada dentro, outros bairros sociais: "geralmente eles [os assaltantes] começam a chegar a casa com os carros por voltas das 06.00", contam. Os carros são a maior parte das vezes escondidos em locais já bem conhecidos pela PSP e perto de casa dos ladrões: "não gostam de andar a pé", ironizam.
O último bairro a visitar foi o Casal da Mira. Faltam cinco minutos para as seis da manhã. De repente um Honda Civic, com quatro indivíduos lá dentro, consegue identificar o carro da polícia e entra em fuga. A perseguição é imediata. No entanto, a condução agressiva e inconsciente dos delinquentes e a maior cilindrada do veículo roubado permite-lhes ganhar um avanço considerável.
Os assaltantes "meteram-se" por uma estrada sem saída. Os agentes só conseguem detectar o seu trajecto pela poeira que vão deixando para trás. No final do troço, está o veículo que acaba de ser abandonado. No chão vêem-se as marcas da travagem brusca e sente-se o cheiro a ferodo. Os agentes saltam do carro e correm atrás dos quatro rapazes. Apesar do empenho, os assaltantes conseguem fugir. Pelo menos, "recuperou-se o carro", tentam consolar-se.
Um carro roubado por dia com violência
COITADINHOS DELES A SEREM EXPLORADOS PELOS CAPITALISTAS,OBRIGADOS A VIVER EM BAIRROS SOCIAIS COM RENDAS DE LUXO, A SEREM OBRIGADOS A USAR UMA NACIONALIDADE IMPOSTA E INCOMODADOS PELA POLICIA QUE NÃO OS DEIXA RETORNAR PACIFICAMENTE AO DOCE LAR DEPOIS DUMA INTENSA NOITADA A VENDER "PÓ", CONTROLAR AS MARTELADAS DAS GARINAS E OU A SATISFAZER ALGUM ENDINHEIRADO HOMOSSEXUAL...
TRATAMENTO ISLÂMICO REVOLUCIONARIO
Two of the five terror suspects being held in the wake of the failed car bombings in London and Glasgow are hospital doctors working in the UK.
ESTES MÉDICOS , TAL COMO OS MILITARES EM GUERRA, TAMBÉM "TRATAM DA SAÚDE" AOS NÃO CRENTES... É O 2 EM 1...
ESTES MÉDICOS , TAL COMO OS MILITARES EM GUERRA, TAMBÉM "TRATAM DA SAÚDE" AOS NÃO CRENTES... É O 2 EM 1...
A ÁFRICA EM PORTUGAL
Uma mancha de sangue no chão, a cerca de dez metros da porta da discoteca africana Balafon, no Bairro de Santo António, em Camarate, mostra o modo violento como Cláudio Mendes perdeu a vida, ontem, pouco antes das seis da manhã.
O jovem, de 26 anos, residente na Quinta do Mocho, terá sido assassinado a tiro de caçadeira por um grupo residente na Quinta da Fonte, na Apelação, que se pôs em fuga depois do disparo fatal. O funeral do jovem angolano deverá realizar-se amanhã.
O INEM chegou ao local 40 minutos depois do tiroteio. Cláudio já estava morto, tendo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal, depois dos exames periciais realizados pela PJ de Lisboa, para ser autopsiado. Segundo fonte policial, o motivo do homicídio é, por enquanto, desconhecido. Tudo indica que se tratou de mais um episódio resultante da conhecida rivalidade existente entre os dois bairros – a Quinta da Fonte e a do Mocho.
Os quatro amigos que estavam com Cláudio na hora do crime passaram a manhã de ontem a ser interrogados pela Polícia Judiciária. Vão ficar a aguardar novo contacto da PJ enquanto testemunhas.
No local estiveram ainda elementos da PSP de Sacavém e dos Olivais e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Camarate (BVC), que transportou um ferido (que também terá estado envolvido no tiroteio) para o Hospital Curry Cabral. “Transportámos um rapaz com ferimentos de bala de borracha num pé por volta das 06h20 e havia outro que lá permaneceu por estar já cadáver”, revela fonte dos BVC ao CM.
Segundo revelou uma testemunha ao Correio da Manhã – que quis manter-se no anonimato para se proteger de eventuais represálias – Cláudio foi morto a sangue frio por um grupo da Quinta da Fonte, composto por mais de dez elementos e que estava dividido em três carros: um Citroen AX branco, um Volkswagen polo G40 branco e um outro cinzento, de onde terão saído os disparos.
“Eles já iam (o Cláudio e os amigos) para casa quando foram atacados pelos gajos da Apelação que estavam escondidos a poucos metros da discoteca”, relata a testemunha. Segundo apurou o CM, o grupo terá agredido Cláudio e os amigos com pedras e, só depois, começaram a chover balas. “Começámos todos a correr mas o Cláudio não conseguiu fugir por estar embriagado e levou um tiro de caçadeira nas costas”, conta a testemunha ao CM. A família está de rastos com o sucedido (ver caixa).
Cláudio morreu ainda antes de entrar na discoteca. Às três da manhã, hora a que chegou, o porteiro não o deixou entrar, argumentando que este não era bem-vindo. Embriagado, o jovem decidiu permanecer à porta para esperar pelos outros amigos que dançavam na discoteca.
"QUEM É QUE VÃO MATAR A SEGUIR?"
Não há recolher obrigatório, nem se trata de uma zona de guerra, mas os moradores da Quinta do Mocho, em Sacavém, garantem que às oito da noite já não se vê ninguém na rua. “Vivemos todos com medo. Ainda na quinta-feira [dia 21 de Junho] uns tipos da Apelação dispararam de dentro de um carro contra quem estava na rua. Agora mataram o meu filho. Quem vão matar a seguir?”, questiona Adelaide Olga, mãe de Cláudio Mendes. Um misto de angústia, tristeza profunda e grande revolta dominam as palavras de Adelaide, a quem carinhosamente chamam de Escurinha. “Esses miúdos da Apelação estão sempre a matar pessoas e vêm aqui fazer tiroteios e a polícia nunca os apanha porque não consegue entrar naquele bairro”, diz a mãe da vítima com o rosto lavado em lágrimas. Cláudio é recordado no bairro como um miúdo pacato, generoso que estava a lutar para singrar na vida. Trabalhava na construção civil e era apaixonado por futebol. “Não percebo como isto aconteceu. Ele não tinha problemas nenhuns com os tipos da Apelação”, garante Luciano Cruz, tio da vítima.
´
A MÃE DIZ QUE A POLÍCIA NÃO ENTRA NO BAIRRO... O INEM DEMOROU 40 MINUTOS...MAS O POLITICAMENTE CORRECTO NÃO DEFENDE E INCENTIVA A "CULTURA" DE QUEM NOS VEM "ENRIQUECER"? E SERÁ MESMO QUE OS HABITANTES EM GERAL DESSES BAIRROS APRECIARIAM A ACÇÃO POLICIAL?
UMA COISA SE SABE: ARMAS A RODOS DAQUELAS BEM CONTROLADAS PELA POLICIA...
O jovem, de 26 anos, residente na Quinta do Mocho, terá sido assassinado a tiro de caçadeira por um grupo residente na Quinta da Fonte, na Apelação, que se pôs em fuga depois do disparo fatal. O funeral do jovem angolano deverá realizar-se amanhã.
O INEM chegou ao local 40 minutos depois do tiroteio. Cláudio já estava morto, tendo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal, depois dos exames periciais realizados pela PJ de Lisboa, para ser autopsiado. Segundo fonte policial, o motivo do homicídio é, por enquanto, desconhecido. Tudo indica que se tratou de mais um episódio resultante da conhecida rivalidade existente entre os dois bairros – a Quinta da Fonte e a do Mocho.
Os quatro amigos que estavam com Cláudio na hora do crime passaram a manhã de ontem a ser interrogados pela Polícia Judiciária. Vão ficar a aguardar novo contacto da PJ enquanto testemunhas.
No local estiveram ainda elementos da PSP de Sacavém e dos Olivais e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Camarate (BVC), que transportou um ferido (que também terá estado envolvido no tiroteio) para o Hospital Curry Cabral. “Transportámos um rapaz com ferimentos de bala de borracha num pé por volta das 06h20 e havia outro que lá permaneceu por estar já cadáver”, revela fonte dos BVC ao CM.
Segundo revelou uma testemunha ao Correio da Manhã – que quis manter-se no anonimato para se proteger de eventuais represálias – Cláudio foi morto a sangue frio por um grupo da Quinta da Fonte, composto por mais de dez elementos e que estava dividido em três carros: um Citroen AX branco, um Volkswagen polo G40 branco e um outro cinzento, de onde terão saído os disparos.
“Eles já iam (o Cláudio e os amigos) para casa quando foram atacados pelos gajos da Apelação que estavam escondidos a poucos metros da discoteca”, relata a testemunha. Segundo apurou o CM, o grupo terá agredido Cláudio e os amigos com pedras e, só depois, começaram a chover balas. “Começámos todos a correr mas o Cláudio não conseguiu fugir por estar embriagado e levou um tiro de caçadeira nas costas”, conta a testemunha ao CM. A família está de rastos com o sucedido (ver caixa).
Cláudio morreu ainda antes de entrar na discoteca. Às três da manhã, hora a que chegou, o porteiro não o deixou entrar, argumentando que este não era bem-vindo. Embriagado, o jovem decidiu permanecer à porta para esperar pelos outros amigos que dançavam na discoteca.
"QUEM É QUE VÃO MATAR A SEGUIR?"
Não há recolher obrigatório, nem se trata de uma zona de guerra, mas os moradores da Quinta do Mocho, em Sacavém, garantem que às oito da noite já não se vê ninguém na rua. “Vivemos todos com medo. Ainda na quinta-feira [dia 21 de Junho] uns tipos da Apelação dispararam de dentro de um carro contra quem estava na rua. Agora mataram o meu filho. Quem vão matar a seguir?”, questiona Adelaide Olga, mãe de Cláudio Mendes. Um misto de angústia, tristeza profunda e grande revolta dominam as palavras de Adelaide, a quem carinhosamente chamam de Escurinha. “Esses miúdos da Apelação estão sempre a matar pessoas e vêm aqui fazer tiroteios e a polícia nunca os apanha porque não consegue entrar naquele bairro”, diz a mãe da vítima com o rosto lavado em lágrimas. Cláudio é recordado no bairro como um miúdo pacato, generoso que estava a lutar para singrar na vida. Trabalhava na construção civil e era apaixonado por futebol. “Não percebo como isto aconteceu. Ele não tinha problemas nenhuns com os tipos da Apelação”, garante Luciano Cruz, tio da vítima.
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A MÃE DIZ QUE A POLÍCIA NÃO ENTRA NO BAIRRO... O INEM DEMOROU 40 MINUTOS...MAS O POLITICAMENTE CORRECTO NÃO DEFENDE E INCENTIVA A "CULTURA" DE QUEM NOS VEM "ENRIQUECER"? E SERÁ MESMO QUE OS HABITANTES EM GERAL DESSES BAIRROS APRECIARIAM A ACÇÃO POLICIAL?
UMA COISA SE SABE: ARMAS A RODOS DAQUELAS BEM CONTROLADAS PELA POLICIA...
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