É ASSIM O RETORNO À ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS.A TORNAR O ZÉ POVINHO MÃO DE OBRA ESCRAVA...

Procuradora critica “caos regulatório” de leis nos vistos gold
ANA HENRIQUES 15/03/2016 - 13:13
Defendendo ida a julgamento de todos os arguidos, magistrada explicou como os portugueses trocaram o comércio de especiarias dos Descobrimentos pelo “mercadejar dos alicerces do aparelho de Estado”.


A emissão de vistos dourados esteve na origem deste caso ENRIC VIVES-RUBIO

Debate instrutório dos vistos gold começa hoje
A procuradora Susana Figueiredo, que tem em mãos o processo dos vistos gold, referiu-se esta terça-feira à legislação que rege a autorização de residência de cidadãos estrangeiros em território nacional como “um caos regulatório”.



“Há leis que são revogadas por despachos e orientações que se cruzam e atropelam”, criticou a magistrada, que falava no debate instrutório do processo – uma espécie de pré-julgamento no fim do qual o juiz, que neste caso é Carlos Alexandre, decidirá se leva ou não os arguidos a tribunal.

Branqueamento de capitais, tráfico de influência e corrupção são alguns dos crimes em causa, num processo que implica altos dirigentes da administração pública e um governante que se demitiu na sequência do escândalo, o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo. O ex-governante é suspeito de ter movido influências para o então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, perdoar a um amigo seu 1,8 milhões de euros de IVA num negócio relacionado com o tratamento de feridos de guerra líbios em Portugal e de lhe ter passado informação privilegiada sobre um concurso destinado à contratação e manutenção de helicópteros de combate a incêndios.

Defendendo a ida a julgamento de todos os arguidos por Carlos Alexandre, a procuradora explicou como o povo português trocou o comércio de especiarias e armas de fogo do tempo de Fernão Mendes Pinto pelo “mercadejar dos alicerces do aparelho de Estado ao mais alto nível”.

“Percebemos, com este processo, que não existe qualquer casta de puros, e que esta prática é um problema endémico no aparelho do Estado”, prosseguiu Susana Figueiredo, que fala da abertura de uma “nesga” na corrupção com este caso.

Devido às “fortíssimas suspeitas” de falsidade um documento com o qual o principal arguido do processo, o ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado António Figueiredo, tentou justificar várias entradas de dinheiro numa conta bancária sua, a magistrada pediu que continue a aguardar julgamento em prisão domiciliária.

POR CADA UM QUE "COMPRA" O PASSAPORTE QUANTOS SÃO OFERECIDOS DE BORLA?ALEGADAMENTE PORQUE O ESTADO SOCIAL INTERNACIONALISTA GASTA MAIS DO QUE RECEBE E HÁ ANOS E ANOS A SALVAR A EITO O PLANETA...