ERA CHULO MAS DE CERTEZA QUE NÃO TRAZIA AS PUTAS DO PAQUISTÃO...

Portimão: Polícia Judiciária procura testemunhas e apura causas do crime
Recepcionista executado a tiro

Um hóspede ouviu vozes, seguidas de um disparo de caçadeira que, portas ao lado, acabara de matar à queima-roupa o recepcionista da pensão Baltazar, que abriga várias prostitutas com clientes. Por motivos que a Judiciária ainda está a apurar, Manazir Salman, 24 anos, foi executado com um tiro no pescoço, pelas 03h00, no edifício em frente à estação da CP de Portimão.


O jovem paquistanês terá sido abatido na sequência de uma discussão relacionada com a sua actividade – no primeiro andar do nº 1 do largo Sárrea Prado, à hora do crime, estariam dois quartos ocupados por prostitutas e clientes. Segundos depois do disparo fatal, a vítima foi encontrada a esvair-se em sangue por um hóspede que foi alertado pelo barulho.

O tiro que atingiu a vítima mortal foi disparado de baixo para cima – vários chumbos alojaram--se no tecto de estuque, junto ao cubículo onde fica a recepção.

A maior dificuldade da PJ, além de chegar ao motivo, está em arranjar testemunhas credíveis – na pensão Baltazar, um casal que ali estava hospedado confirma ao CM ter ouvido um estrondo, "como se fosse uma porta a bater com força", mas ninguém diz que tenha presenciado o crime ou visto alguém suspeito a entrar ou a sair dos quartos. Os clientes que por ali passaram de madrugada estão sob investigação – mas a PJ não sabe quem são muitos deles: entram e saem de 24 quartos, ocupados em dois pisos por curtos períodos para práticas sexuais, sem registos escritos.

O edifício não tem câmaras de videovigilância e, no exterior, também não haverá testemunhas. Mas o homicídio do jovem suscitou estranheza na zona, pois era tido como "uma pessoa calma, que costumava estar ao computador ou estendida no sofá da pensão", referiram ontem ao CM alguns populares.

HOMICÍDIO PREMIDITADO E A SANGUE-FRIO

Os motivos que terão levado à morte violenta do jovem recepcionista paquistanês estavam, ontem, ainda envoltos em mistério. "Não se conhece o porquê do homicídio, mas não há qualquer dúvida de que o seu autor tinha a intenção clara de matar", disse ontem ao CM uma fonte próxima da investigação, aludindo, em concreto, à utilização de uma arma de fogo a "curta distância" e que terá sido "apontada à cabeça" da vítima.

Esta estaria a trabalhar na pensão "há pelo menos alguns meses", referiram por sua vez ao CM pessoas da vizinhança.

A pensão Baltazar é explorada por uma família paquistanesa, e o responsável por aquele espaço encontra-se a residir em Lisboa, referiram, afirmando tratar-se de "gente muito boa".

ZONA CONOTADA COM TRÁFICO E PROSTITUIÇÃO

O largo Sárrea Prado – ou largo da Estação, como é mais conhecido –, onde se situa a pensão Baltazar, é há muito conotado com o tráfico e consumo de droga, mas sobretudo com a prostituição.

A própria pensão, com dois pisos, é conhecida na cidade como sendo frequentada por clientes para encontros sexuais ocasionais. Dispõe de 24 quartos e um de casal custa, por noite, nesta altura, 35 euros. Na internet, suscita um comentário: "Pensão muito mal frequentada. Não aconselhada a quem não conhece o ambiente."

ESTÃO A VER COMO SOMOS ENRIQUECIDOS?E NEM É BOM FALAR DAS LOJAS DAS HORTALIÇAS QUE PODEM TER UM PÓ ESPECIAL PARA SEREM COZINHADAS:A HEROÍNA...
SEM RIQUEZAS DESTAS O QUE SERIA DA NOSSA ANIMAÇÃO...