Wednesday, March 19, 2008

OS POLÍTICOS PORTUGUESES SÃO COMO O PESSOAL IMPRESSIONÁVEL COM BRUXOS.AMBOS SE DEIXAM ENGANAR FACILMENTE



'Bruxos' tinham 200 mil euros escondidos no cofre de um banco

Os dois "bruxos" detidos no fim-de-semana passado pela PSP do Porto por suspeitas de burlas tinham escondidos no cofre de um banco em Lisboa cerca de 200 mil euros em dinheiro e 1,5 quilos em ouro alegadamente provenientes de práticas enganosas, envolvendo ciências ocultas, de que foi vítima uma mulher do Porto, que ficou sem quase 200 mil euros. A verba descoberta, em notas, pelos agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto, encontrava-se repartida em 170 mil euros e 25 mil dólares americanos, estando a ser investigada a possibilidade de ser proveniente de outros crimes.

As detenções foram efectuadas em pleno aeroporto de Lisboa e no preciso momento em que um dos suspeitos se preparava para fugir para o Brasil. Nesse instante e após duas buscas nas casas dos suspeitos, foram apreendidos 54 mil euros em notas.

Ontem, na sequência da divulgação da detenção dos indivíduos - irmãos, de 50 e 59 anos, e documentados como brasileiros naturalizados portugueses -, as autoridades receberam várias queixas de pessoas ludibriadas da mesma forma que a mulher que desencadeou a operação.

Investigação com Lisboa

Agora, a investigação tutelada pelo DIAP do Ministério Público do Porto vai averiguar a existência de mais participações contra os dois indivíduos e cruzar informações com a PSP de Lisboa e outras forças policiais, com vista a averiguar se há queixas contra indivíduos que tenham o mesmo de actuação.

Além disso, estão a ser analisadas ligações a uma rede de maiores dimensões, ao mesmo tempo que estão a ser efectuadas diligências para recuperar mais dinheiro proveniente de burlas. Um elevado número de lesados poderá, porém, significar problemas na distribuição da verba recuperada, pois parte significativa terá sido gasta em carros (pelo menos um Jipe) e numa vida faustosa.

"As vítimas não têm de ter medo, receio ou vergonha de apresentar queixa", disse ao JN Rui Mendes, comissário responsável pela DIC, cujos operacionais estiveram dois dias em acções de localização e vigilância aos suspeitos, à espera do momento propício e legal para as detenções.

Os contornos integrais da actuação do duo ainda estão a ser averiguados. Mas, através do material apreendido nas buscas, foi possível constatar que eram difundidos panfletos a apelar à resolução de problemas de amor, saúde, negócios ou de bruxarias. Pessoas a atravessar momentos de fragilidade contactavam os indivíduos que, em consultas, propunham a resolução de problemas através de "feitiços" com bonecos de trapos, "arranjos" com sacrifício de animais ou orações.

No caso da mulher burlada - que terá chegado a pedir verbas emprestadas à família -, os indivíduos não pediram o pagamento de mais de 200 mil euros. Porém, convenceram-na que a entrega desse dinheiro em notas e posterior guarda no cofre de um banco faziam parte de um "feitiço" que iria resolver-lhe os problemas. Só que, quando os indivíduos deixaram de estar contactáveis, a vítima acabou por perceber que tal soma de dinheiro também tinha desaparecido. Foi quando apresentou queixa. Interrogados por juiz, um deles ficou em prisão preventiva e outro obrigado a apresentações bissemanais.

A NACIONALIZAÇÃO POR ESTE EXEMPLO ANDA FACÍLIMA.E DEMONSTRA COMO DEPOIS UMA MINORIA TEM QUE PAGAR MUITO IMPOSTO PARA ASSEGURAR ESTA GENEROSA "DISTRIBUIÇÃO" DE NACIONALIDADE QUE COMO SE SABE VEM AGARRADA A UMA SÉRIS DE "DIREITOS" PARA OS QUAIS OS BENEFICIADOS NUNCA CONTRIBUIRAM... MAS QUE PASSAM A AUFERIR

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