Sunday, November 9, 2008

GOSTO DO ALBERTO GONÇALVES

Dias contados


Alberto Gonçalves
Quarta-feira, 5 de Novembro

A ELEIÇÃO DE TODOS NÓS

1 À boca das urnas, a preocupação de 60 ou 70% dos eleitores americanos era a crise económica, resultado de uma crise financeira cuja responsabilidade só uma imaginação peculiar poderá atribuir exclusivamente a George W. Bush. Apenas nove por cento confessaram afligir-se com o terrorismo, que durante dois mandatos Bush se empenhou em combater, bem ou mal. A julgar pelas prioridades correntes dos cidadãos, combateu relativamente bem. Ninguém notou o pormenor, ninguém lhe agradeceu o sossego. Visto que o sossego será temporário, ainda irão (sem trocadilhos) a tempo.

2As "presidenciais" decorreram sem problemas de maior. Mas vale sublinhar que, pelo menos em Portugal, houve quem alertasse de antemão para a possibilidade de "chapelada", como referia um blogue. Ou, como afirmava outro blogue, para um sistema eleitoral "absurdo" e com "contornos antidemocráticos". Um terceiro blogue falava na "sombra das fraudes eleitorais". Não por acaso, trata-se de blogues de dirigentes e militantes do PCP, sempre desconfiados da lisura dos homens e da eficácia da escolha popular.

3Obama obteve o maior número de votos na história das "presidenciais" americanas. O máximo anterior pertencia a George W. Bush, em 2004. Embora o facto tenha passado despercebido, Obama foi eleito por muitos dos mesmos americanos que elegeram Bush, e que por isso eram classificados de trogloditas para baixo. Agora, num processo de qualificação pessoal sem precedentes, são vistos como cidadãos esclarecidos e agentes fundamentais da "mudança".

4 Goste-se ou não de Obama, mantenho que McCain merecia ser o próximo presidente dos EUA. Não graças à campanha, que, embora revelasse aqui e ali a grandeza do homem (ver o discurso de derrota, por favor), foi maioritariamente tímida, errática e condicionada pelo "desajuste" do candidato a determinadas zonas do partido Republicano. Mas graças à sua história pessoal e ao seu carácter. Sobretudo por isso, é curiosa a leveza com que, nas televisões, na Internet e nos cafés, especialistas desvalorizam um sujeito que possui um currículo e uma grandeza superiores ao de qualquer outro líder contemporâneo. Em Portugal, então, o exercício cai no patético. Antes de menorizar McCain, os portugueses fariam bem em compará-lo, primeiro com os senhores que actualmente nos tutelam e depois, para que a comparação não fique totalmente desigual, com todos os políticos em que votaram nas três décadas e tal de democracia. Pensando bem, deixem-se estar: é demasiado deprimente.

5 Obama e McCain dividiram o voto branco. Obama concentrou na quase totalidade o voto preto, avalanche que nem a tradicional predilecção das minorias pelo partido democrático justifica. Com a eleição de Obama, insusceptível de repetição noutra democracia, o racismo dos brancos americanos tornou-se, pelo menos oficialmente, uma memória triste. O racismo dos pretos americanos é, se calhar, uma questão actual. A que não convém aludir.

6 Desde os líderes africanos, que contam com Obama para salvar o continente, até ao meu vizinho, que conta com Obama para resolver uma chatice junto da EDP, a Terra em peso espera do 44º presidente dos EUA a redenção de todos os males, numa manifestação de messianismo com que nenhum "neocon" terá sonhado. Dado que o programa eleitoral de Obama foi no mínimo vago e no máximo prosaico, é de supor que a excitação global em volta do homem se prende com a raça. Por azar, no caso a raça só exibe a superior evolução social da América face ao resto do mundo, incluindo a larga parcela do mundo que a despreza e que, por causa de Obama, festeja equivocadamente essa exacta superioridade. No mais, não me parece que a raça seja um critério de avaliação válido. Como os cidadãos subjugados aos líderes africanos que exaltam Obama poderão testemunhar, os pretos no poder não garantem uma vida melhor. Como suspira a mulher do meu vizinho, os brancos também não.

7 Um blogue subsidiário do BE (arrastão.org) celebrou o resultado das eleições com um desenho de Obama de punho erguido e enluvado, alusão aos atletas americanos que nas Olimpíadas de 1968 assinalaram, em pleno pódio, o desprezo pelo país que aceitaram representar. O "black power", como genericamente se chamou à derivação excessiva e nada Luther King dos movimentos em prol dos direitos civis, envolveu delitos comuns, violência, reivindicações de supremacia e segregação racial e ódio, imenso ódio. Não é que os moços do BE não saibam disto: acontece que isto é o que, nos momentos de excitação, os moços esperam da América de Obama, no que não diferem dos mais alucinados dentre os apoiantes americanos de McCain. Nos comícios, McCain insistiu em contrariar os alucinados dele. Só a realidade poderá contrariar os nossos. Ou, a avaliar pelo grau de alucinação, nem a realidade.

8A "vitória histórica" de Obama deveu-se ao dinheiro, à habilidade retórica, à crise financeira e à sra. Palin. Espremido o que sobra, em política interna ou externa, não sobra muito. A tábua rasa que é hoje Obama permite-lhe tornar-se um razoável presidente democrata ou um péssimo presidente democrata, amplitude não demasiado grande. Dificilmente será melhor que Clinton, dificilmente será pior que Carter. O que não será, quase de certeza, é o que a maioria dos seus devotos globais sonha que seja. O eleitorado "étnico" e religioso que, no dia 4, votou em Obama e na abolição dos casamentos "gay" na Califórnia é um mero exemplo de que a América não cabe em visões lineares. Quem gosta da América gosta dela assim, confusa e plural, e não mudará sob a "mudança" de Obama. A recíproca também é verdadeira. Apesar das transformações sociais, políticas, económicas e demográficas de sempre, no fim de contas teremos o Império de sempre, e em curtos meses, com acrobacias ideológicas pelo meio, as atitudes perante o Império voltarão à normalidade. Para alguns, aliás, nunca chegaram a sair: em comunicado, o PCP assegura que a vitória de Obama "está longe de corresponder às expectativas de uma mudança de fundo na política norte-americana". Por uma vez, o PCP tem razão. Por uma vez, felizmente.

Quinta-feira, 6 de Novembro

IMPUNIDADE PARLAMENTAR

Custa um bocadinho descer do espectáculo americano para o pequeno circo indígena, com um Governo que nacionaliza bancos a fim de imitar os países com dinheiro e um deputado do PND que passeia a bandeira nazi no parlamento madeirense. O Governo dispensa comentários. Já a subtil manifestação insular pretendeu atacar o PSD local, que eu não sabia suspeito de anti-semitismo e genocídio.

Quando muito, o PSD é culpado de tornear a Constituição, por exemplo impedindo o tal deputado, José Manuel Coelho, de assumir as suas funções (desfraldar bandeiras, etc.) depois do incidente. Revoltado, o parlamento de cá defendeu o direito do sr. Coelho à imunidade e à suástica. Os partidos nacionais requisitaram intervenção presidencial. O presidente incomodou-se. Eu também me incomodei, sobretudo pelo facto de, por instantes, ter acreditado que o gesto do sr. Coelho acabara com um dos últimos tabus da política portuguesa: o de que só a extrema-esquerda tem direito a apelidar os adversários de "nazis" e "fascistas". Desgraçadamente, li em seguida que, afinal, o sr. Coelho é simpatizante do PCP.

Temos, em suma, um representante do PND que chama nazi aos outros e comunista a ele próprio, os amigos do dr. Jardim escandalizados com ofensas e uma assembleia regional que bloqueia a entrada de um deputado quando, em S. Bento, onde quatro quintos dos deputados faltaram ao debate sobre o Estatuto dos Açores, complicado é evitar que eles saiam. A propósito de saídas, apetecia-me regressar aos EUA e voltar já. Ou nunca.

Sexta-feira, 7 de Novembro

UM DEBATE OU DOIS

A decisão do tribunal de Felgueiras a propósito dos pecadilhos da autarca homónima provou, se preciso fosse, que os julgamentos das nossas "figuras públicas" são como a pior ficção televisiva, que deixa o povo ansioso durante meses em redor de um desfecho totalmente previsível: absolvição ou pena suspensa. Embora, dada a quantidade de processos do género, a monotonia das sentenças desafie a lei das probabilidades, não é impossível que os arguidos sejam de facto sempre inocentes ou quase. A questão passa pela inutilidade da coisa.

Valerá a pena consumir recursos numa trapalhada lenta, cara e que nunca termina na cadeia? Ainda que entre o início e o fim de cada processo se renove a ilusão de que a Justiça não dorme, a resposta é não. Em Portugal, mais valia que a Justiça dormisse. Acordada, funciona de tal forma que a dra. Felgueiras saiu triunfante, inocente e imaculada do tribunal que minutos antes a condenara a três anos por crimes diversos. Não admira. Enviada em liberdade e com uma perda de mandato revogável, a senhora não tem nada de que se arrepender, nem sequer do exílio brasileiro, que a expôs ao sol de Ipanema mas não a consequências penais. Com jeitinho, o único contributo do episódio felgueirense será para um vasto debate sobre a ilegitimidade da prisão preventiva. E outro sobre a legitimidade das fugas. |

Friday, November 7, 2008

OS EUA PERDERAM O CONTROLO DO SEU PAIS

Vote by Race
Total Obama McCain Other/No Answer
White (74%) 43% 55% 2%
African-American (13%) 95% 4% 1%
Latino (9%) 67% 31% 2%
Asian (2%) 62% 35% 3%
Other (3%) 66% 31% 3%

FÁTIMA FELGUEIRAS- O CRIME COMPENSA

sexta-feira, 7 de Novembro de 2008 | 12:07 Imprimir Enviar por Email

Fátima Felgueiras condenada a 3 anos e 3 meses de prisão


A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras, foi, esta manhã de sexta-feira, condenada pelo Tribunal, no âmbito do caso conhecido como «saco azul de Felgueiras».
Segundo as últimas informações, o Tribunal de Felgueiras condenou a autarca socialista por três crimes, em três anos e três meses de prisão, mas com pena suspensa.

Além desta pena, Fátima Felgueiras foi ainda condenada com a perda de mandato, assim como ao pagamento de uma indemnização à autarquia.

Quanto aos dois elementos que despoletaram todo o caso, o ex-assessor da autarca Horácio Costa e o empresário Joaquim Freitas, foram ambos absolvidos de todos os crimes.

Quanto a Fátima Felgueiras, o seu advogado já tinha anunciado que iria recorrer, caso o tribunal decidisse contra a absolvição da sua cliente.

FUGIU PARA O BRASIL, CONTINUOU A GANHAR, ADVOGADO PAGO PELA CÂMARA, AINDA VAI RECORRER...OS CONTRIBUINTES É QUE SÃO UNS ESTÚPIDOS POR NÃO PERCEBEREM BEM O QUE É A "DEMOCRACIA" DESTA , DO PEDROSO E DOS PEDÓFILOS QUE POR AÍ ANDAM...TODOS DEVIDADMENTE DEFENDIDOS POR ADVOGADOS JEITOSOS E BEM PAGOS PELO ERÁRIO.
DEPOIS MANDAM UNS PAPAGAIOS BEM PAGOS CLAMAR CONTRA OS MILITARES REMETIDOS PARA SOBRAS DO ORÇAMENTO E GUARDA COSTAS DO SISTEMA...

QUEM MANDA EM ESPANHA E JÁ AGORA EM PORTUGAL?

Marruecos convoca a más de cien imanes afincados en España
Rabat aspira a controlar a la inmigración y evitar que se radicalice - Los musulmanes españoles, divididos ante lo que algunos creen una injerencia

http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Marruecos/convoca/cien/imanes/afincados/Espana/elpepusoc/20081107elpepisoc_4/Tes

NÃO ARRANJEM UMA LEGISLAÇÃO QUE PROTEJA OS INDÍGENAS DE GOVERNAÇÕES TRAIDORAS E VÃO CONTINUAR A SER INVADIDOS PACIFICAMENTE E QUANDO DEREM CONTA ESTÃO A SERVIR DE ESCRAVOS, NO MÍNIMO SOB O PONTO DE VISTA DOS IMPOSTOS.
NÓS JÁ TIVEMOS O SAMPAIO , JUDEU, CUJA FAMILIA VEIO NO SÉCULO PASSADO DE MARROCOS...

A AFRICANIZAÇÃO VAI CONTINUAR

Lisboa disponível para ajudar menores refugiados
Desde 2000, Portugal acolheu 42 menores desacompanhados que imigraram sozinhos. O Conselho Português para os Refugiados (CPR) já manifestou o interesse de fazer mais, mas faltam instalações, que a Câmara de Lisboa já mostrou vontade de disponibilizar. Porém, o financiamento ainda não está assegurado.


Teresa Tito Morais, presidente do CPR, frisou que Portugal “não é alheio” aos problemas das crianças e jovens que viajam para a Europa, onde “procuram protecção, segurança e direito ao asilo”. Dos 42 dois menores recolhidos, só em 2008 já “chegaram oito, com idades entre os 14 e os 18, sobretudo da Guiné-Conacri, Senegal e da República Democrática do Congo”, especificou Teresa Morais.

Mas “para que mais possa ser feito”, têm de ser criadas “instalações específicas, que garantam um acompanhamento mais diferenciado e destinado às suas necessidades”, acrescentou a presidente do Conselho.

Teresa Morais adiantou que “A Câmara de Lisboa já identificou um espaço, agora o que falta é o financiamento para a construção. Da parte do sector privado temos disponibilidade e já (recebemos) uma contribuição significativa, mas que ainda não chega”.

Para que o espaço seja construído, Teresa Morais alerta que tem que haver também “um gesto por parte do Governo”. “Penso que em 2010 esse projecto será inaugurado certamente com a conjugação de esforços e da boa vontade do presidente da Câmara de Lisboa”, afirmou confiante a presidente CPR.

A ESQUERDA BEM PAGA A PLANEAR A CONTINUAÇÃO DA LIÇÃO ANTERIOR.O SONHO É A MULATINIZAÇÃO DE PORTUGAL, O QUE DARÁ UMA MAIOR TRANQUILIDADE AOS MULATOS QUE TEMOS A GOVERNAR.MAS CUJA PREOCUPAÇÃO PELOS VISTOS NÃO PASSA PELA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DOS PORTUGUESES...

IMIGRAÇÃO ENRIQUECEDORA

Almada. Suspeitos ficaram retidos em fila de trânsito
Quem na tarde de quarta-feira presenciou a perseguição da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Almada a um Audi A4, em plena variante do Feijó (Almada) à Estrada Nacional 10, descreve o episódio como "uma cena digna de filme de acção". Dois carros-patrulha ladearam a viatura no acesso à variante, sendo que uma fila de trânsito impediu os suspeitos de prosseguirem a fuga, tendo sido obrigados a parar. Os militares saíram dos veículos empunhando armas de fogo e detiveram três indivíduos de nacionalidade brasileira que ficaram sem reacção, apesar de estarem armados. Houve populares que saíram das viaturas a aplaudir a GNR.

Os três homens que seguiam no interior do Audi A4, que tinha sido roubado pelo método de carjacking no Montijo, dia 1 de Outubro, são suspeitos de terem sido os autores de três assaltos a bancos na passada semana na Margem Sul, acreditando as autoridades que estariam a preparar um novo "golpe".

Os suspeitos de 19, 23 e 24 anos foram entregues à Polícia Judiciária, sendo que sobre um deles pendia um "pedido de paradeiro" emitido por suspeita de assaltos a bancos e outros casos de carjacking.

O grupo viria a levantar suspeitas ao ser visto por uma patrulha da GNR ao volante do Audi A4, na Charneca de Caparica. A base de dados apontou a matrícula da viatura como sendo falsa, o que desencadeou um alerta junto das várias unidades da GNR de Almada, tendo sido lançada uma autêntica "caça ao homem", que durou cerca de 15 minutos.

Várias viaturas policiais convergiram no sentindo do Feijó, onde os indivíduos viriam a ser barrados por uma fila de trânsito. "Eles tentaram ultrapassar os automobilistas, mas estavam no meio de duas viaturas da GNR e não tiveram hipóteses", relatou ao DN uma testemunha, que decidiu encostar à berma quando ouviu as sirenes. "Os guardas pararam os carros no meio da via e foram para cima deles com armas", relatou.

O trânsito esteve interrompido por instantes até serem consumadas as detenções, altura que vários automobilistas chegaram a sair dos carros para aplaudirem a actuação da GNR, segundo a mesma fonte: "Houve quem apitasse e batesse palmas. Foi memorável."|

SE O POVO ESTIVESSE ARMADO NADA DISTO ERA POSSÍVEL.POR ISSO É QUE OS POLÍTICOS O QUEREM DESARMAR.TEMOS UM PODER COLABORANTE COM A CRIMINALIDADE QUE NOS ANDA A SAQUEAR, A ENVENENAR E A ESCRAVIZAR.TUDO FACE A LEIS ANTI-PORTUGUESAS E TRAIDORAS QUE SÃO FEITAS PARA NOS AFUNDAR.

SEQUELAS DA AFRICANIZAÇÃO

Espanha: repatriamento de corpos de vítimas de acidente pode demorar pelo menos dois dias
O repatriamento dos cadáveres dos seis trabalhadores portugueses que morreram ontem na colisão, em Palência (Espanha), de uma carrinha e um camião portugueses, poderá demorar pelo menos dois dias, disseram hoje fontes consulares portuguesas.

ESTES MORRERAM, COMO OUTROS, PARA GANHAREM A VIDA QUE LHES TEM SIDO DIFICULTADA PELOS INTERNACIONALISTAS QUE NOS GOVERNAM ARMADOS EM GOVERNANTES DO MUNDO E MISSIONARIOS DE NOVO TIPO.MORRERAM PARA "REMETER" DINHEIRO QUE PERMITA SUSTENTAR AS DEZENAS E DEZENAS DE "POBRES" IMPORTADOS E NACIONALIZADOS SENTADOS PORTANTO NA MESA DO ORÇAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL.