Em Évora
Primeira Universidade de Verão do PS desde 2003 vai debater a Europa
A EUROPA TEM QUE SER CASTIGADA.ANDARAM A COLONIZAR, DEVEM SER COLONIZADOS.ENFIM DIVIDIR COM O MUNDO.E DE PREFERÊNCIA COM OS DIFERENTES A MANDAR...
E NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE AINDA HÁ MUITOS PALOP´S SEM ALDEIA OLÍMPICA...PAGA POR NÓS EVIDENTEMENTE!
Saturday, August 18, 2012
Tuesday, August 14, 2012
POR CÁ A IMIGRAÇÃO CHEGA DE AVIÃO E CONTINUA A SER SALVA.ATÉ PORQUE AS ESCOLAS NÃO SÃO SEF.O ZÉ POVINHO ESSE JÁ TEM O DESTINO TRAÇADO:AFRICANIZAR CÁ DENTRO...
Grécia. Operação Zeus Xenios contra os imigrantes sem documentos
Por Sara Sanz Pinto, publicado em 14 Ago 2012
No domingo um jovem iraquiano foi morto à facada. Tensão aumenta na principal porta de entrada de imigrantes sem documentos na Europa
A Grécia não está só no centro das atenções com a crise do euro como agora se tornou em palco de injustiças cometidas contra imigrantes. Enquanto o governo do presidente socialista francês, François Hollande, já mandou desmantelar vários acampamentos de ciganos por todo o país e ordenou a deportação de pelo menos 200 romenos da mesma etnia. Na Grécia, o executivo de Antonis Samaras está a combater uma “invasão pré-histórica”, de acordo com o comentário de um membro do governo. Para isso delineou uma operação com o nome irónico de Zeus Xenios, o deus da hospitalidade, que já resultou na detenção de cerca de seis mil pessoas.
Para agravar as tensões, no domingo, a morte à facada de um jovem iraquiano no centro de Atenas teve todos os ingredientes dos habituais ataques dos seguidores do partido neonazi Aurora Dourada. Ontem, as instalações do partido neonazi foram consumidas pelas chamas de um fogo posto. De acordo com a polícia, não havia ninguém nos escritórios do Aurora Dourada – que teve nas legislativas de Junho mais 7% dos votos.
Tal como os pormenores do homicídio apontam para um crime da extrema-direita, a retaliação aponta para uma acção de elementos do movimento anarquista. Em comunicado, o partido neonazi afirmou a determinação em continuar “o combate nacional até que a Grécia pertença novamente aos gregos”.
A polícia admite que o ataque se tenha realizado como represália pelo homicídio do jovem iraquiano, esfaqueado por cinco motards que perseguiam estrangeiros e que continuam a ser procurados pelas autoridades. O Aurora Dourada é suspeito de estar na origem de uma vaga de violência xenófoba que atingiu a Grécia nos últimos meses, acompanhada de uma retórica anti-imigrante que também se ouve no principal partido do governo, a Nova Democracia.
Sem grande efeito, o comissário europeu dos Direitos Humanos, Nils Muiznieks, apelou a Atenas, em Julho, para analisar a legalidade da formação do partido, considerando-o “o mais abertamente extremista e nazi nas suas opiniões de qualquer outro partido na Europa”.
Numa perspectiva mais ampla, para o eurodeputado Rui Tavares, o problema é que na União Europeia (UE), tal como o sistema de gestão da política monetária, também o sistema de gestão de asilos no espaço Schengen (denominado Dublin) é frágil. “Esses sistemas são, qualquer um deles, vulneráveis porque não estão acabados. Não são suficientemente robustos do ponto de vista institucional e, portanto, quando falham, falham num ponto fraco, que no caso, tanto do euro como do sistema Dublin, é a Grécia”, explica Tavares. Perante a situação e segundo o eurodeputado, existem dois tipos de reacção – ou atribuir as culpas todas à Grécia ou perceber a fragilidade da situação e reformar totalmente o sistema de asilo. Sendo que esta última seria a melhor solução para o futuro da UE.
O eurodeputado não poupa porém os líderes gregos das críticas. “Não acho que o novo governo grego, tal como os anteriores, esteja a fazer as coisas correctamente. Eles não devem expulsar os imigrantes mas exigir aos seus parceiros europeus solidariedade na partilha de esforços e na partilha da própria gestão do fluxo migratório. Não deveriam aceitar ser os bodes expiatórios das falhas do sistema Dublin e deveriam, juntamente com os outros povos do sul da Europa e dos países periféricos, ter uma estratégia diplomática concertada para convencer a UE disto. Portanto, de certa forma encontramos aqui uma série de temas que já vimos na crise da zona euro”, sublinha o eurodeputado português, eleito pelo Bloco de Esquerda mas actualmente independente.
No entanto, a tendência parece não ser a defendida por Rui Tavares. Para o ministro francês do Interior, Manuel Valls, a situação dos imigrantes sem documentos é um desafio à convivência e o governo francês, que está a dar continuidade às tão criticadas políticas de Nicolas Sarkozy, já tinha alertado, em relação aos ciganos, que não se podem “admitir estes acampamentos ilegais que acolhem centenas de pessoas sob o calor do Verão e onde há problemas de saúde insuportáveis”.
Discriminação Na Grécia, e segundo um relatório publicado pela Human Rights Watch (HRW), as autoridades gregas andam a perseguir os imigrantes seguindo critérios discriminatórios. Desde 4 de Agosto, revela um relatório da ONG, mais de seis mil estrangeiros, alegadamente sem documentação legal, foram levados para esquadras e interrogados pela polícia. Mais de 1500 detidos, em condições “degradantes” e “desumanas”, por terem clandestinamente na Grécia e aguardam deportação para o seu país de origem.
No entanto, para Rui Tavares, existem três realidades distintas. “Temos imigrantes, maioritariamente por razões económicas ou pessoais, que são voluntários e que saíram dos seus países porque queriam e, portanto, só a esses é que se deve chamar imigrantes. Depois temos os requerentes de asilo, e grande parte do que temos na Grécia são requerentes de asilo. São pessoas que estão a fugir de guerras civis, que foram perseguidas nos seus países e a Europa assinou tratados e convenções que a obrigam a proteger os requerentes de asilo antes de tramitar os seus processos. E, depois, temos ainda uma terceira realidade que é a realidade dos refugiados. Os refugiados têm um documento de identificação que é dado pelo ACNUR, portanto, pelas Nações Unidas, e a obrigação que a UE tem perante esses refugiados é reinstalá-los, tal como se faz nos Estados Unidos”, sublinha. A diferença é que os EUA reinstalam 80 mil refugiados por ano e a Europa menos de cinco mil.
“A Grécia tem o direito de impor as suas leis de imigração e, após um processo justo, deportar as pessoas que não tenham qualquer base legal para permanecer no país”, afirmou o vice-director da divisão para a Europa e Ásia Central da HRW, Benjamin Ward. “Mas não têm o direito de tratar as pessoas como criminosas ou presumir o estatuto de imigrante ilegal com base na sua raça ou etnia”, concluiu.
OS NOSSOS INTERNACIONALISTAS FOMENTARAM AS REVOLTAS A SOLDO DE MOSCOVO,AS ENTREGAS DE TUDO O QUE TIVESSE PRETO, MESMO DE ILHAS ENCONTRADAS DESERTAS E DE REPENTE EIS QUE O "CHIQUE" É IMPORTAREM OS POBRES DO MUNDO E SENTÁ-LOS À MESA DO ORÇAMENTO DIVIDINDO AD INFINITUM...NUMA DE MISSIONARISMO JESUITA INOVADOR...
AS VÍTIMAS?TODOS OS PORTUGUESES EM ESPECIAL OS MAIS POBRES INCENTIVADOS A DEIXAREM-SE ASSIMILAR POR ÁFRICA...
E QUE NINGUÉM FALE EM TRAIÇÃO...
Por Sara Sanz Pinto, publicado em 14 Ago 2012
No domingo um jovem iraquiano foi morto à facada. Tensão aumenta na principal porta de entrada de imigrantes sem documentos na Europa
A Grécia não está só no centro das atenções com a crise do euro como agora se tornou em palco de injustiças cometidas contra imigrantes. Enquanto o governo do presidente socialista francês, François Hollande, já mandou desmantelar vários acampamentos de ciganos por todo o país e ordenou a deportação de pelo menos 200 romenos da mesma etnia. Na Grécia, o executivo de Antonis Samaras está a combater uma “invasão pré-histórica”, de acordo com o comentário de um membro do governo. Para isso delineou uma operação com o nome irónico de Zeus Xenios, o deus da hospitalidade, que já resultou na detenção de cerca de seis mil pessoas.
Para agravar as tensões, no domingo, a morte à facada de um jovem iraquiano no centro de Atenas teve todos os ingredientes dos habituais ataques dos seguidores do partido neonazi Aurora Dourada. Ontem, as instalações do partido neonazi foram consumidas pelas chamas de um fogo posto. De acordo com a polícia, não havia ninguém nos escritórios do Aurora Dourada – que teve nas legislativas de Junho mais 7% dos votos.
Tal como os pormenores do homicídio apontam para um crime da extrema-direita, a retaliação aponta para uma acção de elementos do movimento anarquista. Em comunicado, o partido neonazi afirmou a determinação em continuar “o combate nacional até que a Grécia pertença novamente aos gregos”.
A polícia admite que o ataque se tenha realizado como represália pelo homicídio do jovem iraquiano, esfaqueado por cinco motards que perseguiam estrangeiros e que continuam a ser procurados pelas autoridades. O Aurora Dourada é suspeito de estar na origem de uma vaga de violência xenófoba que atingiu a Grécia nos últimos meses, acompanhada de uma retórica anti-imigrante que também se ouve no principal partido do governo, a Nova Democracia.
Sem grande efeito, o comissário europeu dos Direitos Humanos, Nils Muiznieks, apelou a Atenas, em Julho, para analisar a legalidade da formação do partido, considerando-o “o mais abertamente extremista e nazi nas suas opiniões de qualquer outro partido na Europa”.
Numa perspectiva mais ampla, para o eurodeputado Rui Tavares, o problema é que na União Europeia (UE), tal como o sistema de gestão da política monetária, também o sistema de gestão de asilos no espaço Schengen (denominado Dublin) é frágil. “Esses sistemas são, qualquer um deles, vulneráveis porque não estão acabados. Não são suficientemente robustos do ponto de vista institucional e, portanto, quando falham, falham num ponto fraco, que no caso, tanto do euro como do sistema Dublin, é a Grécia”, explica Tavares. Perante a situação e segundo o eurodeputado, existem dois tipos de reacção – ou atribuir as culpas todas à Grécia ou perceber a fragilidade da situação e reformar totalmente o sistema de asilo. Sendo que esta última seria a melhor solução para o futuro da UE.
O eurodeputado não poupa porém os líderes gregos das críticas. “Não acho que o novo governo grego, tal como os anteriores, esteja a fazer as coisas correctamente. Eles não devem expulsar os imigrantes mas exigir aos seus parceiros europeus solidariedade na partilha de esforços e na partilha da própria gestão do fluxo migratório. Não deveriam aceitar ser os bodes expiatórios das falhas do sistema Dublin e deveriam, juntamente com os outros povos do sul da Europa e dos países periféricos, ter uma estratégia diplomática concertada para convencer a UE disto. Portanto, de certa forma encontramos aqui uma série de temas que já vimos na crise da zona euro”, sublinha o eurodeputado português, eleito pelo Bloco de Esquerda mas actualmente independente.
No entanto, a tendência parece não ser a defendida por Rui Tavares. Para o ministro francês do Interior, Manuel Valls, a situação dos imigrantes sem documentos é um desafio à convivência e o governo francês, que está a dar continuidade às tão criticadas políticas de Nicolas Sarkozy, já tinha alertado, em relação aos ciganos, que não se podem “admitir estes acampamentos ilegais que acolhem centenas de pessoas sob o calor do Verão e onde há problemas de saúde insuportáveis”.
Discriminação Na Grécia, e segundo um relatório publicado pela Human Rights Watch (HRW), as autoridades gregas andam a perseguir os imigrantes seguindo critérios discriminatórios. Desde 4 de Agosto, revela um relatório da ONG, mais de seis mil estrangeiros, alegadamente sem documentação legal, foram levados para esquadras e interrogados pela polícia. Mais de 1500 detidos, em condições “degradantes” e “desumanas”, por terem clandestinamente na Grécia e aguardam deportação para o seu país de origem.
No entanto, para Rui Tavares, existem três realidades distintas. “Temos imigrantes, maioritariamente por razões económicas ou pessoais, que são voluntários e que saíram dos seus países porque queriam e, portanto, só a esses é que se deve chamar imigrantes. Depois temos os requerentes de asilo, e grande parte do que temos na Grécia são requerentes de asilo. São pessoas que estão a fugir de guerras civis, que foram perseguidas nos seus países e a Europa assinou tratados e convenções que a obrigam a proteger os requerentes de asilo antes de tramitar os seus processos. E, depois, temos ainda uma terceira realidade que é a realidade dos refugiados. Os refugiados têm um documento de identificação que é dado pelo ACNUR, portanto, pelas Nações Unidas, e a obrigação que a UE tem perante esses refugiados é reinstalá-los, tal como se faz nos Estados Unidos”, sublinha. A diferença é que os EUA reinstalam 80 mil refugiados por ano e a Europa menos de cinco mil.
“A Grécia tem o direito de impor as suas leis de imigração e, após um processo justo, deportar as pessoas que não tenham qualquer base legal para permanecer no país”, afirmou o vice-director da divisão para a Europa e Ásia Central da HRW, Benjamin Ward. “Mas não têm o direito de tratar as pessoas como criminosas ou presumir o estatuto de imigrante ilegal com base na sua raça ou etnia”, concluiu.
OS NOSSOS INTERNACIONALISTAS FOMENTARAM AS REVOLTAS A SOLDO DE MOSCOVO,AS ENTREGAS DE TUDO O QUE TIVESSE PRETO, MESMO DE ILHAS ENCONTRADAS DESERTAS E DE REPENTE EIS QUE O "CHIQUE" É IMPORTAREM OS POBRES DO MUNDO E SENTÁ-LOS À MESA DO ORÇAMENTO DIVIDINDO AD INFINITUM...NUMA DE MISSIONARISMO JESUITA INOVADOR...
AS VÍTIMAS?TODOS OS PORTUGUESES EM ESPECIAL OS MAIS POBRES INCENTIVADOS A DEIXAREM-SE ASSIMILAR POR ÁFRICA...
E QUE NINGUÉM FALE EM TRAIÇÃO...
Monday, August 13, 2012
TODO O MUNDO SALVA.MAS É O ZÉ POVINHO A PAGAR...
Reportagem
Boureima, o imigrante ilegal que encontrou um “irmão” em Portugal
13.08.2012 - 17:02 Por Fábio Monteiro
Os caminhos de Matias Linger e Boureima Odraogo cruzaram-se no Centro de Acolhimento Pedro Arrupe, em Lisboa. Cada um desempenhava um papel diferente no programa social Lado a Lado. Dois anos depois de se conhecerem, tutor e tutorando falam sobre os altos e baixos da vida de um imigrante ilegal em Portugal.
Boureima Odraogo tem 46 anos e nasceu em Ouahigoya, a terceira cidade mais habitada da Burkina Faso. Veio para Portugal, como tantos outros, em 2005, à procura de emprego e dinheiro para sustentar os três filhos, um deles, na altura, recém-nascido.
Podia ter ido para França, onde teria mais facilidades com a língua, dado que a Burkina Faso é uma ex-colónia francesa. Os amigos ainda lhe perguntaram o porquê desta escolha, mas Boureima justificou dizendo que “não queria conhecer galinhas, mas sim comer galinhas”. Os ressentimentos e desigualdades parecem ainda não ter sido esquecidos, mesmo após a independência da Burkina Faso em 1960.
“Cheguei sem contrato de trabalho e em situação ilegal, através de contactos familiares” disse Boureima, com uma pronúncia quase portuguesa. Após sete anos em Portugal, às vezes, ainda “tropeça” em algumas palavras francesas.
Chegou a Lisboa e ficou alojado em casa de um amigo do cunhado, que mais tarde o ludibriou. Por estar ilegal, Boureima não pôde abrir conta bancária pelo que decidiu confiar as poupanças ao colega de casa. Este ficou responsável por depositar na sua conta o salário de Boureima, dinheiro que nunca foi devolvido.
“Após seis meses juntei 2000 euros e quis enviá-los para a minha família em África. Contudo, ele [o colega de casa] começou a arranjar desculpas e a dizer que o cartão bancário estava estragado. Nunca mais voltei a ter esse dinheiro. Mudei-me de casa depois disto”, conta Boureima.
Por não ter documentos portugueses, não podia ser contratado e ter os mesmos benefícios sociais que outros trabalhadores. Daí foi um pequeno salto até entrar no mercado ilegal de trabalho. Durante quatro anos, foi todas as manhãs para uma zona do Campo Grande, cuja localização Boureima prefere não revelar, onde empreiteiros de construção o chamavam para trabalhar.
“Apontavam e seleccionavam quem queriam levar naquele dia” descreve o imigrante de Burkina Faso. Boureima descobriu um Portugal onde ainda se trabalhava à jorna, como antigamente quando os capatazes escolhiam nas praças públicas os homens para trabalhar naquele dia.
No caso dos imigrantes ilegais, adicionava-se à precariedade a “constante incerteza de ter trabalho ou não e o facto de os salários serem “adaptados” para os ilegais”, sublinha Boureima.
No final do ano de 2009, a construção civil começou a sentir a crise económica e a disponibilidade de trabalho foi afectada. “Fiquei sem trabalho durante alguns meses, e não estava ao conseguir pagar a renda de casa. Após estar a dever dois meses ao senhorio, fui expulso da casa no meu dia de anos. Era dia 2 de Fevereiro de 2010 e só me lembro de chorar”, refere enquanto encena com as mãos as lágrimas que na altura caíram.
Neste momento de crise, um amigo senegalês aconselhou-o a ir à Santa Casa da Misericórdia pedir ajuda. “Ainda me consigo ver lá: tinha uma mala grande ao meu lado. Entrei e expliquei a minha situação, mas, como não tinha documentos, disseram que não podiam fazer nada. Ao ouvir isto gritei: Não vou dormir na rua, está frio e posso acabar por ser morto”, afirmou em tom dramático.
Passadas algumas horas e feitos alguns telefonemas dos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, Boureima acabou por não ficar na rua. Foi recebido numa residência para imigrantes em Chelas.
No entanto, a instituição de acolhimento não tinha resposta para algumas necessidades que ele considerava básicas. “Sou muçulmano devoto e não conseguia praticar a minha religião. Nem a comida era compatível. Então, depois de três meses, arranjaram-me uma entrevista para o Centro Pedro Arrupe, do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal).” Passados cinco dias, recebeu a confirmação que tanto desejava. Era o dia 24 de Maio de 2010.
O Centro Pedro Arrupe (CPA) é um local de acolhimento temporário para imigrantes e pertence ao Serviço Jesuíta aos Refugiados. A chegada de Boureima coincidiu com o início do programa de tutoria social. Foi neste programa que Boureima e Matias, os “irmãos”, há muito separados, se encontraram.Boureima e Matias
Já passaram quase dois anos, desde que Matias e Boureima se conheceram. O imigrante tinha acabado de chegar ao Centro Pedro Arrupe e Matias estava a procurar uma oportunidade de voluntariado.
Matias Linger é argentino e casado com uma portuguesa. Veio viver para Portugal há três anos, porque queria assentar e criar bases para os seus quatro filhos. Gostava de trabalhar para a agência europeia de controlo das drogas, mas sentiu necessidade de fazer algo diferente.
“Um dia contactei o JRS Portugal e falaram-me de muitas oportunidades de voluntariado. Fiquei curioso e decidi arriscar”. Desde Setembro de 2010, encontra-se semanalmente com o seu tutorando para conversarem.
Boureima aproveitou esta deixa para relembrar que o tutor o leva sempre a almoçar a um restaurante senegalês e não conseguiu esconder o que sente. “O Matias foi-me apresentado como meu tutor, mas agora ele é família. Depois de tudo que partilhei e passei como ele, foi como se tivesse conhecido um novo irmão. Graças a Alá”, acrescentou Boureima na conversa.
Enquanto isto, Matias olhava de forma terna para Boureima. “Este programa é uma relação de dois sentidos. Temos de estar presentes nas mais básicas necessidades, até ao domínio da língua e procura de trabalho”, acrescentou o tutor.
“Nós como tutores nunca sabemos bem se estamos a ajudar. As questões como o caso do Boureima não se solucionam de um dia para o outro. Na realidade não tenho nada para dar em sentido material. Temos para dar num sentido imaterial, quase espiritual. Estar lá e acompanhar”, sublinhou.
No meio da relação de amizade que construíram estiveram várias etapas vividas por Boureima, como arranjar emprego. “Tive sorte que o meu caso foi facilitado. Boureima foi sempre optimista e com uma forte esperança religiosa. Mesmo quando estava num ponto crítico, começava sempre a pensar como dar a volta”, relembra Matias.
O gabinete de procura de trabalho do JRS Portugal também deu uma ajuda, mas a prioridade teve que ser sempre a legalização de Boureima.
Durante cinco anos Boureima viveu em Portugal a “passar ao lado da polícia.” Por ironia do destino, a única vez que as autoridades o abordaram foi segundos depois de ter a sua legalização confirmada. “Tinha ido a um cabine telefónica, para falar com a minha família em África. Fechei a porta para estar sossegado e sem barulho, mas um polícia de fora deve ter suspeitado”, relembra mantendo o suspense.
“Nesse mesmo instante - ainda nem tinha começado a digitar os números - o meu telemóvel tocou. Era o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras a informar-me que no dia seguinte podia dar entrada dos papéis finais para a legalização em Portugal. Saí da cabine e disse ao polícia: hoje já não pode fazer nada comigo”, rematou Boureima.
Tratadas as questões burocráticas, Boureima e o gabinete de emprego do JRS uniram esforços e acabaram por encontrar um anúncio a pedir um empregado de mesa na Portela. Boureima ficou com o número e tratou de telefonar, mas a primeira tentativa foi em vão.
“Liguei logo, mas o número estava errado no anúncio. No dia seguinte voltou a ser pública já com o número corrigido. Chamaram-me para a entrevista e desde então é lá que trabalho”, conta.
A família de Boureima ainda está no Burkina Faso, mas ele espera “conseguir ir lá em 2013 para trazer parte da família que falta em Portugal”.
Durante a entrevista, Matias ouviu mais do que falou. Se o papel principal coube a Boureima e o tutor assistiu com orgulho, Matias terminou a conversa com uma intervenção carinhosa: “A nossa história lembra-me sempre o filme 'Twins'”. Neste filme de 1988, contracenam Arnold Schwarzenegger e Dani da Vito, como dois irmãos gémeos que foram separados à nascença, mas que se encontram já na fase adulta da sua vida.Lado a Lado: Tutoria Social
O Serviço Jesuíta aos Refugiados é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob responsabilidade da Companhia de Jesus. Tem como missão “Acompanhar, Servir e Defender” os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade. Está presente em cerca de 50 países, prestando apoio em situações de emergência social, e nas áreas da saúde, educação, empregabilidade, entre outras.
O projecto Lado a Lado: Tutoria Social é uma iniciativa do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal) em marcha desde 2010, que tem como objectivo geral proporcionar um acompanhamento individual e personalizado do migrante (por um tutor voluntário), complementar ao apoio técnico oferecido pela equipa do JRS Portugal. O projecto tem como grupo alvo a população adulta residente no Centro de Alojamento Temporário Pedro Arrupe (CPA), gerido pelo JRS.
Integra 13 tutores voluntários e dois assistentes sociais da equipa técnica do Centro Pedro Arrupe, que acompanham, supervisionam e avaliam a eficácia desta intervenção, dando apoio de retaguarda tanto aos tutores, como aos tutorandos. Em 2010, beneficiaram deste projecto 15 residentes do CPA.
ESTE NÃO GOSTAVA DE FRANCESES.GOSTA MAIS DOS AFECTOS PORTUGUESES.VÃO SOMANDO.E AO MESMO TEMPO DIVIDINDO...
AQUI PELOS VISTOS EXISTE O CÉU E O INFERNO.MAS COM TODA A GENTE A A CAMINHO DO PURGATÓRIO...
CURIOSO COMO O MISSIONARISMO AGORA TAMBÉM É CÁ DENTRO.E SEM PEDITÓRIOS.É TUDO POR CONTA DO OE...
COM UM PORTUGAL DESGOVERNADO É SÓ ESPERAR PELA PANCADA...
PS
COMO VÊM O SEF EMBORA EXISTA É COMO SE NÃO EXISTISSE...
Boureima, o imigrante ilegal que encontrou um “irmão” em Portugal
13.08.2012 - 17:02 Por Fábio Monteiro
Os caminhos de Matias Linger e Boureima Odraogo cruzaram-se no Centro de Acolhimento Pedro Arrupe, em Lisboa. Cada um desempenhava um papel diferente no programa social Lado a Lado. Dois anos depois de se conhecerem, tutor e tutorando falam sobre os altos e baixos da vida de um imigrante ilegal em Portugal.
Boureima Odraogo tem 46 anos e nasceu em Ouahigoya, a terceira cidade mais habitada da Burkina Faso. Veio para Portugal, como tantos outros, em 2005, à procura de emprego e dinheiro para sustentar os três filhos, um deles, na altura, recém-nascido.
Podia ter ido para França, onde teria mais facilidades com a língua, dado que a Burkina Faso é uma ex-colónia francesa. Os amigos ainda lhe perguntaram o porquê desta escolha, mas Boureima justificou dizendo que “não queria conhecer galinhas, mas sim comer galinhas”. Os ressentimentos e desigualdades parecem ainda não ter sido esquecidos, mesmo após a independência da Burkina Faso em 1960.
“Cheguei sem contrato de trabalho e em situação ilegal, através de contactos familiares” disse Boureima, com uma pronúncia quase portuguesa. Após sete anos em Portugal, às vezes, ainda “tropeça” em algumas palavras francesas.
Chegou a Lisboa e ficou alojado em casa de um amigo do cunhado, que mais tarde o ludibriou. Por estar ilegal, Boureima não pôde abrir conta bancária pelo que decidiu confiar as poupanças ao colega de casa. Este ficou responsável por depositar na sua conta o salário de Boureima, dinheiro que nunca foi devolvido.
“Após seis meses juntei 2000 euros e quis enviá-los para a minha família em África. Contudo, ele [o colega de casa] começou a arranjar desculpas e a dizer que o cartão bancário estava estragado. Nunca mais voltei a ter esse dinheiro. Mudei-me de casa depois disto”, conta Boureima.
Por não ter documentos portugueses, não podia ser contratado e ter os mesmos benefícios sociais que outros trabalhadores. Daí foi um pequeno salto até entrar no mercado ilegal de trabalho. Durante quatro anos, foi todas as manhãs para uma zona do Campo Grande, cuja localização Boureima prefere não revelar, onde empreiteiros de construção o chamavam para trabalhar.
“Apontavam e seleccionavam quem queriam levar naquele dia” descreve o imigrante de Burkina Faso. Boureima descobriu um Portugal onde ainda se trabalhava à jorna, como antigamente quando os capatazes escolhiam nas praças públicas os homens para trabalhar naquele dia.
No caso dos imigrantes ilegais, adicionava-se à precariedade a “constante incerteza de ter trabalho ou não e o facto de os salários serem “adaptados” para os ilegais”, sublinha Boureima.
No final do ano de 2009, a construção civil começou a sentir a crise económica e a disponibilidade de trabalho foi afectada. “Fiquei sem trabalho durante alguns meses, e não estava ao conseguir pagar a renda de casa. Após estar a dever dois meses ao senhorio, fui expulso da casa no meu dia de anos. Era dia 2 de Fevereiro de 2010 e só me lembro de chorar”, refere enquanto encena com as mãos as lágrimas que na altura caíram.
Neste momento de crise, um amigo senegalês aconselhou-o a ir à Santa Casa da Misericórdia pedir ajuda. “Ainda me consigo ver lá: tinha uma mala grande ao meu lado. Entrei e expliquei a minha situação, mas, como não tinha documentos, disseram que não podiam fazer nada. Ao ouvir isto gritei: Não vou dormir na rua, está frio e posso acabar por ser morto”, afirmou em tom dramático.
Passadas algumas horas e feitos alguns telefonemas dos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, Boureima acabou por não ficar na rua. Foi recebido numa residência para imigrantes em Chelas.
No entanto, a instituição de acolhimento não tinha resposta para algumas necessidades que ele considerava básicas. “Sou muçulmano devoto e não conseguia praticar a minha religião. Nem a comida era compatível. Então, depois de três meses, arranjaram-me uma entrevista para o Centro Pedro Arrupe, do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal).” Passados cinco dias, recebeu a confirmação que tanto desejava. Era o dia 24 de Maio de 2010.
O Centro Pedro Arrupe (CPA) é um local de acolhimento temporário para imigrantes e pertence ao Serviço Jesuíta aos Refugiados. A chegada de Boureima coincidiu com o início do programa de tutoria social. Foi neste programa que Boureima e Matias, os “irmãos”, há muito separados, se encontraram.Boureima e Matias
Já passaram quase dois anos, desde que Matias e Boureima se conheceram. O imigrante tinha acabado de chegar ao Centro Pedro Arrupe e Matias estava a procurar uma oportunidade de voluntariado.
Matias Linger é argentino e casado com uma portuguesa. Veio viver para Portugal há três anos, porque queria assentar e criar bases para os seus quatro filhos. Gostava de trabalhar para a agência europeia de controlo das drogas, mas sentiu necessidade de fazer algo diferente.
“Um dia contactei o JRS Portugal e falaram-me de muitas oportunidades de voluntariado. Fiquei curioso e decidi arriscar”. Desde Setembro de 2010, encontra-se semanalmente com o seu tutorando para conversarem.
Boureima aproveitou esta deixa para relembrar que o tutor o leva sempre a almoçar a um restaurante senegalês e não conseguiu esconder o que sente. “O Matias foi-me apresentado como meu tutor, mas agora ele é família. Depois de tudo que partilhei e passei como ele, foi como se tivesse conhecido um novo irmão. Graças a Alá”, acrescentou Boureima na conversa.
Enquanto isto, Matias olhava de forma terna para Boureima. “Este programa é uma relação de dois sentidos. Temos de estar presentes nas mais básicas necessidades, até ao domínio da língua e procura de trabalho”, acrescentou o tutor.
“Nós como tutores nunca sabemos bem se estamos a ajudar. As questões como o caso do Boureima não se solucionam de um dia para o outro. Na realidade não tenho nada para dar em sentido material. Temos para dar num sentido imaterial, quase espiritual. Estar lá e acompanhar”, sublinhou.
No meio da relação de amizade que construíram estiveram várias etapas vividas por Boureima, como arranjar emprego. “Tive sorte que o meu caso foi facilitado. Boureima foi sempre optimista e com uma forte esperança religiosa. Mesmo quando estava num ponto crítico, começava sempre a pensar como dar a volta”, relembra Matias.
O gabinete de procura de trabalho do JRS Portugal também deu uma ajuda, mas a prioridade teve que ser sempre a legalização de Boureima.
Durante cinco anos Boureima viveu em Portugal a “passar ao lado da polícia.” Por ironia do destino, a única vez que as autoridades o abordaram foi segundos depois de ter a sua legalização confirmada. “Tinha ido a um cabine telefónica, para falar com a minha família em África. Fechei a porta para estar sossegado e sem barulho, mas um polícia de fora deve ter suspeitado”, relembra mantendo o suspense.
“Nesse mesmo instante - ainda nem tinha começado a digitar os números - o meu telemóvel tocou. Era o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras a informar-me que no dia seguinte podia dar entrada dos papéis finais para a legalização em Portugal. Saí da cabine e disse ao polícia: hoje já não pode fazer nada comigo”, rematou Boureima.
Tratadas as questões burocráticas, Boureima e o gabinete de emprego do JRS uniram esforços e acabaram por encontrar um anúncio a pedir um empregado de mesa na Portela. Boureima ficou com o número e tratou de telefonar, mas a primeira tentativa foi em vão.
“Liguei logo, mas o número estava errado no anúncio. No dia seguinte voltou a ser pública já com o número corrigido. Chamaram-me para a entrevista e desde então é lá que trabalho”, conta.
A família de Boureima ainda está no Burkina Faso, mas ele espera “conseguir ir lá em 2013 para trazer parte da família que falta em Portugal”.
Durante a entrevista, Matias ouviu mais do que falou. Se o papel principal coube a Boureima e o tutor assistiu com orgulho, Matias terminou a conversa com uma intervenção carinhosa: “A nossa história lembra-me sempre o filme 'Twins'”. Neste filme de 1988, contracenam Arnold Schwarzenegger e Dani da Vito, como dois irmãos gémeos que foram separados à nascença, mas que se encontram já na fase adulta da sua vida.Lado a Lado: Tutoria Social
O Serviço Jesuíta aos Refugiados é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob responsabilidade da Companhia de Jesus. Tem como missão “Acompanhar, Servir e Defender” os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade. Está presente em cerca de 50 países, prestando apoio em situações de emergência social, e nas áreas da saúde, educação, empregabilidade, entre outras.
O projecto Lado a Lado: Tutoria Social é uma iniciativa do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal) em marcha desde 2010, que tem como objectivo geral proporcionar um acompanhamento individual e personalizado do migrante (por um tutor voluntário), complementar ao apoio técnico oferecido pela equipa do JRS Portugal. O projecto tem como grupo alvo a população adulta residente no Centro de Alojamento Temporário Pedro Arrupe (CPA), gerido pelo JRS.
Integra 13 tutores voluntários e dois assistentes sociais da equipa técnica do Centro Pedro Arrupe, que acompanham, supervisionam e avaliam a eficácia desta intervenção, dando apoio de retaguarda tanto aos tutores, como aos tutorandos. Em 2010, beneficiaram deste projecto 15 residentes do CPA.
ESTE NÃO GOSTAVA DE FRANCESES.GOSTA MAIS DOS AFECTOS PORTUGUESES.VÃO SOMANDO.E AO MESMO TEMPO DIVIDINDO...
AQUI PELOS VISTOS EXISTE O CÉU E O INFERNO.MAS COM TODA A GENTE A A CAMINHO DO PURGATÓRIO...
CURIOSO COMO O MISSIONARISMO AGORA TAMBÉM É CÁ DENTRO.E SEM PEDITÓRIOS.É TUDO POR CONTA DO OE...
COM UM PORTUGAL DESGOVERNADO É SÓ ESPERAR PELA PANCADA...
PS
COMO VÊM O SEF EMBORA EXISTA É COMO SE NÃO EXISTISSE...
Sunday, August 12, 2012
FELIZMENTE QUE AS TRÍADES E OS RESTANTES MACAENSES SÃO TODOS PORTUGUESES.PODEM VIR QUANDO QUISEREM...
«Coup de foudre» dans l'enfer du jeu de Macao
Un des nombreux établissement de jeux de Macao. Les revenus des casinos ont progressé de 1,5 % en juillet dernier. La hausse la plus lente en trois ans.
Une descente de police a conduit à l'arrestation de 150 personnes, le week-end dernier, avant la libération redoutée d'une grande figure des triades.
L'enfer du jeu ranimerait-il ses flammes? Après des années de discrétion, les triades reviennent sur le devant de la scène à Macao. Une descente de police a conduit le week-end dernier à 150 arrestations, dans le cadre d'une enquête où plus de 1300 personnes ont été interrogées. À l'ombre des casinos, se trament de sombres histoires, qui rappellent la sanglante guerre des gangs de la fin des années 1990 dans l'ancienne colonie portugaise. Lors d'un dîner romantique dans le New Century Hotel, Ng Man-sun a ainsi vu six convives s'inviter à sa table, pour le laisser, les tendons des bras et des jambes définitivement endommagés par les coups. L'actionnaire du Greek Mythology Casino, propriété du magnat Stanley Ho, est toujours à l'hôpital entouré de sa garde rapprochée. Il a déjà promis un million d'euros à celui qui fournirait des informations sur le donneur d'ordre.
Quelques semaines après l'agression de Ng Man-sun, deux Chinois étaient retrouvés morts dans une chambre du très chic Grand Lapa Hotel, suivis à quelques jours près par une de leurs compatriotes découverte sans vie dans une résidence tranquille, à deux pas du Venetian Casino. En un mois, l'ancienne colonie portugaise n'est pas loin de battre les records criminels d'une année, avec trois meurtres, contre cinq assassinats enregistrés entre juin 2011 et mai 2012.
AQUI ALGUÉM LHES LIMPARÁ O CADASTRO POR FORMA A PARTICIPAREM NO NOSSO ENRIQUECIMENTO.
O COSTA ANDA NUMA DE ENCHER A MOURARIA E A BAIXA EM GERAL...
ENTRETANTO OS NOSSOS BENEMÉRITOS QUE DISTRIBUÍRAM OS PASSAPORTES ÀS CENTENAS DE MILHAR VIVEM AS SUAS RICAS VIDINHAS A USUFRUIR DO BEM BOM DAS CONTRAPARTIDAS, QUE NESTE CASO NÃO FALHARAM REPAREM BEM...
O PROF MARCELO SABE DISTO.DEVE SER POR ISSO QUE QUER QUE OS PROF´S KARAMBA, UMAR,BAMBO,KHALIFA A ELEGEREM E A SER ELEITOS...
Un des nombreux établissement de jeux de Macao. Les revenus des casinos ont progressé de 1,5 % en juillet dernier. La hausse la plus lente en trois ans.
Une descente de police a conduit à l'arrestation de 150 personnes, le week-end dernier, avant la libération redoutée d'une grande figure des triades.
L'enfer du jeu ranimerait-il ses flammes? Après des années de discrétion, les triades reviennent sur le devant de la scène à Macao. Une descente de police a conduit le week-end dernier à 150 arrestations, dans le cadre d'une enquête où plus de 1300 personnes ont été interrogées. À l'ombre des casinos, se trament de sombres histoires, qui rappellent la sanglante guerre des gangs de la fin des années 1990 dans l'ancienne colonie portugaise. Lors d'un dîner romantique dans le New Century Hotel, Ng Man-sun a ainsi vu six convives s'inviter à sa table, pour le laisser, les tendons des bras et des jambes définitivement endommagés par les coups. L'actionnaire du Greek Mythology Casino, propriété du magnat Stanley Ho, est toujours à l'hôpital entouré de sa garde rapprochée. Il a déjà promis un million d'euros à celui qui fournirait des informations sur le donneur d'ordre.
Quelques semaines après l'agression de Ng Man-sun, deux Chinois étaient retrouvés morts dans une chambre du très chic Grand Lapa Hotel, suivis à quelques jours près par une de leurs compatriotes découverte sans vie dans une résidence tranquille, à deux pas du Venetian Casino. En un mois, l'ancienne colonie portugaise n'est pas loin de battre les records criminels d'une année, avec trois meurtres, contre cinq assassinats enregistrés entre juin 2011 et mai 2012.
AQUI ALGUÉM LHES LIMPARÁ O CADASTRO POR FORMA A PARTICIPAREM NO NOSSO ENRIQUECIMENTO.
O COSTA ANDA NUMA DE ENCHER A MOURARIA E A BAIXA EM GERAL...
ENTRETANTO OS NOSSOS BENEMÉRITOS QUE DISTRIBUÍRAM OS PASSAPORTES ÀS CENTENAS DE MILHAR VIVEM AS SUAS RICAS VIDINHAS A USUFRUIR DO BEM BOM DAS CONTRAPARTIDAS, QUE NESTE CASO NÃO FALHARAM REPAREM BEM...
O PROF MARCELO SABE DISTO.DEVE SER POR ISSO QUE QUER QUE OS PROF´S KARAMBA, UMAR,BAMBO,KHALIFA A ELEGEREM E A SER ELEITOS...
QUE O PCP ORGANIZE UM ARRASTO DE SINDICALISTAS COMANDADO PELA ANDRINGA
Distribuição: PCP diz que "multa insignificante" ao Pingo Doce "encoraja" outros grupos
Sánchez Gordillo capitanea el asalto a dos supermercados
DEPOIS IRIAM DISTRIBUIR PELOS BAIRROS DIFÍCEIS...
PÁ NÃO SE DEIXEM ATRASAR...SENÃO NÃO CONSEGUEM A MÚMIA DO LENINE PARA A CASA DOS BICOS...
Sánchez Gordillo capitanea el asalto a dos supermercados
DEPOIS IRIAM DISTRIBUIR PELOS BAIRROS DIFÍCEIS...
PÁ NÃO SE DEIXEM ATRASAR...SENÃO NÃO CONSEGUEM A MÚMIA DO LENINE PARA A CASA DOS BICOS...
A INTERNACIONALISTA DIANA ANDRINGA, A DO NÃO ARRASTÃO, TEM CÁ UMA FOLHA DE SERVIÇO...
Bloggers portuguesas apresentam queixa-crime contra político americano
Em causa estão as declarações ao Expresso de Jonathan Winer, ex-vice-secretário de Estado de Bill Clinton, a propósito de George Wright.
Duas bloggers portuguesas, a jornalista Diana Andringa e a gestora Joana Lopes, apresentaram esta semana uma queixa-crime contra Jonathan Winer, ex-vice-secretário de Estado de Bill Clinton.
Em causa, estão as declarações de Jonathan Winer ao Expresso defendendo o rapto e mesmo homicídio de George Wright, um cidadão americano naturalizado português, condenado por homicídio nos EUA.
PARA ELA TUDO O QUE VENHA DOS EUA É ENXOFRE DO DIABO.CLARO QUE DEFENDE O WRIGHT.AFRICANOS INOCENTES É COM ELA.MESMO QUE FOSSEM OS GAJOS DA UPA, OS GAJOS DOS MASSACRES DE 1961 EM ANGOLA, SE AINDA FOSSEM VIVOS E CÁ CHEGASSEM.O ORGASMO CONTUDO SERIA DEFENDER OS ASSASSINOS DO KGB QUE LIMPARAM AS ELITES POLACAS.ELA ARRANJARIA DE CERTEZA UMA JUSTIFICAÇÃO DAS BOAS.QUE JÁ DEVE TER EM CARTEIRA NO CASO DE HAVER NECESSIDADE DE ELIMINAR AS ELITES CASEIRAS CAPITALISTAS...
MAS PRONTOS A AGORA COLONIZADORA DIANA ANDRINGA O QUE QUER DEPOIS DE TANTO TRABALHAR NA ENTREGA DO TUDO O QUE TINHA PRETO É MESMO ENCHER ISTO DE PRETOS.COM GARANTIA DE "LIMPEZA" DE CADASTRO CRIMINAL.É TUDO BONS SELVAGENS...
Em causa estão as declarações ao Expresso de Jonathan Winer, ex-vice-secretário de Estado de Bill Clinton, a propósito de George Wright.
Duas bloggers portuguesas, a jornalista Diana Andringa e a gestora Joana Lopes, apresentaram esta semana uma queixa-crime contra Jonathan Winer, ex-vice-secretário de Estado de Bill Clinton.
Em causa, estão as declarações de Jonathan Winer ao Expresso defendendo o rapto e mesmo homicídio de George Wright, um cidadão americano naturalizado português, condenado por homicídio nos EUA.
PARA ELA TUDO O QUE VENHA DOS EUA É ENXOFRE DO DIABO.CLARO QUE DEFENDE O WRIGHT.AFRICANOS INOCENTES É COM ELA.MESMO QUE FOSSEM OS GAJOS DA UPA, OS GAJOS DOS MASSACRES DE 1961 EM ANGOLA, SE AINDA FOSSEM VIVOS E CÁ CHEGASSEM.O ORGASMO CONTUDO SERIA DEFENDER OS ASSASSINOS DO KGB QUE LIMPARAM AS ELITES POLACAS.ELA ARRANJARIA DE CERTEZA UMA JUSTIFICAÇÃO DAS BOAS.QUE JÁ DEVE TER EM CARTEIRA NO CASO DE HAVER NECESSIDADE DE ELIMINAR AS ELITES CASEIRAS CAPITALISTAS...
MAS PRONTOS A AGORA COLONIZADORA DIANA ANDRINGA O QUE QUER DEPOIS DE TANTO TRABALHAR NA ENTREGA DO TUDO O QUE TINHA PRETO É MESMO ENCHER ISTO DE PRETOS.COM GARANTIA DE "LIMPEZA" DE CADASTRO CRIMINAL.É TUDO BONS SELVAGENS...
Saturday, August 11, 2012
OLHEM SE OS PAPÉIS DAS PPP´S NÃO VÃO TOMAR O MESMO CAMINHO...
Desapareceram os documentos do negócio dos submarinos
Grande parte da documentação dos submarinos desapareceu do Ministério da Defesa. Sumiram, em particular, os registos das posições que a antiga equipa ministerial de Paulo Portas assumiu na negociação.
PS
AOS DESESPERADOS TOMEM NOTA DAS "ALTAS TEMPERATURAS".UM FÓSFORO MEUS...
Grande parte da documentação dos submarinos desapareceu do Ministério da Defesa. Sumiram, em particular, os registos das posições que a antiga equipa ministerial de Paulo Portas assumiu na negociação.
PS
AOS DESESPERADOS TOMEM NOTA DAS "ALTAS TEMPERATURAS".UM FÓSFORO MEUS...
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