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Tuesday, August 14, 2012

POR CÁ A IMIGRAÇÃO CHEGA DE AVIÃO E CONTINUA A SER SALVA.ATÉ PORQUE AS ESCOLAS NÃO SÃO SEF.O ZÉ POVINHO ESSE JÁ TEM O DESTINO TRAÇADO:AFRICANIZAR CÁ DENTRO...

Grécia. Operação Zeus Xenios contra os imigrantes sem documentos
Por Sara Sanz Pinto, publicado em 14 Ago 2012
No domingo um jovem iraquiano foi morto à facada. Tensão aumenta na principal porta de entrada de imigrantes sem documentos na Europa

A Grécia não está só no centro das atenções com a crise do euro como agora se tornou em palco de injustiças cometidas contra imigrantes. Enquanto o governo do presidente socialista francês, François Hollande, já mandou desmantelar vários acampamentos de ciganos por todo o país e ordenou a deportação de pelo menos 200 romenos da mesma etnia. Na Grécia, o executivo de Antonis Samaras está a combater uma “invasão pré-histórica”, de acordo com o comentário de um membro do governo. Para isso delineou uma operação com o nome irónico de Zeus Xenios, o deus da hospitalidade, que já resultou na detenção de cerca de seis mil pessoas.

Para agravar as tensões, no domingo, a morte à facada de um jovem iraquiano no centro de Atenas teve todos os ingredientes dos habituais ataques dos seguidores do partido neonazi Aurora Dourada. Ontem, as instalações do partido neonazi foram consumidas pelas chamas de um fogo posto. De acordo com a polícia, não havia ninguém nos escritórios do Aurora Dourada – que teve nas legislativas de Junho mais 7% dos votos.

Tal como os pormenores do homicídio apontam para um crime da extrema-direita, a retaliação aponta para uma acção de elementos do movimento anarquista. Em comunicado, o partido neonazi afirmou a determinação em continuar “o combate nacional até que a Grécia pertença novamente aos gregos”.

A polícia admite que o ataque se tenha realizado como represália pelo homicídio do jovem iraquiano, esfaqueado por cinco motards que perseguiam estrangeiros e que continuam a ser procurados pelas autoridades. O Aurora Dourada é suspeito de estar na origem de uma vaga de violência xenófoba que atingiu a Grécia nos últimos meses, acompanhada de uma retórica anti-imigrante que também se ouve no principal partido do governo, a Nova Democracia.

Sem grande efeito, o comissário europeu dos Direitos Humanos, Nils Muiznieks, apelou a Atenas, em Julho, para analisar a legalidade da formação do partido, considerando-o “o mais abertamente extremista e nazi nas suas opiniões de qualquer outro partido na Europa”.

Numa perspectiva mais ampla, para o eurodeputado Rui Tavares, o problema é que na União Europeia (UE), tal como o sistema de gestão da política monetária, também o sistema de gestão de asilos no espaço Schengen (denominado Dublin) é frágil. “Esses sistemas são, qualquer um deles, vulneráveis porque não estão acabados. Não são suficientemente robustos do ponto de vista institucional e, portanto, quando falham, falham num ponto fraco, que no caso, tanto do euro como do sistema Dublin, é a Grécia”, explica Tavares. Perante a situação e segundo o eurodeputado, existem dois tipos de reacção – ou atribuir as culpas todas à Grécia ou perceber a fragilidade da situação e reformar totalmente o sistema de asilo. Sendo que esta última seria a melhor solução para o futuro da UE.

O eurodeputado não poupa porém os líderes gregos das críticas. “Não acho que o novo governo grego, tal como os anteriores, esteja a fazer as coisas correctamente. Eles não devem expulsar os imigrantes mas exigir aos seus parceiros europeus solidariedade na partilha de esforços e na partilha da própria gestão do fluxo migratório. Não deveriam aceitar ser os bodes expiatórios das falhas do sistema Dublin e deveriam, juntamente com os outros povos do sul da Europa e dos países periféricos, ter uma estratégia diplomática concertada para convencer a UE disto. Portanto, de certa forma encontramos aqui uma série de temas que já vimos na crise da zona euro”, sublinha o eurodeputado português, eleito pelo Bloco de Esquerda mas actualmente independente.

No entanto, a tendência parece não ser a defendida por Rui Tavares. Para o ministro francês do Interior, Manuel Valls, a situação dos imigrantes sem documentos é um desafio à convivência e o governo francês, que está a dar continuidade às tão criticadas políticas de Nicolas Sarkozy, já tinha alertado, em relação aos ciganos, que não se podem “admitir estes acampamentos ilegais que acolhem centenas de pessoas sob o calor do Verão e onde há problemas de saúde insuportáveis”.

Discriminação Na Grécia, e segundo um relatório publicado pela Human Rights Watch (HRW), as autoridades gregas andam a perseguir os imigrantes seguindo critérios discriminatórios. Desde 4 de Agosto, revela um relatório da ONG, mais de seis mil estrangeiros, alegadamente sem documentação legal, foram levados para esquadras e interrogados pela polícia. Mais de 1500 detidos, em condições “degradantes” e “desumanas”, por terem clandestinamente na Grécia e aguardam deportação para o seu país de origem.

No entanto, para Rui Tavares, existem três realidades distintas. “Temos imigrantes, maioritariamente por razões económicas ou pessoais, que são voluntários e que saíram dos seus países porque queriam e, portanto, só a esses é que se deve chamar imigrantes. Depois temos os requerentes de asilo, e grande parte do que temos na Grécia são requerentes de asilo. São pessoas que estão a fugir de guerras civis, que foram perseguidas nos seus países e a Europa assinou tratados e convenções que a obrigam a proteger os requerentes de asilo antes de tramitar os seus processos. E, depois, temos ainda uma terceira realidade que é a realidade dos refugiados. Os refugiados têm um documento de identificação que é dado pelo ACNUR, portanto, pelas Nações Unidas, e a obrigação que a UE tem perante esses refugiados é reinstalá-los, tal como se faz nos Estados Unidos”, sublinha. A diferença é que os EUA reinstalam 80 mil refugiados por ano e a Europa menos de cinco mil.

“A Grécia tem o direito de impor as suas leis de imigração e, após um processo justo, deportar as pessoas que não tenham qualquer base legal para permanecer no país”, afirmou o vice-director da divisão para a Europa e Ásia Central da HRW, Benjamin Ward. “Mas não têm o direito de tratar as pessoas como criminosas ou presumir o estatuto de imigrante ilegal com base na sua raça ou etnia”, concluiu.

OS NOSSOS INTERNACIONALISTAS FOMENTARAM AS REVOLTAS A SOLDO DE MOSCOVO,AS ENTREGAS DE TUDO O QUE TIVESSE PRETO, MESMO DE ILHAS ENCONTRADAS DESERTAS E DE REPENTE EIS QUE O "CHIQUE" É IMPORTAREM OS POBRES DO MUNDO E SENTÁ-LOS À MESA DO ORÇAMENTO DIVIDINDO AD INFINITUM...NUMA DE MISSIONARISMO JESUITA INOVADOR...
AS VÍTIMAS?TODOS OS PORTUGUESES EM ESPECIAL OS MAIS POBRES INCENTIVADOS A DEIXAREM-SE ASSIMILAR POR ÁFRICA...
E QUE NINGUÉM FALE EM TRAIÇÃO...