Na Guarda há generais a mais. Há forçosamente três cargos que têm de ser oficiais generais: o comandante-geral, o segundo-comandante e o inspector-geral.
E no Exército?
É outra questão e não posso dizer o número em questão. Mas hoje há que simplificar as estruturas superiores. Costumo dizer: dignifiquem os coronéis e os capitães. Muitas vezes sobe-se na carreira, por razões não só da ambição que todos temos de chegar ao topo da carreira, mas às vezes para se ganhar um pouco mais e às vezes deturpam-se as coisas.
EM PORTUGAL SÓ DEVERIA HAVER UM ÚNICO GENERAL DE 4 ESTRELAS:O CEMGFA.AS MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS DEVERIAM SER ALTERADAS PARA PERMITIR A OPTIMIZAÇÃO DO USO DO SEU POTENCIAL A NÍVEL INTERNO, COMO NO CONTROLO DAS FRONTEIRAS,INCÊNDIOS,CARTOGRAFIA,ETC.OU SERÁ QUE SOMOS RICOS COMO OS EUA?
CRIAM CONSTANTEMENTE NOVOS ORGANISMOS E VALÊNCIAS SEM GARANTIAS DE FINANCIAMENTO FUTURO , ALGUMAS DELAS SURREALISTAS COMO A DE BOMBEIROS NA GNR...
UMA COISA É CERTA: A SEGURANÇA INTERNA ESTÁ A SAQUE, SOB A BATUTA DOS SOCIÓLOGOS DOS BONS ACOLHIMENTOS E DOS HUMANISTAS QUE NUNCA GOSTARAM DE FORÇAS DA ORDEM...QUE CONVÉM TER PARALIZADAS PARA A SUA RAPACIDADE NÃO SER CONDENADA.
COLHEM O QUE SEMEARAM MAS COMO OS PORTUGUESES SÃO UNS "MERDOSOS" ESTÁ TUDO BEM.
MAS É INTERESSANTE OBSERVAR COMO O REGIME DE "ESCOLHAS" TEM FUNCIONADO BEM NOS ALTOS POSTOS DAS FA´S.NINGUÉM PIA E ESTÁ SEMPRE TUDO BEM.O QUE ME FAZ SUSPEITAR DE TANTA MAGNANIMIDADE... OU SEJA PARECE HAVER UMA NÍTIDA PARTIDARIZAÇÃO DAS CHEFIAS...
A GNR TEM QUE PERMANECER MILITARIZADA, ÚNICA FORMA DOS SEUS 28000 HOMENS PODEREM , EM EMERGÊNCIA, AUXILIAR NA DEFESA DO PAÍS, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.PORTANTO O SEU PESSOAL TEM QUE TER FORMAÇÃO MILITAR E SEGUIR OS REQUISITOS DO EXÉRCITO.PARA SE EVITAREM MUITAS CHATICES COMO ACONTECIA NA 1ªREPÚBLICA E QUE SALAZAR RESOLVEU.
Sunday, September 2, 2007
COMUNISTAS E FARC
Yo nací para morir; ¡no me importa que me maten por decir la verdad!", añade. "Estoy harto de que me humillen, de que me digan a qué hora puedo andar o no andar por mis caminos".
Y cuenta historias de cómo las FARC -la guerrilla más antigua del país- les amenazan. Son denuncias que se repiten: reclutan a los jóvenes, los obligan a disparar contra su propia familia, los utilizan como escudo en los combates, amenazan con descargar sobre ellos "las balas que queden tras acabar con el ejército".
Los civiles deben ser mudos, ciegos y sordos. En Llorente, por ejemplo, el mayor centro de cultivo, acopio y procesamiento de coca de Nariño, arriba -selva adentro- mandan las FARC; en el pueblo, los duros, como llaman a los narcotraficantes. Muchos han llegado a la conclusión de que cultivar la coca "es trabajar como mulas de carga para los armados".
A HISTÓRIA BREVE DE UMA INFÂMIA
Ferreira Fernandes
jornalista
ferreira.fernandes@dn.pt
Em 1989, estive na Colômbia. Em Agosto, o candidato presidencial liberal Luís Carlos Galán fora assassinado. Eleitoralmente, a Colômbia é bicéfala: Partido Liberal e Partido Conservador, este mais à direita que aquele, mas navegando em águas que se confundem. Foi assim desde sempre e com a violência que podemos ler em Cem Anos de Solidão. Entre as décadas de 1940-50, a violência foi tanta que esse período na História da Colômbia se chama assim: La Violencia.
A seguir, voltou a alternância liberal-conservadora. Mas tinha acontecido uma revolução. Nos anos 60, os agricultores do rio Madgalena enriqueceram com a marijuana, que exportavam para os ianques. As avionetas governamentais, com desfoliantes, acabaram-lhes com a mama. Mas já lhes tinha acontecido o que Marx definiu como acumulação primitiva de capital. Os campesinos mais espertos não voltaram às bananas. Tornaram-se químicos. Em laboratórios da floresta, com as folhas de coca, vindas do Peru, faziam uma pasta ainda mais estimada pelos mesmos clientes. Os liberais e os conservadores disputavam o palácio presidencial, mas os senhores mais poderosos da Colômbia eram os dos cartéis de Medellín e de Cali.
Galán tinha sido abatido por ter dito que extraditaria os narcotraficantes para as prisões americanas, como pedia Washington. Quando cheguei ao Hotel Tenquendama, em Bogotá, além das boas-vindas, deram-me fita-cola para pôr nos vidros, por causa das explosões. As pessoas que eu entrevistava tinham o cuidado em não ficar de costas viradas para a porta. Eu era revistado para falar com uma actriz (que tinha dois guarda-costas).
O candidato comunista, Bernardo Jaramillo, surpreendeu-me: foi o único dos meus entrevistados a abrir, ele próprio, a porta de casa. Ele, como Galán, queria romper com o novo ciclo de violência. O seu slogan era "venga esa mano país", era a mão estendida. Os paramilitares, da extrema-direita, não gostavam dele. E os conservadores do seu partido, ligados à guerrilha das FARC, e que se reciclavam na coca, também não gostavam dele, chamavam-lhe "perestroiko". Dois meses depois do nosso encontro, um garoto de 12 anos, que não fora revistado no aeroporto de Bogotá, abateu-o.
Ingrid Betancourt vivia por essa altura em Paris. A morte de Galán fê-la regressar. Fez um partido a que chamou Oxigénio - pertencia à família política de Galán e de Jaramillo, dos que insistiam na sobrevivência da Colômbia. Dialogar em vez de matar. Em 2002, ela foi a uma aldeia ocupada pelas FARC. Foi sequestrada por estas. Continua sequestrada, cinco anos depois. Na semana passada, um chefe das FARC chamou-lhe "prisioneira política". Na próxima semana, representantes das FARC vão estar na Festa do Avante!. Quem for à Festa do Avante! sem a foto de Ingrid Betancourt ao peito entra sem mão estendida, mas com dedo no gatilho.
É BOM QUE OS JORNALISTAS ESCREVAM COM LIBERDADE, SEM A CENSURA DOS SEUS CONTROLEIROS.É TEMPO DE VEREM A QUE CONDUZIU O MISERÁVEL SEGUIDISMO DOS TAIS "INTÉRPRETES" DO QUE É BOM PARA O POVO PORTUGUÊS...
Y cuenta historias de cómo las FARC -la guerrilla más antigua del país- les amenazan. Son denuncias que se repiten: reclutan a los jóvenes, los obligan a disparar contra su propia familia, los utilizan como escudo en los combates, amenazan con descargar sobre ellos "las balas que queden tras acabar con el ejército".
Los civiles deben ser mudos, ciegos y sordos. En Llorente, por ejemplo, el mayor centro de cultivo, acopio y procesamiento de coca de Nariño, arriba -selva adentro- mandan las FARC; en el pueblo, los duros, como llaman a los narcotraficantes. Muchos han llegado a la conclusión de que cultivar la coca "es trabajar como mulas de carga para los armados".
A HISTÓRIA BREVE DE UMA INFÂMIA
Ferreira Fernandes
jornalista
ferreira.fernandes@dn.pt
Em 1989, estive na Colômbia. Em Agosto, o candidato presidencial liberal Luís Carlos Galán fora assassinado. Eleitoralmente, a Colômbia é bicéfala: Partido Liberal e Partido Conservador, este mais à direita que aquele, mas navegando em águas que se confundem. Foi assim desde sempre e com a violência que podemos ler em Cem Anos de Solidão. Entre as décadas de 1940-50, a violência foi tanta que esse período na História da Colômbia se chama assim: La Violencia.
A seguir, voltou a alternância liberal-conservadora. Mas tinha acontecido uma revolução. Nos anos 60, os agricultores do rio Madgalena enriqueceram com a marijuana, que exportavam para os ianques. As avionetas governamentais, com desfoliantes, acabaram-lhes com a mama. Mas já lhes tinha acontecido o que Marx definiu como acumulação primitiva de capital. Os campesinos mais espertos não voltaram às bananas. Tornaram-se químicos. Em laboratórios da floresta, com as folhas de coca, vindas do Peru, faziam uma pasta ainda mais estimada pelos mesmos clientes. Os liberais e os conservadores disputavam o palácio presidencial, mas os senhores mais poderosos da Colômbia eram os dos cartéis de Medellín e de Cali.
Galán tinha sido abatido por ter dito que extraditaria os narcotraficantes para as prisões americanas, como pedia Washington. Quando cheguei ao Hotel Tenquendama, em Bogotá, além das boas-vindas, deram-me fita-cola para pôr nos vidros, por causa das explosões. As pessoas que eu entrevistava tinham o cuidado em não ficar de costas viradas para a porta. Eu era revistado para falar com uma actriz (que tinha dois guarda-costas).
O candidato comunista, Bernardo Jaramillo, surpreendeu-me: foi o único dos meus entrevistados a abrir, ele próprio, a porta de casa. Ele, como Galán, queria romper com o novo ciclo de violência. O seu slogan era "venga esa mano país", era a mão estendida. Os paramilitares, da extrema-direita, não gostavam dele. E os conservadores do seu partido, ligados à guerrilha das FARC, e que se reciclavam na coca, também não gostavam dele, chamavam-lhe "perestroiko". Dois meses depois do nosso encontro, um garoto de 12 anos, que não fora revistado no aeroporto de Bogotá, abateu-o.
Ingrid Betancourt vivia por essa altura em Paris. A morte de Galán fê-la regressar. Fez um partido a que chamou Oxigénio - pertencia à família política de Galán e de Jaramillo, dos que insistiam na sobrevivência da Colômbia. Dialogar em vez de matar. Em 2002, ela foi a uma aldeia ocupada pelas FARC. Foi sequestrada por estas. Continua sequestrada, cinco anos depois. Na semana passada, um chefe das FARC chamou-lhe "prisioneira política". Na próxima semana, representantes das FARC vão estar na Festa do Avante!. Quem for à Festa do Avante! sem a foto de Ingrid Betancourt ao peito entra sem mão estendida, mas com dedo no gatilho.
É BOM QUE OS JORNALISTAS ESCREVAM COM LIBERDADE, SEM A CENSURA DOS SEUS CONTROLEIROS.É TEMPO DE VEREM A QUE CONDUZIU O MISERÁVEL SEGUIDISMO DOS TAIS "INTÉRPRETES" DO QUE É BOM PARA O POVO PORTUGUÊS...
MAS OS BRANCOS JÁ NÃO ABANDONARAM ÁFRICA?
En un paupérrimo y remoto poblado de Benin, el futuro no prometía nada bueno a Joachim (10 años), Emmanuelle (12) y Samuel (16). Pero lo peor estaba por llegar: vendidos por apenas 50 euros (todo el lote), un traficante de niños esclavos los condujo a los campos de trabajo de Costa de Marfil. EL PAÍS los acompañó en su ruta por África Occidental
MARADONA BORRACHO E DROGADO ES CHAVISTA
Maradona, en busca y captura
El argentino falta a cinco citaciones para un juicio en el que es acusado de haberse retirado del lugar de un accidente sin haber aportado sus datos
El argentino falta a cinco citaciones para un juicio en el que es acusado de haberse retirado del lugar de un accidente sin haber aportado sus datos
EM DROGAS SOMOS DOS MAIORES
Durante treze anos – de Outubro de 1993 a Dezembro de 2006 – foram trocadas em Portugal mais de 38,2 milhões de seringas no âmbito do Programa de Troca de Seringas. Apesar de terem sido evitadas infecções pelo vírus da sida (VIH) e hepatites A, B e C, a prevenção do contágio daqueles vírus entre toxicodependentes não foi devidamente acautelada.
A partilha dos produtos infectados terá causado o contágio daquelas doenças transmissíveis devido à falta de ácido cítrico nos kits, apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter recomendado a inclusão deste produto em 1994, para evitar que os toxicodependentes usem e partilhem limão conspurcado. Portugal só agora adopta a medida. A apresentação dos novos kits será feita a 7 de Setembro, na Faculdade de Farmácia de Lisboa, pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida.
O antigo coordenador da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS, anterior designação da Coordenação Nacional), Meliço Silvestre, admite ao CM que a falta do ácido cítrico nos kits pode ter provocado transmissão de vírus entre os dependentes de drogas injectáveis. “Há um risco mínimo que isso possa ter ocorrido.” O especialista sublinhou que o atraso na introdução do ácido nos kits se deveu “a problemas técnicos” e à falta de resposta do Infarmed. Fonte do Infarmed disse que aquele tipo de kit “não necessita de autorização nem de aprovação do Infarmed para ser usado”, pelo que desconhece o motivo do atraso na inclusão dos dois materiais nos kits distribuídos.
Paulo Nossa integrou a anterior CNLCS e coordenou um estudo-piloto realizado, em 2004, em Lisboa, Porto e Algarve, onde se concluiu que era indispensável o fornecimento dos dois utensílios (recipiente e ácido cítrico), porque a partilha dos produtos é um veículo de transmissão de doenças infecciosas. Ao CM sublinha: “A introdução dos dois elementos nos kits era já, na altura, uma reivindicação dos toxicodependentes, que têm por hábito partilhar a carica e o limão conspurcado, o que favorece a transmissão de doenças.”
CUSTO MENSAL DE 85 MIL EUROS
O Programa de Troca de Seringas representa custos para o Estado, que desembolsou uma média mensal, em 2005, de 85 mil euros. As oscilações durante aquele ano atingiram um custo máximo de 96 mil euros em Dezembro. Paulo Nossa, antigo responsável da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, admite que “a introdução do ácido cítrico e do recipiente nos kits de prevenção da sida pode representar um acréscimo nos custos para o Estado português, mas pouco significativo”.
“O que se poupa na prevenção do contágio do vírus da sida, em que a terapêutica anti-retroviral é muito cara, é bastante significativo e compensa esse acréscimo nos custos”, referiu Paulo Nossa, geógrafo da saúde e docente da Universidade do Minho.
Segundo um estudo de avaliação deste programa pela Associação Nacional de Farmácias, em 2002, foi possível concluir que foram evitadas, por cada 10 000 utilizadores do programa, mais de sete mil novas infecções, sendo o benefício superior a 1,7 milhões de euros. O retorno associado ao investimento feito na distribuição e recolha de cada seringa é, no mínimo, 70 vezes superior ao investimento feito.
NOTAS SOLTAS
PRODUTOS INCLUÍDOS
O conjunto de produtos dos kits da prevenção da sida passa a incluir ácido cítrico e um recipiente, além de continuar a dispor de duas seringas, dois toalhetes desinfectantes com álcool a 70 graus, um preservativo, uma ampola de água bidestilada, um filtro e ainda um folheto informativo.
CRIADO HÁ 14 ANOS
O Programa de Troca de Seringas, criado em 1993 pela especialista Odete Ferreira, então coordenadora da luta contra a sida em Portugal, resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, e a Associação Portuguesa de Farmácias.
DISTRITOS
Os distritos que apresentaram uma maior adesão dos toxicodependentes ao Programa de Troca de Seringas foram os de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro porque foram os que tiveram nos últimos anos um maior volume de troca de seringas.
SABER MAIS
38 282 762 foi o total de seringas trocadas no âmbito deste programa entre Outubro de 1993 e Dezembro de 2006.
177 milhões de euros poderão ser poupados e 638 novas infecções poderão ser evitadas com a implementação da troca de seringas nos estabelecimentos prisionais.
LOCAIS
As seringas são trocadas nas farmácias, no local onde se encontram os toxicodependentes que as recebem pelos grupos de rua e pelas ONG – organizações não-governamentais.
PARTICIPANTES
No final de 2006 participavam no programa de Troca de Seringas um total de 1341 farmácias e um conjunto de 35 entidades governamentais e não-governamentais.
A partilha dos produtos infectados terá causado o contágio daquelas doenças transmissíveis devido à falta de ácido cítrico nos kits, apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter recomendado a inclusão deste produto em 1994, para evitar que os toxicodependentes usem e partilhem limão conspurcado. Portugal só agora adopta a medida. A apresentação dos novos kits será feita a 7 de Setembro, na Faculdade de Farmácia de Lisboa, pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida.
O antigo coordenador da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida (CNLCS, anterior designação da Coordenação Nacional), Meliço Silvestre, admite ao CM que a falta do ácido cítrico nos kits pode ter provocado transmissão de vírus entre os dependentes de drogas injectáveis. “Há um risco mínimo que isso possa ter ocorrido.” O especialista sublinhou que o atraso na introdução do ácido nos kits se deveu “a problemas técnicos” e à falta de resposta do Infarmed. Fonte do Infarmed disse que aquele tipo de kit “não necessita de autorização nem de aprovação do Infarmed para ser usado”, pelo que desconhece o motivo do atraso na inclusão dos dois materiais nos kits distribuídos.
Paulo Nossa integrou a anterior CNLCS e coordenou um estudo-piloto realizado, em 2004, em Lisboa, Porto e Algarve, onde se concluiu que era indispensável o fornecimento dos dois utensílios (recipiente e ácido cítrico), porque a partilha dos produtos é um veículo de transmissão de doenças infecciosas. Ao CM sublinha: “A introdução dos dois elementos nos kits era já, na altura, uma reivindicação dos toxicodependentes, que têm por hábito partilhar a carica e o limão conspurcado, o que favorece a transmissão de doenças.”
CUSTO MENSAL DE 85 MIL EUROS
O Programa de Troca de Seringas representa custos para o Estado, que desembolsou uma média mensal, em 2005, de 85 mil euros. As oscilações durante aquele ano atingiram um custo máximo de 96 mil euros em Dezembro. Paulo Nossa, antigo responsável da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, admite que “a introdução do ácido cítrico e do recipiente nos kits de prevenção da sida pode representar um acréscimo nos custos para o Estado português, mas pouco significativo”.
“O que se poupa na prevenção do contágio do vírus da sida, em que a terapêutica anti-retroviral é muito cara, é bastante significativo e compensa esse acréscimo nos custos”, referiu Paulo Nossa, geógrafo da saúde e docente da Universidade do Minho.
Segundo um estudo de avaliação deste programa pela Associação Nacional de Farmácias, em 2002, foi possível concluir que foram evitadas, por cada 10 000 utilizadores do programa, mais de sete mil novas infecções, sendo o benefício superior a 1,7 milhões de euros. O retorno associado ao investimento feito na distribuição e recolha de cada seringa é, no mínimo, 70 vezes superior ao investimento feito.
NOTAS SOLTAS
PRODUTOS INCLUÍDOS
O conjunto de produtos dos kits da prevenção da sida passa a incluir ácido cítrico e um recipiente, além de continuar a dispor de duas seringas, dois toalhetes desinfectantes com álcool a 70 graus, um preservativo, uma ampola de água bidestilada, um filtro e ainda um folheto informativo.
CRIADO HÁ 14 ANOS
O Programa de Troca de Seringas, criado em 1993 pela especialista Odete Ferreira, então coordenadora da luta contra a sida em Portugal, resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, e a Associação Portuguesa de Farmácias.
DISTRITOS
Os distritos que apresentaram uma maior adesão dos toxicodependentes ao Programa de Troca de Seringas foram os de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro porque foram os que tiveram nos últimos anos um maior volume de troca de seringas.
SABER MAIS
38 282 762 foi o total de seringas trocadas no âmbito deste programa entre Outubro de 1993 e Dezembro de 2006.
177 milhões de euros poderão ser poupados e 638 novas infecções poderão ser evitadas com a implementação da troca de seringas nos estabelecimentos prisionais.
LOCAIS
As seringas são trocadas nas farmácias, no local onde se encontram os toxicodependentes que as recebem pelos grupos de rua e pelas ONG – organizações não-governamentais.
PARTICIPANTES
No final de 2006 participavam no programa de Troca de Seringas um total de 1341 farmácias e um conjunto de 35 entidades governamentais e não-governamentais.
NINGUÉM APRESENTA QUEIXA PORQUE NEM VALE A PENA...
Gosta de comer bem e em bons restaurantes. E não se preocupa absolutamente nada com o preço. O motivo é simples: não tem qualquer intenção de pagar. Mais de uma dezena de restaurantes já ficaram ‘a arder’ com calotes, mas os proprietários optam por não formalizar queixa à PSP.
O requintado ‘gourmet’ de pé descalço tem vindo a actuar nas últimas semanas, nas zonas de Portimão e Lagos. O Dockside, na Marina de Portimão, foi um dos restaurantes visitados pelo indivíduo, que será brasileiro.
O homem, de 37 anos, chegou ao restaurante com um ar muito descontraído. Trazia uma toalha ao ombro e vestia uns calções e uma T-shirt, como se fosse um simples turista vindo da praia. Sentou-se e consultou o menu. Para começar, pediu um pratinho de amêijoas e uma garrafa de vinho.
Após degustar o prato de entrada, deu seguimento à refeição com um robusto tornedó de vaca. O vinho acabara entretanto, pelo que pediu mais uma garrafa. Depois, como não podia deixar de ser, atacou a sobremesa. Talvez preocupado com o peso e a saúde, decidiu não ir para os doces, optando por fruta. E para rematar a refeição em beleza, pediu um café e um digestivo.
Segundo explicou ao CM o proprietário do restaurante, Manuel Mangas, o indivíduo tentou depois sair sem pagar, mas foi interceptado por um empregado. Não se mostrou acanhado com isso, explicando que “tinha esquecido a carteira no hotel, pelo que ia buscá-la ”.
Mas a desculpa não convenceu ninguém, pelo que foi chamada a PSP. “O agente reconheceu logo o indivíduo”, segundo relataram os funcionários do restaurante a Manuel Mangas, que não se encontrava no local. É que a Polícia já havia sido anteriormente chamada a diversos outros estabelecimentos onde o indivíduo almoçara mas não pagara.
Por fim, o ‘gourmet’ lá assumiu que, de facto, não tinha dinheiro. Mas o proprietário do restaurante optou por não formalizar a queixa: “É um pobre coitado... Ele não tem como pagar, pelo que nem vale a pena avançarmos com a queixa. Só íamos perder tempo. Assim, faço de conta que foi meu convidado para almoçar...”, adiantou o empresário.
Fonte policial explicou ao CM que os proprietários dos outros restaurantes visitados pelo indivíduo também não apresentaram queixa – e assim as autoridades pouco podem fazer.
O homem acabou por, posteriormente, ser detido mas por agressão a um polícia. Para não variar, estivera a comer num restaurante e não pagara. Reagiu mal quando um agente lhe pediu a identificação e ainda terá tentado pôr-se em fuga, mas sem sucesso.
O requintado ‘gourmet’ de pé descalço tem vindo a actuar nas últimas semanas, nas zonas de Portimão e Lagos. O Dockside, na Marina de Portimão, foi um dos restaurantes visitados pelo indivíduo, que será brasileiro.
O homem, de 37 anos, chegou ao restaurante com um ar muito descontraído. Trazia uma toalha ao ombro e vestia uns calções e uma T-shirt, como se fosse um simples turista vindo da praia. Sentou-se e consultou o menu. Para começar, pediu um pratinho de amêijoas e uma garrafa de vinho.
Após degustar o prato de entrada, deu seguimento à refeição com um robusto tornedó de vaca. O vinho acabara entretanto, pelo que pediu mais uma garrafa. Depois, como não podia deixar de ser, atacou a sobremesa. Talvez preocupado com o peso e a saúde, decidiu não ir para os doces, optando por fruta. E para rematar a refeição em beleza, pediu um café e um digestivo.
Segundo explicou ao CM o proprietário do restaurante, Manuel Mangas, o indivíduo tentou depois sair sem pagar, mas foi interceptado por um empregado. Não se mostrou acanhado com isso, explicando que “tinha esquecido a carteira no hotel, pelo que ia buscá-la ”.
Mas a desculpa não convenceu ninguém, pelo que foi chamada a PSP. “O agente reconheceu logo o indivíduo”, segundo relataram os funcionários do restaurante a Manuel Mangas, que não se encontrava no local. É que a Polícia já havia sido anteriormente chamada a diversos outros estabelecimentos onde o indivíduo almoçara mas não pagara.
Por fim, o ‘gourmet’ lá assumiu que, de facto, não tinha dinheiro. Mas o proprietário do restaurante optou por não formalizar a queixa: “É um pobre coitado... Ele não tem como pagar, pelo que nem vale a pena avançarmos com a queixa. Só íamos perder tempo. Assim, faço de conta que foi meu convidado para almoçar...”, adiantou o empresário.
Fonte policial explicou ao CM que os proprietários dos outros restaurantes visitados pelo indivíduo também não apresentaram queixa – e assim as autoridades pouco podem fazer.
O homem acabou por, posteriormente, ser detido mas por agressão a um polícia. Para não variar, estivera a comer num restaurante e não pagara. Reagiu mal quando um agente lhe pediu a identificação e ainda terá tentado pôr-se em fuga, mas sem sucesso.
PORTUGAL O EL DOURADO DA IMIGRAÇÃO.TEM OURO MUITO FÁCIL DE ROUBAR E UM MUITO FRACO CONTROLO POLICIAL.VINDE A NÓS QUE ISTO É O VOSSO REINO
Uma ourivesaria situada no centro histórico de Abrantes foi assaltada por quatro indivíduos, ontem de manhã. Os assaltantes, que actuaram de cara descoberta e desarmados, amarraram e trancaram a proprietária num anexo.
O assalto ocorreu pouco passava das 09H00, quando a dona do estabelecimento – depois de ter desligado o alarme – estava a tirar as peças mais valiosas do cofre. A mulher, de cerca de 50 anos, foi surpreendida e imobilizada pelos quatro homens, que se suspeita serem de nacionalidade estrangeira. Os ladrões amarraram-lhe as mãos atrás das costas, taparam-lhe a boca com fita adesiva e trancaram-na num anexo.
Os meliantes “limparam” a loja, levando vários milhares de euros em artigos em ouro e algum dinheiro que estava na caixa. O grupo fugiu depois a pé até uma viatura que estava estacionada a 100 metros do local. Um transeunte apercebeu-se do assalto e ainda perseguiu os ladrões, mas não conseguiu evitar que escapassem.
A proprietária, que com o marido possui outra ourivesaria na cidade, foi encontrada e libertada pouco depois. Não sofreu quaisquer ferimentos, mas ficou psicologicamente afectada com o sucedido.
Ao que tudo indica, este foi um assalto planeado com alguma antecedência. Segundo algumas testemunhas, os indivíduos já tinham sido vistos no local e na véspera do roubo tinham mesmo comprado um fio em ouro de baixo valor na ourivesaria.
“Um assalto destes não se faz com desconhecimento, deve ter havido uma averiguação, um estudo do sítio”, disse ao CM um elemento da PSP de Santarém, que tomou conta da ocorrência. A mesma fonte disse também que os assaltantes não recorreram a qualquer arma para perpetrar o assalto e que o valor do roubo ainda não está apurado.
“Quem fez isto tinha estudado bem o sítio, sabia que ao sábado há menos gente por aqui e que ninguém os ia incomodar”, disse um residente. “Eles fizeram tudo nas calmas e só quando os viram sair de saco às costas é que desconfiaram”, acrescentou. Para este morador, o facto de ser hora de “abertura de lojas” e de o trânsito a automóveis ser interdito no local não foi suficiente para intimidar os larápios. “Eles tinham rondado isto e sabiam que não havia policiamento”, afirmou.
A ocorrência foi comunicada à Polícia Judiciária que está a investigar o caso.
O assalto ocorreu pouco passava das 09H00, quando a dona do estabelecimento – depois de ter desligado o alarme – estava a tirar as peças mais valiosas do cofre. A mulher, de cerca de 50 anos, foi surpreendida e imobilizada pelos quatro homens, que se suspeita serem de nacionalidade estrangeira. Os ladrões amarraram-lhe as mãos atrás das costas, taparam-lhe a boca com fita adesiva e trancaram-na num anexo.
Os meliantes “limparam” a loja, levando vários milhares de euros em artigos em ouro e algum dinheiro que estava na caixa. O grupo fugiu depois a pé até uma viatura que estava estacionada a 100 metros do local. Um transeunte apercebeu-se do assalto e ainda perseguiu os ladrões, mas não conseguiu evitar que escapassem.
A proprietária, que com o marido possui outra ourivesaria na cidade, foi encontrada e libertada pouco depois. Não sofreu quaisquer ferimentos, mas ficou psicologicamente afectada com o sucedido.
Ao que tudo indica, este foi um assalto planeado com alguma antecedência. Segundo algumas testemunhas, os indivíduos já tinham sido vistos no local e na véspera do roubo tinham mesmo comprado um fio em ouro de baixo valor na ourivesaria.
“Um assalto destes não se faz com desconhecimento, deve ter havido uma averiguação, um estudo do sítio”, disse ao CM um elemento da PSP de Santarém, que tomou conta da ocorrência. A mesma fonte disse também que os assaltantes não recorreram a qualquer arma para perpetrar o assalto e que o valor do roubo ainda não está apurado.
“Quem fez isto tinha estudado bem o sítio, sabia que ao sábado há menos gente por aqui e que ninguém os ia incomodar”, disse um residente. “Eles fizeram tudo nas calmas e só quando os viram sair de saco às costas é que desconfiaram”, acrescentou. Para este morador, o facto de ser hora de “abertura de lojas” e de o trânsito a automóveis ser interdito no local não foi suficiente para intimidar os larápios. “Eles tinham rondado isto e sabiam que não havia policiamento”, afirmou.
A ocorrência foi comunicada à Polícia Judiciária que está a investigar o caso.
Subscribe to:
Posts (Atom)