Fernando Miala, que foi nomeado líder do SINSE em março de 2018 pelo Presidente da República, João Lourenço, tem ganho um poder crescente, patente na sua capacidade de investigação. O general, segundo foi possível apurar, dispõe mesmo de um gabinete de “social media”, o qual é responsável pela disseminação de informação que põe em xeque figuras ligadas à governação de José Eduardo dos Santos.
A autonomia do SINSE é de tal forma que, amiúde, o próprio procurador-geral da República (PGR), Hélder Pitta Grós, é forçado a atuar por força de informação colocada a circular através de outros canais, em Angola e Portugal, sendo que este último país é usado com território preferencial (agora como antes) para ajustes de contas entre a elite. Um dos exemplos desta última circunstância é visível no inquérito aberto pelo Ministério Público português a João Batista Borges, ministro angolano da Energia e Águas, por suspeitas de branqueamento de capitais. A PGR angolana tem sido pressionada para investigar este caso e se não o fizer poderá ser acusada de agir de forma seletiva e diferenciada quando estão em causa eventuais desvios de dinheiro públicos.
NEM A ANGOLANA FRANCISCA TEM IDEIAS NISTO,...
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