MOÇAMBIQUE
POLÍTICA
Cabo Delgado: “Guterres está a fazer bastante pouco”
Paulo Rego - 15/06/2020
O secretário-geral da ONU, António Guterres, mas “também Portugal”, têm a “responsabilidade” de fazer mais pelo fim dos massacres em Cabo Delgado. Adriano Nuvunga, professor de ciência política e ativista dos direitos humanos e políticos, um dos primeiros a denunciar os 1.100 mortos e 200.000 deslocados na província moçambicana, espera que a ajuda internacional chegue, “em breve”, enviada por potências africanas vizinhas.
Diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento – ONU com sede em Maputo – Nunjunga diz que metade da população está em fuga, aterrorizada por grupos armados, de cara tapada: “Passam as noites escondidos no mato”. A estrutura militar, permeável à “corrupção”, lamenta, “afasta-se da missão republicana” de garantir “a segurança das populações” e a “soberania nacional”. Por isso considera urgente ajuda militar internacional.
Nesse contexto, lamenta que António Guterres, “como secretário-geral das Nações Unidas – e português” – não tenha agido de forma mais decisiva. Até para promover um “maior envolvimento do Brasil e de Portugal”, que também acusa de terem virado costas ao drama humanitátio. Guterres “está a fazer bastante pouco”.
POR MIM É "NEM MAIS UM SOLDADO PARA AS COLÓNIAS" E MAIS NADA.TÊM LÁ OS VALENTES MACONDES...PARA RESOLVEREM A SITUAÇÃO!
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