Monday, April 22, 2019

DÁ-SE UM PONTAPÉ NUMA PEDRINHA E SAI LÁ DEBAIXO AGORA UM COLONIZADOR AFRICANO...

COPIADO NO PORTUGAL CONTEMPORANEO
No sentido de conhecer o pensamento social e político do juiz Pedro Vaz Patto ainda recentemente chamei a atenção neste blogue para aquele que é provavelmente o seu último artigo de opinião. É um artigo do Observador que ele assina na qualidade de presidente da Assembleia Geral de uma ONG chamada "O Ninho" (cf. aqui).

Fui à página desta ONG e encontrei lá o eurodeputado Paulo Rangel como membro da Comissão de Honra de uma conferência patrocinada por esta organização e onde o juiz Pedro Vaz Patto foi orador (cf. aqui). Fiquei a pensar que o eurodeputado Paulo Rangel e o juiz Pedro Vaz Patto partilham algumas ideias e muito presumivelmente se conhecem.

Ora, esta foi a minha última e derradeira surpresa. Para dirimir um caso judicial pendente no Tribunal da Relação do Porto que me opõe ao eurodeputado Paulo Rangel, o caso foi distribuído - presumo que aleatoriamente - ao juiz Pedro Vaz Patto, que foi o relator da sentença, que me condenou a pagar uma pesada indemnização ao eurodeputado Paulo Rangel.

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COPIADO NA ONG O NINHO...
Preta e Estrangeira…./ Não posso voltar ….
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Aos 14 anos vim para a Europa. Vivia na terra e da terra, numa aldeia africana. Vivia em
pobreza extrema. Vim para trabalhar e mandar dinheiro para matar a fome à minha
família.
Foi um homem que disse que me trazia para um país rico da Europa, onde se ganhava
muito dinheiro.
A minha família disse que sim – “Se é bom para ela, é bom para a família”. Era uma
forma de o meu filho homem poder estudar. (...) Era uma forma de não passar tanta fome.
A minha irmã também veio comigo. Ela tinha 16 anos.
Ele tratou dos documentos. Mostrou os passaportes à minha família. Mostrou as viagens
de avião que havia comprado. Quando tivéssemos dinheiro lhe pagaríamos todos os
gastos e as trabalheiras que teve nesses afazeres. Não disse quanto, nem ninguém lhe
perguntou.
A minha irmã ficou numa cidade que ele disse ser de França. “ Um país muito rico onde
tu ganhas o que preciso for”. Eu continuei viagem com ele. “Estamos em Espanha. Um
país também cheio de promessas para o ganho do dinheiro.”
Nunca mais vi a minha irmã.
Fui posta numa casa com outras raparigas. Todas nós éramos muito novas. Éramos 17.
Era uma torre com vários apartamentos.
Não conhecia ninguém! Eram raparigas que me pareciam assustadas e indiferentes. Não
compreendia a palavra delas, nem elas a minha.
O primeiro cliente tinha, penso, 40 anos, não sei bem.
Fechadas num quarto todo vermelho, cama redonda, espelhos onde eu me olhava como se
eu fosse muitas. Homens também eram muitos e todos iguais.
Obrigou-me a despir. E fez tudo, mas tudo o que quis de mim. Chorei, gritei, implorei.
Nada. Ele foi indiferente. Indiferente não. Sorria e os olhos brilhavam. Eram de vidro
pensei.
Estive lá um ano.
Veio o homem “amigo”, o da minha terra. Implorei-lhe que me levasse dali. “Ainda me
deves dinheiro”. Sorriu, pensei que com carinho... Eu pago tudo o que devo, mas leva-me
contigo.
“Vamos para Portugal”, prometeu.
Entregou-me a outro homem que numa carrinha fechada andou muito tempo. Não sabia
se já era dia. Não, não sabia.
Fui novamente para um andar. Aconteceu o mesmo que no outro lugar que se dizia
Espanha.
Estive lá três anos.
Todos os dias, todas as semanas, o tempo sem horas.
Veio outro homem que me levou de lá numa carrinha, outra fechada, e que me despejou
com mais cinco numa rua de Lisboa, disse-me, depois, uma mulher que fui encontrando
nos dias futuros.
Até que enfim estava na rua, a agarrar o ar, o vento, a chuva, o frio, o calor. Já não era o
mesmo ar de homens, que agarravam o meu corpo preto, com cheiro a perfume e com
olhos de vidro cobiçando o fazer de prazeres arrancados de mim.
A água da chuva lavava-me a alma, ensopava o meu corpo. Inspirava profundamente o
cheiro da terra, o cheiro do ar, voando para a terra do meu lugar distante em lembranças
passadas nos meus tempos de infância...
Preta e Estrangeira…./ Não posso voltar ….
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Como fugir desta carrinha que me levava de uma casa para a rua, e da rua para a casa?
Eu era outra. Acordava de noite com pesadelos de morte. Os meus mortos perseguiamme vivos, esses seres errantes apontavam-me o fogo purificador que me queimava a carne
e a alma. Deixava-me ficar transformada em cinzas que penetravam a terra e que lhe dava
vida. Eu renascia das cinzas e voltava a ser uma mulher de 14 anos purificada no Ser do
meu filho que ficou na terra esperando por mim.
Mas eu não voltarei. Serei morta. Contar na minha terra o que eu fazia na Europa do
sonho africano não tinha perdão.
“Se não fizeres isto conto à tua família e a todos os da tua aldeia”.
O terror é de tal tamanho que não sei falar em palavras.
Estou num lugar estranho. Sou estrangeira, preta, deambulando numa rua para trás e para
a frente, indo com homens, recebendo dinheiro sem saber porquê.
Hoje não me vendo.
Alguém me ajudou sem medo dos homens que me metiam medo. Devolveu--me à terra
deste país estrangeiro, onde sou preta, estrangeira.
Cheiro o cheiro da terra, da água que rega esta terra onde crescem árvores plantadas por
mim, flores, sebes, jardins. Mexo e remexo na terra que me entra no ser e me purifica.
Afinal em terra estrangeira, uma preta estrangeira encontrou um lugar, onde a terra lhe foi
devolvida e a dignidade lhe foi concedida.
Sonho, sonho sempre que o futuro está a vir.
Há-de vir toda a minha família para esta terra estrangeira para não passar fome e onde o
meu filho homem há-de estudar.
Eu não posso voltar.

UMA REDACÇÃO ENTERNECEDORA DAS QUE O PAULO RANGEL CABEÇA DE LISTA DO PSD GOSTA.O NINHO TEM QUE SE DEDICAR TAMBÉM AOS PROSTITUTOS AFRICANOS MASCULINOS...

PS

COMO SE VÊ E NA COMEMORAÇÃO EM AQUECIMENTO DO 25 DEPOIS DAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO NA HORA AGORA É MAIS COLONIZAÇÃO COM BASE EM AFRICANOS POBRES E DESERDADOS GERALMENTE DESILUDIDOS DAS SUAS LIBERTAÇÕES E ENTREGAS...QUE ATÉ JÁ DÁ DIREITO A QUE O DIA DA RAÇA SEJA COMEMORADO EM CABO VERDE!!!!

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