Diretora do SEF demitida
00:45Inspetores do SEF dizem que demissão não pode ser "bode expiatório"
A diretora do SEF foi demitida esta quarta-feira, após uma audiência com a ministra da Administração Interna, embora não sejam conhecidas as razões concretas que conduziram à demissão. A demissão parece, no entanto, estar associada às alterações à Lei de Emigração, a que o SEF era contrário.
A diretora do SEF, Luísa Maia Gonçalves, tinha tomado posse há apenas ano e meio, a 14 de janeiro do ano passado, na sequência de uma situação de conflito entre o anterior detentor do cargo, António Carlos de Bessa Pereira, que na altura tinha pedido a exoneração.
A demissão ocorreu entre as 17.30 horas e as 18 horas, na altura em que a diretora do SEF fora ao Ministério para despachar com a ministra. E terá sido durante a audiência que Constança Urbano de Sousa demitiu Luísa Maia Gonçalves.
Terça-feira, ao início da noite, cerca das 19 horas, a ministra recebera pessoalmente a diva da pop Madonna, numa reunião privada associada ao processo de autorização de residência no nosso país. O processo terá saído fora do controlo do SEF, mas não terá criado conflito algum, entre Constança Urbano de Sousa e Luísa Maia Gonçalves, uma vez que a diretora do SEF admitiu a interferência da ministra tendo em conta a figura de Madonna.
Mas o ambiente já não era o melhor entre ambas, tendo em conta os sucessivos problemas que atingiam o SEF face às alterações à Lei de Emigração, "chumbadas" pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O SEF entendia que as mudanças iriam trazer a Portugal uma catadupa de pedidos de visto, como veio, aliás, a verificar-se, com quatro mil pedidos logo na primeira semana.
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Justiça
Inspetores do SEF dizem que demissão não pode ser "bode expiatório"
A ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa acompanhada pela Diretora Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) Luísa Maia Gonçalves (D) à chegada para a cerimónia de apresentação do Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo 2016 na sede do SEF em Oeiras 24 de julho de 2017.
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) defendeu hoje que a demissão da diretora não pode servir "como bode expiatório para esconder" os problemas do serviço.
"Acho que mais importante do que a notícia é olhar para o futuro do SEF. Estes tipos de notícias nunca se esperam, mas o mais importante é o futuro do serviço e espero que esta demissão não sirva como um bode expiatório para esconder a ausência de resposta por parte do Ministério da Administração Interna aos problemas que têm afetado o SEF", disse à Agência Lusa Acácio Pereira, do SCIF-SEF, sindicato
O sindicalista referiu que os motivos na origem da demissão podem ser vários e considerou que o sucessor tem que ser alguém com peso político e operacional.
"O sucessor tem que ser alguém com capacidade, peso político e operacional para demonstrar junto da tutela os problemas do SEF e ter uma visão estratégica do serviço. Estes são os fatores importantes", salientou.
A diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Luísa Maia Gonçalves, apresentou hoje a sua demissão, na sequência de uma reunião solicitada pela ministra da Administração Interna com a intenção de a exonerar, anunciou o Governo.
GOVERNADOS POR TRAIDORES VÃO LONGE.JÁ DEVEM 7165,787 TONELADAS DE OURO.JÁ VENDERAM TUDO MAS TUDO.AGORA SÃO OS INDÍGENAS A SEREM VENDIDOS E QUEM NÃO CONCORDE TEM AQUELA LEI JEITOSA DO "RACISMO" QUE DÁ 5 CINCO 5 ANOS DE CADEIA...
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