Sunday, July 2, 2017

AFIRMAR LISBOA MAS DE RAÇA MISTA E COM REPRESENTAÇÃO...QUE A DOUTRINAÇÃO ISCTE FOI DO CARAÇAS...

"Afirmar Lisboa"
Pedro Pinto eleito líder da distrital de Lisboa do PSD

O antigo vice-presidente do PSD Pedro Pinto foi, este domingo, eleito líder da distrital social-democrata de Lisboa com 77,8% dos votos, numa candidatura sem oposição, que conseguiu 2769 favoráveis, 721 brancos e 69 nulos.

Em concreto na secção de Lisboa, votaram para a Comissão Política Distrital 1441 militantes do PSD, tendo a lista de Pedro Pinto, "Afirmar Lisboa" obtido 702 votos favoráveis (correspondentes a 48,7% do total), registando-se 685 votos brancos e 54 nulos.

Foi na secção de Lisboa que um grupo de militantes, encabeçado por Nuno Morais Sarmento, apresentou uma lista de delegados alternativa à "Afirmar Lisboa" para a Assembleia Distrital, a lista "Lisboa Sempre", que conseguiu cerca de 57% dos votos (correspondentes a 800 de um total de 1397 votos).

No conjunto da Assembleia Distrital, órgão eleito por método de Hondt, a lista "Lisboa Sempre", que apenas concorreu à secção da capital, conseguiu 153 delegados (cerca de 25%) contra os 460 da lista afeta a Pedro Pinto, que concorreu às dez secções do distrito. A estes, somar-se-ão os 212 delegados das estruturas autónomas JSD e TSD, que declararam apoio à lista "Afirmar Lisboa".


Para a presidência da Mesa da Assembleia Distrital, a lista "Afirmar Lisboa", que também neste órgão não teve oposição, conseguiu 2798 votos favoráveis, registando-se 697 brancos e 65 nulos.

Em declarações à Lusa, o futuro presidente da distrital de Lisboa do PSD Pedro Pinto considerou que os resultados demonstraram "a incapacidade de Nuno Morais Sarmento, Manuela Ferreira Leite e outros de produzirem uma lista" para a Comissão Política Distrital, o órgão executivo.

"O resultado não oferece dúvidas", defendeu, considerando que, mesmo na secção de Lisboa, "a diferença é diminuta" entre as duas listas.

"A montanha pariu um rato", concluiu Pedro Pinto, apoiante do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.

Antes, Nuno Morais Sarmento tinha saudado o resultado que a sua lista de delegados obteve na secção de Lisboa.

"Que esta vitória seja em primeiro lugar um sinal de participação, em segundo lugar um sinal de mudança", disse o ex-ministro da Presidência, que anteriormente já tinha definido esta lista como "uma etapa na construção de um novo PSD", sem excluir que pudesse abrir caminho a outras disputas no partido.

As eleições para os órgãos distritais de Lisboa, onde o PSD tem cerca de vinte mil militantes ativos (com quotas em dia e capacidade de votar), decorreram entre as 15 e as 23 horas de sábado.

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Pedro Augusto Cunha Pinto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pedro Pinto

Nascimento 24 de outubro de 1956 (60 anos)
Partido Partido Social Democrata
Profissão Gestor
Pedro Augusto Cunha Pinto (Angola, 24 de Outubro de 1956) é um gestor e político português. Foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa[1], administrador da Lisboa Capital da Cultura, do Metro de Lisboa[2], do MARL[3], Presidente da Lismarketing SGPS e Administrador da Associação Parque Junqueira[4]. Foi também Presidente da Associação de Turismo de Lisboa (ATL)[5] e Secretário-Geral da Confederação das Associações Empresariais Regionais (CAER). Atualmente desempenha as funções de Coordenador parlamentar do PSD na Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal[6]. Foi Deputado ao Parlamento Europeu[7] e é atualmente Deputado ao Parlamento Português[8].


Nasceu em Maquela do Zombo, Angola, é filho de João Baptista Pinto e de Maria Alice Cunha Pinto. Completou os seus estudos no Liceu Salvador Correia em Luanda. Após a revolução de 1974 e no seguimento da independência de Angola, regressou a Portugal em 1975, com 18 anos, para residir no Porto.

Enquanto trabalhador estudante frequentou o ISCTE - Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa, tendo-se envolvido nas lutas académicas de 1976 contra a corrente dominante do MES. Período no qual se começou a interessar pela vida política.

Militante da Juventude e do Partido Social Democrata, foi presidente da JSD, tendo sido um dos mais novos deputados no parlamento português, razão pela qual é considerado um dos deputados mais experientes em exercício de funções. Em 1985 integrou o primeiro grupo de eurodeputados portugueses no Parlamento Europeu, até 1989. Em 1997 foi cabeça de lista pelo PSD à Câmara Municipal de Matosinhos. Em 2001 dirigiu a campanha de Pedro Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa, integrando posteriormente o executivo municipal. Em 2004 assumiu a vice-presidência da Câmara Municipal de Lisboa tendo associada à sua tutela algumas das obras mais mediáticas do mandato, como o Túnel do Marquês[9], a deslocalização da Feira do Relógio[10] e o Parque da Bela Vista. Ainda na Câmara Municipal de Lisboa foi o responsável pela negociação com Roberto Medina para trazer o Rock in Rio para Lisboa[11].

AGORA É MAIS RAÇA MISTA...

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