De acordo com o seu currículo, Rui Cartaxo teve vários cargos em empresas do sector da energia antes e depois de ter sido adjunto do ministro da Economia Manuel Pinho. Além de ter sido administrador da empresa Transgás, SA entre 1995 e 1999, foi chief executive officer (CEO) da Galp Power entre 1999 e 2002, e administrador executivo da Galp Energia, SGPS e líder executivo de diversas empresas do Grupo Galp entre maio de 2002 e maio de 2006. Tudo numa altura em que o Estado era o acionista maioritário dessas empresas ou tinha participações relevantes.
Depois de ter sido adjunto do ministro Manuel Pinho entre maio de 2006 e março de 2007, saiu do Governo para o cargo de chief financial officer (CFO) da REN, SGPS, SA, cargo que desempenhou entre abril de 2007 e novembro de 2009. Entre novembro de 2009 e abril de 2014 foi CEO da REN, SGPS. Neste momento, é chairman do Novo Banco.
Contactado pelo Observador, Rui Cartaxo remeteu ao seu advogado, Joaquim Shearman de Macedo (do escritório CMS Rui Pena & Arnaut), qualquer explicação. Questionado por escrito, Shearman de Macedo afirma que “Rui Cartaxo rejeita todas as acusações ou insinuações de falta de isenção ou imparcialidade, explícitas ou veladas”: “Nos onze meses em que serviu o Estado como assessor do ministro da Economia agiu sempre na indeclinável defesa dos interesses públicos”.
DEFENDEM OS INTERESSES PÚBLICOS ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS MAS ACABAM OS PRIVADOS A LEVAR AS MASSAS...
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