MAGALHÃES E SILVA Quem como eu?! E depois, a coragem – ena valente! – de bater em quem está no charco. 00 Por Magalhães e Silva|00:30PARTILHE 0 0 Sempre me surpreendeu a resposta de muito provinciano que, perguntado de onde é, responde, por exemplo, Viseu, quando se trata, afinal, de uma qualquer Alguidares, mera freguesia recôndita do distrito. Como se a aldeia, ou o seu nome, fossem um menos. Espantado, por isso, quando dou por Cavaco a dizer, nas suas Memórias, que nasceu na Fonte de Boliqueime, quando é sabido que foi no Poço de Boliqueime, redenominado, no seu consulado, de Fonte, e, agora, a crer na EN125, apenas Boliqueime. Não admira a recusa do poço por parte de quem, tendo sido Primeiro-Ministro dez anos e Presidente outros tantos, tem a desfaçatez de, fazendo pouco de nós, vir dizer que não é um político. Depois, segue-se a falta de decoro de, passado apenas um ano da saída de Belém, vir revelar as conversas havidas às quintas-feiras, com José Sócrates, com a impunidade de saber que já não faz mal, porque, lei natural da vida, não vai ser mais do que um espectador invejoso do êxito pessoal e político do seu sucessor, a quem mimoseia com indiretas deselegantes, que bem evidenciam toda a raiva que vai por aquela casa.
PARA OS AMIGOS TUDO
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