Wednesday, September 7, 2016

SÓ AQUI UM EXÉRCITO DE SUBSIDIADOS QUE NOS VIERAM ENRIQUECER.E QUE ALEGADAMENTE NÃO CRESCE TODOS OS DIAS...

"Se dizemos que somos do Vale da Amoreira não nos dão trabalho"


Moradores do bairro onde Madu foi atingido mortalmente a tiro por um agente da PSP reconhecem que não dizem onde vivem

Luís arranjou emprego há mais de dois anos como informático no Seixal, mas até hoje não teve coragem de revelar à empresa que nasceu no Vale da Amoreira (Moita), onde ainda vive. Depois de quatro entrevistas em que optou por dar a morada e foi excluído perante jovens com "menos currículo", diz, arriscou em dar a de uns tios que residem no Barreiro. "Chamaram-me dois dias depois. É muita coincidência", admite, lamentando o estigma que continua a pairar sobre a sua terra, onde o desemprego jovem vai para lá dos 50%, também por causa de ocorrências como a de ontem: um homem foi morto por um elemento da PSP à civil que, com um outro agente, tentava identificá-lo. Madu, como era conhecido, agrediu os agentes com um machado e uma faca.

"São situações que podem ocorrer em qualquer lado, mas aqui tem uma carga horrível. Parece que é algo do terceiro mundo e que não pertence a Portugal", lamenta Luís, atestando que a freguesia já viveu dias bem piores de insegurança, mas ainda hoje os jovens pagam cara a fatura da má fama da terra. "Se dizemos que somos do Vale da Amoreira não nos dão trabalho. Não há nada pior", lamenta.

São ainda os estilhaços de tempos conturbados de má vizinhança, vandalismo ou assaltos com o desemprego a disparar, enquanto várias etnias se cruzavam. "Havia zonas em que nem a polícia queria entrar até há uns anos", atesta Luís.

O Vale da Amoreira tem 15 mil habitantes, seis a sete mil a residir em habitações sociais, tendo sido abrangida pela iniciativa Operações de Qualificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos, criada em 2005 pelo Ministério da Administração Interna. Mas nem um projeto de policiamento de proximidade deu frutos. "Assim que a polícia se ia embora voltavam os problemas."

O presidente da junta, Nuno Cavaco, e a diretora técnica do Centro de Reformados e Idosos do Vale da Amoreira (CRIVA), Ana Sofia, que trabalha com mais de cem jovens e 400 famílias do rendimento social de inserção, sabem que os jovens têm "vergonha" de assumir a localidade onde pertencem.

Pelo que não conseguem esconder o transtorno pelo incidente em que Madu perdeu ontem a vida. Estaria indiciado pelo tráfico de droga, mas nunca tinha comparecido em tribunal. Os dois agentes da Esquadra de Investigação Criminal do Barreiro, que costumam fazer notificações, tentaram identificar o suspeito mas foram surpreendidos pelo ataque com machado e faca. A PSP garante que um agente disparou em "legítima defesa", tendo os polícias sofrido ferimentos. Não correm risco de vida.

Nuno Cavaco é tentado a afirmar que o incidente interrompeu os dias de paz. "Não temos criminalidade nem vandalismo, a freguesia está limpa e há crianças a brincar nas ruas", diz o autarca, recordando que o incidente grave mais recente foi em 26 de junho de 2015: um agente da PSP foi agredido e ferido com uma arma branca na sequência de uma desordem entre grupos de jovens durante as festas quando intervinha na troca de agressões entre mais de duas dezenas de pessoas.

"Foi um caso pontual", assume o autarca, para quem "o desemprego e a falta de perspetivas de alguns jovens os levam a fazer algumas asneiras", mas garante que tem sido feito trabalho de cidadania entre as várias associações. "Queremos apontar caminhos, desenvolver competências escolares e dar a conhecer profissões, para que os jovens possam escolher no futuro. É decisivo na vida deles", revela a diretora do CRIVA, que fala em tempos novos para as crianças da freguesia.

Recorda como há uns anos havia menores que só viram o mar pela primeira vez e foram a Lisboa à boleia de um projeto de luta contra a pobreza e testemunha que há "solidariedade" entre os moradores. "Mesmo quem vive com dificuldade tenta ajudar quem tem ainda menos", diz.

PELOS VISTOS OS VASOS COMUNICANTES COM O ARRASTO FISCAL NÃO É SUFICIENTE COMO DEFENDE O BOM DO GUTERRES.E A PROPAGANDA QUANDO SE FALA DE ANALFABETOS APARECE A CHIPALA DE UM BRANCO...
SE OS CONTASSEM , O QUE É PROIBIDO POR LEI DOS INTERNACIONALISTAS, VERIAM QUANTO NOS CUSTAM...ISTO DEPOIS DAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO COM EXPULSÃO EM MASSA DOS BRANCOS E O CONFISCO DOS SEUS BENS PORQUE COMO DIZ O RAPAZ MAMADOU BA EM ÁFRICA NUNCA HOUVE RACISMO

PS

PARA QUANDO A INSTALAÇÃO DO GABINETE DO MAMADOU BA NO EX-GABINETE DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO?FICAVA PERTO DO IGAI E DEMONSTRAVA A "VONTADE POLÍTICA" DE FODER BEM FODIDO O INDIGENATO BRANCO...QUE DEVE PAGAR E DAR A FILHINHA PORQUE MEUS A RAÇA MISTA VENCERÁ!

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