Pelo menos 60% do Fundo Nacional de Reabilitação destina-se a arrendamento de habitação permanente
Pelo menos 60% da área reabilitada ao abrigo do novo Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado vai destinar-se a arrendamento de habitação permanente, disse hoje o secretário de Estado do Ambiente, sublinhando que serão disponibilizados 1.400 milhões de euros.
Os restantes 40% destinam-se ao comércio e aos serviços tradicionais e a outras tipologias de habitação.
No âmbito da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, José Mendes explicou que o FNRE vai estar vigor entre 2017 e 2026 e destina-se a entidades públicas do Estado; municípios; entidades do terceiro setor (entidades da sociedade civil com fins públicos e não lucrativos), para reabilitação e rentabilização do património sem recurso a empréstimo; e entidades privadas, incluindo pessoas singulares e para investimento de baixo risco, com possibilidade de readquirir a propriedade do imóvel reabilitado.
O Governo tinha já anunciado, na segunda-feira, a aplicação de 1.400 milhões de euros na recuperação de património, através do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social.
O FNRE é um fundo especial de investimento imobiliário, gerido por uma sociedade gestora de fundos imobiliários públicos e regulado pela Comissão do Mercados de Valores Mobiliários.
O fundo visa desenvolver projetos de reabilitação de edifícios e de regeneração urbana, combater o despovoamento dos centros urbanos, promover o acesso à habitação, em especial a classe média, dinamizar o setor do arrendamento habitacional e também apoiar o comércio local.
Segundo o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, "o fundo constitui-se através de entradas de participações, quer de edifícios com necessidades de reabilitação, quer de liquidez por parte de fundos da banca".
Em termos de liquidez, o FNRE vai dispor de "uma parcela muito substancial do Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social", esclareceu.
Entre os princípios de intervenção, José Mendes frisou que se pretende a "sustentabilidade e rentabilidade do próprio fundo", que "tem que ter um controlo de risco muito acentuado".
O governante afirmou ainda que o Governo socialista pretende "contribuir para a retoma do setor da construção e até para uma certa reorganização do mercado da reabilitação", permitindo a criação de emprego no setor.
Durante o discurso de apresentação do FNRE, José Mendes fez um retrato do setor da construção civil, referindo que "entre 2000 e 2011 mais ou menos um quarto das empresas de construção desapareceu em Portugal" e que "apenas entre 2008 e 2011 desapareceram 120 mil postos de trabalho" nesta área.
"Estamos a falar de um setor que sofreu muito", considerou.
Entre 1995 e 2015, o auge no setor da construção foi em 2002, com 126.244 de fogos concluídos em obras de construção nova e 4.003 fogos concluídos em obras de reabilitação, de acordo com os dados apresentados pelo governante com base no Instituto Nacional de Estatística.
Em 1995, das obras concluídas em Portugal, 96% dos fogos (69.332) eram novos e os restantes 4% (2.848) eram reabilitados. A tendência alterou-se passados 10 anos: em 2015, 75% dos fogos (7.478) concluídos eram novos e 25% (2.431) tinham sido reabilitados.
Em termos de números, nota-se um desinvestimento na área da construção civil, quer destinada a construção nova, quer a reabilitação dos edifícios.
COMO SABEM A NOSSA RIQUEZA É IMPORTAREM-SE MULHERES POBRES DOS OUTROS QUE NOS FAÇAM MUITOS FILHOS POR CAUSA DA DEMOGRAFIA BAIXA.MAS NENHUM PLANO TECNOLÓGICO ATÉ AGORA OS CONSEGUIU TORNAR "INDEPENDENTES" DOS SUBSÍDIOS DO ESTADO SOCIAL INTERNACIONALISTA.E COMO DE FACTO FODEM MUITO APESAR DE MÃES SOLTEIRAS IMAGINEM QUEM É QUE TEM QUE PAGAR.AÍ OS NOSSOS SOCIALISTAS INTERNACIONALISTAS TÊM UMA IMAGINAÇÃO DO CARAÇAS...APESAR DE JÁ FALIDOS NÃO DESISTEM...
VIERAM FAZER AS "NOSSAS" CASAS.FICARAM RAPIDAMENTE NO DESEMPREGO MAS SÃO "NOSSOS" E MUITO "NOSSOS" E ATÉ SE LHES INVENTAM EMPREGOS PARA FAZEREM AGORA AS "SUAS" CASAS...
No comments:
Post a Comment