Sunday, February 1, 2015

PORRA QUE NAS CULPAS ANGOLA AINDA É NOSSA.SÓ AS PROPRIEDADES ROUBADAS É QUE NÃO...QUERIAM MILAGRES...

Portugal tem responsabilidades na crise económica angolana - Rafael Marques
LUSA31 de Janeiro de 2015, às 12:41
Portugal tem responsabilidades na crise económica que Angola atravessa, designadamente pelo apoio constante a um regime que não diversificou a economia, disse à agência Lusa o jornalista e ativista angolano Rafael Marques.
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"É necessário que se comece a falar a verdade, sobretudo em Portugal, para enfrentarmos a crise com realidade em vez de estarmos a esconder o que realmente se está a passar e isto é um apelo sobretudo ao Governo Português, que tem também muita responsabilidade na situação em Angola", disse Rafael Marques, criticando as mais recentes iniciativas diplomáticas de Lisboa junto de Luanda.

"Esteve aqui (em Luanda) o ministro Rui Machete a dizer que agora estamos outra vez de namoro com Angola mas não há namoro com Angola. Há namoro com o Presidente (da República José Eduardo dos Santos) e é necessário que em vez de haver um namoro haja um diálogo sobre o que realmente se está a passar no país", defendeu.

A crise angolana resulta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2015 ter sido elaborado a partir de uma previsão de recursos provenientes da exportação de petróleo ao preço de 81 dólares por barril, mas que a acentuada quebra desta matéria-prima nos mercados internacionais - cerca de 40 dólares por barril -, vai produzir efeitos, por exemplo, na suspensão de importantes investimentos públicos.

Daí que as autoridades estejam a trabalhar na revisão do OGE, que deverá estar concluída em fevereiro, sabendo-se desde já que implicará menos 12,3 mil milhões de euros em receitas petrolíferas.

Neste momento, segundo Rafael Marques, países como Portugal têm uma grande responsabilidade na situação atual porque "são cúmplices" e ajudaram a criar circunstâncias que não permitiram, entre outros aspetos, diversificar a economia angolana, dependente do petróleo.

"A maioria dos gestores em Angola são portugueses e estão envolvidos nesta sangria e é altura de começarem a falar a verdade sobre o que se está a passar em Angola para chegarmos a encontrar soluções conjuntas e não chegar um dia e estarmos perante uma situação de total desastre: com queles que têm outras nacionalidades a tentarem fugir de Angola porque não querem ter responsabilidades e lidar com o descontentamento popular. Isso é preciso evitar", disse o também investigador angolano.

Rafael Marques recorda que há vários anos que defende que os investimentos estrangeiros em Angola, e sobretudo os portugueses, não seriam sustentáveis a longo prazo.

"Como é que as empresas portuguesas vão conseguir, por exemplo expatriar capital? Há restrições já no pagamento em dólares. Como é que vão continuar a apoiar este regime? Porque a classe empresarial portuguesa é uma das principais alavancas económicas deste regime com quem tem relações de negócios. Agora sem o dinheiro do petróleo como é que isto se vai manter", questiona Rafael Marques.

Para o ativista angolano, "por causa da forma como o Presidente (José Eduardo dos Santos) foi alocando os vários recursos do país, há vários interesses estrangeiros envolvidos, sobretudo de Portugal. O mundo ajudou a engendrar mentiras sobre Angola porque havia muito dinheiro para ser feito. Abriram-se lojas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, porque havia muito dinheiro angolano que foi sendo saqueado dos cofres do Estado. Agora aquelas pessoas que vêm fazer negócios honestos vão ser pagas como", questiona.

Rafael Marques é o autor do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", em que sete generais angolanos o acusam de denúncia caluniosa por ter exposto estes alegados abusos na província diamantífera angolana da Lunda Norte, e pela qual deverá começar a ser julgado no próximo dia 24 de março.

O jornalista e ativista considera que, neste momento, tudo tem que ver com a forma "fictícia" como o OGE está a ser preparado e o facto, afirma, de José Eduardo dos Santos "não estar a encarar a crise de forma séria", fazendo os cortes necessários para que Angola aguente o choque da queda do preço do petróleo.

A breve-prazo, acrescenta, o que pode acontecer é a incapacidade de o governo angolano honrar os compromissos, entre os quais os pagamentos dos salários da função pública porque, afirmou, os bancos estão sem dinheiro.

"Há bancos como o antigo BESA, agora Banco Económico que não permite às pessoas levantarem mais de mil dólares porque não têm liquidez e isso vai agravar a situação socioeconómica", salientou.

"Existe uma crise e o chefe de Estado tem de dizer como vamos sair da crise. Não é continuar com o discurso de que conseguiu a paz. Isso foi há 13 anos. Não é dizer que trouxe a China para a construção de edifícios. Isso agora não tem relevância nenhuma. O que tem relevância é o que pode ser feito para garantir que a sociedade não entre em descalabro por causa da crise económica", concluiu.

AS EXPULSÕES DOS BRANCOS E O ROUBO DAS SUAS PROPRIEDADES ACABAM POR SER PAGAS PELOS ANGOLANOS EM GERAL E BEM.DOS MILHÕES DO BESA E QUE ERAM DO BES É QUE NÃO SE SABE NADA...Ó MARQUES QUERES MAIS?
OS GENUÍNOS ANGOLANOS NÃO SÃO DE FIAR.PRIMEIRO ORGANIZARAM AS MATANÇAS DE 1961 DOS BRANCOS COM QUEM COMIAM À MESA.AINDA RECENTEMENTE MATARAM AQUELA RAPARIGA ALGARVIA QUE FOI MADRINHA DE CASAMENTO DO GAJO.FODA-SE...QUE OS CULPADOS SÃO SEMPRE OS MESMOS...

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