Ninguém tem duvida de que a despesa do Estado supera as receitas fiscais, coisa aliás que só o tal regime ditatorial do Salazar tinha controlado e talvez daí o ser "ditador"...
Com o 25/4 tendo-se acabado a "ditadura" acabou naturalmente o controlo das contas do Estado. De conquista em conquista acabou-se finalmente na situação em que se está: na bancarrota. Importa-se muito mais do que se exporta pelo que fatalmente o empobrecimento é garantido. A industria , pesca e agricultura diminuíram significativamente a sua produção, mas os novos funcionários do Estado, que tem consecutivamente aumentado de complexidade, apesar da diminuição territorial, pelo fim do Império, com poder de compra garantem a exportação do dinheiro. Por mais que apregoem o "ciclo da Europa" vai ter o mesmo fim do que os ciclos anteriores.
Apesar de se saber que afinal decorridos 33 anos de democracia os partidos politicos já pouco representam, pela sua magra militância de que ninguém sabe ao certo os números mas que serão aflitivamente muito menos do que se diz, estando em risco uma série deles e com o PCP a recusar-se a entregar a sua lista(era chato mostrar a infiltração , contrariando a Lei, em organismos que deveriam ser apartidários...), estes teimam em politizar na máxima extensão possível a administração pública, só para garantirem empregos aos seus clientes e apoiantes mais chegados. Com os resultados à vista. O governo guterrista até criou uma série de escolas superiores de educação, que entregou certamente aos seus fiéis para "produzirem" para o desemprego...
O Estado deixou de ter uma visão de Estado para se ter transformado sucessivamente e por camadas numa organização de criação de emprego para os amigos e clientes.
As medidas socráticas obviamente não resolveram nada. A despesa foi cegamente comprimida e tirando a Agricultura e Educação que cortaram alguma coisinha mais escandalosa tudo como dantes. Basta umas novas eleições que se queiram ganhar e tudo volta a ficar ainda pior. Este governo , mentindo, limitou-se a aumentar os impostos aos que sempre tudo pagaram.
Agora vem o Menezes prometer o "desmantelamento" do Estado. Não tem hipótese... porque os clientes do PS açambarcaram tudo e tudo farão para se manterem na mesa do Orçamento... O PSD vai ter que pagar a sua mania de só se preocupar com os pedreiros que as suas novas oportunidades transformaram em empresários da construção civil e de obras públicas... deixando politizar por esquerdistas até os programas do seu ministério da educação... agora colhe os frutos dessa cegueira politicamente correcta para os deixarem descansados com os pedreiros...que pagavam as canetas e os aventais nas eleições...
Têm é que ser eleitos os serviços essenciais do Estado e profissionalizarem-se os seus quadros "à Macedo".O resto privatiza-se , mesmo que forçosamente...para quê o Estado pagar tantas faculdades de direito, psicologia, sociologia, educação?Onde faltam criar as antigas escolas salazarentas do comércio e indústria que preparavam operários qualificados... que ao menos se não tiverem cá emprego irão encontrá-lo no estrangeiro, mas não a assentar tijolo ou a fazer limpezas...
O Sr Menezes não deve limitar as suas propostas a umas conversas de café com os seus amigos camarários. Se quiser sobreviver(em qualquer dos casos difícil) tem que conseguir arregimentar gente nova, nas universidades que contam, portanto técnicas e com eles chegar a conclusões mais sólidas do que lançar um isolado grito de ipiranga...
Já agora outro conselho. A "informação" do Estado ser-lhe-á, com quase sempre foi ao PSD, desfavorável. Desmantele aqui e fortemente.
Por último mande alguém estudar como "entalar" os capitalistas que abandonaram a produção, isto é, quem não tiver produção que pague mais...
Claro que nem é preciso lembrar-lhe a necessidade de modificar as leis da Nacionalidade, Imigração e da Droga... faça isto e mesmo que o mandem embora a seguir , prestou um serviço ao país.
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