Gang of thugs chase victim and stab him 13 times until he is dead after smashing up his car with baseball bats and a hammer
This terrifying CCTV (above) shows the moment a group of thugs rammed a 4x4 into their victim's car and smashed up the vehicle with a hammer and baseball bats before he was stabbed 13 times and killed. Two men have been found guilty of manslaughter after they and four others attacked Raja Ali, 33, outside a Costcutter in Dagenham. Mr Ali died after being stabbed and attacked with weapons including a hammer, metal poles, baseball bats and at least one knife in September 2016. Abubaker Omar-Bana (bottom right), 26, and Jordon Archambie (top right), 20, were both found guilty of manslaughter at the Old Bailey on Friday.
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http://video.dailymail.co.uk/video/mol/2017/07/03/5249776567143284329/640x360_MP4_5249776567143284329.mp4
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Thugs murder drugs rival by chasing him, smashing his car and then stabbing him
E OS NOSSOS INTERNACIONALISTAS SÓ ANDAM A ACELERAR A SUA TRAIÇÃO...PROMOVENDO A RAÇA MISTA DEPOIS DE TEREM ENTREGUE TUDO E A DEIXAREM DROGAR A SUA JUVENTUDE...
Tuesday, July 4, 2017
ORA ORA OS REPRESENTANTES/INTERPRETADORES DARÃO A VOLTA NAS CALMAS
L'immigration et l'islam crispent de plus en plus les Français
L'immigration et l'islam crispent de plus en plus les FrançaisLire la vidéo
VIDÉO - D'après une nouvelle étude, 65% des Français estiment qu'il y a trop d'étrangers en France. Ils sont 60% à trouver que la religion musulmane est incompatible avec les valeurs de la société française.
~~~~~~~~~~~~~~~
Afflux des migrants : «La situation n'est plus soutenable»
INTERVIEW - En exclusivité pour Le Figaro, Dimitris Avramopoulos, commissaire européen en charge des migrations et des affaires intérieures, livre son analyse de la crise migratoire en Méditerranée.
POR CÁ ANDAMOS TAMBÉM NA FASE DA IMPORTAÇÃO E SUBSÍDIO POR RAZÕES DEMOGRÁFICAS.CLARO QUE ENTRA A MÁ MOEDA E LOGO SAI A BOA MOEDA...
L'immigration et l'islam crispent de plus en plus les FrançaisLire la vidéo
VIDÉO - D'après une nouvelle étude, 65% des Français estiment qu'il y a trop d'étrangers en France. Ils sont 60% à trouver que la religion musulmane est incompatible avec les valeurs de la société française.
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Afflux des migrants : «La situation n'est plus soutenable»
INTERVIEW - En exclusivité pour Le Figaro, Dimitris Avramopoulos, commissaire européen en charge des migrations et des affaires intérieures, livre son analyse de la crise migratoire en Méditerranée.
POR CÁ ANDAMOS TAMBÉM NA FASE DA IMPORTAÇÃO E SUBSÍDIO POR RAZÕES DEMOGRÁFICAS.CLARO QUE ENTRA A MÁ MOEDA E LOGO SAI A BOA MOEDA...
A SUBSTITUIR O ZÉ POVINHO POR UM MAIS ESCURINHO.ATÉ TEREM CÁ DENTRO MAIS UM PALOP...
Tudo o que tem de saber sobre a nova lei de nacionalidade
03.07.2017 às 21h38
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-03-Tudo-o-que-tem-de-saber-sobre-a-nova-lei-de-nacionalidade
PATRICIA DE MELO MOREIRA
A pátria é mesmo a língua portuguesa, diz a nova lei da nacionalidade. Todos os netos de portugueses que vivam em países com língua portuguesa têm o processo de obtenção da nacionalidade facilitado. Nova lei demorou dois anos a ser regulamentada. Até ontem
LUCIANA LEIDERFARB
A partir de hoje, 2 de julho, todos os netos veem a letra da lei n.º 8 de 2015 transformar-se em possibilidade real, com a entrada em vigor do decreto-lei 71/2017. São boas notícias para os descendentes em segundo grau de nacionais portugueses. Mas são ainda melhores para aqueles nascidos em países de língua oficial portuguesa, pois, nesse caso, um dos requisitos necessário para ser cidadão português, a chamada "efetiva ligação à comunidade", encontra-se de imediato preenchido, não sendo obrigado a fazer a prova de português.
Isto porque, no contexto do diploma, uma das suas mudanças mais significativas reside justamente na redefinição do conceito de ligação à comunidade, agora umbilicalmente ligada ao conhecimento da língua. "Esse conhecimento deve presumir-se quando o interessado seja natural e nacional de país que tenha o português como língua oficial há pelo menos 10 anos", situação em que "fica dispensado de comprovar o conhecimento da língua portuguesa". Segundo o documento, esta alteração vem corrigir um "obstáculo administrativo dificilmente compreensível, agilizando-se o procedimento."
"Este foi um aspeto que gerou muita discussão", reconhece Gonçalo Matias, professor da Universidade Católica Portuguesa. "Porém, neste momento, basta ser-se nacional de um país onde se fale português para que a ligação à comunidade esteja provada", continua o jurista. No caso dos netos de portugueses que gozem desta situação, a atribuição de nacionalidade encontra-se facilitada em comparação à dos descendentes naturais de países com outras línguas oficiais. Para estes, a ligação à comunidade terá de ser validada por meio de um teste de português - como aliás já acontece com muitos dos estrangeiros residentes em Portugal que pretendam naturalizar-se.
DISPARIDADE CRITICADA
Não é por acaso que, em meados de junho, o presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins, disse em declarações à Lusa que a lei "cria uma diferenciação que poderia ter sido evitada" entre netos de portugueses consoante a sua naturalidade. E não é por acaso que Ana Rita Gil, investigadora do CEDIS (Centro de I&D sobre Direito e Sociedade) da Universidade Nova de Lisboa, diz agora ao Expresso que se bem "foi importante" a dispensa do teste de português aos nacionais dos países que o tenham como língua oficial, o facto de só os nascidos nesses países serem dispensados "levanta algumas dúvidas que se prendem com o princípio da não discriminação em função da origem nacional".
Por outro lado, a ligação à comunidade com base na língua vem "reforçar os laços e prever um regime mais favorável de aquisição da nacionalidade por parte dos nacionais de países da CPLP", diz Ana Rita Gil. E, deste modo, "consagra-se na lei um dos aspetos que era um dos mais tidos em conta na jurisprudência dos tribunais portugueses, quando se pretendia provar se a pessoa tinha ou não ligação efetiva com a comunidade portuguesa".
REGISTO CRIMINAL E COMBATE AO TERRORISMO
No elenco das medidas previstas na lei de 2015 e agora regulamentadas, deixa também de ser exigida a apresentação de certificado de registo criminal aos requerentes que residam fora do seu país de origem desde os 16 anos, eliminando desta forma, lê-se no diploma, "uma exigência burocrática carecida de razoabilidade". Segundo Ana Rita Gil, esta foi "uma das maiores conquistas para as associações de imigrantes", uma vez que permite "obviar dificuldades burocráticas" ao mesmo tempo que se outorga "uma espécie de amnistia por crimes que os estrangeiros possam ter cometido durante a sua juventude, em contextos de carência socioeconómica e sistemas de justiça potencialmente 'injustos'."
Outro dos aspetos presentes nesta legislação é o facto de abordar o tema do terrorismo. "Tentou-se criar maior controlo na concessão de nacionalidade a suspeitos de terrorismo", explica Gonçalo Matias. Neste sentido, segundo a lei, só terão acesso à mesma aqueles que "não constituam perigo ou ameaça para a segurança ou a defesa nacional pelo seu envolvimento em atividades relacionadas com a prática do terrorismo." Para Ana Rita Gil, esta inclusão vem ao encontro do que tem sido feito noutros países europeus desde o ataque ao jornal satírico "Charlie Hebdo", em França, e responde a um problema com que todos se deparam: se um eventual terrorista for nacional, "à luz do direito internacional não pode ser expulso". "As várias cláusulas que agora estão previstas na lei portuguesa visam dar cumprimento aos compromissos de 2015, mas apenas pela prevenção, já que em Portugal existe uma regra há muito sedimentada de que apenas se pode perder a nacionalidade por força da vontade do titular", destaca a investigadora. Em França, por exemplo, o Código Civil prevê que quem adquiriu a nacionalidade francesa pode perdê-la "se cometer um crime grave ou ato de terrorismo".
JUS SANGUINIS VS. JUS SOLI
Neste momento, existem no Parlamento vários projetos de alteração à lei da nacionalidade. Um deles pertence ao Bloco de Esquerda que, num sentido mais radical do que consta na atual lei, reforça não o princípio de jus sanguinis mas o de jus soli. "O nosso projeto pretende que quem nasce em Portugal deve ter nacionalidade portuguesa e isso deve ser automático, não dependendo, como agora acontece, da expressão de vontade posterior das pessoas em causa", diz o deputado José Manuel Beleza. Porém, a respeito da lei que ontem entrou em vigor, adianta que "há passos que foram dados". As novas regras para a realização ou não do teste de língua portuguesa "são mais sensatas do que aquelas que existiam anteriormente". E foram "diminuídos e facilitados muitos dos requisitos para a aquisição da nacionalidade".
"O jus soli puro nunca correspondeu a uma tradição nossa", afirma Ana Rita Gil, para quem o importante é encontrar mecanismos para "facilitar a aquisição da nacionalidade a filhos de imigrantes, por exemplo, através de formas mais favoráveis de naturalização das crianças".
03.07.2017 às 21h38
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-03-Tudo-o-que-tem-de-saber-sobre-a-nova-lei-de-nacionalidade
PATRICIA DE MELO MOREIRA
A pátria é mesmo a língua portuguesa, diz a nova lei da nacionalidade. Todos os netos de portugueses que vivam em países com língua portuguesa têm o processo de obtenção da nacionalidade facilitado. Nova lei demorou dois anos a ser regulamentada. Até ontem
LUCIANA LEIDERFARB
A partir de hoje, 2 de julho, todos os netos veem a letra da lei n.º 8 de 2015 transformar-se em possibilidade real, com a entrada em vigor do decreto-lei 71/2017. São boas notícias para os descendentes em segundo grau de nacionais portugueses. Mas são ainda melhores para aqueles nascidos em países de língua oficial portuguesa, pois, nesse caso, um dos requisitos necessário para ser cidadão português, a chamada "efetiva ligação à comunidade", encontra-se de imediato preenchido, não sendo obrigado a fazer a prova de português.
Isto porque, no contexto do diploma, uma das suas mudanças mais significativas reside justamente na redefinição do conceito de ligação à comunidade, agora umbilicalmente ligada ao conhecimento da língua. "Esse conhecimento deve presumir-se quando o interessado seja natural e nacional de país que tenha o português como língua oficial há pelo menos 10 anos", situação em que "fica dispensado de comprovar o conhecimento da língua portuguesa". Segundo o documento, esta alteração vem corrigir um "obstáculo administrativo dificilmente compreensível, agilizando-se o procedimento."
"Este foi um aspeto que gerou muita discussão", reconhece Gonçalo Matias, professor da Universidade Católica Portuguesa. "Porém, neste momento, basta ser-se nacional de um país onde se fale português para que a ligação à comunidade esteja provada", continua o jurista. No caso dos netos de portugueses que gozem desta situação, a atribuição de nacionalidade encontra-se facilitada em comparação à dos descendentes naturais de países com outras línguas oficiais. Para estes, a ligação à comunidade terá de ser validada por meio de um teste de português - como aliás já acontece com muitos dos estrangeiros residentes em Portugal que pretendam naturalizar-se.
DISPARIDADE CRITICADA
Não é por acaso que, em meados de junho, o presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins, disse em declarações à Lusa que a lei "cria uma diferenciação que poderia ter sido evitada" entre netos de portugueses consoante a sua naturalidade. E não é por acaso que Ana Rita Gil, investigadora do CEDIS (Centro de I&D sobre Direito e Sociedade) da Universidade Nova de Lisboa, diz agora ao Expresso que se bem "foi importante" a dispensa do teste de português aos nacionais dos países que o tenham como língua oficial, o facto de só os nascidos nesses países serem dispensados "levanta algumas dúvidas que se prendem com o princípio da não discriminação em função da origem nacional".
Por outro lado, a ligação à comunidade com base na língua vem "reforçar os laços e prever um regime mais favorável de aquisição da nacionalidade por parte dos nacionais de países da CPLP", diz Ana Rita Gil. E, deste modo, "consagra-se na lei um dos aspetos que era um dos mais tidos em conta na jurisprudência dos tribunais portugueses, quando se pretendia provar se a pessoa tinha ou não ligação efetiva com a comunidade portuguesa".
REGISTO CRIMINAL E COMBATE AO TERRORISMO
No elenco das medidas previstas na lei de 2015 e agora regulamentadas, deixa também de ser exigida a apresentação de certificado de registo criminal aos requerentes que residam fora do seu país de origem desde os 16 anos, eliminando desta forma, lê-se no diploma, "uma exigência burocrática carecida de razoabilidade". Segundo Ana Rita Gil, esta foi "uma das maiores conquistas para as associações de imigrantes", uma vez que permite "obviar dificuldades burocráticas" ao mesmo tempo que se outorga "uma espécie de amnistia por crimes que os estrangeiros possam ter cometido durante a sua juventude, em contextos de carência socioeconómica e sistemas de justiça potencialmente 'injustos'."
Outro dos aspetos presentes nesta legislação é o facto de abordar o tema do terrorismo. "Tentou-se criar maior controlo na concessão de nacionalidade a suspeitos de terrorismo", explica Gonçalo Matias. Neste sentido, segundo a lei, só terão acesso à mesma aqueles que "não constituam perigo ou ameaça para a segurança ou a defesa nacional pelo seu envolvimento em atividades relacionadas com a prática do terrorismo." Para Ana Rita Gil, esta inclusão vem ao encontro do que tem sido feito noutros países europeus desde o ataque ao jornal satírico "Charlie Hebdo", em França, e responde a um problema com que todos se deparam: se um eventual terrorista for nacional, "à luz do direito internacional não pode ser expulso". "As várias cláusulas que agora estão previstas na lei portuguesa visam dar cumprimento aos compromissos de 2015, mas apenas pela prevenção, já que em Portugal existe uma regra há muito sedimentada de que apenas se pode perder a nacionalidade por força da vontade do titular", destaca a investigadora. Em França, por exemplo, o Código Civil prevê que quem adquiriu a nacionalidade francesa pode perdê-la "se cometer um crime grave ou ato de terrorismo".
JUS SANGUINIS VS. JUS SOLI
Neste momento, existem no Parlamento vários projetos de alteração à lei da nacionalidade. Um deles pertence ao Bloco de Esquerda que, num sentido mais radical do que consta na atual lei, reforça não o princípio de jus sanguinis mas o de jus soli. "O nosso projeto pretende que quem nasce em Portugal deve ter nacionalidade portuguesa e isso deve ser automático, não dependendo, como agora acontece, da expressão de vontade posterior das pessoas em causa", diz o deputado José Manuel Beleza. Porém, a respeito da lei que ontem entrou em vigor, adianta que "há passos que foram dados". As novas regras para a realização ou não do teste de língua portuguesa "são mais sensatas do que aquelas que existiam anteriormente". E foram "diminuídos e facilitados muitos dos requisitos para a aquisição da nacionalidade".
"O jus soli puro nunca correspondeu a uma tradição nossa", afirma Ana Rita Gil, para quem o importante é encontrar mecanismos para "facilitar a aquisição da nacionalidade a filhos de imigrantes, por exemplo, através de formas mais favoráveis de naturalização das crianças".
Monday, July 3, 2017
OS PARTIDOS A PARTIR, A ARREGIMENTAR, A DIVIDIR FIZERAM UMA BELA OBRA.ARRUINARAM A NAÇÃO PORTUGUESA E QUEREM ATÉ SUBSTITUIR O POVINHO...
INSTITUIÇÕES QUE ALEGADAMENTE SÃO APARTIDÁRIAS PROFUNDAMENTE DIVIDIDAS E SUCESSIVAMENTE GOVERNADAS SEGUNDO OS INTERESSES DE QUEM "ESCOLHE" OS RESPECTIVOS CHEFES.A NAÇÃO PORTUGUESA DEIXOU DE TER "INTERESSE NACIONAL" PORQUE A MAIORIA É INTERNACIONALISTA, DONDE O BEM DOS OUTROS POR VEZES TEM PRIORIDADE SOBRE O BEM DOS PORTUGUESES INDÍGENAS DE SEMPRE.INVENTAM CAUSAS A SEGUIR UMAS ÀS OUTRAS SEGUNDO A TÁCTICA ESTALINISTA DE CAMINHO PARA O SOCIALISMO ÀS FATIAS FINHINHAS.AINDA PARA AGRAVAR TEMOS A MAÇONARIA.NESTE AMBIENTE QUEM FALAR NOS SEUS POSTOS DE TRABALHO , NO BAR, AO ALMOÇO ESTÁ A SER ESPIADO E OBJECTO DE BUFARIA QUE TANTA CARREIRA DE PESSOAL DECENTE DECEPOU.SEM SE SABER PORQUÊ...
NA ALEGADA DITADURA QUE TANTO É DENEGRIDA NÃO HAVIA NADA COMPARADO COM ISSO.NADA.E HAVIA O MÉRITO.MÉRITO QUE DEVERIA FAZER CORAR DE VERGONHA ALGUNS DEPUTADOS DA NAÇÃO
EIS UM PORTUGUÊS DOS SETE COSTADOS QUE DEVE TER MORRIDO AMARGURADO.AINDA HÁ UNS ANOS DORMI NO QUARTO ONDE ELE FOI ATACADO E LÁ ESTAVA O BURACO DA BALA...
HENRIQUE CALAPEZ SILVA MARTINS
A verdade do assalto ao quartel de Beja 50 anos depois
Quando lhe bateram à porta do quarto no posto de comando do quartel de Beja, às 2h15 da madrugada do primeiro dia do ano de 1962, o major Calapez vestiu o capote e empunhou a sua pistola ‘Savage’ pronta a disparar. Nas vésperas, o coronel Stadlin Baptista, 1.º comandante do Regimento de Infantaria 3 na capital do Baixo Alentejo, passara-lhe o comando da unidade (para gozar licença) e tinha recebido informação, via telefone, do ministro do Exército, de que estaria a ser preparado um assalto ao quartel.
alerta até de madrugada da noite da passagem do ano, na ausência de movimentações, o 2.º comandante do regimento recolheu ao quarto no primeiro andar do quartel, mas não sem antes dar instruções precisas: passe-se o que se passar, comuniquem por telefone e em caso algum venham ao meu quarto sem prévia autorização ou ordem expressa.
por isso, quando ouviu aquelas três pancadas na porta do quarto e as movimentações do lado de fora, o major calapez pôs-se em guarda: estava em marcha o assalto ao quartel de beja.
a intentona foi planeada por humberto delgado, que entrou clandestinamente em portugal no dia 30 de dezembro de 1961, dormiu na pensão s. jorge, em lisboa, e viajou no dia seguinte para beja, na companhia de adolfo ayala.
o general sem medo ficou sempre na retaguarda das operações, nunca chegou a ir sequer perto do quartel – decidiu que só o faria depois de assegurado o sucesso do golpe com que pretendia iniciar o derrube do regime (a operação designava-se ‘caixa de fósforos’ e consistia em tomar o quartel e, com suas viaturas e material de guerra, fazer sair três colunas para proceder à sublevação das populações de beja, évora e algarve, montando um governo revolucionário nas serras do algarve sob a presidência de humberto delgado).
o golpe juntava uma brigada mista de militares (incluindo oficiais das forças armadas, entre os quais jaime carvalho da silva, pedroso marques, francisco pestana, brissos de carvalho, hipólito dos santos e filipe oliveira), comandados pelo capitão varela gomes, e civis (cerca de oitenta, entre os quais edmundo pedro, urbano tavares rodrigues, fernando piteira santos ou joaquim barradas de carvalho), sob a liderança de manuel serra – tendo estes vestido uniformes militares (edmundo pedro conta que foi a única vez que envergou farda, com divisas de capitão).
mal entreabriu a porta do quarto, mesmo já de sobreaviso (confirmara as suspeitas quando do exterior lhe responderam que era «o sargento da guarda» – que nunca abandona o posto), calapez foi ferido no tórax por um tiro disparado do exterior pelo grupo liderado por varela gomes que tinha a missão de prender o comandante do quartel: um ‘disparo acidental’, na versão dos revoltosos.
calapez ripostou quase em simultâneo. varela gomes ficou gravemente ferido no basso. a troca de tiros entre o major no interior do quarto e o grupo que o pretendia prender (entre os quais os tenentes filipe oliveira e hipólito dos santos) no exterior acabou com estes a baterem em retirada, carregando o capitão ferido (ainda com um segundo tiro) para o carro que o conduziria de imediato ao hospital da cidade.
calapez, já quase sem munições, aproveitou a oportunidade para comunicar por telefone (do quarto) para o exterior, pedindo o auxílio da gnr e da psp. e, após alguns encontros imediatos com assaltantes (que conta com pormenor ao longo de um manuscrito de 26 páginas em que descreve todos os acontecimentos), conseguiu chegar a uma arrecadação onde sabia estarem guardadas as pistolas-metralhadoras ‘vigneron’ chegadas há dias.
às escuras, para não ser descoberto pelos revoltosos que ouvia percorrerem os corredores à sua caça, armou e carregou uma metralhadora e saiu com quatro carregadores.
acabou por alcançar um átrio lateral do quartel, elevado, junto à capela, de onde controlava a porta de armas e avistava o acesso à cidade.
conquistou posição e confirmou o que já suspeitava: que os seus homens aquartelados tinham ficado presos nas casernas e o quartel estava tomado pelo grupo de assaltantes, militares e civis com uniformes do exército, mas vários com sapatilhas. o grupo contara com a conivência de três oficiais no interior do quartel, que abriram as portas, anularam os sentinelas e trancaram as casernas.
calapez foi eliminando vários revoltosos enquanto esperava pela chegada de reforços. que tardavam. tanto que o major, temendo ficar a descoberto com o nascer do dia, foi buscá-los a beja, já com o capitão camilo delgado. e ele próprio organizou o cerco ao quartel e o ataque final.
o balanço das vítimas mortais do assalto ao quartel de beja nunca foi divulgado. mas foram muitos mais do que os publicamente conhecidos.
nos jornais da época regista-se sobretudo o falhanço da intentona e a morte do subsecretário de estado do exército, coronel jaime filipe da fonseca, atingido a tiro quando saía do carro junto ao quartel – nunca se esclareceu o porquê da sua presença.
o golpe falhou. pela primeira vez, oficiais do exército foram entregues à pide. os que conseguiram fugir (incluindo edmundo pedro, manuel serra e eugénio oliveira) acabariam por ser apanhados. foram julgados e condenados. humberto delgado não. mal a coisa começou a dar para o torto, deixou beja – diz-se que saiu de portugal, disfarçado, no comboio ‘foguete’ – começou aí a missão de rosa casaco, que terminou como se sabe.
henrique calapez silva martins nasceu em silves no dia 6 de março de 1918. completou os estudos na escola do exército e foi o primeiro oficial português a desembarcar em timor depois do armistício, em 1945, integrado na força internacional que devolveu a portugal a soberania sobre o território ocupado pelas tropas japonesas. deixou timor, onde içou a bandeira portuguesa, em 1946, para cumprir missão em moçambique (1948-49). esteve depois em tomar (onde foi colega de armas de varela gomes, com quem, aliás, jogava ténis) e em abrantes, antes de ser colocado (em 1950) no regimento de infantaria 3 em beja, onde passou a 2.º comandante em 1960. durante a guerra colonial, comandou o batalhão de caçadores 505, no catete, angola (1963-65), e cumpriu missões em cabo verde (comandante militar da ilha, 1967-69) e na guiné (presidente do supremo tribunal militar, 1969-70).
regressou a beja em 1970, para comandar o drm até 1973, ano em que foi eleito deputado à assembleia nacional. nos arquivos digitais do parlamento não há registo de intervenções, mas na cronologia do site abril de novo é-lhe atribuída em janeiro de 1974 a defesa da «necessidade premente da actualização do sistema penal a todos os actos de subversão e de terrorismo praticados no país».
no dia 11 de março de 1975, o coronel calapez é preso na sua residência em beja. recusa cumprir a ordem do primeiro mandado de captura por não estar assinada por um graduado superior. ao segundo mandado, assinado por rosa coutinho, o ‘almirante vermelho’, apresenta-se no quartel de beja, de onde é transferido primeiro para pinheiro de cruz e depois para a prisão de caxias.
silvério é o nome do seu carcereiro. um silvense de origens humildes e cuja mãe, desde que enviuvou e ficou a seu cargo com numerosa prole, o pai do coronel calapez ajudara.
henrique martins, o pai, foi um emérito republicano, maçon e filantropo, amigo e correligionário de afonso costa, que liderou o partido democrático no algarve durante a 1.ª república. no estado novo, liderou a oposição a salazar na região e resistiu sempre à perseguição do regime ao jornal de que era proprietário e director – a voz do sul, cuja linha editorial crítica lhe valeu o veto dos anunciantes e a permanente censura.
curiosamente, henrique calapez foi delegado da comissão de censura em beja (como consta da sua ficha parlamentar: foi também comandante distrital da legião portuguesa de beja, adjunto da defesa civil no território do distrito, director do centro de milícia da lp bejense e adjunto da delegação provincial do baixo alentejo da legião portuguesa).
silvério tornou menos difíceis os meses de reclusão do coronel em caxias. e permitiu, por exemplo, que a família assistisse à troca de alianças e de votos nas bodas de prata de henrique calapez com delfina neves, a sua companheira em mais de 50 anos de casamento, que esteve com ele sempre, mesmo durante a guerra colonial, e com quem teve cinco filhos, sete netos e uma bisneta.
calapez sempre reservou público e honroso silêncio sobre a sua versão dos acontecimentos em que, sozinho, logrou frustrar o assalto ao quartel de beja. apesar do falhanço, amílcar cabral referir-se-lhe-ia como «mais uma vitória do povo português» (meses antes ocorrera o assalto ao santa maria).
em 1987, por ocasião da presidência aberta ‘alentejo verde’, mário soares, à chegada a beja, diria: «se não fosse um tal de major calapez, o 25 de abril teria sido 15 anos antes».
o coronel, na reserva, pegou na medalha que lhe fora atribuída por proposta do governo e devolveu-a ao então primeiro-ministro, cavaco silva, explicando em carta, em súmula, que prescindia dela – até porque tinha muitas outras (de comportamento exemplar, grau de ouro, comendador da ordem de avis, cinco de campanha por timor, moçambique, angola, cabo verde e guiné, duas da legião portuguesa, duas de mérito militar e duas de valor militar).
henrique calapez silva martins faleceu no sábado. teve honras militares, mas só familiares e amigos acompanharam a sua última viagem.
TENHAM VERGONHA
AS CENTRAIS DE PROPAGANDA NEGRA ANDAM MUITO ACTIVAS.A MAIS PORTENTOSA MÁQUINA DE PROPAGANDA QUE SAI MUITO CARA AOS CONTRIBUINTES...
NA ALEGADA DITADURA QUE TANTO É DENEGRIDA NÃO HAVIA NADA COMPARADO COM ISSO.NADA.E HAVIA O MÉRITO.MÉRITO QUE DEVERIA FAZER CORAR DE VERGONHA ALGUNS DEPUTADOS DA NAÇÃO
EIS UM PORTUGUÊS DOS SETE COSTADOS QUE DEVE TER MORRIDO AMARGURADO.AINDA HÁ UNS ANOS DORMI NO QUARTO ONDE ELE FOI ATACADO E LÁ ESTAVA O BURACO DA BALA...
HENRIQUE CALAPEZ SILVA MARTINS
A verdade do assalto ao quartel de Beja 50 anos depois
Quando lhe bateram à porta do quarto no posto de comando do quartel de Beja, às 2h15 da madrugada do primeiro dia do ano de 1962, o major Calapez vestiu o capote e empunhou a sua pistola ‘Savage’ pronta a disparar. Nas vésperas, o coronel Stadlin Baptista, 1.º comandante do Regimento de Infantaria 3 na capital do Baixo Alentejo, passara-lhe o comando da unidade (para gozar licença) e tinha recebido informação, via telefone, do ministro do Exército, de que estaria a ser preparado um assalto ao quartel.
alerta até de madrugada da noite da passagem do ano, na ausência de movimentações, o 2.º comandante do regimento recolheu ao quarto no primeiro andar do quartel, mas não sem antes dar instruções precisas: passe-se o que se passar, comuniquem por telefone e em caso algum venham ao meu quarto sem prévia autorização ou ordem expressa.
por isso, quando ouviu aquelas três pancadas na porta do quarto e as movimentações do lado de fora, o major calapez pôs-se em guarda: estava em marcha o assalto ao quartel de beja.
a intentona foi planeada por humberto delgado, que entrou clandestinamente em portugal no dia 30 de dezembro de 1961, dormiu na pensão s. jorge, em lisboa, e viajou no dia seguinte para beja, na companhia de adolfo ayala.
o general sem medo ficou sempre na retaguarda das operações, nunca chegou a ir sequer perto do quartel – decidiu que só o faria depois de assegurado o sucesso do golpe com que pretendia iniciar o derrube do regime (a operação designava-se ‘caixa de fósforos’ e consistia em tomar o quartel e, com suas viaturas e material de guerra, fazer sair três colunas para proceder à sublevação das populações de beja, évora e algarve, montando um governo revolucionário nas serras do algarve sob a presidência de humberto delgado).
o golpe juntava uma brigada mista de militares (incluindo oficiais das forças armadas, entre os quais jaime carvalho da silva, pedroso marques, francisco pestana, brissos de carvalho, hipólito dos santos e filipe oliveira), comandados pelo capitão varela gomes, e civis (cerca de oitenta, entre os quais edmundo pedro, urbano tavares rodrigues, fernando piteira santos ou joaquim barradas de carvalho), sob a liderança de manuel serra – tendo estes vestido uniformes militares (edmundo pedro conta que foi a única vez que envergou farda, com divisas de capitão).
mal entreabriu a porta do quarto, mesmo já de sobreaviso (confirmara as suspeitas quando do exterior lhe responderam que era «o sargento da guarda» – que nunca abandona o posto), calapez foi ferido no tórax por um tiro disparado do exterior pelo grupo liderado por varela gomes que tinha a missão de prender o comandante do quartel: um ‘disparo acidental’, na versão dos revoltosos.
calapez ripostou quase em simultâneo. varela gomes ficou gravemente ferido no basso. a troca de tiros entre o major no interior do quarto e o grupo que o pretendia prender (entre os quais os tenentes filipe oliveira e hipólito dos santos) no exterior acabou com estes a baterem em retirada, carregando o capitão ferido (ainda com um segundo tiro) para o carro que o conduziria de imediato ao hospital da cidade.
calapez, já quase sem munições, aproveitou a oportunidade para comunicar por telefone (do quarto) para o exterior, pedindo o auxílio da gnr e da psp. e, após alguns encontros imediatos com assaltantes (que conta com pormenor ao longo de um manuscrito de 26 páginas em que descreve todos os acontecimentos), conseguiu chegar a uma arrecadação onde sabia estarem guardadas as pistolas-metralhadoras ‘vigneron’ chegadas há dias.
às escuras, para não ser descoberto pelos revoltosos que ouvia percorrerem os corredores à sua caça, armou e carregou uma metralhadora e saiu com quatro carregadores.
acabou por alcançar um átrio lateral do quartel, elevado, junto à capela, de onde controlava a porta de armas e avistava o acesso à cidade.
conquistou posição e confirmou o que já suspeitava: que os seus homens aquartelados tinham ficado presos nas casernas e o quartel estava tomado pelo grupo de assaltantes, militares e civis com uniformes do exército, mas vários com sapatilhas. o grupo contara com a conivência de três oficiais no interior do quartel, que abriram as portas, anularam os sentinelas e trancaram as casernas.
calapez foi eliminando vários revoltosos enquanto esperava pela chegada de reforços. que tardavam. tanto que o major, temendo ficar a descoberto com o nascer do dia, foi buscá-los a beja, já com o capitão camilo delgado. e ele próprio organizou o cerco ao quartel e o ataque final.
o balanço das vítimas mortais do assalto ao quartel de beja nunca foi divulgado. mas foram muitos mais do que os publicamente conhecidos.
nos jornais da época regista-se sobretudo o falhanço da intentona e a morte do subsecretário de estado do exército, coronel jaime filipe da fonseca, atingido a tiro quando saía do carro junto ao quartel – nunca se esclareceu o porquê da sua presença.
o golpe falhou. pela primeira vez, oficiais do exército foram entregues à pide. os que conseguiram fugir (incluindo edmundo pedro, manuel serra e eugénio oliveira) acabariam por ser apanhados. foram julgados e condenados. humberto delgado não. mal a coisa começou a dar para o torto, deixou beja – diz-se que saiu de portugal, disfarçado, no comboio ‘foguete’ – começou aí a missão de rosa casaco, que terminou como se sabe.
henrique calapez silva martins nasceu em silves no dia 6 de março de 1918. completou os estudos na escola do exército e foi o primeiro oficial português a desembarcar em timor depois do armistício, em 1945, integrado na força internacional que devolveu a portugal a soberania sobre o território ocupado pelas tropas japonesas. deixou timor, onde içou a bandeira portuguesa, em 1946, para cumprir missão em moçambique (1948-49). esteve depois em tomar (onde foi colega de armas de varela gomes, com quem, aliás, jogava ténis) e em abrantes, antes de ser colocado (em 1950) no regimento de infantaria 3 em beja, onde passou a 2.º comandante em 1960. durante a guerra colonial, comandou o batalhão de caçadores 505, no catete, angola (1963-65), e cumpriu missões em cabo verde (comandante militar da ilha, 1967-69) e na guiné (presidente do supremo tribunal militar, 1969-70).
regressou a beja em 1970, para comandar o drm até 1973, ano em que foi eleito deputado à assembleia nacional. nos arquivos digitais do parlamento não há registo de intervenções, mas na cronologia do site abril de novo é-lhe atribuída em janeiro de 1974 a defesa da «necessidade premente da actualização do sistema penal a todos os actos de subversão e de terrorismo praticados no país».
no dia 11 de março de 1975, o coronel calapez é preso na sua residência em beja. recusa cumprir a ordem do primeiro mandado de captura por não estar assinada por um graduado superior. ao segundo mandado, assinado por rosa coutinho, o ‘almirante vermelho’, apresenta-se no quartel de beja, de onde é transferido primeiro para pinheiro de cruz e depois para a prisão de caxias.
silvério é o nome do seu carcereiro. um silvense de origens humildes e cuja mãe, desde que enviuvou e ficou a seu cargo com numerosa prole, o pai do coronel calapez ajudara.
henrique martins, o pai, foi um emérito republicano, maçon e filantropo, amigo e correligionário de afonso costa, que liderou o partido democrático no algarve durante a 1.ª república. no estado novo, liderou a oposição a salazar na região e resistiu sempre à perseguição do regime ao jornal de que era proprietário e director – a voz do sul, cuja linha editorial crítica lhe valeu o veto dos anunciantes e a permanente censura.
curiosamente, henrique calapez foi delegado da comissão de censura em beja (como consta da sua ficha parlamentar: foi também comandante distrital da legião portuguesa de beja, adjunto da defesa civil no território do distrito, director do centro de milícia da lp bejense e adjunto da delegação provincial do baixo alentejo da legião portuguesa).
silvério tornou menos difíceis os meses de reclusão do coronel em caxias. e permitiu, por exemplo, que a família assistisse à troca de alianças e de votos nas bodas de prata de henrique calapez com delfina neves, a sua companheira em mais de 50 anos de casamento, que esteve com ele sempre, mesmo durante a guerra colonial, e com quem teve cinco filhos, sete netos e uma bisneta.
calapez sempre reservou público e honroso silêncio sobre a sua versão dos acontecimentos em que, sozinho, logrou frustrar o assalto ao quartel de beja. apesar do falhanço, amílcar cabral referir-se-lhe-ia como «mais uma vitória do povo português» (meses antes ocorrera o assalto ao santa maria).
em 1987, por ocasião da presidência aberta ‘alentejo verde’, mário soares, à chegada a beja, diria: «se não fosse um tal de major calapez, o 25 de abril teria sido 15 anos antes».
o coronel, na reserva, pegou na medalha que lhe fora atribuída por proposta do governo e devolveu-a ao então primeiro-ministro, cavaco silva, explicando em carta, em súmula, que prescindia dela – até porque tinha muitas outras (de comportamento exemplar, grau de ouro, comendador da ordem de avis, cinco de campanha por timor, moçambique, angola, cabo verde e guiné, duas da legião portuguesa, duas de mérito militar e duas de valor militar).
henrique calapez silva martins faleceu no sábado. teve honras militares, mas só familiares e amigos acompanharam a sua última viagem.
TENHAM VERGONHA
AS CENTRAIS DE PROPAGANDA NEGRA ANDAM MUITO ACTIVAS.A MAIS PORTENTOSA MÁQUINA DE PROPAGANDA QUE SAI MUITO CARA AOS CONTRIBUINTES...
OS BRUXOS MANDINGAS É QUE SABEM...
“Inventam um bruxo para esconder falhas”, defende Armando Nhaga
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/inventam-um-bruxo-para-esconder-falhas-defende-armando-nhaga??ref=HP_Exclusivos
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El Mundo: Roubo de Tancos ligado a tráfico de armas e não a jiadismo
O jornal espanhol cita o Ministério do Interior espanhol, que terá obtido a informação junto do congénere português.
UMA MILÍCIA AFRICANA SÓ COM CATANAS DE PREFERÊNCIA BALANTAS...
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/inventam-um-bruxo-para-esconder-falhas-defende-armando-nhaga??ref=HP_Exclusivos
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El Mundo: Roubo de Tancos ligado a tráfico de armas e não a jiadismo
O jornal espanhol cita o Ministério do Interior espanhol, que terá obtido a informação junto do congénere português.
UMA MILÍCIA AFRICANA SÓ COM CATANAS DE PREFERÊNCIA BALANTAS...
ENTRETANTO SOBE O NÚMERO DE ARGUIDOS.A DEMOCRACIA SOCIALISTA SEM ARGUIDOS NÃO É NADA..
E ACHO QUE ALGUÉM DEVE MANDAR PREPARAR UMA ANTI-AÉREA PARA VARRER OS DESAFECTOS E INCOMPETENTES QUE SEJAM INDICADOS PELO GRANDE LÍDER...
POR CÁ DEVEMOS TER MUITO MATERIAL PARA O RED DISTRICT...
Así funciona la FP dual en Alemania, su fórmula mágica contra el paro juvenil
Millón y medio de jóvenes estudian una profesión y trabajan a la vez, cobrando entre 400 y 1.000 euros
Las empresas no reciben ningún tipo de incentivo e incorporan al 66% de sus aprendices a sus plantillas
RAQUEL PASCUAL CORTÉS
Hamburgo 3 JUL 2017 - 11:36 CEST
El 1 de agosto es una fecha importante en Alemania: la mayoría de las empresas de todo el país abren ese día el plazo para que los jóvenes presenten sus solicitudes para conseguir una plaza de formación profesional (FP) dual. Se trata de un sistema en el que los alumnos, a la vez que aprenden una profesión en una escuela, trabajan en una empresa o en la Administración y cobran un salario desarrollando esa profesión.
En la sede de Hamburgo de la compañía Still –cuarto fabricante de maquinaria del país, solo por detrás de Bosch, Thyssen y Siemens– ese primer día de agosto reciben más de 3.000 solicitudes para ocupar una plaza de formación dual. Pero solo cogerán a 65 jóvenes.
Y esta avalancha de candidatos, solo factible en España en casos de oposiciones para un empleo público, no solo ocurre en los grupos industriales. Cerca de la sede de Still, en el centro de Hamburgo, sucede lo mismo en la aseguradora HanseMerkur, una compañía con 1.300 trabajadores que cada año recibe unas 1.000 solicitudes para 15 plazas de FP dual.
EL IMPACTO EN LAS COMPAÑÍAS
El 21% de las compañías alemanas participa en el sistema de formación dual, capacitando a más de medio millón de nuevos aprendices cada año, según datos de la Oficina Federal de Estadística alemana. Estas empresas incorporan aproximadamente al 66% de sus aprendices a sus plantillas una vez han superado con éxito el periodo formativo y el examen final. La inversión media en cada uno de estos aprendices es de 18.000 euros por año (casi siete de cada diez de estos euros van al pago del salario del joven). Si bien, las compañías calculan que aproximadamente el 76% de esta inversión se amortiza a través de la propia aportación productiva del alumno durante los periodos en los que trabaja en la empresa.
Exigencias a las empresas. Las compañías deben contar con, al menos, un formador acreditado oficialmente, que será el responsable de monitorizar a los aprendices. Las Cámaras de Comercio e Industria (para las titulaciones industriales) y las de Artes y Oficios (para las relacionadas con los servicios) son las encargadas de ejercer el control más directo sobre las empresas, todas ellas afiliadas de forma obligatoria a estas instituciones. Por eso, los representantes de las Cámaras son los encargados de cerciorarse de la idoneidad de las sociedades que empiezan a formar a aprendices. Y también controlan que los empleos se correspondan con lo que exige la formación. No obstante, si la empresa no cumpliera con sus obligaciones, solo el Instituto de Formación Profesional de cada estado federado puede retirarle la licencia para tener aprendices de formación dual y mediante un proceso judicial.
El éxito del sistema de formación dual en Alemania es una de las señas de identidad de las que presumen a la hora de explicar la buena marcha de su mercado laboral. Y así se lo han explicado a una delegación de expertos españoles en formación profesional y dual que viajó a Hamburgo invitada por el Ministerio de Asuntos Exteriores alemán.
Todos los agentes implicados en el sistema se muestran sumamente orgullosos de él y la respuesta social de la juventud queda patente en la citada avalancha de peticiones que reciben las empresas. Casi la mitad de los jóvenes lo elige al acabar la ESO; y antes de 2014 eran más del 60%. “Se puede decir que quien termina una FP dual en Alemania tiene un puesto de trabajo seguro”, señala la directora del Instituto de Formación Profesional de Hamburgo, Beate Gröblinghoff.
En la actualidad, hay 1,4 millones de aprendices (conocidos comúnmente como azubis en alemán) cursando uno de estos títulos de FP dual. Los estudios duran entre 2 y 3,5 años y capacitan para 327 profesiones distintas. El Gobierno alemán reconoce que este sistema es la clave para que la tasa de paro juvenil en Alemania esté por debajo del 7%.
Pero ¿cómo funciona esta fórmula mágica? Cuando un estudiante alemán termina su educación general, a los 16 años, puede optar por seguir con el ciclo de bachillerato y universidad, puede acudir a una escuela profesional a tiempo completo u optar a una plaza de formación dual.
Para conseguir una plaza de FP dual en Alemania los únicos requisitos son haber terminado la educación básica (hasta cuarto de la ESO) y que el joven en cuestión haya sido admitido previamente por una compañía como aprendiz.
La búsqueda de esta plaza en una empresa se hace directamente por el estudiante en el 75% de los casos, y el resto son ayudados por las oficinas públicas de empleo a encontrar estas compañías dispuestas a formarlos. En el caso de la ciudad alemana de Hamburgo, por ejemplo, hace cinco años que crearon un centro de búsqueda de empleo solo para jóvenes. Una vez que han sido aceptados por la empresa, ésta les inscribe en la escuela profesional que les impartirá la parte teórica, al mismo tiempo que trabajan.
Lo habitual, según Gröblinghoff, es que las pequeñas empresas opten porque los aprendices acudan al trabajo tres días a la semana y a la escuela los dos restantes. Mientras que las grandes compañías prefieren organizar los dos o tres años que dura este tipo de formación en periodos más largos de tiempo, alternando varias semanas formativas con otras seguidas solo de trabajo en la empresa. Si bien, los aprendices siempre estarán un tercio del tiempo en la escuela y los dos tercios restantes, trabajando.
Este reparto se repite en la financiación del sistema, ya que el Estado aporta aproximadamente el 30% del coste de esta formación, a través de las escuelas (unos 5.400 millones al año), y las empresas invierten el 70% restante, costeando los salarios de sus aprendices.
“Las retribuciones varían en función de la profesión que se aprenda y pueden ir desde los 400 euros de un peluquero a los 800 euros mensuales de un técnico comercial de seguros o finanzas, o los 1.000 de un trabajador de la construcción de obra civil”, explica Ulrich Natusch, director del Centro de Formación Profesional para Bancos, Seguros y Derecho de Hamburgo. Este responsable también precisa “que las empresas prefieren alumnos que no tengan el bachillerato, “porque son menos susceptibles de dejar la compañía para irse a la universidad”.
Al finalizar el periodo formativo, los alumnos deben aprobar un exhaustivo examen mitad práctico y mitad teórico para titularse.
Las empresas no reciben ninguna compensación o beneficio fiscal por tener aprendices. “Los empresarios están convencidos de que formar a jóvenes es invertir en su propio futuro y en el del país”, asegura Natusch, quien recuerda que el sistema ha cumplido 150 años, lo que explica su arraigo en las compañías.
El jefe de formación de Still, Stan-Arne Sass, es un entusiasta defensor del sistema dual y va más allá, al considerar que este tipo de formación cobra más importancia porque Alemania, igual que el resto de Europa, “está afectada por un cambio demográfico”. En su opinión, “es una ola que se aproxima y, si no tomamos medidas, en 15 años tendremos un problema serio de mano de obra; formar en la empresa es la mejor vía para vincular a nuevos empleados y asegurarnos de que tienen la cualificación que necesitamos”.
DE EMPLEADA PRECARIA EN LLEIDA A 'AZUBI' EN HAMBURGO
María Guárdia es una joven de Lleida de 31 años. Hace cuatro años vivía en su ciudad natal y por entonces, 2013, España atravesaba por uno de los peores momentos de la crisis. Se había licenciado en Económicas, pero solo había conseguido “alternar periodos de paro con algunas prácticas poco o nada remuneradas o trabajos precarios nunca relacionados con lo que había estudiado”, dice.
Un día, por casualidad, vio un anuncio en el que la Cámara de Comercio de la ciudad alemana de Hamburgo buscaba jóvenes españoles recién salidos del instituto para hacer formación profesional dual en esta ciudad. No era el caso de María, que ya era licenciada, pero tenía un título básico de alemán (B1) y decidió solicitar una plaza. Tenía entonces 27 años y le comunicaron que había sido aceptada para cursar una plaza de FP dual en Comercial de Seguros y Finanzas. Al mismo tiempo, trabajaría en la aseguradora HanseMerkur, en Hamburgo. Una compañía con 1.300 trabajadores. Ya era oficialmente una azubi, que es como se conoce en Alemania a los aprendices de FP dual. Cobraría 800 euros y trabajaría ocho horas al día, pero empezaba lo difícil. María recuerda que comenzó un 1 de agosto de hace cuatro años, “con mucha más exigencia que a la que estaba acostumbrada”.
Tras tres años de semanas trabajando en todos los departamentos de la compañía y otras semanas asistiendo a la Escuela Profesional de Seguros, banca y derecho, además de superar constantes cursos de alemán, esta joven aprobó el título de Comercial de Seguros. Y pasó directamente a formar parte de la plantilla de HanseMerkur, junto con la mayoría de los otros 17 azubis que estudiaron con ella en la compañía.
En el caso de María, la nota que sacó en el examen final (un 2) determinó que su contrato fuera indefinido. Si hubiera sacado un 3, el contrato habría sido por un año, y si hubiera obtenido un 1, además de un contrato fijo habría tenido una compensación económica.
Tras “superar mucha oscuridad”, y no solo por los cielos nublados que suele tener Hamburgo, María está muy contenta de haber participado en este programa –que en 2017 ya no existe– y, delante del jefe de personal de su empresa, Lars Lange, asegura que no planea volver a España. “Ahora siento que puedo devolver a la compañía lo que ha invertido en mí”; aunque precisa que “las dos primeras semanas pierden algo de tiempo contigo, luego ya les quitas trabajo”.
OS QUERIDOS INTERNACIONALISTAS NÃO QUISERAM O ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DO SALAZAR.AGORA DISTRIBUEM PEIXE A EITO E AOS QUE EMIGRAM RESTA A LUTA PELO POSTO DE TRABALHO COM AQUELA IMENSA MULTIDÃO QUE ANDA A INVADIR A EUROPA...
Millón y medio de jóvenes estudian una profesión y trabajan a la vez, cobrando entre 400 y 1.000 euros
Las empresas no reciben ningún tipo de incentivo e incorporan al 66% de sus aprendices a sus plantillas
RAQUEL PASCUAL CORTÉS
Hamburgo 3 JUL 2017 - 11:36 CEST
El 1 de agosto es una fecha importante en Alemania: la mayoría de las empresas de todo el país abren ese día el plazo para que los jóvenes presenten sus solicitudes para conseguir una plaza de formación profesional (FP) dual. Se trata de un sistema en el que los alumnos, a la vez que aprenden una profesión en una escuela, trabajan en una empresa o en la Administración y cobran un salario desarrollando esa profesión.
En la sede de Hamburgo de la compañía Still –cuarto fabricante de maquinaria del país, solo por detrás de Bosch, Thyssen y Siemens– ese primer día de agosto reciben más de 3.000 solicitudes para ocupar una plaza de formación dual. Pero solo cogerán a 65 jóvenes.
Y esta avalancha de candidatos, solo factible en España en casos de oposiciones para un empleo público, no solo ocurre en los grupos industriales. Cerca de la sede de Still, en el centro de Hamburgo, sucede lo mismo en la aseguradora HanseMerkur, una compañía con 1.300 trabajadores que cada año recibe unas 1.000 solicitudes para 15 plazas de FP dual.
EL IMPACTO EN LAS COMPAÑÍAS
El 21% de las compañías alemanas participa en el sistema de formación dual, capacitando a más de medio millón de nuevos aprendices cada año, según datos de la Oficina Federal de Estadística alemana. Estas empresas incorporan aproximadamente al 66% de sus aprendices a sus plantillas una vez han superado con éxito el periodo formativo y el examen final. La inversión media en cada uno de estos aprendices es de 18.000 euros por año (casi siete de cada diez de estos euros van al pago del salario del joven). Si bien, las compañías calculan que aproximadamente el 76% de esta inversión se amortiza a través de la propia aportación productiva del alumno durante los periodos en los que trabaja en la empresa.
Exigencias a las empresas. Las compañías deben contar con, al menos, un formador acreditado oficialmente, que será el responsable de monitorizar a los aprendices. Las Cámaras de Comercio e Industria (para las titulaciones industriales) y las de Artes y Oficios (para las relacionadas con los servicios) son las encargadas de ejercer el control más directo sobre las empresas, todas ellas afiliadas de forma obligatoria a estas instituciones. Por eso, los representantes de las Cámaras son los encargados de cerciorarse de la idoneidad de las sociedades que empiezan a formar a aprendices. Y también controlan que los empleos se correspondan con lo que exige la formación. No obstante, si la empresa no cumpliera con sus obligaciones, solo el Instituto de Formación Profesional de cada estado federado puede retirarle la licencia para tener aprendices de formación dual y mediante un proceso judicial.
El éxito del sistema de formación dual en Alemania es una de las señas de identidad de las que presumen a la hora de explicar la buena marcha de su mercado laboral. Y así se lo han explicado a una delegación de expertos españoles en formación profesional y dual que viajó a Hamburgo invitada por el Ministerio de Asuntos Exteriores alemán.
Todos los agentes implicados en el sistema se muestran sumamente orgullosos de él y la respuesta social de la juventud queda patente en la citada avalancha de peticiones que reciben las empresas. Casi la mitad de los jóvenes lo elige al acabar la ESO; y antes de 2014 eran más del 60%. “Se puede decir que quien termina una FP dual en Alemania tiene un puesto de trabajo seguro”, señala la directora del Instituto de Formación Profesional de Hamburgo, Beate Gröblinghoff.
En la actualidad, hay 1,4 millones de aprendices (conocidos comúnmente como azubis en alemán) cursando uno de estos títulos de FP dual. Los estudios duran entre 2 y 3,5 años y capacitan para 327 profesiones distintas. El Gobierno alemán reconoce que este sistema es la clave para que la tasa de paro juvenil en Alemania esté por debajo del 7%.
Pero ¿cómo funciona esta fórmula mágica? Cuando un estudiante alemán termina su educación general, a los 16 años, puede optar por seguir con el ciclo de bachillerato y universidad, puede acudir a una escuela profesional a tiempo completo u optar a una plaza de formación dual.
Para conseguir una plaza de FP dual en Alemania los únicos requisitos son haber terminado la educación básica (hasta cuarto de la ESO) y que el joven en cuestión haya sido admitido previamente por una compañía como aprendiz.
La búsqueda de esta plaza en una empresa se hace directamente por el estudiante en el 75% de los casos, y el resto son ayudados por las oficinas públicas de empleo a encontrar estas compañías dispuestas a formarlos. En el caso de la ciudad alemana de Hamburgo, por ejemplo, hace cinco años que crearon un centro de búsqueda de empleo solo para jóvenes. Una vez que han sido aceptados por la empresa, ésta les inscribe en la escuela profesional que les impartirá la parte teórica, al mismo tiempo que trabajan.
Lo habitual, según Gröblinghoff, es que las pequeñas empresas opten porque los aprendices acudan al trabajo tres días a la semana y a la escuela los dos restantes. Mientras que las grandes compañías prefieren organizar los dos o tres años que dura este tipo de formación en periodos más largos de tiempo, alternando varias semanas formativas con otras seguidas solo de trabajo en la empresa. Si bien, los aprendices siempre estarán un tercio del tiempo en la escuela y los dos tercios restantes, trabajando.
Este reparto se repite en la financiación del sistema, ya que el Estado aporta aproximadamente el 30% del coste de esta formación, a través de las escuelas (unos 5.400 millones al año), y las empresas invierten el 70% restante, costeando los salarios de sus aprendices.
“Las retribuciones varían en función de la profesión que se aprenda y pueden ir desde los 400 euros de un peluquero a los 800 euros mensuales de un técnico comercial de seguros o finanzas, o los 1.000 de un trabajador de la construcción de obra civil”, explica Ulrich Natusch, director del Centro de Formación Profesional para Bancos, Seguros y Derecho de Hamburgo. Este responsable también precisa “que las empresas prefieren alumnos que no tengan el bachillerato, “porque son menos susceptibles de dejar la compañía para irse a la universidad”.
Al finalizar el periodo formativo, los alumnos deben aprobar un exhaustivo examen mitad práctico y mitad teórico para titularse.
Las empresas no reciben ninguna compensación o beneficio fiscal por tener aprendices. “Los empresarios están convencidos de que formar a jóvenes es invertir en su propio futuro y en el del país”, asegura Natusch, quien recuerda que el sistema ha cumplido 150 años, lo que explica su arraigo en las compañías.
El jefe de formación de Still, Stan-Arne Sass, es un entusiasta defensor del sistema dual y va más allá, al considerar que este tipo de formación cobra más importancia porque Alemania, igual que el resto de Europa, “está afectada por un cambio demográfico”. En su opinión, “es una ola que se aproxima y, si no tomamos medidas, en 15 años tendremos un problema serio de mano de obra; formar en la empresa es la mejor vía para vincular a nuevos empleados y asegurarnos de que tienen la cualificación que necesitamos”.
DE EMPLEADA PRECARIA EN LLEIDA A 'AZUBI' EN HAMBURGO
María Guárdia es una joven de Lleida de 31 años. Hace cuatro años vivía en su ciudad natal y por entonces, 2013, España atravesaba por uno de los peores momentos de la crisis. Se había licenciado en Económicas, pero solo había conseguido “alternar periodos de paro con algunas prácticas poco o nada remuneradas o trabajos precarios nunca relacionados con lo que había estudiado”, dice.
Un día, por casualidad, vio un anuncio en el que la Cámara de Comercio de la ciudad alemana de Hamburgo buscaba jóvenes españoles recién salidos del instituto para hacer formación profesional dual en esta ciudad. No era el caso de María, que ya era licenciada, pero tenía un título básico de alemán (B1) y decidió solicitar una plaza. Tenía entonces 27 años y le comunicaron que había sido aceptada para cursar una plaza de FP dual en Comercial de Seguros y Finanzas. Al mismo tiempo, trabajaría en la aseguradora HanseMerkur, en Hamburgo. Una compañía con 1.300 trabajadores. Ya era oficialmente una azubi, que es como se conoce en Alemania a los aprendices de FP dual. Cobraría 800 euros y trabajaría ocho horas al día, pero empezaba lo difícil. María recuerda que comenzó un 1 de agosto de hace cuatro años, “con mucha más exigencia que a la que estaba acostumbrada”.
Tras tres años de semanas trabajando en todos los departamentos de la compañía y otras semanas asistiendo a la Escuela Profesional de Seguros, banca y derecho, además de superar constantes cursos de alemán, esta joven aprobó el título de Comercial de Seguros. Y pasó directamente a formar parte de la plantilla de HanseMerkur, junto con la mayoría de los otros 17 azubis que estudiaron con ella en la compañía.
En el caso de María, la nota que sacó en el examen final (un 2) determinó que su contrato fuera indefinido. Si hubiera sacado un 3, el contrato habría sido por un año, y si hubiera obtenido un 1, además de un contrato fijo habría tenido una compensación económica.
Tras “superar mucha oscuridad”, y no solo por los cielos nublados que suele tener Hamburgo, María está muy contenta de haber participado en este programa –que en 2017 ya no existe– y, delante del jefe de personal de su empresa, Lars Lange, asegura que no planea volver a España. “Ahora siento que puedo devolver a la compañía lo que ha invertido en mí”; aunque precisa que “las dos primeras semanas pierden algo de tiempo contigo, luego ya les quitas trabajo”.
OS QUERIDOS INTERNACIONALISTAS NÃO QUISERAM O ENSINO TÉCNICO-PROFISSIONAL DO SALAZAR.AGORA DISTRIBUEM PEIXE A EITO E AOS QUE EMIGRAM RESTA A LUTA PELO POSTO DE TRABALHO COM AQUELA IMENSA MULTIDÃO QUE ANDA A INVADIR A EUROPA...
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