A maioria dos agentes da polícia destacados para o Bairro 6 de maio, na Damaia, já foi desmobilizada, mas a PSP vai continuar a acompanhar a situação após os distúrbios desta noite.
A PSP foi chamada para garantir um perímetro de segurança para que os bombeiros pudessem apagar vários focos de incêndios ateados por jovens, que provocaram desacatos.
O comandante dos Bombeiros da Amadora, Mário Conde, adiantou à agência Lusa que vários jovens do bairro «formaram barreiras nas estradas com caixotes de lixo e sofás velhos» para impedir a circulação dos meios de socorro, enquanto ateavam fogo a uma viatura, partiam janelas de estabelecimentos comerciais e atiravam pedras aos carros que passavam.
Cerca das 2h00 encontrava-se no local uma viatura completamente ardida, bem como uma fachada de um prédio, na Avenida Dom Pedro IV. São visíveis no chão vidros de montras de estabelecimentos e de janelas de prédios, muitas pedras e até um cartucho de caçadeira, bem como vários contentores de lixo tombados e ardidos, como testemunhou a agência Lusa no local.
Todos os acessos ao bairro, considerado problemático pelas autoridades, estiveram bloqueados com perímetros de segurança montados pela polícia, para evitar que mais viaturas fossem apedrejadas, num aparatoso dispositivo policial, com mais de uma dezena e meia de viaturas das autoridades.
Fonte policial adiantou que lhes foi relatado que antes da chegada da polícia foram ouvidos tiros dentro do bairro.
Um grupo de moradores disse à agência Lusa que os desacatos desta noite estarão relacionados com a morte de um jovem de 15 anos, que faleceu hoje numa unidade hospitalar da zona, alegadamente na «sequência de um espancamento».
Entretanto, a maioria dos agentes da polícia destacados para o Bairro 6 de maio foi desmobilizada, mas a PSP vai continuar a acompanhar a situação do bairro, inclusivamente com patrulhas à civil, disse à agência Lusa fonte da corporação.
«O grosso dos meios que ali estava destacado já foi desmobilizado, mas vamos continuar a monitorizar a situação quer através de uma presença mais discreta, quer pela passagem de equipas, algumas delas à civil», disse a fonte contactada pela Lusa ao salientar que a polícia não irá «descurar a vigilância».
A mesma fonte acrescentou que o acompanhamento mais direto será feito pela esquadra da zona que a todo o momento podem mobilizar os meios que entenderem por necessários para garantir a segurança de todos.
O SALVAMENTO DO PLANETA POR CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL SEGUNDO A MÁXIMA "TEMOS QUE RECEBER MENOS PARA OUTROS RECEBEREM MAIS" A FRAQUEJAR?OLHEM QUE A MALTA AINDA RECEBE 12 SALÁRIOS...MENSAIS...
DANOS COLATERAIS DA COLONIZAÇÃO DA BOA...QUE ALEGADAMENTE NOS VINHA PAGAR A PENSÃO...E CHEIA DE RECIPROCIDADES!