ENTREVISTA: ENTREVISTA MIGUEL BOYER Ex ministro de Economía y Hacienda del PSOE
"Muchos inmigrantes y algunos españoles tendrán que buscar empleo en otro país"
POR CÁ A MAIORIA SOCIOLÓGICA ACHA QUE A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM E QUE TODOS IGUAIS E DIFERENTES SÃO FILHOS DE DEUS...
OI SEF REFORÇEM LÁ A QUANTIDADE DOS "IMPRESSOS" DE LEGALIZAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO.E COMEÇEM A MENTALIZAR-SE QUE NÃO VÃO RECEBER A PENSÃOZINHA DE REFORMA...
Sunday, July 11, 2010
QUANDO PORTUGAL SAIR DO EURO PODE ADOPTAR O ESCUDO DE CABO VERDE.AFINAL JÁ O MANTEMOS...
Paul Krugman ve posible que Grecia deba abandonar el euro y dañe a España - El Nobel prevé un largo periodo de bajo crecimiento mundial sin creación de empleo
ALICIA GONZÁLEZ - Madrid - 11/07/2010
Cuando Paul Krugman (Nueva York, 1953) recibió en Oviedo el Premio Príncipe de Asturias, en octubre de 2004, ya advirtió que Estados Unidos estaba viviendo en los años veinte del siglo pasado, esos años que acabaron de bruces en la Gran Depresión y que ahora planean cual espada de Damocles sobre la economía global. Si el premio Nobel de Economía de 2008 mantiene la misma capacidad de predicción, no cabe esperar buenos tiempos para la eurozona. "No me sorprendería ver a uno o dos países forzados a salir del euro". Y pone nombres. "Creo que hay una posibilidad plausible de que Grecia se vea obligada a salir [del euro] y ese contagio provocaría serios problemas en todos los demás, especialmente en Portugal, y luego posiblemente España e Irlanda se verían atrapadas" en ese lío. Pese a todo, "no veo que Europa se colapse", admitió, "y estaría realmente sorprendido si Francia, Alemania o los países del Benelux no se aferrasen a la moneda única en el futuro más inmediato".
OS DESCOLONIZADORES AFINAL ANDAM A TRATAR DE NOS REMETER OUTRA VEZ PARA ÁFRICA.AGORA O IMPÉRIO TERÁ DIREITOS.E SEREMOS TODOS IGUAIS E DIFERENTES...
ALICIA GONZÁLEZ - Madrid - 11/07/2010
Cuando Paul Krugman (Nueva York, 1953) recibió en Oviedo el Premio Príncipe de Asturias, en octubre de 2004, ya advirtió que Estados Unidos estaba viviendo en los años veinte del siglo pasado, esos años que acabaron de bruces en la Gran Depresión y que ahora planean cual espada de Damocles sobre la economía global. Si el premio Nobel de Economía de 2008 mantiene la misma capacidad de predicción, no cabe esperar buenos tiempos para la eurozona. "No me sorprendería ver a uno o dos países forzados a salir del euro". Y pone nombres. "Creo que hay una posibilidad plausible de que Grecia se vea obligada a salir [del euro] y ese contagio provocaría serios problemas en todos los demás, especialmente en Portugal, y luego posiblemente España e Irlanda se verían atrapadas" en ese lío. Pese a todo, "no veo que Europa se colapse", admitió, "y estaría realmente sorprendido si Francia, Alemania o los países del Benelux no se aferrasen a la moneda única en el futuro más inmediato".
OS DESCOLONIZADORES AFINAL ANDAM A TRATAR DE NOS REMETER OUTRA VEZ PARA ÁFRICA.AGORA O IMPÉRIO TERÁ DIREITOS.E SEREMOS TODOS IGUAIS E DIFERENTES...
E AS PERNAS DE FRANGO?
Especialista diz que indústria alimentar está a "espalhar modo de vida mortal"
2010-07-09
As grandes multinacionais da indústria alimentar ocidental estão a espalhar, globalmente, um "modo de vida mortal" ao vender produtos que potenciam doenças como obesidade e diabetes, defendeu hoje, sexta-feira, a especialista italiana Loretta Napoleoni.
CHEIAS DE HORMONAS QUE TRANSFORMAM MACHÕES EM DAMAS?POR CÁ É O QUE MAIS EXISTE...
2010-07-09
As grandes multinacionais da indústria alimentar ocidental estão a espalhar, globalmente, um "modo de vida mortal" ao vender produtos que potenciam doenças como obesidade e diabetes, defendeu hoje, sexta-feira, a especialista italiana Loretta Napoleoni.
CHEIAS DE HORMONAS QUE TRANSFORMAM MACHÕES EM DAMAS?POR CÁ É O QUE MAIS EXISTE...
A PARTIR A ESPINHA Á REACÇÃO...DA COLONIZAÇÃO!
O advogado José Castro pediu a absolvição de Mário Machado, considerando que o processo foi demasiado mediatizado. “A acusação exalta situações e chega-se aqui e não há nada”, disse. O acórdão será lido a 30 de Julho.
SÓ "CENTENAS"? MOSTREM LÁ A "PORTUGUESA"...
Imigrantes pagavam dois mil euros a rede
00h23m
C.V.
Uma rede de auxílio à imigração ilegal, através da falsificação de documentos, foi desmantelada, ontem, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), numa operação que decorreu em vários pontos de Lisboa, Santarém e chegou mesmo ao Algarve.
Em causa estava uma estrutura chefiada por uma mulher portuguesa, com a participação de dois egípcios, que conseguia largos proventos, devidos aos ganho com a legalização fraudulenta de ilegais. A cada candidato era exigida a quantia de dois mil euros e o SEF calcula que algumas centenas de indivíduos terão sido legalizados graças à falsificação de documentos.
No total, foram detidos seis indivíduos, ficando três em prisão preventiva, enquanto os outros três ficaram obrigados a apresentações semanais em postos policiais. Foram também constituídos arguidos mais oito indivíduos.
Além de vários documentos que poderão comprovar a falsificação, o SEF, que envolveu um total de 75 elementos na operação, apreendeu ainda droga suficiente para indiciar ligações ao tráfico de droga.
Na posse do SEF, numa investigação tutelada pelo DIAP de Lisboa, estão também carimbos de empresas criadas especificamente para legalizar os imigrantes, assim como documentação da Segurança Social e da Finanças. A organização, que dispunha de uma chefia e de operacionais, tinha ainda casas onde os imigrantes ficavam escondidos.
A BOLA DE NEVE ROLANDO E OS CONTRIBUINTES INDÍGENAS A TEREM QUE PAGAR O IMPOSTO DE PALHOTA.QUE ERA MAU NO OUTRO IMPÉRIO MAS CARIDOSO NESTE DO SOBADO DE LISBOA...
QUANDO É QUE O SEF TORNA A SAIR COM AS CARRINHAS PARA OS BAIRROS DIFÍCEIS?OLHEM QUE AQUILO ESTÁ CHEIO DE "PESSOAS" A PRECISAR DE LEGALIZAÇÃO E PASSAPORTE...
00h23m
C.V.
Uma rede de auxílio à imigração ilegal, através da falsificação de documentos, foi desmantelada, ontem, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), numa operação que decorreu em vários pontos de Lisboa, Santarém e chegou mesmo ao Algarve.
Em causa estava uma estrutura chefiada por uma mulher portuguesa, com a participação de dois egípcios, que conseguia largos proventos, devidos aos ganho com a legalização fraudulenta de ilegais. A cada candidato era exigida a quantia de dois mil euros e o SEF calcula que algumas centenas de indivíduos terão sido legalizados graças à falsificação de documentos.
No total, foram detidos seis indivíduos, ficando três em prisão preventiva, enquanto os outros três ficaram obrigados a apresentações semanais em postos policiais. Foram também constituídos arguidos mais oito indivíduos.
Além de vários documentos que poderão comprovar a falsificação, o SEF, que envolveu um total de 75 elementos na operação, apreendeu ainda droga suficiente para indiciar ligações ao tráfico de droga.
Na posse do SEF, numa investigação tutelada pelo DIAP de Lisboa, estão também carimbos de empresas criadas especificamente para legalizar os imigrantes, assim como documentação da Segurança Social e da Finanças. A organização, que dispunha de uma chefia e de operacionais, tinha ainda casas onde os imigrantes ficavam escondidos.
A BOLA DE NEVE ROLANDO E OS CONTRIBUINTES INDÍGENAS A TEREM QUE PAGAR O IMPOSTO DE PALHOTA.QUE ERA MAU NO OUTRO IMPÉRIO MAS CARIDOSO NESTE DO SOBADO DE LISBOA...
QUANDO É QUE O SEF TORNA A SAIR COM AS CARRINHAS PARA OS BAIRROS DIFÍCEIS?OLHEM QUE AQUILO ESTÁ CHEIO DE "PESSOAS" A PRECISAR DE LEGALIZAÇÃO E PASSAPORTE...
A COLONIZAÇÃO AFRICANA DE PORTUGAL E POR NOSSA CONTA...
Novos imigrantes vêm ter com família
por CÉU NEVESHoje
Portugal regista mais 18 171 estrangeiros e 73,6% vieram juntar-se aos companheiros ou aos pais
Portugal registou mais 18 171 imigrantes legais em 2009 (454 191 no total), sendo que 73,6% são estrangeiros que vieram ao abrigo do reagrupamento familiar. Isto é, vieram juntar-se à família que estava em Portugal. E, quase metade, são brasileiros, comunidade que continua a crescer e que é responsável por mais de metade dos novos imigrantes. Já os ucranianos e os cabo-verdianos sofrem uma diminuição, mas por razões diferentes: os europeus estão a regressar e os africanos pedem a nacionalidade portuguesa.
Aquelas três comunidades continuam a ser as mais representativas no País. Mas os brasileiros têm cada vez mais peso - um em cada quatro estrangeiros imigrou do Brasil.
Os dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indicam um aumento de 3,3% de estrangeiros em relação a 2008. "Boa parte das novas autorizações de residência são ao abrigo do regrupamento familiar", diz João Ataíde, subdirector do SEF. Este dirigente tem dificuldades em fazer previsões quanto à evolução das migrações no País, mas acredita que os fluxos continuem a aumentar, embora de forma reduzida.
Para o sociólogo das migrações, Fernando Luís Machado, os números indicam uma certa estabilização, depois dos dois grandes fluxos: o primeiro na década de 90, os africanos e, o segundo, no início deste século, europeus do Leste, a que se juntaram os brasileiros. "Há uma certa estabilização das entradas nos últimos anos comparativamente ao início da década porque acabaram os factores de atracção. Um dos sectores que con- tratava mais mão-de-obra estrangeira, as obras públicas, deixou de funcionar. E da mesma forma que passava a informação de que havia muito trabalho em Portugal, hoje passa a informação de que não há trabalho", explica Fernando Luís Machado. Recorde-se que a taxa de desemprego atinge os 10,9%.
Se olharmos para o Top das comunidades estrangeiras segundo os dados do SEF, apenas o Brasil e a Roménia viram reforçados o peso dos seus cidadãos em Portugal. A Moldávia, a Ucrânia, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe têm menos autorizações de residência em 2009, comparativamente a 2008.
O regresso ao país de origem é uma das possibilidades para os ucranianos e moldavos, que eventualmente poderão procurar outros destinos, como a Rússia, país vizinho. Já, no caso dos oriundos dos Países Africanos de Língua Portuguesa, a razão para a diminuição tem sobretudo a ver com a aquisição da nacionalidade portuguesa.
Foram aceites 40 254 novos cidadãos portugues só em 2009, dez vezes mais do que em 2006, quando a lei da nacionalidade foi alterada (em vigor desde 15 de Dezembro de 2006). Entre as principais alterações, passaram a ter acesso ao Cartão de Cidadão português as crianças nascidas em Portugal, cujos pais aqui vivem há mais de cinco anos em situação regular. E diminuiu para seis anos o prazo para um cidadão estrangeiro obter a nacionalidade portuguesa.
Os brasileiros são os primeiros nos pedidos de nacionalidade, seguindo-se os naturais de Cabo Verde, de Angola, da Moldávia e da Guiné-Bissau, por ordem decrescente.
AS LEIS MARAVILHOSAS ESTÃO A DAR E VÃO CONTINUAR A DAR UM RESULTADÃO:A CONSTRUÇÃO DO SOBADO DE LISBOA E AGORA POR CONTA DO CONTRIBUINTE.A RIQUEZA PROMETIDA VÊ-SE POR TODO O LADO...
É A OBRA MESTRA DOS EX-DESCOLONIZADORES, AGORA NUMA DE COLONIZAÇÃO COM DIREITOS...
por CÉU NEVESHoje
Portugal regista mais 18 171 estrangeiros e 73,6% vieram juntar-se aos companheiros ou aos pais
Portugal registou mais 18 171 imigrantes legais em 2009 (454 191 no total), sendo que 73,6% são estrangeiros que vieram ao abrigo do reagrupamento familiar. Isto é, vieram juntar-se à família que estava em Portugal. E, quase metade, são brasileiros, comunidade que continua a crescer e que é responsável por mais de metade dos novos imigrantes. Já os ucranianos e os cabo-verdianos sofrem uma diminuição, mas por razões diferentes: os europeus estão a regressar e os africanos pedem a nacionalidade portuguesa.
Aquelas três comunidades continuam a ser as mais representativas no País. Mas os brasileiros têm cada vez mais peso - um em cada quatro estrangeiros imigrou do Brasil.
Os dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indicam um aumento de 3,3% de estrangeiros em relação a 2008. "Boa parte das novas autorizações de residência são ao abrigo do regrupamento familiar", diz João Ataíde, subdirector do SEF. Este dirigente tem dificuldades em fazer previsões quanto à evolução das migrações no País, mas acredita que os fluxos continuem a aumentar, embora de forma reduzida.
Para o sociólogo das migrações, Fernando Luís Machado, os números indicam uma certa estabilização, depois dos dois grandes fluxos: o primeiro na década de 90, os africanos e, o segundo, no início deste século, europeus do Leste, a que se juntaram os brasileiros. "Há uma certa estabilização das entradas nos últimos anos comparativamente ao início da década porque acabaram os factores de atracção. Um dos sectores que con- tratava mais mão-de-obra estrangeira, as obras públicas, deixou de funcionar. E da mesma forma que passava a informação de que havia muito trabalho em Portugal, hoje passa a informação de que não há trabalho", explica Fernando Luís Machado. Recorde-se que a taxa de desemprego atinge os 10,9%.
Se olharmos para o Top das comunidades estrangeiras segundo os dados do SEF, apenas o Brasil e a Roménia viram reforçados o peso dos seus cidadãos em Portugal. A Moldávia, a Ucrânia, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe têm menos autorizações de residência em 2009, comparativamente a 2008.
O regresso ao país de origem é uma das possibilidades para os ucranianos e moldavos, que eventualmente poderão procurar outros destinos, como a Rússia, país vizinho. Já, no caso dos oriundos dos Países Africanos de Língua Portuguesa, a razão para a diminuição tem sobretudo a ver com a aquisição da nacionalidade portuguesa.
Foram aceites 40 254 novos cidadãos portugues só em 2009, dez vezes mais do que em 2006, quando a lei da nacionalidade foi alterada (em vigor desde 15 de Dezembro de 2006). Entre as principais alterações, passaram a ter acesso ao Cartão de Cidadão português as crianças nascidas em Portugal, cujos pais aqui vivem há mais de cinco anos em situação regular. E diminuiu para seis anos o prazo para um cidadão estrangeiro obter a nacionalidade portuguesa.
Os brasileiros são os primeiros nos pedidos de nacionalidade, seguindo-se os naturais de Cabo Verde, de Angola, da Moldávia e da Guiné-Bissau, por ordem decrescente.
AS LEIS MARAVILHOSAS ESTÃO A DAR E VÃO CONTINUAR A DAR UM RESULTADÃO:A CONSTRUÇÃO DO SOBADO DE LISBOA E AGORA POR CONTA DO CONTRIBUINTE.A RIQUEZA PROMETIDA VÊ-SE POR TODO O LADO...
É A OBRA MESTRA DOS EX-DESCOLONIZADORES, AGORA NUMA DE COLONIZAÇÃO COM DIREITOS...
O DOIS EM UM POR NOSSA CONTA
Um 'apartheid' conformado impõe-se na praia do Tamariz
por VALENTINA MARCELINOHoje
Vigiados por mais de 50 polícias, cerca de duas dezenas de membros do PNR foram ao Estoril exigir mais segurança nas praias, sob o olhar espantado dos turistas
A fronteira não se vê. Mas ela está lá, bem definida, na areia da praia do Tamariz, no Estoril. É uma espécie de linha de apartheid que separa. Para um lado, brancos, turistas e portugueses. Para o outro, negros, certamente portugueses, a maior parte. Visto do paredão, do lado de cá do areal, é esta a paisagem assustadoramente definida que se observa. "Já é assim há muito tempo, já todos sabem para que lado devem ir", atira com um encolher de ombros o empregado de uma das esplanadas.
Mas para Michael e Julia, turistas alemães, de 21 e 23 anos, é "chocante" a imagem. "Nunca tínhamos visto nada assim noutros países da Europa onde passamos férias", afirmam. Michael e Julia desconheciam os distúrbios do fim-de-semana passado naquela praia (ver caixa) e mostram-se surpreendidos com o aparato policial bem visível.
À vista, quatro carrinhas das equipas de intervenção rápida da PSP, com oito elementos cada uma, outra da Polícia Marítima, mais uma dezena de polícias municipais e, mais discretos, mas reconhecíveis, mais de uma dezena de elementos da investigação criminal da PSP. Ao todo deveriam ser mais de 50.
O reforço de policiamento destacado na sequência dos conflitos de há uma semana foi ontem ainda mais "reforçado" por causa da concentração marcada pelo Partido Nacional Renovador (PNR). Pouco mais de duas dezenas de nacionalistas, liderados por José Pinto Coelho, desfilaram pelo paredão da praia, empunhando largas bandeiras portuguesas, enquanto distribuíam panfletos aos transeuntes.
"Não estamos aqui para provocar", garantia Pinto Coelho, "só viemos demonstrar que não é aceitável que as pessoas deixem de vir às praias por se sentirem inseguras, que deixem de andar nos transportes públicos porque são assaltadas". Do lado de baixo, no areal, ouviram-se alguns insultos, que não passaram despercebidos aos nacionalistas. "É mesmo contra a escumalha que nos insulta que estamos aqui a protestar", dizia um dos apoiantes do PNR.
Poucas eram as pessoas que se aproximavam do grupo, mas alguns chegavam mais perto para ouvir Pinto Coelho, chegando a apertar-lhe a mão e a dar-lhe palmadinhas nas costas. "Assim é que se fala, é preciso ter coragem para dizer as verdades", acenava efusivamente com a cabeça Carlos Osório, 54 anos. "Venho a esta praia desde miúdo e cada vez está pior. A polícia só vem para cá quando aparece alguma coisa na televisão, porque assaltos há todos os dias, nas lojas, na praia, nos comboios", afiança.
Nas esplanadas ninguém está indiferente ao "passeio" nacionalista, seguem-no atentamente com o olhar, mas quase ninguém quer prestar declarações. Pinto Coelho continua a pregar contra o "paraíso dos criminosos" que impera em Portugal e também em defesa dos "polícias, agredidos todos os dias".
Um casal de gregos, de meia- -idade, senta-se numa mesa e pergunta ao empregado o que se passa. Este limpa o suor da testa com um lenço, e suspira: "Hoje não deve passar-se nada, é só a polícia que anda a fazer exercício." Quando lhes vira as costas, pisca-nos o olho. Depois explica-nos, quase em surdina: "Isto foi para não assustar os turistas."
Ele, confessa, está "assustado, um pouco", desde há uma semana. "Nunca tínhamos visto uma cena daquelas, não sei como não ficou mais gente ferida", recorda. Já se habituou também a ver a "linha invisível" que separa os banhistas no areal. "Quanto menos misturas melhor, só dão confusão", diz, naturalmente, fazendo da segregação lei no Tamariz.
Michael e Julia, que estiveram ainda uns minutos a hesitar, acabam por voltar à praia. "Com tantos polícias não deve haver problema", sorriem. Descem as escadas para a areia, seguem o passadiço em frente e viram à direita, para o lado "branco" da fronteira.
OS COLONIZADORES, ANTES DESCOLONIZADORES,IMPORTAM E NACIONALIZAM OU NÃO UMA RIQUEZA PARA OS INDÍGENAS?TEM QUE HAVER POLÍCIA NOS BAIRROS, NOS COMBÓIOS, NAS PRAIAS PORQUE OS BRANCOS ESSES MALANDROS QUEREM FAZER MAL AOS PRETOS E SÃO UNS RACISTAS...
QUANTAS TESES NÃO VAI DAR O ASSUNTO NO ISCTE ESSE ALFOBRE DE GRANDES PENSADORES DO HOMEM NOVO E MULATO...
por VALENTINA MARCELINOHoje
Vigiados por mais de 50 polícias, cerca de duas dezenas de membros do PNR foram ao Estoril exigir mais segurança nas praias, sob o olhar espantado dos turistas
A fronteira não se vê. Mas ela está lá, bem definida, na areia da praia do Tamariz, no Estoril. É uma espécie de linha de apartheid que separa. Para um lado, brancos, turistas e portugueses. Para o outro, negros, certamente portugueses, a maior parte. Visto do paredão, do lado de cá do areal, é esta a paisagem assustadoramente definida que se observa. "Já é assim há muito tempo, já todos sabem para que lado devem ir", atira com um encolher de ombros o empregado de uma das esplanadas.
Mas para Michael e Julia, turistas alemães, de 21 e 23 anos, é "chocante" a imagem. "Nunca tínhamos visto nada assim noutros países da Europa onde passamos férias", afirmam. Michael e Julia desconheciam os distúrbios do fim-de-semana passado naquela praia (ver caixa) e mostram-se surpreendidos com o aparato policial bem visível.
À vista, quatro carrinhas das equipas de intervenção rápida da PSP, com oito elementos cada uma, outra da Polícia Marítima, mais uma dezena de polícias municipais e, mais discretos, mas reconhecíveis, mais de uma dezena de elementos da investigação criminal da PSP. Ao todo deveriam ser mais de 50.
O reforço de policiamento destacado na sequência dos conflitos de há uma semana foi ontem ainda mais "reforçado" por causa da concentração marcada pelo Partido Nacional Renovador (PNR). Pouco mais de duas dezenas de nacionalistas, liderados por José Pinto Coelho, desfilaram pelo paredão da praia, empunhando largas bandeiras portuguesas, enquanto distribuíam panfletos aos transeuntes.
"Não estamos aqui para provocar", garantia Pinto Coelho, "só viemos demonstrar que não é aceitável que as pessoas deixem de vir às praias por se sentirem inseguras, que deixem de andar nos transportes públicos porque são assaltadas". Do lado de baixo, no areal, ouviram-se alguns insultos, que não passaram despercebidos aos nacionalistas. "É mesmo contra a escumalha que nos insulta que estamos aqui a protestar", dizia um dos apoiantes do PNR.
Poucas eram as pessoas que se aproximavam do grupo, mas alguns chegavam mais perto para ouvir Pinto Coelho, chegando a apertar-lhe a mão e a dar-lhe palmadinhas nas costas. "Assim é que se fala, é preciso ter coragem para dizer as verdades", acenava efusivamente com a cabeça Carlos Osório, 54 anos. "Venho a esta praia desde miúdo e cada vez está pior. A polícia só vem para cá quando aparece alguma coisa na televisão, porque assaltos há todos os dias, nas lojas, na praia, nos comboios", afiança.
Nas esplanadas ninguém está indiferente ao "passeio" nacionalista, seguem-no atentamente com o olhar, mas quase ninguém quer prestar declarações. Pinto Coelho continua a pregar contra o "paraíso dos criminosos" que impera em Portugal e também em defesa dos "polícias, agredidos todos os dias".
Um casal de gregos, de meia- -idade, senta-se numa mesa e pergunta ao empregado o que se passa. Este limpa o suor da testa com um lenço, e suspira: "Hoje não deve passar-se nada, é só a polícia que anda a fazer exercício." Quando lhes vira as costas, pisca-nos o olho. Depois explica-nos, quase em surdina: "Isto foi para não assustar os turistas."
Ele, confessa, está "assustado, um pouco", desde há uma semana. "Nunca tínhamos visto uma cena daquelas, não sei como não ficou mais gente ferida", recorda. Já se habituou também a ver a "linha invisível" que separa os banhistas no areal. "Quanto menos misturas melhor, só dão confusão", diz, naturalmente, fazendo da segregação lei no Tamariz.
Michael e Julia, que estiveram ainda uns minutos a hesitar, acabam por voltar à praia. "Com tantos polícias não deve haver problema", sorriem. Descem as escadas para a areia, seguem o passadiço em frente e viram à direita, para o lado "branco" da fronteira.
OS COLONIZADORES, ANTES DESCOLONIZADORES,IMPORTAM E NACIONALIZAM OU NÃO UMA RIQUEZA PARA OS INDÍGENAS?TEM QUE HAVER POLÍCIA NOS BAIRROS, NOS COMBÓIOS, NAS PRAIAS PORQUE OS BRANCOS ESSES MALANDROS QUEREM FAZER MAL AOS PRETOS E SÃO UNS RACISTAS...
QUANTAS TESES NÃO VAI DAR O ASSUNTO NO ISCTE ESSE ALFOBRE DE GRANDES PENSADORES DO HOMEM NOVO E MULATO...
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