23 Dezembro 2009 - 00h30
S. B. de Alportel: Homem morto com golpe no pescoço
Discussão acaba com facada fatal
Um homem morreu e dois ficaram feridos, na sequência de uma rixa, na noite de segunda-feira, em São Brás de Alportel. Desavenças antigas terão estado na origem da discussão que envolveu diversos indivíduos, a maioria imigrante.
"Quando a GNR chegou ao local, só encontrou cinco homens, os outros terão fugido", disse ao CM fonte do Comando da Guarda. Foi pouco antes das 23h00 e no chão estava já a vítima mortal, com uma facada no pescoço.
Brasileiro, 30 anos, terá sido esfaqueado por um outro imigrante, búlgaro, de 40, detido pela GNR. A guarda identificou ainda três outros indivíduos, um português além de mais um búlgaro e um brasileiro. Estes dois últimos também com ferimentos, ligeiros, provocados por facas. Foram transportados ao Hospital de Faro pelo INEM, que, com os Bombeiros de São Brás de Alportel, esteve no local.
A discussão começou na via pública, depois de o grupo ter saído do café Arado, na rua Aníbal Rosa da Silva, na Urbanização Bela Vista.
"Eles estiveram no café bastante tempo e falaram, mas não discutiram", garante Adelino Gonçalves, que também estava no Arado, na noite de segunda-feira. "Quando saíram, deixaram uma garrafa e a dona foi atrás para a dar, foi ela que viu que se passava alguma coisa entre eles e nos chamou."
Um outro morador da zona, sob anonimato, conta, no entanto, que a rivalidade entre os dois grupos (de búlgaros e brasileiros) já é antiga. "Três brasileiros tinham batido no búlgaro há uns dias", explica, admitindo que o homicídio tenha sido "um ajuste de contas".
PORTUGAL A CASA PIA DO MUNDO...COM OS CONTRIBUINTES A PAGAR DE QUALQUER DAS MANEIRAS:A BEM OU A MAL...
Wednesday, December 23, 2009
FUFA E DROGADA A TRATAR DE CRIANÇAS?ADMIRAM-SE DEPOIS DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU?
A história é complexa. Foi no dia 8 de Dezembro de 2003 que Anabela Vieira foi com a filha, então com sete meses, a uma consulta de pediatria no Hospital do Barlavento Algarvio. No gabinete da médica retirou a carteira para mostrar documentos da criança, colocando-a em cima de uma cadeira.
Até aqui tudo bem. O problema foi que Anabela teve de deslocar- -se a uma sala ao lado, onde a criança estava a ser observada. E quando regressou ao gabinete médico, "preocupada com o estado de saúde da filha", esqueceu-se que tinha deixado ali a carteira, tal como declarou em julgamento. Pegou apenas na mala de mão e foi embora.
Não resistindo à tentação, a pediatra apoderou-se da carteira e, vendo o código PIN associado ao cartão, no próprio dia levantou logo numa caixa multibanco 200 euros da conta da utente. No dia seguinte, além de levantar mais 200 euros, transferiu o montante de 28 861,89 euros, ou seja, o valor máximo de crédito do cartão gold da utente para uma conta sua da Caixa Geral de Depósitos. Ao todo, o desfalque foi de 29 261,89 euros.
Dois dias depois, o montante saiu da conta da médica para a da companheira com quem a profissional de saúde vivia na altura, relata o processo da Ordem dos Médicos, a que o DN teve acesso, citando passagens do relatório do Tribunal de Portimão.
Pelos factos, a médica foi condenada em 2005, por aquele tribunal, ao pagamento total da quantia em questão à vítima e a indemnizações por danos morais. Pagamento que segundo uma declaração de Anabela Vieira, enviada à Ordem dos Médicos, tem estado a ser cumprido ao abrigo de um acordo celebrado entre as duas partes no dia do julgamento do processo-crime. Motivo pelo qual Anabela desistiu da queixa-crime, não tendo sido a médica sujeita a uma pena de prisão. Na altura, em tribunal, a companheira de Paula Almeida explicou que a arguida, "devido a uma depressão, foi gastando pouco a pouco o dinheiro que apareceu na respectiva conta sem cuidar da correspondente proveniência".
Na exposição enviada à Ordem, a pediatra diz-se "descriminada pelo seu estatuto de toxicodependência e pelas suas orientações sexuais". E questiona: "Sou passível da pena de expulsão , mas pergunto até que ponto isso não será uma violência para quem teve de viver o que viveu, se esforçou tanto para conseguir o que é hoje."
A pediatra assume que no final dos anos 80 pediu ajuda no Centro das Taipas e "durante cerca de oito meses sujeitou-se a um internamento em comunidade terapêutica, seguindo depois um processo terapêutico em ambulatório, no âmbito do qual ainda hoje mantém consultas regulares" .
Ao tomar a decisão, a Ordem teve em conta todos estes aspectos, mas também o facto de a profissional ter tido anteriormente ao roubo "um bom comportamento" no exercício da sua profissão.
UMA SOCIEDADE QUE PREMEIA TODAS AS ABERRAÇÕES, TRAIÇÕES,IMPONDO UMA NÃO DISCRIMINAÇÃO SEM FUNDAMENTOS DE MÉRITO ESTÁ CONDENADA AO FRACASSO.É ONDE NOS ENCONTRAMOS...
Até aqui tudo bem. O problema foi que Anabela teve de deslocar- -se a uma sala ao lado, onde a criança estava a ser observada. E quando regressou ao gabinete médico, "preocupada com o estado de saúde da filha", esqueceu-se que tinha deixado ali a carteira, tal como declarou em julgamento. Pegou apenas na mala de mão e foi embora.
Não resistindo à tentação, a pediatra apoderou-se da carteira e, vendo o código PIN associado ao cartão, no próprio dia levantou logo numa caixa multibanco 200 euros da conta da utente. No dia seguinte, além de levantar mais 200 euros, transferiu o montante de 28 861,89 euros, ou seja, o valor máximo de crédito do cartão gold da utente para uma conta sua da Caixa Geral de Depósitos. Ao todo, o desfalque foi de 29 261,89 euros.
Dois dias depois, o montante saiu da conta da médica para a da companheira com quem a profissional de saúde vivia na altura, relata o processo da Ordem dos Médicos, a que o DN teve acesso, citando passagens do relatório do Tribunal de Portimão.
Pelos factos, a médica foi condenada em 2005, por aquele tribunal, ao pagamento total da quantia em questão à vítima e a indemnizações por danos morais. Pagamento que segundo uma declaração de Anabela Vieira, enviada à Ordem dos Médicos, tem estado a ser cumprido ao abrigo de um acordo celebrado entre as duas partes no dia do julgamento do processo-crime. Motivo pelo qual Anabela desistiu da queixa-crime, não tendo sido a médica sujeita a uma pena de prisão. Na altura, em tribunal, a companheira de Paula Almeida explicou que a arguida, "devido a uma depressão, foi gastando pouco a pouco o dinheiro que apareceu na respectiva conta sem cuidar da correspondente proveniência".
Na exposição enviada à Ordem, a pediatra diz-se "descriminada pelo seu estatuto de toxicodependência e pelas suas orientações sexuais". E questiona: "Sou passível da pena de expulsão , mas pergunto até que ponto isso não será uma violência para quem teve de viver o que viveu, se esforçou tanto para conseguir o que é hoje."
A pediatra assume que no final dos anos 80 pediu ajuda no Centro das Taipas e "durante cerca de oito meses sujeitou-se a um internamento em comunidade terapêutica, seguindo depois um processo terapêutico em ambulatório, no âmbito do qual ainda hoje mantém consultas regulares" .
Ao tomar a decisão, a Ordem teve em conta todos estes aspectos, mas também o facto de a profissional ter tido anteriormente ao roubo "um bom comportamento" no exercício da sua profissão.
UMA SOCIEDADE QUE PREMEIA TODAS AS ABERRAÇÕES, TRAIÇÕES,IMPONDO UMA NÃO DISCRIMINAÇÃO SEM FUNDAMENTOS DE MÉRITO ESTÁ CONDENADA AO FRACASSO.É ONDE NOS ENCONTRAMOS...
CAVACO DÁ UM MAU EXEMPLO
Dos oito indultos, quatro foram de redução parcial de penas de prisão e quatro de revogação de penas de expulsão, refere um comunicado da Presidência da República.
“Razões humanitárias e de ressocialização constituíram os fundamentos que estiveram na base das medidas de clemência concedidas”, segundo o comunicado.
Os indultos foram concedidos “tendo em conta os pareceres dos Magistrados dos Tribunais de Execução das Penas, da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, dos Directores dos Estabelecimentos Prisionais e da direcção-geral de Reinserção Social, e de acordo com os processos instruídos no âmbito do ministério da Justiça”.
AO QUE SE OUVE DIZER MAIS DE 50% DOS CRIMES COMETIDOS EM PORTUGAL SÃO POR ESTRANGEIROS(AGUARDA-SE QUE SE PONHA FIM À CENSURA QUE ENCOBRE A NACIONALIDADE DOS CRIMINOSOS).O PRESIDENTE AO DAR CLEMÊNCIA EM 50% A PENAS DE EXPULSÃO NÃO CONTRIBUI PARA O COMBATE AO CRIME.
A PRINCIPAL RAZÃO DA ACTUAL SITUAÇÃO DE PORTUGAL DEVE-SE AO INUNDAR DE PORTUGAL DE QUEM NOS QUER ESCOLHER.QUE EM VEZ DE NOS ENRIQUECER NOS EMPOBRECE E NOS DESASSOSSEGA...
MAS QUANDO É QUE OS POLÍTICOS TOMAM CONSCIÊNCIA DE QUE SÃO ELITOS PARA GOVERNAREM OS PORTUGUESES?PORTUGUESES DE SEMPRE...
“Razões humanitárias e de ressocialização constituíram os fundamentos que estiveram na base das medidas de clemência concedidas”, segundo o comunicado.
Os indultos foram concedidos “tendo em conta os pareceres dos Magistrados dos Tribunais de Execução das Penas, da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, dos Directores dos Estabelecimentos Prisionais e da direcção-geral de Reinserção Social, e de acordo com os processos instruídos no âmbito do ministério da Justiça”.
AO QUE SE OUVE DIZER MAIS DE 50% DOS CRIMES COMETIDOS EM PORTUGAL SÃO POR ESTRANGEIROS(AGUARDA-SE QUE SE PONHA FIM À CENSURA QUE ENCOBRE A NACIONALIDADE DOS CRIMINOSOS).O PRESIDENTE AO DAR CLEMÊNCIA EM 50% A PENAS DE EXPULSÃO NÃO CONTRIBUI PARA O COMBATE AO CRIME.
A PRINCIPAL RAZÃO DA ACTUAL SITUAÇÃO DE PORTUGAL DEVE-SE AO INUNDAR DE PORTUGAL DE QUEM NOS QUER ESCOLHER.QUE EM VEZ DE NOS ENRIQUECER NOS EMPOBRECE E NOS DESASSOSSEGA...
MAS QUANDO É QUE OS POLÍTICOS TOMAM CONSCIÊNCIA DE QUE SÃO ELITOS PARA GOVERNAREM OS PORTUGUESES?PORTUGUESES DE SEMPRE...
Tuesday, December 22, 2009
DEPOIS DO SALVAMENTO DE VAGINAS VEM O DOS ALBINOS...
Interior da asilo al negro albino
"Aquí mi vida no corre peligro; esto supera mi mejor sueño"
NICOLÁS CASTELLANO - Santa Cruz - 22/12/2009
Ser un uryú, un negro con la piel blanca, alimenta supersticiones animistas en muchos países del África subsahariana. Cuando Abdoulaye Coulibaly pisó la arena de la playa de La Tejita, al sur de Tenerife, el 29 de marzo, dejó atrás una vida marcada por la discriminación, las burlas y el miedo. Las dejó en el cayuco que compartió desde Nuadibú (Mauritania) con 65 subsaharianos. Al tercer día de viaje, el motor se averió y enseguida uno de sus compañeros encontró la excusa: "No paró de gritar que era culpa mía".
MAS DIGAM LÁ POR ONDE ANDA A CULTURA AFRICANA DA TOLERÂNCIA QUE SÓ O HOMEM BRANCO QUEBRAVA...
"Aquí mi vida no corre peligro; esto supera mi mejor sueño"
NICOLÁS CASTELLANO - Santa Cruz - 22/12/2009
Ser un uryú, un negro con la piel blanca, alimenta supersticiones animistas en muchos países del África subsahariana. Cuando Abdoulaye Coulibaly pisó la arena de la playa de La Tejita, al sur de Tenerife, el 29 de marzo, dejó atrás una vida marcada por la discriminación, las burlas y el miedo. Las dejó en el cayuco que compartió desde Nuadibú (Mauritania) con 65 subsaharianos. Al tercer día de viaje, el motor se averió y enseguida uno de sus compañeros encontró la excusa: "No paró de gritar que era culpa mía".
MAS DIGAM LÁ POR ONDE ANDA A CULTURA AFRICANA DA TOLERÂNCIA QUE SÓ O HOMEM BRANCO QUEBRAVA...
SEGUNDO ALGUNS FILÓSOFOS(AS) O ESTADO DE DIREITO SÓ DEVE ACTUAR DENTRO DA LEGALIDADE...
Asesinados varios familiares de un soldado del operativo contra Leyva
Son la madre, dos hermanos y una tía del militar fallecido.-
NO MÉXICO OS CARTEIS DE DROGA TUDO COMPRAM E TUDO FAZEM.AS FORÇAS MILITARES ACTUAM DE CARA COBERTA E QUANDO UM DOS SOLDADOS É MORTO EM ACÇÃO AÍ OS COCALEROS FICARAM A SABER QUEM ERA.A FAMÍLIA TODA PAGOU COM A VIDA...
O TERROR SÓ COM O TERROR SE COMBATE.E QUEM NÃO UTILIZAR ESSES MÉTODOS NÃO GANHA...
Son la madre, dos hermanos y una tía del militar fallecido.-
NO MÉXICO OS CARTEIS DE DROGA TUDO COMPRAM E TUDO FAZEM.AS FORÇAS MILITARES ACTUAM DE CARA COBERTA E QUANDO UM DOS SOLDADOS É MORTO EM ACÇÃO AÍ OS COCALEROS FICARAM A SABER QUEM ERA.A FAMÍLIA TODA PAGOU COM A VIDA...
O TERROR SÓ COM O TERROR SE COMBATE.E QUEM NÃO UTILIZAR ESSES MÉTODOS NÃO GANHA...
Monday, December 21, 2009
TIPOS DESTE CALIBRE ANDAM POR AÍ ARMADOS EM VÍTIMAS...
L'ONU dénonce "un crime contre l'humanité " en Guinée
LE MONDE | 21.12.09 | 10h11 • Mis à jour le 21.12.09 |
Des tirs en rafale sans sommation sur une manifestation politique pacifique réunie dans un stade. Des civils encerclés par l'armée et tués sur place à l'arme automatique, au poignard, à la baïonnette, tabassés à mort à coups de planches à clous. Des femmes violées par dizaines et atrocement mutilées, d'autres enlevées pour servir d'"esclaves sexuelles" dans les camps de l'armée et les villas des officiers…
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Sur le même sujet
Les faits
Guinée : une ONG dénonce des crimes contre l'humanité
Reportage La Guinée dans le chaos, avec ou sans Dadis Camara
La commission de l'ONU sur les événements de Guinée juge que les massacres et autres violences perpétrés le 28 septembre et les jours suivants à Conakry, la capitale, relèvent du "crime contre l'humanité".
Dans un rapport remis samedi soir 19 décembre au Conseil de sécurité, la commission en impute la responsabilité au chef de l'Etat guinéen : "La commission considère qu'il existe des raisons suffisantes de présumer une responsabilité pénale directe du président Moussa Dadis Camara."
Les trois rapporteurs décrivent, au fil d'une soixantaine de pages aussi précises que détaillées, non pas une journée d'affrontements politiques qui aurait mal tourné, mais une série de tueries "systématiques", de viols et d'actes de torture "organisés" contre une partie de la population.
Ils réclament la saisine de la Cour pénale internationale et nomment plusieurs personnes de l'entourage direct de M. Camara comme présumées responsables, avec lui, de ces "crimes contre l'humanité".
TROIS JOURS
Les violences vont durer trois jours à Conakry. Objectif : intimider tous ceux qui contestent l'intention de M. Camara, le chef de la junte militaire au pouvoir depuis 2008, de se présenter à l'élection présidentielle de 2010.
La candidature du chef de la junte reniait un engagement préalablement conclu avec tous les partis, selon lequel il renonçait à participer au scrutin.
M. Camara est aujourd'hui en convalescence au Maroc. Il a été blessé par balles le 3 décembre dans une tentative d'assassinat attribuée à son aide de camp, le lieutenant Aboubacar Sidiki Chérif Diakité, dit "Toumba", actuellement en fuite. Mais le rapport de la commission de l'ONU est tellement accablant pour M. Camara qu'il est difficile d'imaginer que celui-ci, même guéri, ait encore un semblant d'avenir politique.
Les rapporteurs confirment certains chiffres précédemment cités : 156 personnes tuées ou disparues le 28 septembre; au moins 109 femmes ou jeunes filles victimes de viols, de mutilations sexuelles et d'esclavage sexuel.
La commission, qui a entendu quelque 700 témoins, juge que les autorités ont tout fait pour masquer la vérité et affirme : "Le nombre des victimes est très probablement plus élevé." Elle mentionne des "centaines d'autres cas de torture, de traitements cruels et dégradants" imputables aux forces de sécurité dans les jours qui suivirent le 28 septembre.
La commission a été mandatée sur ordre du secrétaire général de l'ONU, Ban Ki-moon, directement saisi par le ministre des affaires étrangères français, Bernard Kouchner qui a mobilisé l'Union européenne, les Etats-Unis et nombre de pays d'Afrique sur cette affaire.
Pour leur journée de protestation, les mouvements d'opposition avaient choisi le 28 septembre, date anniversaire de l'indépendance, en 1958, de cette ancienne colonie française sur la côte ouest de l'Afrique. Et ils avaient décidé de tenir leur manifestation à Conakry dans le stade dit du 28-Septembre.
Quelques milliers de personnes se rassemblent tôt le matin sur la pelouse, les gradins et alentour. Il y a déjà eu en ville des affrontements brefs avec les forces de sécurité. Les dirigeants de l'opposition sont à peine installés à la tribune que des coups de feu retentissent à l'extérieur du stade. Des manifestants s'en prennent à des gendarmes.
Quelques instants plus tard, arrivent des soldats de la garde présidentielle, les Bérets rouges – auxquels la commission va attribuer l'essentiel des crimes. Une unité entre dans le stade et tire sans sommation, à l'arme automatique, en rafales : des dizaines de personnes sont fauchées, d'autres piétinées à mort dans la panique qui s'ensuit.
Les manifestants cherchent à fuir. Mais ils sont piégés, relate la commission de l'ONU: à l'extérieur, une autre unité de Bérets rouges a bloqué les sorties du stade avec du fil de fer barbelé électrifié. La campagne de terreur peut se poursuivre. Appuyés par des gendarmes et des miliciens pro-Camara masqués et habillés en noir, les Bérets rouges continuent à tirer sporadiquement, ils poignardent, tabassent et violent.
"FAIRE UN MAXIMUM DE VICTIMES"
"Plusieurs corps de victimes récupérés par les familles avaient reçu des balles dans la tête, le thorax ou les côtes", écrit la commission. Elle ajoute : "L'utilisation d'armes mortelles contre des civils non armés, le fait d'ouvrir le feu à balles réelles et sans sommation sur une foule compacte assemblée sur la pelouse et d'avoir tiré jusqu'à épuisement des balles et visé les parties du corps comprenant les organes vitaux sont autant d'indications de l'intention préméditée de faire un maximum de victimes parmi les manifestants."
Les soldats ont isolé nombre de femmes et de jeunes filles du reste des manifestants. Certaines sont emmenées au camp militaire Alpha Yaya Diallo, et dans des villas pour servir, plusieurs jours durant, d'esclaves sexuelles aux militaires. D'autres sont violées sur place. La commission a retracé des scènes d'une rare violence : "Des femmes ont été violées avec des objets, notamment des baïonnettes, des bâtons, des morceaux de métal, des matraques"; "des militaires ont achevé des femmes violées en introduisant les fusils dans leur vagin et en tirant"; "une femme aux yeux bandés, qui avait été violée, a été égorgée par un militaire au moment où elle arrachait le foulard de ses yeux."
Le massacre du stade s'arrête vers 14 heures. Des norias de camions acheminent les corps vers les morgues de la ville, d'où ils sont vite retirés par l'armée pour être enterrés dans des fosses communes. "Les militaires ont coupé les bras et les jambes de certains cadavres afin de les faire entrer plus facilement dans les fosses", rapporte l'ONU.
Mais dans les deux jours qui suivent, la terreur se poursuit à Conakry. Les blessés sont traqués dans les hôpitaux, quelquefois tués sur place; les soldats commettent d'autres viols; les domiciles de dirigeants de l'opposition sont pillés par les partisans du capitaine Camara.
A plusieurs reprises, l'ONU insiste sur le fait que cette campagne de terreur semble avoir été préméditée et organisée pour briser l'opposition. Outre le capitaine Camara, le rapport cite parmi les responsables les plus directement impliqués dans ces crimes : le lieutenant Aboubacar Sidiki Chérif Diakité (Toumba), le commandant Moussa Thiegboro Camara, chef des services spéciaux, le capitaine Claude Pivi.
O MULTICULTURALISMO TRAIDOR QUE SE SEGUIU À DESCOLONIZAÇÃO É EXECUTADO PELOS ANTIGOS DESCOLONIZADORES.OS QUE NÃO QUISERAM IR A GUERRAS, IMPORTARAM-NAS...
O NACIONALIZAR-SE TUDO AO MOLHO VAI SER PAGO(JÁ ESTÁ) A SER PAGO AMARGAMENTE PELA MAIORIA SILENCIOSA...E O BAILE VAI CONTINUAR, LIMITANDO-SE O SEF A "REGULARIZAR" PARA NÓS PAGARMOS A SEGUIR...
LE MONDE | 21.12.09 | 10h11 • Mis à jour le 21.12.09 |
Des tirs en rafale sans sommation sur une manifestation politique pacifique réunie dans un stade. Des civils encerclés par l'armée et tués sur place à l'arme automatique, au poignard, à la baïonnette, tabassés à mort à coups de planches à clous. Des femmes violées par dizaines et atrocement mutilées, d'autres enlevées pour servir d'"esclaves sexuelles" dans les camps de l'armée et les villas des officiers…
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La commission de l'ONU sur les événements de Guinée juge que les massacres et autres violences perpétrés le 28 septembre et les jours suivants à Conakry, la capitale, relèvent du "crime contre l'humanité".
Dans un rapport remis samedi soir 19 décembre au Conseil de sécurité, la commission en impute la responsabilité au chef de l'Etat guinéen : "La commission considère qu'il existe des raisons suffisantes de présumer une responsabilité pénale directe du président Moussa Dadis Camara."
Les trois rapporteurs décrivent, au fil d'une soixantaine de pages aussi précises que détaillées, non pas une journée d'affrontements politiques qui aurait mal tourné, mais une série de tueries "systématiques", de viols et d'actes de torture "organisés" contre une partie de la population.
Ils réclament la saisine de la Cour pénale internationale et nomment plusieurs personnes de l'entourage direct de M. Camara comme présumées responsables, avec lui, de ces "crimes contre l'humanité".
TROIS JOURS
Les violences vont durer trois jours à Conakry. Objectif : intimider tous ceux qui contestent l'intention de M. Camara, le chef de la junte militaire au pouvoir depuis 2008, de se présenter à l'élection présidentielle de 2010.
La candidature du chef de la junte reniait un engagement préalablement conclu avec tous les partis, selon lequel il renonçait à participer au scrutin.
M. Camara est aujourd'hui en convalescence au Maroc. Il a été blessé par balles le 3 décembre dans une tentative d'assassinat attribuée à son aide de camp, le lieutenant Aboubacar Sidiki Chérif Diakité, dit "Toumba", actuellement en fuite. Mais le rapport de la commission de l'ONU est tellement accablant pour M. Camara qu'il est difficile d'imaginer que celui-ci, même guéri, ait encore un semblant d'avenir politique.
Les rapporteurs confirment certains chiffres précédemment cités : 156 personnes tuées ou disparues le 28 septembre; au moins 109 femmes ou jeunes filles victimes de viols, de mutilations sexuelles et d'esclavage sexuel.
La commission, qui a entendu quelque 700 témoins, juge que les autorités ont tout fait pour masquer la vérité et affirme : "Le nombre des victimes est très probablement plus élevé." Elle mentionne des "centaines d'autres cas de torture, de traitements cruels et dégradants" imputables aux forces de sécurité dans les jours qui suivirent le 28 septembre.
La commission a été mandatée sur ordre du secrétaire général de l'ONU, Ban Ki-moon, directement saisi par le ministre des affaires étrangères français, Bernard Kouchner qui a mobilisé l'Union européenne, les Etats-Unis et nombre de pays d'Afrique sur cette affaire.
Pour leur journée de protestation, les mouvements d'opposition avaient choisi le 28 septembre, date anniversaire de l'indépendance, en 1958, de cette ancienne colonie française sur la côte ouest de l'Afrique. Et ils avaient décidé de tenir leur manifestation à Conakry dans le stade dit du 28-Septembre.
Quelques milliers de personnes se rassemblent tôt le matin sur la pelouse, les gradins et alentour. Il y a déjà eu en ville des affrontements brefs avec les forces de sécurité. Les dirigeants de l'opposition sont à peine installés à la tribune que des coups de feu retentissent à l'extérieur du stade. Des manifestants s'en prennent à des gendarmes.
Quelques instants plus tard, arrivent des soldats de la garde présidentielle, les Bérets rouges – auxquels la commission va attribuer l'essentiel des crimes. Une unité entre dans le stade et tire sans sommation, à l'arme automatique, en rafales : des dizaines de personnes sont fauchées, d'autres piétinées à mort dans la panique qui s'ensuit.
Les manifestants cherchent à fuir. Mais ils sont piégés, relate la commission de l'ONU: à l'extérieur, une autre unité de Bérets rouges a bloqué les sorties du stade avec du fil de fer barbelé électrifié. La campagne de terreur peut se poursuivre. Appuyés par des gendarmes et des miliciens pro-Camara masqués et habillés en noir, les Bérets rouges continuent à tirer sporadiquement, ils poignardent, tabassent et violent.
"FAIRE UN MAXIMUM DE VICTIMES"
"Plusieurs corps de victimes récupérés par les familles avaient reçu des balles dans la tête, le thorax ou les côtes", écrit la commission. Elle ajoute : "L'utilisation d'armes mortelles contre des civils non armés, le fait d'ouvrir le feu à balles réelles et sans sommation sur une foule compacte assemblée sur la pelouse et d'avoir tiré jusqu'à épuisement des balles et visé les parties du corps comprenant les organes vitaux sont autant d'indications de l'intention préméditée de faire un maximum de victimes parmi les manifestants."
Les soldats ont isolé nombre de femmes et de jeunes filles du reste des manifestants. Certaines sont emmenées au camp militaire Alpha Yaya Diallo, et dans des villas pour servir, plusieurs jours durant, d'esclaves sexuelles aux militaires. D'autres sont violées sur place. La commission a retracé des scènes d'une rare violence : "Des femmes ont été violées avec des objets, notamment des baïonnettes, des bâtons, des morceaux de métal, des matraques"; "des militaires ont achevé des femmes violées en introduisant les fusils dans leur vagin et en tirant"; "une femme aux yeux bandés, qui avait été violée, a été égorgée par un militaire au moment où elle arrachait le foulard de ses yeux."
Le massacre du stade s'arrête vers 14 heures. Des norias de camions acheminent les corps vers les morgues de la ville, d'où ils sont vite retirés par l'armée pour être enterrés dans des fosses communes. "Les militaires ont coupé les bras et les jambes de certains cadavres afin de les faire entrer plus facilement dans les fosses", rapporte l'ONU.
Mais dans les deux jours qui suivent, la terreur se poursuit à Conakry. Les blessés sont traqués dans les hôpitaux, quelquefois tués sur place; les soldats commettent d'autres viols; les domiciles de dirigeants de l'opposition sont pillés par les partisans du capitaine Camara.
A plusieurs reprises, l'ONU insiste sur le fait que cette campagne de terreur semble avoir été préméditée et organisée pour briser l'opposition. Outre le capitaine Camara, le rapport cite parmi les responsables les plus directement impliqués dans ces crimes : le lieutenant Aboubacar Sidiki Chérif Diakité (Toumba), le commandant Moussa Thiegboro Camara, chef des services spéciaux, le capitaine Claude Pivi.
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