Viseu: Tiroteio em bairro social
Um desentendimento entre famílias do bairro social da Paradinha, em Viseu, e um clã de Coimbra terminou com vários disparos de armas de fogo. Os tiros não provocaram vítimas. A PSP revelou ontem que encontrou no local, no domingo, sete invólucros. Segundo os moradores, terão sido disparados pelos que residem em Coimbra.
OS QUE NADA TÊM A VER COM PORTUGAL, EMBORA MUITOS COM A NACIONALIDADE ANDAM AÍ NO BEM BOM POR NOSSA CONTA... MAS A RAPAZIADA TODA QUER O MÁRIO MACHADO PRESO... POR SER CONTRA ESTE ESTADO DE COISAS...INTERESSANTE NÃO?
Tuesday, August 19, 2008
OS PRETOS DE PORTUGAL
Norte, a região mais pobre da Europa
RUDOLFO REBÊLO
"O Norte trabalha e Lisboa consome". Esta frase já passou para o baú da história. As cifras não enganam: nos primeiros cinco anos da década, a riqueza produzida no país aumentou 22%. Ao mesmo tempo, no Norte, entre o Douro e o Minho, incluindo Trás-os-Montes, a riqueza cresceu apenas 18,7%, enquanto no Alentejo expandia-se 21,8%.
O Norte do país pode trabalhar muito, mas e os rendimentos - salários, rendas e pensões - aumentaram na mesma proporção? Os dados oficiais parecem castigar as gentes do Norte. Em 2006, em rendimentos anuais (ordenados, rendas) cada nortenho auferia 7307 euros, em média, de acordo com o s inquéritos aos rendimentos familiares do INE. Ou seja, no final do ano, cada nortenho levava menos 1483 euros, em relação à média ostentada pelo cidadão nacional.
Até mesmo os alentejanos - por norma, associados à "pobreza" - ganhavam mais do que os nortenhos: 7390 euros anuais. Mas, em termos de ganhos, diz a estatística, a diferença para a Grande Lisboa é abismal. É que o típico lisboeta ganha mais 4355 euros do que o nortenho.
Prejudicados nos ganhos, os nortenhos são, também, "mal-tratados" quanto aos subsídios sociais. Em média nacional, os pensionistas recebem 4006 euros anuais - dados de 2007 - mas os nortenhos são os últimos na cadeia da solidariedade nacional: recebem apenas 3187 euros, o que pode ser explicado pela pirâmide populacional. Um último dado: em 2007, a pensão média nacional de velhice era de 359 euros, mas em Braga a pensão média não passava dos 316 euros. E, se no Porto o pecúlio atingia os 390 euros, já em Lisboa tocava os 463 euros.
Até mesmo o flagelo social mais temido não perdoa as gentes do Norte. Entre 2000 e 2007, o desemprego em Portugal aumentou 118%. Mas, mais uma vez as estatísticas oficiais são cruéis para a zona Norte. Entre o Douro e o Minho o exército sem emprego aumentou 145%, só ultrapassado pelo crescimento no Centro, entre o Tejo e o Douro: 174,6%. E, a demonstrar que em Lisboa pode existirem mais oportunidades no mercado laboral, o desemprego aumentou "apenas" 77,6%.
Em 2005, o Norte de Portugal era a região da UE a 25 com o mais baixo índice de rendimento por habitante. A riqueza (PIB), medido em termos de poder de compra, representava 57,4% da média da UE. Lisboa, para o mesmo ano, detinha um PIB per capita de 104,3% da média da União.
COLONIZARAM E AGORA SÃO COLONIZADOS.ESCOLHAM MELHOR QUEM VOS REPRESENTA.QUE VOS TÊM ANDADO A TRAIR...
RUDOLFO REBÊLO
"O Norte trabalha e Lisboa consome". Esta frase já passou para o baú da história. As cifras não enganam: nos primeiros cinco anos da década, a riqueza produzida no país aumentou 22%. Ao mesmo tempo, no Norte, entre o Douro e o Minho, incluindo Trás-os-Montes, a riqueza cresceu apenas 18,7%, enquanto no Alentejo expandia-se 21,8%.
O Norte do país pode trabalhar muito, mas e os rendimentos - salários, rendas e pensões - aumentaram na mesma proporção? Os dados oficiais parecem castigar as gentes do Norte. Em 2006, em rendimentos anuais (ordenados, rendas) cada nortenho auferia 7307 euros, em média, de acordo com o s inquéritos aos rendimentos familiares do INE. Ou seja, no final do ano, cada nortenho levava menos 1483 euros, em relação à média ostentada pelo cidadão nacional.
Até mesmo os alentejanos - por norma, associados à "pobreza" - ganhavam mais do que os nortenhos: 7390 euros anuais. Mas, em termos de ganhos, diz a estatística, a diferença para a Grande Lisboa é abismal. É que o típico lisboeta ganha mais 4355 euros do que o nortenho.
Prejudicados nos ganhos, os nortenhos são, também, "mal-tratados" quanto aos subsídios sociais. Em média nacional, os pensionistas recebem 4006 euros anuais - dados de 2007 - mas os nortenhos são os últimos na cadeia da solidariedade nacional: recebem apenas 3187 euros, o que pode ser explicado pela pirâmide populacional. Um último dado: em 2007, a pensão média nacional de velhice era de 359 euros, mas em Braga a pensão média não passava dos 316 euros. E, se no Porto o pecúlio atingia os 390 euros, já em Lisboa tocava os 463 euros.
Até mesmo o flagelo social mais temido não perdoa as gentes do Norte. Entre 2000 e 2007, o desemprego em Portugal aumentou 118%. Mas, mais uma vez as estatísticas oficiais são cruéis para a zona Norte. Entre o Douro e o Minho o exército sem emprego aumentou 145%, só ultrapassado pelo crescimento no Centro, entre o Tejo e o Douro: 174,6%. E, a demonstrar que em Lisboa pode existirem mais oportunidades no mercado laboral, o desemprego aumentou "apenas" 77,6%.
Em 2005, o Norte de Portugal era a região da UE a 25 com o mais baixo índice de rendimento por habitante. A riqueza (PIB), medido em termos de poder de compra, representava 57,4% da média da UE. Lisboa, para o mesmo ano, detinha um PIB per capita de 104,3% da média da União.
COLONIZARAM E AGORA SÃO COLONIZADOS.ESCOLHAM MELHOR QUEM VOS REPRESENTA.QUE VOS TÊM ANDADO A TRAIR...
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O VOTO PODE LIMPAR TODA A MERDA QUE EXISTE
Monday, August 18, 2008
LUSITÂNIA ACTUALMENTE DIVIDIDA TEM O MESMO SANGUE
Curso de Português desejado em Olivença
Duas dezenas de espanhóis criaram a Associação Além Guadiana para devolver a Olivença a prática da língua portuguesa, perdida nos últimos 50 anos. A criação de ementas bilingue nos restaurantes e a adopção do Português como língua curricular nas escolas são algumas das propostas.
"Está a perder-se a cultura portuguesa em Olivença. Vamos propor a criação de prospectos turísticos e ementas bilingue nos restaurantes", disse ao CM Joaquin Fuentes, secretário da Associação. A Além Guadiana foi criada em Maio num concelho onde dois mil dos 12 mil residentes ainda falam português e pretende fomentar actividades de interesse cultural, como um festival transfronteiriço.
"Está a perder-se a cultura portuguesa em Olivença. Vamos propor a criação de prospectos turísticos e ementas bilingue nos restaurantes", disse ao CM Joaquin Fuentes, secretário da Associação. A Além Guadiana foi criada em Maio num concelho onde dois mil dos 12 mil residentes ainda falam português e pretende fomentar actividades de interesse cultural, como um festival transfronteiriço.
Numa cidade com cinco séculos de domínio português e dois de administração espanhola, a Além Guadiana tem promovido encontros entre cidadãos dos dois países. "Fizemos um almoço-convívio e um passeio de BTT onde demos a conhecer a região e muitos monumentos de origem portuguesa", acrescenta. O trabalho passa também por sensibilizar a população e os meios administrativos a preservar a "mestiçagem" da cidade.
Apesar de a língua de Camões estar presente nas escolas de Olivença, Raquel Sandes, cantora e instrumentista do grupo de música folk Acetre, acha que se pode fazer muito mais. "Temos uma escola pública a leccionar a língua portuguesa como obrigatória, mas queremos que passe a fazer parte dos currículos das escolas. Não faz sentido que seja considerada a segunda língua estrangeira", frisa.
ASSOCIAÇÃO
Fundadores
A maioria dos membros da associação tem profissões ligadas à cultura. São professores, músicos e técnicos de turismo.
Língua
No seio do grupo todos fazem um esforço para falar português nas reuniões, até mesmo os que não dominam a língua. As actas são escritas nos dois idiomas.
Informação
A associação, constituída por muitos oliventinos, disponibiliza informações sobre o grupo em www.alemguadiana.blogs.sapo.pt
ESTA PEQUENA PARCELA PERDIDA MAIS RECENTEMENTE NÃO INVALIDA QUE ESTEJA INSERIDA NA LUSITÂNIA CUJA CAPITAL ERA EM MÉRIDA.TUDO DEVE SER FEITO PARA QUE AS RELAÇÕES CULTURAIS E DE NEGÓCIOS SEJAM RESTABELECIDAS EM TODA A LUSITÂNIA, ALIÁS SENTIMENTO MAIS VIVO NA PARTE SOB ADMINISTRAÇÃO DE ESPANHA DO QUE NA PARTE PORTUGUESA TÃO PREOCUPADA COM A "DIFERENÇA" QUE ESSA SIM NOS É ESTRANHA E PERNICIOSA...
Duas dezenas de espanhóis criaram a Associação Além Guadiana para devolver a Olivença a prática da língua portuguesa, perdida nos últimos 50 anos. A criação de ementas bilingue nos restaurantes e a adopção do Português como língua curricular nas escolas são algumas das propostas.
"Está a perder-se a cultura portuguesa em Olivença. Vamos propor a criação de prospectos turísticos e ementas bilingue nos restaurantes", disse ao CM Joaquin Fuentes, secretário da Associação. A Além Guadiana foi criada em Maio num concelho onde dois mil dos 12 mil residentes ainda falam português e pretende fomentar actividades de interesse cultural, como um festival transfronteiriço.
"Está a perder-se a cultura portuguesa em Olivença. Vamos propor a criação de prospectos turísticos e ementas bilingue nos restaurantes", disse ao CM Joaquin Fuentes, secretário da Associação. A Além Guadiana foi criada em Maio num concelho onde dois mil dos 12 mil residentes ainda falam português e pretende fomentar actividades de interesse cultural, como um festival transfronteiriço.
Numa cidade com cinco séculos de domínio português e dois de administração espanhola, a Além Guadiana tem promovido encontros entre cidadãos dos dois países. "Fizemos um almoço-convívio e um passeio de BTT onde demos a conhecer a região e muitos monumentos de origem portuguesa", acrescenta. O trabalho passa também por sensibilizar a população e os meios administrativos a preservar a "mestiçagem" da cidade.
Apesar de a língua de Camões estar presente nas escolas de Olivença, Raquel Sandes, cantora e instrumentista do grupo de música folk Acetre, acha que se pode fazer muito mais. "Temos uma escola pública a leccionar a língua portuguesa como obrigatória, mas queremos que passe a fazer parte dos currículos das escolas. Não faz sentido que seja considerada a segunda língua estrangeira", frisa.
ASSOCIAÇÃO
Fundadores
A maioria dos membros da associação tem profissões ligadas à cultura. São professores, músicos e técnicos de turismo.
Língua
No seio do grupo todos fazem um esforço para falar português nas reuniões, até mesmo os que não dominam a língua. As actas são escritas nos dois idiomas.
Informação
A associação, constituída por muitos oliventinos, disponibiliza informações sobre o grupo em www.alemguadiana.blogs.sapo.pt
ESTA PEQUENA PARCELA PERDIDA MAIS RECENTEMENTE NÃO INVALIDA QUE ESTEJA INSERIDA NA LUSITÂNIA CUJA CAPITAL ERA EM MÉRIDA.TUDO DEVE SER FEITO PARA QUE AS RELAÇÕES CULTURAIS E DE NEGÓCIOS SEJAM RESTABELECIDAS EM TODA A LUSITÂNIA, ALIÁS SENTIMENTO MAIS VIVO NA PARTE SOB ADMINISTRAÇÃO DE ESPANHA DO QUE NA PARTE PORTUGUESA TÃO PREOCUPADA COM A "DIFERENÇA" QUE ESSA SIM NOS É ESTRANHA E PERNICIOSA...
DEFENDAM-SE PORRA!
Agosto 2008 - 00h30
Sentir o Direito
A insustentável não defesa
“Não é possível fazer comparação abstracta dos valores em conflito, porque o agressor e a vítima não estão em pé de igualdade.”
Por influência alemã, a doutrina da legítima defesa tem considerado que não há que respeitar qualquer proporcionalidade na reacção contra agressões ilícitas. Quer isto dizer que se poderá usar a força mais intensa para repelir uma ofensa a bens pouco importantes, se isso for indispensável para o êxito da defesa.
Até há alguns anos, era esta a perspectiva dominante entre os penalistas portugueses. Porém, os tribunais orientaram--se (e bem) para critérios de proporcionalidade. Mantiveram-se fiéis a um arquétipo da consciência jurídica, que subsiste por influência de uma tradição diferente da prussiana – a católica.
Em 1992, defendi que só há legítima defesa ilimitada perante agressões contra a vida, a integridade física, a liberdade e até contra o património, desde que sejam afectadas as condições de realização da pessoa. Nesses casos, é insuportável a não defesa, mesmo que a defesa conduza à morte do agressor.
Uma estrita proporcionalidade, que rejeito, impediria sempre as vítimas de violação ou de sequestro de matar o agente do crime e poderia obrigá-las a suportar a agressão. Ora, não é possível fazer uma comparação abstracta dos valores em conflito, porque o agressor e a vítima não estão em pé de igualdade.
Há agressões que, não atingindo a vida, põem em causa a dignidade da vítima e que esta não tem o dever de suportar. No recente assalto ao banco de Campolide, por exemplo, não nos podemos esquecer de que, para além da vida, a liberdade e a integridade dos reféns estiveram sempre em causa.
Dizer-se, como li na internet, que a acção da polícia não constituiu nesse caso legítima defesa dos reféns, por ter sido premeditada, revela desconhecimento de uma doutrina construída ao longo de séculos. Tal entendimento entrega a liberdade e a integridade das vítimas ao arbítrio dos agressores.
O Estado não pode admitir a persistência de agressões graves contra a liberdade ou a integridade. Nos sequestros, as negociações têm como justificação preservar a vida das vítimas e utilizar o meio de defesa menos danoso. O tempo da negociação não é ilimitado e depende desses parâmetros.
Diferentes serão os requisitos da legítima defesa em crimes não violentos. A utilização de armas de fogo deve ser então restrita, evitando-se sempre o disparo contra pessoas. Assim, excluiremos erros fatais para os visados e geradores de responsabilidade para os defendentes (caso se prove a negligência).
Mas nunca poderemos esquecer que a possibilidade de inocentes serem atingidos responsabiliza, em primeiro lugar, os agentes de crimes que expuseram pessoas indefesas ao perigo. E a responsabilidade aumenta quando, por força do parentesco, os criminosos deviam proteger essas pessoas.
Fernanda Palma, Professora catedrática de Direito Penal
Sentir o Direito
A insustentável não defesa
“Não é possível fazer comparação abstracta dos valores em conflito, porque o agressor e a vítima não estão em pé de igualdade.”
Por influência alemã, a doutrina da legítima defesa tem considerado que não há que respeitar qualquer proporcionalidade na reacção contra agressões ilícitas. Quer isto dizer que se poderá usar a força mais intensa para repelir uma ofensa a bens pouco importantes, se isso for indispensável para o êxito da defesa.
Até há alguns anos, era esta a perspectiva dominante entre os penalistas portugueses. Porém, os tribunais orientaram--se (e bem) para critérios de proporcionalidade. Mantiveram-se fiéis a um arquétipo da consciência jurídica, que subsiste por influência de uma tradição diferente da prussiana – a católica.
Em 1992, defendi que só há legítima defesa ilimitada perante agressões contra a vida, a integridade física, a liberdade e até contra o património, desde que sejam afectadas as condições de realização da pessoa. Nesses casos, é insuportável a não defesa, mesmo que a defesa conduza à morte do agressor.
Uma estrita proporcionalidade, que rejeito, impediria sempre as vítimas de violação ou de sequestro de matar o agente do crime e poderia obrigá-las a suportar a agressão. Ora, não é possível fazer uma comparação abstracta dos valores em conflito, porque o agressor e a vítima não estão em pé de igualdade.
Há agressões que, não atingindo a vida, põem em causa a dignidade da vítima e que esta não tem o dever de suportar. No recente assalto ao banco de Campolide, por exemplo, não nos podemos esquecer de que, para além da vida, a liberdade e a integridade dos reféns estiveram sempre em causa.
Dizer-se, como li na internet, que a acção da polícia não constituiu nesse caso legítima defesa dos reféns, por ter sido premeditada, revela desconhecimento de uma doutrina construída ao longo de séculos. Tal entendimento entrega a liberdade e a integridade das vítimas ao arbítrio dos agressores.
O Estado não pode admitir a persistência de agressões graves contra a liberdade ou a integridade. Nos sequestros, as negociações têm como justificação preservar a vida das vítimas e utilizar o meio de defesa menos danoso. O tempo da negociação não é ilimitado e depende desses parâmetros.
Diferentes serão os requisitos da legítima defesa em crimes não violentos. A utilização de armas de fogo deve ser então restrita, evitando-se sempre o disparo contra pessoas. Assim, excluiremos erros fatais para os visados e geradores de responsabilidade para os defendentes (caso se prove a negligência).
Mas nunca poderemos esquecer que a possibilidade de inocentes serem atingidos responsabiliza, em primeiro lugar, os agentes de crimes que expuseram pessoas indefesas ao perigo. E a responsabilidade aumenta quando, por força do parentesco, os criminosos deviam proteger essas pessoas.
Fernanda Palma, Professora catedrática de Direito Penal
JUSTIÇA DE CLASSE E DO PIORIO
O MÁRIO CRESPO NO JN:
Tirem a venda da justiça
00h30m
O infinito disparate do tribunal de Loures de tratar da mesma maneira o militar da GNR que tentava deter um grupo de assaltantes e os próprios assaltantes ilustra o maior problema de Portugal nesta fase da sua vida democrática.
Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada.
Esta justiça, ou ausência dela, faz de Portugal um país perigoso para se viver em 2008. O militar da GNR chamado para restabelecer a ordem e o "pai" foragido da prisão que levou o filho num assalto não podem ser tratados da mesma maneira por um justiça que meramente cumpre rituais de burocracia. A cegueira da crise na justiça está a originar que a mensagem pública que surge destas decisões agudize a sensação de insegurança e fragilize a capacidade do Estado de manter a ordem pública.
Chegou a altura de retirar a venda da justiça em Portugal para ela ver para onde está a levar o país, aplicada como tem sido num sinistro cocktail de sabores do PREC, heranças do totalitarismo, inseguranças políticas, ambiguidades e ignorâncias cobertas por mantos diáfanos de academia-faz-de-conta.
Nesta rapsódia de dissonâncias que é a interpretação apriorística e receosa de normas mal definidas, mantém-se sem conclusão o julgamento da Casa Pia que nestes anos todos perdeu qualquer hipótese de juízo sério. Não se consegue entregar Esmeralda a quem lhe garanta a infância normal a que tem direito porque Esmeralda teve o azar de nascer num país onde o Direito não é normal. Caímos no ridículo internacional com a instrução desastrada e provinciana do caso McCann onde tudo falhou. Da letra da lei, à sua interpretação, à sua aplicação. E agora em Loures diz-se ao país que é a mesma coisa tentar manter a ordem em condições extremas e levar um filho num assalto depois de se ter fugido da prisão. É tudo arguido com a mesma medida de coação.
O que a Judicatura e a Procuradoria de Loures mostraram ao País não foi que a justiça é cega. Foi a cegueira da justiça em Portugal. Disseram que é a mesma coisa ser-se um cidadão militar agente da lei e um foragido apanhado em flagrante, armado com calibres letais e disfarçado com identidades falseadas.
A continuar assim teremos que bramir armas em público como os mais fundamentalistas intérpretes da Constituição americana dizem que podem. E temos que ir dormir a condomínios privados porque a cidade e as zonas rurais estão a saque dos grupos que nomadizam armados à espera de uma aberta, e nós teremos que nos defender.
Precisamos de procuradores capazes, juízes justos e de um ministro da Justiça que consiga administrar os meios do Estado. Obviamente não os temos no actual quadro do funcionalismo público. Por favor subcontratem. Estrangeiros mesmo, que os há muito bons, porque a coisa aqui está preta.
OS ANARQUISTAS QUE CONTINUAM A DERRUBAR A NAÇÃO PORTUGUESA ATÉ AOS SEUS ALICERCES UM DIA VÃO PAGAR O QUE FIZERAM E CONTINUAM A FAZER.
Tirem a venda da justiça
00h30m
O infinito disparate do tribunal de Loures de tratar da mesma maneira o militar da GNR que tentava deter um grupo de assaltantes e os próprios assaltantes ilustra o maior problema de Portugal nesta fase da sua vida democrática.
Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada.
Esta justiça, ou ausência dela, faz de Portugal um país perigoso para se viver em 2008. O militar da GNR chamado para restabelecer a ordem e o "pai" foragido da prisão que levou o filho num assalto não podem ser tratados da mesma maneira por um justiça que meramente cumpre rituais de burocracia. A cegueira da crise na justiça está a originar que a mensagem pública que surge destas decisões agudize a sensação de insegurança e fragilize a capacidade do Estado de manter a ordem pública.
Chegou a altura de retirar a venda da justiça em Portugal para ela ver para onde está a levar o país, aplicada como tem sido num sinistro cocktail de sabores do PREC, heranças do totalitarismo, inseguranças políticas, ambiguidades e ignorâncias cobertas por mantos diáfanos de academia-faz-de-conta.
Nesta rapsódia de dissonâncias que é a interpretação apriorística e receosa de normas mal definidas, mantém-se sem conclusão o julgamento da Casa Pia que nestes anos todos perdeu qualquer hipótese de juízo sério. Não se consegue entregar Esmeralda a quem lhe garanta a infância normal a que tem direito porque Esmeralda teve o azar de nascer num país onde o Direito não é normal. Caímos no ridículo internacional com a instrução desastrada e provinciana do caso McCann onde tudo falhou. Da letra da lei, à sua interpretação, à sua aplicação. E agora em Loures diz-se ao país que é a mesma coisa tentar manter a ordem em condições extremas e levar um filho num assalto depois de se ter fugido da prisão. É tudo arguido com a mesma medida de coação.
O que a Judicatura e a Procuradoria de Loures mostraram ao País não foi que a justiça é cega. Foi a cegueira da justiça em Portugal. Disseram que é a mesma coisa ser-se um cidadão militar agente da lei e um foragido apanhado em flagrante, armado com calibres letais e disfarçado com identidades falseadas.
A continuar assim teremos que bramir armas em público como os mais fundamentalistas intérpretes da Constituição americana dizem que podem. E temos que ir dormir a condomínios privados porque a cidade e as zonas rurais estão a saque dos grupos que nomadizam armados à espera de uma aberta, e nós teremos que nos defender.
Precisamos de procuradores capazes, juízes justos e de um ministro da Justiça que consiga administrar os meios do Estado. Obviamente não os temos no actual quadro do funcionalismo público. Por favor subcontratem. Estrangeiros mesmo, que os há muito bons, porque a coisa aqui está preta.
OS ANARQUISTAS QUE CONTINUAM A DERRUBAR A NAÇÃO PORTUGUESA ATÉ AOS SEUS ALICERCES UM DIA VÃO PAGAR O QUE FIZERAM E CONTINUAM A FAZER.
Sunday, August 17, 2008
INSPECÇÃO PERIÓDICA DE TODOS OS CIDADÃOS
VOU TER QUE IR PAGAR A INSPECÇÃO PERIÓDICA DA MINHA CARRIPANA.QUE ME FOI EXIGIDA MESMO QUANDO ANDAVA NO PERÍODO DE GARANTIA DA MARCA TANTA A VONTADE DE FACTURAÇÃO E A MAGNANIMIDADE DO POLÍTICO-EMPRESÁRIO QUE A CRIOU...
A INSPECÇÃO PERIÓDICA PARECE NÃO TER GRANDE IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DE MORTES MAS ESTRADAS.
ENTÃO PORQUE É QUE O PODER POLÍTICO ESPERA POR IMPLEMENTAR A INSPECÇÃO PERIÓDICA DE PESSOAS?PARA EVITAR ACIDENTES?
TODOS OS ANOS , NA DATA DO NASCIMENTO,O CIDADÃO IA A UM HOSPITAL E FAZIA UM CHEK UP EM QUE NOMEADAMENTE ERAM ANALISADOS:
-INFECÇÕES GRAVES(SIDA HEPATITES RESISTENTES,ETC)
-DEPENDÊNCIA DE DROGAS(HAXE,COCA, HEROÍNA,ETC...)
-COMPORTAMENTO PSICO-MOTOR(EXAME PSICO-TÉCNICO)
-CAPACIDADE VISUAL E DE AUDIÇÃO
VERIAM QUE SE CONDUZIR FOSSE PERMITIDO SÓ AOS QUE PASSASSEM NESTES EXAMES, O NÚMERO DE MORTOS REDUZIA-SE QUASE 100%...
A INSPECÇÃO PERIÓDICA PARECE NÃO TER GRANDE IMPORTÂNCIA NA REDUÇÃO DE MORTES MAS ESTRADAS.
ENTÃO PORQUE É QUE O PODER POLÍTICO ESPERA POR IMPLEMENTAR A INSPECÇÃO PERIÓDICA DE PESSOAS?PARA EVITAR ACIDENTES?
TODOS OS ANOS , NA DATA DO NASCIMENTO,O CIDADÃO IA A UM HOSPITAL E FAZIA UM CHEK UP EM QUE NOMEADAMENTE ERAM ANALISADOS:
-INFECÇÕES GRAVES(SIDA HEPATITES RESISTENTES,ETC)
-DEPENDÊNCIA DE DROGAS(HAXE,COCA, HEROÍNA,ETC...)
-COMPORTAMENTO PSICO-MOTOR(EXAME PSICO-TÉCNICO)
-CAPACIDADE VISUAL E DE AUDIÇÃO
VERIAM QUE SE CONDUZIR FOSSE PERMITIDO SÓ AOS QUE PASSASSEM NESTES EXAMES, O NÚMERO DE MORTOS REDUZIA-SE QUASE 100%...
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