15 Abril 2008 - 00h30
Alcobaça: Caiu de um telhado
Ladrão morre
U m homem de 25 anos foi descoberto morto ontem à tarde no interior de um armazém, em Alcobaça, depois ter caído de um telhado - a três metros de altura - onde andaria a tentar entrar em habitações ou estabelecimentos comerciais para assaltá-los.
D.B.S., de nacionalidade brasileira, operário da construção civil, terá caído na madrugada de sábado, dia em que duas moradoras da Praça João de Deus Ramos repararam num enorme buraco no telhado de lusalite que cobre uma série de estabelecimentos e garagens, além de dar acesso a várias habitações.
Uma das moradoras contactou o senhorio, no domingo, mas como ele não tinha a chave do armazém - por estar arrendado a uma empresa de louça de Alcobaça -, só ontem, pelas 12h20, é que foi possível entrar e encontrar o corpo, já em início de decomposição.
Segundo o comando distrital de Leiria da PSP, quando o indivíduo "andaria no telhado, uma telha ter-se-á partido, originando, deste modo, a sua queda."
ESPEREMOS QUE NINGUÉM VÁ RECLAMAR DA FRAQUEZA DO TELHADO...
Tuesday, April 15, 2008
ISSO SÓ QUANDO OS PATRÕES DA PÁTRIA SENTIREM PREJUÍZO NO SEU BOLSINHO
'MILÍCIAS PARA ACABAR COM A REBALDARIA': Florêncio de Almeida, Presidente da ANTRAL
AÍ GARANTO QUE OS SEUS ACTUAIS OU FUTUROS EMPREGADOS, NA GOVERNAÇÃO TOMAM MEDIDAS.
ENTRETANTO TODOS TÊM QUE SOLIDARIAMENTE DIVIDIR A BEM, ATRAVÉS DO ESTADO E DO CONSTANTE AUMENTO DE IMPOSTOS, OU A MAL, ATRAVÉS DAS ACÇÕES CRIMINOSAS, COM TODA A DIFERENÇA E ESCOLHAS DE QUE HUMANISTICAENTE OS NOSSOS EXCELSOS GOVERNANTES SE GABAM.
TANTO CHICO ESPERTO A FAZER LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO, PARA PROVA SER NECESSÁRIO DIVIDIR MAIS E NINGUÉM QUE NOS DIGA QUANTOS CRIMES DE MORTE FICARAM POR PUNIR EM PORTUGAL EM RESULTADO DO 2º MELHOR ACOLHIMENTO DA EUROPA, PORQUE PURA E SIMPLESMENTE AS LEIS QUE FIZERAM NÃO PERMITEM ENCONTRAR OS CRIMINOSOS QUE NOS DEVERIAM ESTAR A ENRIQUECER... EM VEZ DE NOS ANDAREM A MATAR, ROUBAR E A VENDER DROGA...
AÍ GARANTO QUE OS SEUS ACTUAIS OU FUTUROS EMPREGADOS, NA GOVERNAÇÃO TOMAM MEDIDAS.
ENTRETANTO TODOS TÊM QUE SOLIDARIAMENTE DIVIDIR A BEM, ATRAVÉS DO ESTADO E DO CONSTANTE AUMENTO DE IMPOSTOS, OU A MAL, ATRAVÉS DAS ACÇÕES CRIMINOSAS, COM TODA A DIFERENÇA E ESCOLHAS DE QUE HUMANISTICAENTE OS NOSSOS EXCELSOS GOVERNANTES SE GABAM.
TANTO CHICO ESPERTO A FAZER LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO, PARA PROVA SER NECESSÁRIO DIVIDIR MAIS E NINGUÉM QUE NOS DIGA QUANTOS CRIMES DE MORTE FICARAM POR PUNIR EM PORTUGAL EM RESULTADO DO 2º MELHOR ACOLHIMENTO DA EUROPA, PORQUE PURA E SIMPLESMENTE AS LEIS QUE FIZERAM NÃO PERMITEM ENCONTRAR OS CRIMINOSOS QUE NOS DEVERIAM ESTAR A ENRIQUECER... EM VEZ DE NOS ANDAREM A MATAR, ROUBAR E A VENDER DROGA...
Monday, April 14, 2008
POR UM PRATO DE LENTILHAS
Acordo
"Forçada" a fazer um acordo, Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu salvar o essencial, ou seja, o sistema de avaliação de desempenho dos professores. Alguns adiamentos e um novo escalão remuneratório foram a moeda de troca com os sindicatos. O dinheiro sempre ajuda!
[Publicado por Vital Moreira] [12.4.08] [Permanent Link]
"Forçada" a fazer um acordo, Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu salvar o essencial, ou seja, o sistema de avaliação de desempenho dos professores. Alguns adiamentos e um novo escalão remuneratório foram a moeda de troca com os sindicatos. O dinheiro sempre ajuda!
[Publicado por Vital Moreira] [12.4.08] [Permanent Link]
NESTE PARAÍSO SOCIALISTA E INTERNACIONALISTA ATÉ A DIFERENÇA FEMININA "CAÇA" AS OVELHINHAS EM QUE NOS TRANSFORMARAM LEIS AMEAÇADORAS E AMARICADAS
Gangue de miúdas assaltava alunas à saída das escolas
ilustração: neno
T rês jovens, uma com 17 anos e duas com 16, foram detidas em flagrante pela PSP, na zona do Seixal, quando assaltavam uma rapariga que acabara de sair da escola e se dirigia para casa. O grupo é, no entanto, suspeito da prática de mais seis casos com violência e está referenciado por vários casos que estão sob investigação da PSP.
O grupo foi detectado depois do alerta de um morador passado à PSP da Torre da Marinha, acabando o trio por ser detido pela Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP do Seixal. O crime que levou às detenções foi praticado nas traseiras de um centro comercial da zona
A EIC já estava a investigar vários roubos com violência, ocorridos nas imediações das escolas Paulo da Gama, na Cruz de Pau, e na secundária da Amora. As suspeitas recaíam sobre um grupo de raparigas.
As detenções em flagrante acabaram por revelar o grupo no seu todo, numa actividade que já estava a criar alguma preocupação na zona. Uma delas, com origem na Quinta da Princesa, um dos mais problemáticos bairros da Margem Sul do Tejo, assumia a liderança. Os assaltos não se limitavam ao efeito surpresa.
De facto, o grupo vigiava e seguia as vítimas, no sentido de perceber se podiam ou não ser os alvos dos roubos. É que esses alvos eram sempre raparigas e tinham que apresentar um aspecto frágil, para que houvesse garantia de que poderia haver qualquer resistência, mas que dispusessem de bens que justificassem os roubos. Além do mais, o gangue só actuava quando havia a certeza de que a vítima estava sozinha.
Curiosamente, os crimes eram praticados só quando as vítimas regressavam a casa, ficando despojadas de dinheiro, telemóveis, fios ou pulseiras em ouro. No entanto, o facto de as vítimas passarem em locais muito frequentados não impedia o grupo de actuar. Com efeito, as alunas eram arrastadas depois para locais mais isolados, após o que eram obrigadas a entregar todos os bens. Se resistiam ou se demoravam mais tempo a ceder os bens eram automaticamente agredidas.
Uma das assaltantes é aluna de uma das escolas onde tinham origem as vítimas e tinha um papel activo na selecção dos alvos, uma vez que eram suas conhecidas, dando indicações sobre o tipo de bens que poderiam transportar, assim como os hábitos e percursos no regresso a casa. No meio escolar, a jovem está referenciada há muito pela falta de aproveitamento.
As agressoras foram presentes a tribunal e ficaram com termo de identidade e residência. A Escola Segura foi também alertada para os factos, mas os incidentes não ver qualquer reflexo na escola.
ilustração: neno
T rês jovens, uma com 17 anos e duas com 16, foram detidas em flagrante pela PSP, na zona do Seixal, quando assaltavam uma rapariga que acabara de sair da escola e se dirigia para casa. O grupo é, no entanto, suspeito da prática de mais seis casos com violência e está referenciado por vários casos que estão sob investigação da PSP.
O grupo foi detectado depois do alerta de um morador passado à PSP da Torre da Marinha, acabando o trio por ser detido pela Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP do Seixal. O crime que levou às detenções foi praticado nas traseiras de um centro comercial da zona
A EIC já estava a investigar vários roubos com violência, ocorridos nas imediações das escolas Paulo da Gama, na Cruz de Pau, e na secundária da Amora. As suspeitas recaíam sobre um grupo de raparigas.
As detenções em flagrante acabaram por revelar o grupo no seu todo, numa actividade que já estava a criar alguma preocupação na zona. Uma delas, com origem na Quinta da Princesa, um dos mais problemáticos bairros da Margem Sul do Tejo, assumia a liderança. Os assaltos não se limitavam ao efeito surpresa.
De facto, o grupo vigiava e seguia as vítimas, no sentido de perceber se podiam ou não ser os alvos dos roubos. É que esses alvos eram sempre raparigas e tinham que apresentar um aspecto frágil, para que houvesse garantia de que poderia haver qualquer resistência, mas que dispusessem de bens que justificassem os roubos. Além do mais, o gangue só actuava quando havia a certeza de que a vítima estava sozinha.
Curiosamente, os crimes eram praticados só quando as vítimas regressavam a casa, ficando despojadas de dinheiro, telemóveis, fios ou pulseiras em ouro. No entanto, o facto de as vítimas passarem em locais muito frequentados não impedia o grupo de actuar. Com efeito, as alunas eram arrastadas depois para locais mais isolados, após o que eram obrigadas a entregar todos os bens. Se resistiam ou se demoravam mais tempo a ceder os bens eram automaticamente agredidas.
Uma das assaltantes é aluna de uma das escolas onde tinham origem as vítimas e tinha um papel activo na selecção dos alvos, uma vez que eram suas conhecidas, dando indicações sobre o tipo de bens que poderiam transportar, assim como os hábitos e percursos no regresso a casa. No meio escolar, a jovem está referenciada há muito pela falta de aproveitamento.
As agressoras foram presentes a tribunal e ficaram com termo de identidade e residência. A Escola Segura foi também alertada para os factos, mas os incidentes não ver qualquer reflexo na escola.
O QUE ACONTECE QUANDO OS RECOLECTORES E CAÇADORES NOS ESCOLHEM
Setúbal: Roubo rende 240 euros e telemóveis
Gang assalta taxista com ameaça de arma branca
Um taxista foi assaltado ontem de madrugada em Setúbal por quatro jovens que, sob ameaça de arma branca, levaram 240 euros em dinheiro e dois telemóveis. O crime ocorreu na rua Mário Sacramento – a 500 metros da esquadra da PSP da Belavista –, por volta das 02h30. A vítima diz que ainda accionou o alarme para a central de polícia, mas "uma hora depois, ainda nenhuma autoridade tinha respondido à chamada".
"Estava na praça de táxis dos Golfinhos, na avenida Luísa Todi, quando entraram quatro miúdos, entre os 16 e os 20 anos. Pediram-me para os levar à Mário Sacramento e assim fiz. Quando chegámos, o sujeito que estava atrás de mim pôs o braço à volta do meu pescoço e apertou. O que estava ao meu lado avisou que se não lhes desse todo o dinheiro me espetavam uma faca", conta Tomás Mendes, de 60 anos. "Em 20 anos de praça, nunca tinha passado por um susto destes", diz.
O taxista entregou os 240 euros que trazia consigo e os dois telemóveis. "Assim que tiveram o dinheiro nas mão puseram-se a correr na direcção da Bela Vista."
DEPOIS DE ANOS DE "EDUCAÇÃO" OS RESULTADOS NÃO SÃO FAMOSOS POIS NÃO?
A FALTA DE "PULSO", AS GARANTIAS TOTAIS, O HUMANISMO INTERNACIONALISTA SAI CARO AOS CIDADÃOS PAGANTES... VOTEM NELES VOTEM E VÃO DIREITINHOS PARA ÁFRICA
Gang assalta taxista com ameaça de arma branca
Um taxista foi assaltado ontem de madrugada em Setúbal por quatro jovens que, sob ameaça de arma branca, levaram 240 euros em dinheiro e dois telemóveis. O crime ocorreu na rua Mário Sacramento – a 500 metros da esquadra da PSP da Belavista –, por volta das 02h30. A vítima diz que ainda accionou o alarme para a central de polícia, mas "uma hora depois, ainda nenhuma autoridade tinha respondido à chamada".
"Estava na praça de táxis dos Golfinhos, na avenida Luísa Todi, quando entraram quatro miúdos, entre os 16 e os 20 anos. Pediram-me para os levar à Mário Sacramento e assim fiz. Quando chegámos, o sujeito que estava atrás de mim pôs o braço à volta do meu pescoço e apertou. O que estava ao meu lado avisou que se não lhes desse todo o dinheiro me espetavam uma faca", conta Tomás Mendes, de 60 anos. "Em 20 anos de praça, nunca tinha passado por um susto destes", diz.
O taxista entregou os 240 euros que trazia consigo e os dois telemóveis. "Assim que tiveram o dinheiro nas mão puseram-se a correr na direcção da Bela Vista."
DEPOIS DE ANOS DE "EDUCAÇÃO" OS RESULTADOS NÃO SÃO FAMOSOS POIS NÃO?
A FALTA DE "PULSO", AS GARANTIAS TOTAIS, O HUMANISMO INTERNACIONALISTA SAI CARO AOS CIDADÃOS PAGANTES... VOTEM NELES VOTEM E VÃO DIREITINHOS PARA ÁFRICA
Sunday, April 13, 2008
DEPOIS NÓS É QUE SOMOS EXTREMISTAS...
Angola é nossa!
13.04.2008, António Barreto Retrato da semana
“Holocausto em Angola” não é um livro de história. É um testemunho. O seu autor viu tudo, soube de tudo
Só hoje me chegou às mãos um livro editado em 2007, Holocausto em Angola, da autoria de Américo Cardoso Botelho (Edições Vega). O subtítulo diz: “Memórias de entre o cárcere e o cemitério”. O livro é surpreendente. Chocante. Para mim, foi. E creio que o será para toda a gente, mesmo os que “já sabiam”. Só o não será para os que sempre souberam tudo. O autor foi funcionário da Diamang, tendo chegado a Angola a 9 de Novembro de 1975, dois dias antes da proclamação da independência pelo MPLA. Passou três anos na cadeia, entre 1977 e 1980. Nunca foi julgado ou condenado. Aproveitou o papel dos maços de tabaco para tomar notas e escrever as memórias, que agora edita. Não é um livro de história, nem de análise política. É um testemunho. Ele viu tudo, soube de tudo. O que ali se lê é repugnante. Os assassínios, as prisões e a tortura que se praticaram até à independência, com a conivência, a cumplicidade, a ajuda e o incitamento das autoridades portuguesas. E os massacres, as torturas, as exacções e os assassinatos que se cometeram após a independência e que antecederam a guerra civil que viria a durar mais de vinte anos, fazendo centenas de milhares de mortos. O livro, de extensas 600 páginas, não pode ser resumido. Mas sobre ele algo se pode dizer.
O horror em Angola começou ainda durante a presença portuguesa. Em 1975, meses antes da independência, já se faziam “julgamentos populares”, perante a passividade das autoridades. Num caso relatado pelo autor, eram milhares os espectadores reunidos num estádio de futebol. Sete pessoas foram acusadas de crimes e traições, sumariamente julgadas, condenadas e executadas a tiro diante de toda a gente. As forças militares portuguesas e os serviços de ordem e segurança estavam ausentes. Ou presentes como espectadores.
A impotência ou a passividade cúmplice são uma coisa. A acção deliberada, outra. O que fizeram as autoridades portuguesas durante a transição foi crime de traição e crime contra a humanidade. O livro revela os actos do Alto-Comissário Almirante Rosa Coutinho, o modo como serviu o MPLA, tudo fez para derrotar os outros movimentos e se aliou explicitamente ao PCP, à União Soviética e a Cuba. Terá sido mesmo um dos autores dos planos de intervenção, em Angola, de dezenas de milhares de militares cubanos e de quantidades imensas de armamento soviético. O livro publica, em fac simile, uma carta do Alto-Comissário (em papel timbrado do antigo gabinete do Governador-geral) dirigida, em Dezembro de 1974, ao então Presidente do MPLA, Agostinho Neto, futuro presidente da República. Diz ele: “Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela”.
Estes gestos das autoridades portuguesas deixaram semente. Anos depois, aquando dos golpes e contragolpes de 27 de Maio de 1977 (em que foram assassinados e executados sem julgamento milhares de pessoas, entre os quais os mais conhecidos Nito Alves e a portuguesa e comunista Sita Valles), alguns portugueses encontravam-se ameaçados. Um deles era Manuel Ennes Ferreira, economista e professor. Tendo-lhe sido assegurada, pelas autoridades portuguesas, a protecção de que tanto necessitava, dirigiu-se à Embaixada de Portugal em Luanda. Aqui, foi informado de que o vice-cônsul tinha acabado de falar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Estaria assim garantido um contacto com o Presidente da República. Tudo parecia em ordem. Pouco depois, foi conduzido de carro à Presidência da República, de onde transitou directamente para a cadeia, na qual foi interrogado e torturado vezes sem fim. Américo Botelho conheceu-o na prisão e viu o estado em que se encontrava cada vez que era interrogado.
Muitos dos responsáveis pelos interrogatórios, pela tortura e pelos massacres angolanos foram, por sua vez, torturados e assassinados. Muitos outros estão hoje vivos e ocupam cargos importantes. Os seus nomes aparecem frequentemente citados, tanto lá como cá. Eles são políticos democráticos aceites pela comunidade internacional. Gestores de grandes empresas com investimentos crescentes em Portugal. Escritores e intelectuais que se passeiam no Chiado e recebem prémios de consagração pelos seus contributos para a cultura lusófona. Este livro é, em certo sentido, desmoralizador. Confirma o que se sabia: que a esquerda perdoa o terror, desde que cometido em seu nome. Que a esquerda é capaz de tudo, da tortura e do assassinato, desde que ao serviço do seu poder. Que a direita perdoa tudo, desde que ganhe alguma coisa com isso. Que a direita esquece tudo, desde que os negócios floresçam. A esquerda e a direita portuguesas têm, em Angola, o seu retrato. Os portugueses, banqueiros e comerciantes, ministros e gestores, comunistas e democratas, correm hoje a Angola, onde aliás se cruzam com a melhor sociedade americana, chinesa ou francesa.
Para os portugueses, para a esquerda e para a direita, Angola sempre foi especial. Para os que dela aproveitaram e para os que lá julgavam ser possível a sociedade sem classes e os amanhãs que cantam. Para os que lá estiveram, para os que esperavam lá ir, para os que querem lá fazer negócios e para os que imaginam que lá seja possível salvar a alma e a humanidade. Hoje, afirmado o poder em Angola e garantida a extracção de petróleo e o comércio de tudo, dos diamantes às obras públicas, todos, esquerdas e direitas, militantes e exploradores, retomaram os seus amores por Angola e preparam-se para abrir novas vias e grandes futuros. Angola é nossa! E nós? Somos de quem? Sociólogo
13.04.2008, António Barreto Retrato da semana
“Holocausto em Angola” não é um livro de história. É um testemunho. O seu autor viu tudo, soube de tudo
Só hoje me chegou às mãos um livro editado em 2007, Holocausto em Angola, da autoria de Américo Cardoso Botelho (Edições Vega). O subtítulo diz: “Memórias de entre o cárcere e o cemitério”. O livro é surpreendente. Chocante. Para mim, foi. E creio que o será para toda a gente, mesmo os que “já sabiam”. Só o não será para os que sempre souberam tudo. O autor foi funcionário da Diamang, tendo chegado a Angola a 9 de Novembro de 1975, dois dias antes da proclamação da independência pelo MPLA. Passou três anos na cadeia, entre 1977 e 1980. Nunca foi julgado ou condenado. Aproveitou o papel dos maços de tabaco para tomar notas e escrever as memórias, que agora edita. Não é um livro de história, nem de análise política. É um testemunho. Ele viu tudo, soube de tudo. O que ali se lê é repugnante. Os assassínios, as prisões e a tortura que se praticaram até à independência, com a conivência, a cumplicidade, a ajuda e o incitamento das autoridades portuguesas. E os massacres, as torturas, as exacções e os assassinatos que se cometeram após a independência e que antecederam a guerra civil que viria a durar mais de vinte anos, fazendo centenas de milhares de mortos. O livro, de extensas 600 páginas, não pode ser resumido. Mas sobre ele algo se pode dizer.
O horror em Angola começou ainda durante a presença portuguesa. Em 1975, meses antes da independência, já se faziam “julgamentos populares”, perante a passividade das autoridades. Num caso relatado pelo autor, eram milhares os espectadores reunidos num estádio de futebol. Sete pessoas foram acusadas de crimes e traições, sumariamente julgadas, condenadas e executadas a tiro diante de toda a gente. As forças militares portuguesas e os serviços de ordem e segurança estavam ausentes. Ou presentes como espectadores.
A impotência ou a passividade cúmplice são uma coisa. A acção deliberada, outra. O que fizeram as autoridades portuguesas durante a transição foi crime de traição e crime contra a humanidade. O livro revela os actos do Alto-Comissário Almirante Rosa Coutinho, o modo como serviu o MPLA, tudo fez para derrotar os outros movimentos e se aliou explicitamente ao PCP, à União Soviética e a Cuba. Terá sido mesmo um dos autores dos planos de intervenção, em Angola, de dezenas de milhares de militares cubanos e de quantidades imensas de armamento soviético. O livro publica, em fac simile, uma carta do Alto-Comissário (em papel timbrado do antigo gabinete do Governador-geral) dirigida, em Dezembro de 1974, ao então Presidente do MPLA, Agostinho Neto, futuro presidente da República. Diz ele: “Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela”.
Estes gestos das autoridades portuguesas deixaram semente. Anos depois, aquando dos golpes e contragolpes de 27 de Maio de 1977 (em que foram assassinados e executados sem julgamento milhares de pessoas, entre os quais os mais conhecidos Nito Alves e a portuguesa e comunista Sita Valles), alguns portugueses encontravam-se ameaçados. Um deles era Manuel Ennes Ferreira, economista e professor. Tendo-lhe sido assegurada, pelas autoridades portuguesas, a protecção de que tanto necessitava, dirigiu-se à Embaixada de Portugal em Luanda. Aqui, foi informado de que o vice-cônsul tinha acabado de falar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Estaria assim garantido um contacto com o Presidente da República. Tudo parecia em ordem. Pouco depois, foi conduzido de carro à Presidência da República, de onde transitou directamente para a cadeia, na qual foi interrogado e torturado vezes sem fim. Américo Botelho conheceu-o na prisão e viu o estado em que se encontrava cada vez que era interrogado.
Muitos dos responsáveis pelos interrogatórios, pela tortura e pelos massacres angolanos foram, por sua vez, torturados e assassinados. Muitos outros estão hoje vivos e ocupam cargos importantes. Os seus nomes aparecem frequentemente citados, tanto lá como cá. Eles são políticos democráticos aceites pela comunidade internacional. Gestores de grandes empresas com investimentos crescentes em Portugal. Escritores e intelectuais que se passeiam no Chiado e recebem prémios de consagração pelos seus contributos para a cultura lusófona. Este livro é, em certo sentido, desmoralizador. Confirma o que se sabia: que a esquerda perdoa o terror, desde que cometido em seu nome. Que a esquerda é capaz de tudo, da tortura e do assassinato, desde que ao serviço do seu poder. Que a direita perdoa tudo, desde que ganhe alguma coisa com isso. Que a direita esquece tudo, desde que os negócios floresçam. A esquerda e a direita portuguesas têm, em Angola, o seu retrato. Os portugueses, banqueiros e comerciantes, ministros e gestores, comunistas e democratas, correm hoje a Angola, onde aliás se cruzam com a melhor sociedade americana, chinesa ou francesa.
Para os portugueses, para a esquerda e para a direita, Angola sempre foi especial. Para os que dela aproveitaram e para os que lá julgavam ser possível a sociedade sem classes e os amanhãs que cantam. Para os que lá estiveram, para os que esperavam lá ir, para os que querem lá fazer negócios e para os que imaginam que lá seja possível salvar a alma e a humanidade. Hoje, afirmado o poder em Angola e garantida a extracção de petróleo e o comércio de tudo, dos diamantes às obras públicas, todos, esquerdas e direitas, militantes e exploradores, retomaram os seus amores por Angola e preparam-se para abrir novas vias e grandes futuros. Angola é nossa! E nós? Somos de quem? Sociólogo
UM DOS MUITOS BAIRROS QUE NOS ENRIQUECEM E QUE O SR MENEZES QUER "BENEFICIAR"
O BAIRRO ONDE O CARTEIRO NÃO ENTRA HÁ DOIS ANOS.
"Santa Filomena é uma das "ilhas" do crime da Amadora. Entrar ou tentar a aproximação fora de um determinado horário é como pedir para ser roubado e, muitas vezes, agredido. Os dois agentes da PSP foram mortos mesmo aqui ao lado. Ainda é cedo, mas nos acessos ao Casal de Santa Filomena, bairro degradado da Amadora vizinho do bar às portas do qual foram abatidos dois polícias no último fim-de-semana, já há mulheres na rua a vender peixe em alguidares. Adultos deixam, apressados, as barracas e encaminham-se para a estação ferroviária. Vão trabalhar nas obras e nas limpezas. Três horas mais tarde, as peixeiras, enxotando as moscas, ainda tentam despachar o resto do pescado. Encostados às paredes, grupos de jovens perfilam-se como se fizessem guarda ao bairro. A partir desse momento torna-se perigoso, para quem é de fora, tentar entrar ou mesmo circular nas imediações.
O gueto em que se transformou o Casal de Santa Filomena, bairro clandestino nascido, como todos os restantes do concelho da Amadora, no pós-25 de Abril de 1974, com cerca de 3500 habitantes, está aberto aos não moradores apenas três a quatro horas por dia. "Das sete até às dez da manhã, com sorte, não há problemas", garante um agente da PSP, que pediu o anonimato. A dimensão da criminalidade e violência existentes no bairro e suas imediações pode ilustrar-se com um caso, no mínimo, caricato. Os carteiros já não entram lá dentro há cerca de dois anos. Era frequente serem assaltados e agredidos. Quando se recusaram a fazer a distribuição, a solução encontrada foi instalar, numa rua de acesso, uma "bateria" de caixas de correio. Muitas delas são frequentemente arrombadas, sobretudo aquelas que pertencem a idosos e onde se presume que possa ser depositada correspondência que renda dinheiro de reformas e subsídios."
Aqui há assaltos todos os dias. Ninguém está seguro, seja na rua ou em casa", explica Maria Felisberta, moradora na vizinha Avenida General Humberto Delgado - onde fica o Chop Bar, junto ao qual foram baleados os agentes da PSP. Na extremidade desta artéria, que confina com o Casal de Santa Filomena, os estabelecimentos comerciais atestam o grau de insegurança da zona: todos eles, quer vendam hortaliças, cafés ou roupas, estão protegidos por gradeamentos."Cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos". "Atender um telemóvel na rua é a mesma coisa que dizer que já ficou sem ele", conta, por sua vez, um reformado que caminha com o auxílio de uma bengala. Num café próximo, o proprietário, Alberto Morais, diz que não "tem conta o número de pessoas que já levei a casa em cuecas". São vítimas de assaltos. Incautos, fora do "horário livre", cometem o erro de entrar ou aproximarem-se do bairro. Grupos de adolescentes - "às vezes são mais de 50" - cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos e, muitas vezes, retiram-lhes quase todo o vestuário.
Para a polícia, entrar no bairro é igualmente uma tarefa difícil. Existem 21 ruas e um sem-número de becos e "fisgas" (espaços de cerca de 50 centímetros entre as paredes das barracas). Das ruas, que têm como nomes as letras do alfabeto (só não existem a J, a Y e a W), apenas duas são transitáveis, uma por automóveis e outra por jipes. "Eles [os jovens] conhecem o bairro de olhos fechados e uma vez lá dentro é quase impossível apanhá-los", conta um agente da PSP. A criminalidade em Santa Filomena, segundo os polícias, divide-se em dois grupos. O primeiro inclui os menores e adolescentes. Os que fazem assaltos nas ruas. "Começam aos sete ou oito anos a roubar nos supermercados. Depois passam para os telemóveis. Mais tarde, a partir dos 12 ou 13, iniciam-se nos carros e vão até aos roubos em estabelecimentos", pormenoriza o mesmo agente da PSP, que prefere não ser identificado. A morte encomendada de "Zé de Verde"Este ciclo costuma ser interrompido quando os jovens, mais ano menos ano, chegam aos 18. "Nessa altura passam para o tráfico de droga.
Aí já não afrontam a polícia, ficam mais discretos", refere ainda o agente. São estes, explica, os que acabam por ser referenciados nos actos mais violentos aqui registados. Fala-se de homicídios. De ajustes de contas entre traficantes, com matadores contratados. Nos dois últimos anos foram cinco as pessoas aqui assassinadas. Fica a história da morte encomendada de "Zé de Verde" (irmão do já falecido traficante e homicida "Celé"). O homem que ia executar o serviço, confiado na descrição do vestuário que lhe fizeram, esfaqueou fatalmente, junto a uma taberna do bairro, uma outra pessoa. A primeira tentativa para eliminar o traficante falhou, mas semanas depois, ainda em Santa Filomena, "Zé de Verde" acabou por morrer crivado de balas. À polícia chegou a informação de que esta morte foi paga com poucas centenas de euros. "
Público
A INVASÃO DE PORTUGAL POR MILHARES DE PESSOAS A QUE NÃO NOS DEVEM LIGAR ESPECIAIS LAÇOS DE AMIZADE MERCÊ DO SEU COMPORTAMENTO RECENTE RELATIVO A PORTUGUESES, PROPICIADA POR POLÍTICAS DIRIGIDAS PELOS HUMANISTAS DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA TRANSFORMOU-NOS COMO DIZ O SR PINTO DE SOUSA NO MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA.ADERIRAM Á EUROPA MAS CAMINHAM PARA ÁFRICA.BESTIAL.
E QUEM PAGA ESTA BENEMERÊNCIA TODA?EM PRIMEIRO LUGAR OS POBRES INDÍGENAS QUE SÃO TRATADOS AO NÍVEL DE AFRICANOS E DEPOIS A CLASSE MÉDIA A TRABALHAR POR CONTA DE OUTREM E QUE NÃO PODE FUGIR AOS IMPOSTOS POR NÃO TER OFF-SHORES...NEM PODER PASSAR DO GOVERNO PARA AS EMPRESAS GERIDAS PELA CÂMARA CORPORATIVA INFORMAL.
GANHAM OS CAPITALISTAS,QUE PODEM EXPLORAR OS SEUS CONTERRÂNEOS COM A CONCORRÊNCIA DE TRABALHO ESCRAVO, AS VELHAS FEIAS E OS PANASCAS, PARA ALÉM DOS DROGADOS COM IMENSO MATERIAL Á DISPOSIÇÃO...
QUEM QUISER GANHAR ELEIÇÕES TEM QUE APRESENTAR PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DAS LEIS DA IMIGRAÇÃO, NACIONALIDADE E DROGA , AS MAIORES CHAGAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS E QUE POR ACASO TÊM TODAS A ASSINATURA DO SR SÓCRATES...
"Santa Filomena é uma das "ilhas" do crime da Amadora. Entrar ou tentar a aproximação fora de um determinado horário é como pedir para ser roubado e, muitas vezes, agredido. Os dois agentes da PSP foram mortos mesmo aqui ao lado. Ainda é cedo, mas nos acessos ao Casal de Santa Filomena, bairro degradado da Amadora vizinho do bar às portas do qual foram abatidos dois polícias no último fim-de-semana, já há mulheres na rua a vender peixe em alguidares. Adultos deixam, apressados, as barracas e encaminham-se para a estação ferroviária. Vão trabalhar nas obras e nas limpezas. Três horas mais tarde, as peixeiras, enxotando as moscas, ainda tentam despachar o resto do pescado. Encostados às paredes, grupos de jovens perfilam-se como se fizessem guarda ao bairro. A partir desse momento torna-se perigoso, para quem é de fora, tentar entrar ou mesmo circular nas imediações.
O gueto em que se transformou o Casal de Santa Filomena, bairro clandestino nascido, como todos os restantes do concelho da Amadora, no pós-25 de Abril de 1974, com cerca de 3500 habitantes, está aberto aos não moradores apenas três a quatro horas por dia. "Das sete até às dez da manhã, com sorte, não há problemas", garante um agente da PSP, que pediu o anonimato. A dimensão da criminalidade e violência existentes no bairro e suas imediações pode ilustrar-se com um caso, no mínimo, caricato. Os carteiros já não entram lá dentro há cerca de dois anos. Era frequente serem assaltados e agredidos. Quando se recusaram a fazer a distribuição, a solução encontrada foi instalar, numa rua de acesso, uma "bateria" de caixas de correio. Muitas delas são frequentemente arrombadas, sobretudo aquelas que pertencem a idosos e onde se presume que possa ser depositada correspondência que renda dinheiro de reformas e subsídios."
Aqui há assaltos todos os dias. Ninguém está seguro, seja na rua ou em casa", explica Maria Felisberta, moradora na vizinha Avenida General Humberto Delgado - onde fica o Chop Bar, junto ao qual foram baleados os agentes da PSP. Na extremidade desta artéria, que confina com o Casal de Santa Filomena, os estabelecimentos comerciais atestam o grau de insegurança da zona: todos eles, quer vendam hortaliças, cafés ou roupas, estão protegidos por gradeamentos."Cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos". "Atender um telemóvel na rua é a mesma coisa que dizer que já ficou sem ele", conta, por sua vez, um reformado que caminha com o auxílio de uma bengala. Num café próximo, o proprietário, Alberto Morais, diz que não "tem conta o número de pessoas que já levei a casa em cuecas". São vítimas de assaltos. Incautos, fora do "horário livre", cometem o erro de entrar ou aproximarem-se do bairro. Grupos de adolescentes - "às vezes são mais de 50" - cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos e, muitas vezes, retiram-lhes quase todo o vestuário.
Para a polícia, entrar no bairro é igualmente uma tarefa difícil. Existem 21 ruas e um sem-número de becos e "fisgas" (espaços de cerca de 50 centímetros entre as paredes das barracas). Das ruas, que têm como nomes as letras do alfabeto (só não existem a J, a Y e a W), apenas duas são transitáveis, uma por automóveis e outra por jipes. "Eles [os jovens] conhecem o bairro de olhos fechados e uma vez lá dentro é quase impossível apanhá-los", conta um agente da PSP. A criminalidade em Santa Filomena, segundo os polícias, divide-se em dois grupos. O primeiro inclui os menores e adolescentes. Os que fazem assaltos nas ruas. "Começam aos sete ou oito anos a roubar nos supermercados. Depois passam para os telemóveis. Mais tarde, a partir dos 12 ou 13, iniciam-se nos carros e vão até aos roubos em estabelecimentos", pormenoriza o mesmo agente da PSP, que prefere não ser identificado. A morte encomendada de "Zé de Verde"Este ciclo costuma ser interrompido quando os jovens, mais ano menos ano, chegam aos 18. "Nessa altura passam para o tráfico de droga.
Aí já não afrontam a polícia, ficam mais discretos", refere ainda o agente. São estes, explica, os que acabam por ser referenciados nos actos mais violentos aqui registados. Fala-se de homicídios. De ajustes de contas entre traficantes, com matadores contratados. Nos dois últimos anos foram cinco as pessoas aqui assassinadas. Fica a história da morte encomendada de "Zé de Verde" (irmão do já falecido traficante e homicida "Celé"). O homem que ia executar o serviço, confiado na descrição do vestuário que lhe fizeram, esfaqueou fatalmente, junto a uma taberna do bairro, uma outra pessoa. A primeira tentativa para eliminar o traficante falhou, mas semanas depois, ainda em Santa Filomena, "Zé de Verde" acabou por morrer crivado de balas. À polícia chegou a informação de que esta morte foi paga com poucas centenas de euros. "
Público
A INVASÃO DE PORTUGAL POR MILHARES DE PESSOAS A QUE NÃO NOS DEVEM LIGAR ESPECIAIS LAÇOS DE AMIZADE MERCÊ DO SEU COMPORTAMENTO RECENTE RELATIVO A PORTUGUESES, PROPICIADA POR POLÍTICAS DIRIGIDAS PELOS HUMANISTAS DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA TRANSFORMOU-NOS COMO DIZ O SR PINTO DE SOUSA NO MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA.ADERIRAM Á EUROPA MAS CAMINHAM PARA ÁFRICA.BESTIAL.
E QUEM PAGA ESTA BENEMERÊNCIA TODA?EM PRIMEIRO LUGAR OS POBRES INDÍGENAS QUE SÃO TRATADOS AO NÍVEL DE AFRICANOS E DEPOIS A CLASSE MÉDIA A TRABALHAR POR CONTA DE OUTREM E QUE NÃO PODE FUGIR AOS IMPOSTOS POR NÃO TER OFF-SHORES...NEM PODER PASSAR DO GOVERNO PARA AS EMPRESAS GERIDAS PELA CÂMARA CORPORATIVA INFORMAL.
GANHAM OS CAPITALISTAS,QUE PODEM EXPLORAR OS SEUS CONTERRÂNEOS COM A CONCORRÊNCIA DE TRABALHO ESCRAVO, AS VELHAS FEIAS E OS PANASCAS, PARA ALÉM DOS DROGADOS COM IMENSO MATERIAL Á DISPOSIÇÃO...
QUEM QUISER GANHAR ELEIÇÕES TEM QUE APRESENTAR PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DAS LEIS DA IMIGRAÇÃO, NACIONALIDADE E DROGA , AS MAIORES CHAGAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS E QUE POR ACASO TÊM TODAS A ASSINATURA DO SR SÓCRATES...
Subscribe to:
Posts (Atom)