Setúbal: Roubo rende 240 euros e telemóveis
Gang assalta taxista com ameaça de arma branca
Um taxista foi assaltado ontem de madrugada em Setúbal por quatro jovens que, sob ameaça de arma branca, levaram 240 euros em dinheiro e dois telemóveis. O crime ocorreu na rua Mário Sacramento – a 500 metros da esquadra da PSP da Belavista –, por volta das 02h30. A vítima diz que ainda accionou o alarme para a central de polícia, mas "uma hora depois, ainda nenhuma autoridade tinha respondido à chamada".
"Estava na praça de táxis dos Golfinhos, na avenida Luísa Todi, quando entraram quatro miúdos, entre os 16 e os 20 anos. Pediram-me para os levar à Mário Sacramento e assim fiz. Quando chegámos, o sujeito que estava atrás de mim pôs o braço à volta do meu pescoço e apertou. O que estava ao meu lado avisou que se não lhes desse todo o dinheiro me espetavam uma faca", conta Tomás Mendes, de 60 anos. "Em 20 anos de praça, nunca tinha passado por um susto destes", diz.
O taxista entregou os 240 euros que trazia consigo e os dois telemóveis. "Assim que tiveram o dinheiro nas mão puseram-se a correr na direcção da Bela Vista."
DEPOIS DE ANOS DE "EDUCAÇÃO" OS RESULTADOS NÃO SÃO FAMOSOS POIS NÃO?
A FALTA DE "PULSO", AS GARANTIAS TOTAIS, O HUMANISMO INTERNACIONALISTA SAI CARO AOS CIDADÃOS PAGANTES... VOTEM NELES VOTEM E VÃO DIREITINHOS PARA ÁFRICA
Monday, April 14, 2008
Sunday, April 13, 2008
DEPOIS NÓS É QUE SOMOS EXTREMISTAS...
Angola é nossa!
13.04.2008, António Barreto Retrato da semana
“Holocausto em Angola” não é um livro de história. É um testemunho. O seu autor viu tudo, soube de tudo
Só hoje me chegou às mãos um livro editado em 2007, Holocausto em Angola, da autoria de Américo Cardoso Botelho (Edições Vega). O subtítulo diz: “Memórias de entre o cárcere e o cemitério”. O livro é surpreendente. Chocante. Para mim, foi. E creio que o será para toda a gente, mesmo os que “já sabiam”. Só o não será para os que sempre souberam tudo. O autor foi funcionário da Diamang, tendo chegado a Angola a 9 de Novembro de 1975, dois dias antes da proclamação da independência pelo MPLA. Passou três anos na cadeia, entre 1977 e 1980. Nunca foi julgado ou condenado. Aproveitou o papel dos maços de tabaco para tomar notas e escrever as memórias, que agora edita. Não é um livro de história, nem de análise política. É um testemunho. Ele viu tudo, soube de tudo. O que ali se lê é repugnante. Os assassínios, as prisões e a tortura que se praticaram até à independência, com a conivência, a cumplicidade, a ajuda e o incitamento das autoridades portuguesas. E os massacres, as torturas, as exacções e os assassinatos que se cometeram após a independência e que antecederam a guerra civil que viria a durar mais de vinte anos, fazendo centenas de milhares de mortos. O livro, de extensas 600 páginas, não pode ser resumido. Mas sobre ele algo se pode dizer.
O horror em Angola começou ainda durante a presença portuguesa. Em 1975, meses antes da independência, já se faziam “julgamentos populares”, perante a passividade das autoridades. Num caso relatado pelo autor, eram milhares os espectadores reunidos num estádio de futebol. Sete pessoas foram acusadas de crimes e traições, sumariamente julgadas, condenadas e executadas a tiro diante de toda a gente. As forças militares portuguesas e os serviços de ordem e segurança estavam ausentes. Ou presentes como espectadores.
A impotência ou a passividade cúmplice são uma coisa. A acção deliberada, outra. O que fizeram as autoridades portuguesas durante a transição foi crime de traição e crime contra a humanidade. O livro revela os actos do Alto-Comissário Almirante Rosa Coutinho, o modo como serviu o MPLA, tudo fez para derrotar os outros movimentos e se aliou explicitamente ao PCP, à União Soviética e a Cuba. Terá sido mesmo um dos autores dos planos de intervenção, em Angola, de dezenas de milhares de militares cubanos e de quantidades imensas de armamento soviético. O livro publica, em fac simile, uma carta do Alto-Comissário (em papel timbrado do antigo gabinete do Governador-geral) dirigida, em Dezembro de 1974, ao então Presidente do MPLA, Agostinho Neto, futuro presidente da República. Diz ele: “Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela”.
Estes gestos das autoridades portuguesas deixaram semente. Anos depois, aquando dos golpes e contragolpes de 27 de Maio de 1977 (em que foram assassinados e executados sem julgamento milhares de pessoas, entre os quais os mais conhecidos Nito Alves e a portuguesa e comunista Sita Valles), alguns portugueses encontravam-se ameaçados. Um deles era Manuel Ennes Ferreira, economista e professor. Tendo-lhe sido assegurada, pelas autoridades portuguesas, a protecção de que tanto necessitava, dirigiu-se à Embaixada de Portugal em Luanda. Aqui, foi informado de que o vice-cônsul tinha acabado de falar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Estaria assim garantido um contacto com o Presidente da República. Tudo parecia em ordem. Pouco depois, foi conduzido de carro à Presidência da República, de onde transitou directamente para a cadeia, na qual foi interrogado e torturado vezes sem fim. Américo Botelho conheceu-o na prisão e viu o estado em que se encontrava cada vez que era interrogado.
Muitos dos responsáveis pelos interrogatórios, pela tortura e pelos massacres angolanos foram, por sua vez, torturados e assassinados. Muitos outros estão hoje vivos e ocupam cargos importantes. Os seus nomes aparecem frequentemente citados, tanto lá como cá. Eles são políticos democráticos aceites pela comunidade internacional. Gestores de grandes empresas com investimentos crescentes em Portugal. Escritores e intelectuais que se passeiam no Chiado e recebem prémios de consagração pelos seus contributos para a cultura lusófona. Este livro é, em certo sentido, desmoralizador. Confirma o que se sabia: que a esquerda perdoa o terror, desde que cometido em seu nome. Que a esquerda é capaz de tudo, da tortura e do assassinato, desde que ao serviço do seu poder. Que a direita perdoa tudo, desde que ganhe alguma coisa com isso. Que a direita esquece tudo, desde que os negócios floresçam. A esquerda e a direita portuguesas têm, em Angola, o seu retrato. Os portugueses, banqueiros e comerciantes, ministros e gestores, comunistas e democratas, correm hoje a Angola, onde aliás se cruzam com a melhor sociedade americana, chinesa ou francesa.
Para os portugueses, para a esquerda e para a direita, Angola sempre foi especial. Para os que dela aproveitaram e para os que lá julgavam ser possível a sociedade sem classes e os amanhãs que cantam. Para os que lá estiveram, para os que esperavam lá ir, para os que querem lá fazer negócios e para os que imaginam que lá seja possível salvar a alma e a humanidade. Hoje, afirmado o poder em Angola e garantida a extracção de petróleo e o comércio de tudo, dos diamantes às obras públicas, todos, esquerdas e direitas, militantes e exploradores, retomaram os seus amores por Angola e preparam-se para abrir novas vias e grandes futuros. Angola é nossa! E nós? Somos de quem? Sociólogo
13.04.2008, António Barreto Retrato da semana
“Holocausto em Angola” não é um livro de história. É um testemunho. O seu autor viu tudo, soube de tudo
Só hoje me chegou às mãos um livro editado em 2007, Holocausto em Angola, da autoria de Américo Cardoso Botelho (Edições Vega). O subtítulo diz: “Memórias de entre o cárcere e o cemitério”. O livro é surpreendente. Chocante. Para mim, foi. E creio que o será para toda a gente, mesmo os que “já sabiam”. Só o não será para os que sempre souberam tudo. O autor foi funcionário da Diamang, tendo chegado a Angola a 9 de Novembro de 1975, dois dias antes da proclamação da independência pelo MPLA. Passou três anos na cadeia, entre 1977 e 1980. Nunca foi julgado ou condenado. Aproveitou o papel dos maços de tabaco para tomar notas e escrever as memórias, que agora edita. Não é um livro de história, nem de análise política. É um testemunho. Ele viu tudo, soube de tudo. O que ali se lê é repugnante. Os assassínios, as prisões e a tortura que se praticaram até à independência, com a conivência, a cumplicidade, a ajuda e o incitamento das autoridades portuguesas. E os massacres, as torturas, as exacções e os assassinatos que se cometeram após a independência e que antecederam a guerra civil que viria a durar mais de vinte anos, fazendo centenas de milhares de mortos. O livro, de extensas 600 páginas, não pode ser resumido. Mas sobre ele algo se pode dizer.
O horror em Angola começou ainda durante a presença portuguesa. Em 1975, meses antes da independência, já se faziam “julgamentos populares”, perante a passividade das autoridades. Num caso relatado pelo autor, eram milhares os espectadores reunidos num estádio de futebol. Sete pessoas foram acusadas de crimes e traições, sumariamente julgadas, condenadas e executadas a tiro diante de toda a gente. As forças militares portuguesas e os serviços de ordem e segurança estavam ausentes. Ou presentes como espectadores.
A impotência ou a passividade cúmplice são uma coisa. A acção deliberada, outra. O que fizeram as autoridades portuguesas durante a transição foi crime de traição e crime contra a humanidade. O livro revela os actos do Alto-Comissário Almirante Rosa Coutinho, o modo como serviu o MPLA, tudo fez para derrotar os outros movimentos e se aliou explicitamente ao PCP, à União Soviética e a Cuba. Terá sido mesmo um dos autores dos planos de intervenção, em Angola, de dezenas de milhares de militares cubanos e de quantidades imensas de armamento soviético. O livro publica, em fac simile, uma carta do Alto-Comissário (em papel timbrado do antigo gabinete do Governador-geral) dirigida, em Dezembro de 1974, ao então Presidente do MPLA, Agostinho Neto, futuro presidente da República. Diz ele: “Após a última reunião secreta que tivemos com os camaradas do PCP, resolvemos aconselhar-vos a dar execução imediata à segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir. A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar. Desenraízem-nos de tal maneira que com a queda dos brancos se arruíne toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela”.
Estes gestos das autoridades portuguesas deixaram semente. Anos depois, aquando dos golpes e contragolpes de 27 de Maio de 1977 (em que foram assassinados e executados sem julgamento milhares de pessoas, entre os quais os mais conhecidos Nito Alves e a portuguesa e comunista Sita Valles), alguns portugueses encontravam-se ameaçados. Um deles era Manuel Ennes Ferreira, economista e professor. Tendo-lhe sido assegurada, pelas autoridades portuguesas, a protecção de que tanto necessitava, dirigiu-se à Embaixada de Portugal em Luanda. Aqui, foi informado de que o vice-cônsul tinha acabado de falar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Estaria assim garantido um contacto com o Presidente da República. Tudo parecia em ordem. Pouco depois, foi conduzido de carro à Presidência da República, de onde transitou directamente para a cadeia, na qual foi interrogado e torturado vezes sem fim. Américo Botelho conheceu-o na prisão e viu o estado em que se encontrava cada vez que era interrogado.
Muitos dos responsáveis pelos interrogatórios, pela tortura e pelos massacres angolanos foram, por sua vez, torturados e assassinados. Muitos outros estão hoje vivos e ocupam cargos importantes. Os seus nomes aparecem frequentemente citados, tanto lá como cá. Eles são políticos democráticos aceites pela comunidade internacional. Gestores de grandes empresas com investimentos crescentes em Portugal. Escritores e intelectuais que se passeiam no Chiado e recebem prémios de consagração pelos seus contributos para a cultura lusófona. Este livro é, em certo sentido, desmoralizador. Confirma o que se sabia: que a esquerda perdoa o terror, desde que cometido em seu nome. Que a esquerda é capaz de tudo, da tortura e do assassinato, desde que ao serviço do seu poder. Que a direita perdoa tudo, desde que ganhe alguma coisa com isso. Que a direita esquece tudo, desde que os negócios floresçam. A esquerda e a direita portuguesas têm, em Angola, o seu retrato. Os portugueses, banqueiros e comerciantes, ministros e gestores, comunistas e democratas, correm hoje a Angola, onde aliás se cruzam com a melhor sociedade americana, chinesa ou francesa.
Para os portugueses, para a esquerda e para a direita, Angola sempre foi especial. Para os que dela aproveitaram e para os que lá julgavam ser possível a sociedade sem classes e os amanhãs que cantam. Para os que lá estiveram, para os que esperavam lá ir, para os que querem lá fazer negócios e para os que imaginam que lá seja possível salvar a alma e a humanidade. Hoje, afirmado o poder em Angola e garantida a extracção de petróleo e o comércio de tudo, dos diamantes às obras públicas, todos, esquerdas e direitas, militantes e exploradores, retomaram os seus amores por Angola e preparam-se para abrir novas vias e grandes futuros. Angola é nossa! E nós? Somos de quem? Sociólogo
UM DOS MUITOS BAIRROS QUE NOS ENRIQUECEM E QUE O SR MENEZES QUER "BENEFICIAR"
O BAIRRO ONDE O CARTEIRO NÃO ENTRA HÁ DOIS ANOS.
"Santa Filomena é uma das "ilhas" do crime da Amadora. Entrar ou tentar a aproximação fora de um determinado horário é como pedir para ser roubado e, muitas vezes, agredido. Os dois agentes da PSP foram mortos mesmo aqui ao lado. Ainda é cedo, mas nos acessos ao Casal de Santa Filomena, bairro degradado da Amadora vizinho do bar às portas do qual foram abatidos dois polícias no último fim-de-semana, já há mulheres na rua a vender peixe em alguidares. Adultos deixam, apressados, as barracas e encaminham-se para a estação ferroviária. Vão trabalhar nas obras e nas limpezas. Três horas mais tarde, as peixeiras, enxotando as moscas, ainda tentam despachar o resto do pescado. Encostados às paredes, grupos de jovens perfilam-se como se fizessem guarda ao bairro. A partir desse momento torna-se perigoso, para quem é de fora, tentar entrar ou mesmo circular nas imediações.
O gueto em que se transformou o Casal de Santa Filomena, bairro clandestino nascido, como todos os restantes do concelho da Amadora, no pós-25 de Abril de 1974, com cerca de 3500 habitantes, está aberto aos não moradores apenas três a quatro horas por dia. "Das sete até às dez da manhã, com sorte, não há problemas", garante um agente da PSP, que pediu o anonimato. A dimensão da criminalidade e violência existentes no bairro e suas imediações pode ilustrar-se com um caso, no mínimo, caricato. Os carteiros já não entram lá dentro há cerca de dois anos. Era frequente serem assaltados e agredidos. Quando se recusaram a fazer a distribuição, a solução encontrada foi instalar, numa rua de acesso, uma "bateria" de caixas de correio. Muitas delas são frequentemente arrombadas, sobretudo aquelas que pertencem a idosos e onde se presume que possa ser depositada correspondência que renda dinheiro de reformas e subsídios."
Aqui há assaltos todos os dias. Ninguém está seguro, seja na rua ou em casa", explica Maria Felisberta, moradora na vizinha Avenida General Humberto Delgado - onde fica o Chop Bar, junto ao qual foram baleados os agentes da PSP. Na extremidade desta artéria, que confina com o Casal de Santa Filomena, os estabelecimentos comerciais atestam o grau de insegurança da zona: todos eles, quer vendam hortaliças, cafés ou roupas, estão protegidos por gradeamentos."Cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos". "Atender um telemóvel na rua é a mesma coisa que dizer que já ficou sem ele", conta, por sua vez, um reformado que caminha com o auxílio de uma bengala. Num café próximo, o proprietário, Alberto Morais, diz que não "tem conta o número de pessoas que já levei a casa em cuecas". São vítimas de assaltos. Incautos, fora do "horário livre", cometem o erro de entrar ou aproximarem-se do bairro. Grupos de adolescentes - "às vezes são mais de 50" - cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos e, muitas vezes, retiram-lhes quase todo o vestuário.
Para a polícia, entrar no bairro é igualmente uma tarefa difícil. Existem 21 ruas e um sem-número de becos e "fisgas" (espaços de cerca de 50 centímetros entre as paredes das barracas). Das ruas, que têm como nomes as letras do alfabeto (só não existem a J, a Y e a W), apenas duas são transitáveis, uma por automóveis e outra por jipes. "Eles [os jovens] conhecem o bairro de olhos fechados e uma vez lá dentro é quase impossível apanhá-los", conta um agente da PSP. A criminalidade em Santa Filomena, segundo os polícias, divide-se em dois grupos. O primeiro inclui os menores e adolescentes. Os que fazem assaltos nas ruas. "Começam aos sete ou oito anos a roubar nos supermercados. Depois passam para os telemóveis. Mais tarde, a partir dos 12 ou 13, iniciam-se nos carros e vão até aos roubos em estabelecimentos", pormenoriza o mesmo agente da PSP, que prefere não ser identificado. A morte encomendada de "Zé de Verde"Este ciclo costuma ser interrompido quando os jovens, mais ano menos ano, chegam aos 18. "Nessa altura passam para o tráfico de droga.
Aí já não afrontam a polícia, ficam mais discretos", refere ainda o agente. São estes, explica, os que acabam por ser referenciados nos actos mais violentos aqui registados. Fala-se de homicídios. De ajustes de contas entre traficantes, com matadores contratados. Nos dois últimos anos foram cinco as pessoas aqui assassinadas. Fica a história da morte encomendada de "Zé de Verde" (irmão do já falecido traficante e homicida "Celé"). O homem que ia executar o serviço, confiado na descrição do vestuário que lhe fizeram, esfaqueou fatalmente, junto a uma taberna do bairro, uma outra pessoa. A primeira tentativa para eliminar o traficante falhou, mas semanas depois, ainda em Santa Filomena, "Zé de Verde" acabou por morrer crivado de balas. À polícia chegou a informação de que esta morte foi paga com poucas centenas de euros. "
Público
A INVASÃO DE PORTUGAL POR MILHARES DE PESSOAS A QUE NÃO NOS DEVEM LIGAR ESPECIAIS LAÇOS DE AMIZADE MERCÊ DO SEU COMPORTAMENTO RECENTE RELATIVO A PORTUGUESES, PROPICIADA POR POLÍTICAS DIRIGIDAS PELOS HUMANISTAS DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA TRANSFORMOU-NOS COMO DIZ O SR PINTO DE SOUSA NO MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA.ADERIRAM Á EUROPA MAS CAMINHAM PARA ÁFRICA.BESTIAL.
E QUEM PAGA ESTA BENEMERÊNCIA TODA?EM PRIMEIRO LUGAR OS POBRES INDÍGENAS QUE SÃO TRATADOS AO NÍVEL DE AFRICANOS E DEPOIS A CLASSE MÉDIA A TRABALHAR POR CONTA DE OUTREM E QUE NÃO PODE FUGIR AOS IMPOSTOS POR NÃO TER OFF-SHORES...NEM PODER PASSAR DO GOVERNO PARA AS EMPRESAS GERIDAS PELA CÂMARA CORPORATIVA INFORMAL.
GANHAM OS CAPITALISTAS,QUE PODEM EXPLORAR OS SEUS CONTERRÂNEOS COM A CONCORRÊNCIA DE TRABALHO ESCRAVO, AS VELHAS FEIAS E OS PANASCAS, PARA ALÉM DOS DROGADOS COM IMENSO MATERIAL Á DISPOSIÇÃO...
QUEM QUISER GANHAR ELEIÇÕES TEM QUE APRESENTAR PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DAS LEIS DA IMIGRAÇÃO, NACIONALIDADE E DROGA , AS MAIORES CHAGAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS E QUE POR ACASO TÊM TODAS A ASSINATURA DO SR SÓCRATES...
"Santa Filomena é uma das "ilhas" do crime da Amadora. Entrar ou tentar a aproximação fora de um determinado horário é como pedir para ser roubado e, muitas vezes, agredido. Os dois agentes da PSP foram mortos mesmo aqui ao lado. Ainda é cedo, mas nos acessos ao Casal de Santa Filomena, bairro degradado da Amadora vizinho do bar às portas do qual foram abatidos dois polícias no último fim-de-semana, já há mulheres na rua a vender peixe em alguidares. Adultos deixam, apressados, as barracas e encaminham-se para a estação ferroviária. Vão trabalhar nas obras e nas limpezas. Três horas mais tarde, as peixeiras, enxotando as moscas, ainda tentam despachar o resto do pescado. Encostados às paredes, grupos de jovens perfilam-se como se fizessem guarda ao bairro. A partir desse momento torna-se perigoso, para quem é de fora, tentar entrar ou mesmo circular nas imediações.
O gueto em que se transformou o Casal de Santa Filomena, bairro clandestino nascido, como todos os restantes do concelho da Amadora, no pós-25 de Abril de 1974, com cerca de 3500 habitantes, está aberto aos não moradores apenas três a quatro horas por dia. "Das sete até às dez da manhã, com sorte, não há problemas", garante um agente da PSP, que pediu o anonimato. A dimensão da criminalidade e violência existentes no bairro e suas imediações pode ilustrar-se com um caso, no mínimo, caricato. Os carteiros já não entram lá dentro há cerca de dois anos. Era frequente serem assaltados e agredidos. Quando se recusaram a fazer a distribuição, a solução encontrada foi instalar, numa rua de acesso, uma "bateria" de caixas de correio. Muitas delas são frequentemente arrombadas, sobretudo aquelas que pertencem a idosos e onde se presume que possa ser depositada correspondência que renda dinheiro de reformas e subsídios."
Aqui há assaltos todos os dias. Ninguém está seguro, seja na rua ou em casa", explica Maria Felisberta, moradora na vizinha Avenida General Humberto Delgado - onde fica o Chop Bar, junto ao qual foram baleados os agentes da PSP. Na extremidade desta artéria, que confina com o Casal de Santa Filomena, os estabelecimentos comerciais atestam o grau de insegurança da zona: todos eles, quer vendam hortaliças, cafés ou roupas, estão protegidos por gradeamentos."Cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos". "Atender um telemóvel na rua é a mesma coisa que dizer que já ficou sem ele", conta, por sua vez, um reformado que caminha com o auxílio de uma bengala. Num café próximo, o proprietário, Alberto Morais, diz que não "tem conta o número de pessoas que já levei a casa em cuecas". São vítimas de assaltos. Incautos, fora do "horário livre", cometem o erro de entrar ou aproximarem-se do bairro. Grupos de adolescentes - "às vezes são mais de 50" - cercam-nos, roubam-nos, agridem-nos e, muitas vezes, retiram-lhes quase todo o vestuário.
Para a polícia, entrar no bairro é igualmente uma tarefa difícil. Existem 21 ruas e um sem-número de becos e "fisgas" (espaços de cerca de 50 centímetros entre as paredes das barracas). Das ruas, que têm como nomes as letras do alfabeto (só não existem a J, a Y e a W), apenas duas são transitáveis, uma por automóveis e outra por jipes. "Eles [os jovens] conhecem o bairro de olhos fechados e uma vez lá dentro é quase impossível apanhá-los", conta um agente da PSP. A criminalidade em Santa Filomena, segundo os polícias, divide-se em dois grupos. O primeiro inclui os menores e adolescentes. Os que fazem assaltos nas ruas. "Começam aos sete ou oito anos a roubar nos supermercados. Depois passam para os telemóveis. Mais tarde, a partir dos 12 ou 13, iniciam-se nos carros e vão até aos roubos em estabelecimentos", pormenoriza o mesmo agente da PSP, que prefere não ser identificado. A morte encomendada de "Zé de Verde"Este ciclo costuma ser interrompido quando os jovens, mais ano menos ano, chegam aos 18. "Nessa altura passam para o tráfico de droga.
Aí já não afrontam a polícia, ficam mais discretos", refere ainda o agente. São estes, explica, os que acabam por ser referenciados nos actos mais violentos aqui registados. Fala-se de homicídios. De ajustes de contas entre traficantes, com matadores contratados. Nos dois últimos anos foram cinco as pessoas aqui assassinadas. Fica a história da morte encomendada de "Zé de Verde" (irmão do já falecido traficante e homicida "Celé"). O homem que ia executar o serviço, confiado na descrição do vestuário que lhe fizeram, esfaqueou fatalmente, junto a uma taberna do bairro, uma outra pessoa. A primeira tentativa para eliminar o traficante falhou, mas semanas depois, ainda em Santa Filomena, "Zé de Verde" acabou por morrer crivado de balas. À polícia chegou a informação de que esta morte foi paga com poucas centenas de euros. "
Público
A INVASÃO DE PORTUGAL POR MILHARES DE PESSOAS A QUE NÃO NOS DEVEM LIGAR ESPECIAIS LAÇOS DE AMIZADE MERCÊ DO SEU COMPORTAMENTO RECENTE RELATIVO A PORTUGUESES, PROPICIADA POR POLÍTICAS DIRIGIDAS PELOS HUMANISTAS DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA TRANSFORMOU-NOS COMO DIZ O SR PINTO DE SOUSA NO MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA.ADERIRAM Á EUROPA MAS CAMINHAM PARA ÁFRICA.BESTIAL.
E QUEM PAGA ESTA BENEMERÊNCIA TODA?EM PRIMEIRO LUGAR OS POBRES INDÍGENAS QUE SÃO TRATADOS AO NÍVEL DE AFRICANOS E DEPOIS A CLASSE MÉDIA A TRABALHAR POR CONTA DE OUTREM E QUE NÃO PODE FUGIR AOS IMPOSTOS POR NÃO TER OFF-SHORES...NEM PODER PASSAR DO GOVERNO PARA AS EMPRESAS GERIDAS PELA CÂMARA CORPORATIVA INFORMAL.
GANHAM OS CAPITALISTAS,QUE PODEM EXPLORAR OS SEUS CONTERRÂNEOS COM A CONCORRÊNCIA DE TRABALHO ESCRAVO, AS VELHAS FEIAS E OS PANASCAS, PARA ALÉM DOS DROGADOS COM IMENSO MATERIAL Á DISPOSIÇÃO...
QUEM QUISER GANHAR ELEIÇÕES TEM QUE APRESENTAR PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DAS LEIS DA IMIGRAÇÃO, NACIONALIDADE E DROGA , AS MAIORES CHAGAS DAS ÚLTIMAS DÉCADAS E QUE POR ACASO TÊM TODAS A ASSINATURA DO SR SÓCRATES...
EM ÁFRICA 100 BRANCOS SÃO UM PERIGO MAS AQUI CENTENAS DE MILHAR POR NOSSA CONTA É UM ENRIQUECIMENTO
Last week, just as he had done in 2000, Mugabe was waging a fresh antiwhite scare campaign, mobilising militants against the few hundred remaining white farmers and reviving resentment of them to drum up support for him in a presidential run-off.
A situação, fora de qualquer tipo de humor, injustificável face à crise latente, pode alcançar o extremo da primeira frase e enquadra-se na segunda, pela forma descontraída com que se foi assistindo à ocupação maciça dos prédios esvaziados pela fuga de portugueses em 1975 e, depois, pelos excessos que se foram cometendo - apartamentos sobreocupados, novas construções nos terraços, onde foram, também, sendo colocados pesados equipamentos, adaptação de pisos baixos para abertura de lojas...
ONDE SE LÊ "OCUPAÇÃO MACIÇA" LEIA-SE ROUBO DESCARADO COM A CUMPLICIDADE DOS GOVERNOS DE PORTUGAL...DAS ESQUERDAS CANTANTES E SOCIALISTAS
A situação, fora de qualquer tipo de humor, injustificável face à crise latente, pode alcançar o extremo da primeira frase e enquadra-se na segunda, pela forma descontraída com que se foi assistindo à ocupação maciça dos prédios esvaziados pela fuga de portugueses em 1975 e, depois, pelos excessos que se foram cometendo - apartamentos sobreocupados, novas construções nos terraços, onde foram, também, sendo colocados pesados equipamentos, adaptação de pisos baixos para abertura de lojas...
ONDE SE LÊ "OCUPAÇÃO MACIÇA" LEIA-SE ROUBO DESCARADO COM A CUMPLICIDADE DOS GOVERNOS DE PORTUGAL...DAS ESQUERDAS CANTANTES E SOCIALISTAS
HAVERÁ ALGUMA VACINA SECRETA DE "DIREITOS HUMANOS"?
Pirates can claim UK asylumMarie Woolf, Whitehall Editor
THE Royal Navy, once the scourge of brigands on the high seas, has been told by the Foreign Office not to detain pirates because doing so may breach their human rights.
O PODER OCIDENTAL ANDA NA MÃO DE UM BANDO DE IMBECIS QUE NOS ESTÃO A CAVAR A SEPULTURA...
THE Royal Navy, once the scourge of brigands on the high seas, has been told by the Foreign Office not to detain pirates because doing so may breach their human rights.
O PODER OCIDENTAL ANDA NA MÃO DE UM BANDO DE IMBECIS QUE NOS ESTÃO A CAVAR A SEPULTURA...
DENTRO E FORA DO PAÍS PROTEGEMOS QUEM?
Carla del Ponte acusa de tráfico de órganos al líder de Kosovo
Un libro de la ex fiscal de la ONU denuncia que la guerrilla kosovar de Thaçi arrancó vísceras a presos serbios
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Carla/Ponte/acusa/trafico/organos/lider/Kosovo/elpepuint/20080413elpepiint_7/Tes
Un libro de la ex fiscal de la ONU denuncia que la guerrilla kosovar de Thaçi arrancó vísceras a presos serbios
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Carla/Ponte/acusa/trafico/organos/lider/Kosovo/elpepuint/20080413elpepiint_7/Tes
VIVAM OS RICOS MILAGROSOS!
Corrupção: Norma da ONU não é obrigatória
Enriquecimento ilícito não é crime
Enriquecimento ilícito não é crime
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