Thursday, December 20, 2007

ESTADO ESBANJADOR

Má qualidade das «oficiosas»
18-Dez-2007
O Estado gasta milhares de euros em defesas oficiosas de pouca qualidade. Esta foi a principal conclusão de um estudo realizado pelo secretário de Justiça do 3º e 4º juízos criminais de Lisboa, apresentado em Setembro de 2003. Defensores faltam às diligências, não tomam iniciativas de defesa, limitam-se a «pedir justiça» e não apresentam recurso. Ordem diz que os processos deixam «pouca margem de manobra».

A recolha de informação do secretário Luís Gonçalves Carvalho incidiu sobre 244 processos do 3.º juízo criminal que nesse ano tiveram defesas oficiosas.

Em 244 processos foram nomeados 413 defensores oficiosos, tendo a intervenção dos causídicos sido muito reduzida, com apenas 32 diligências de contestação ou outros requerimentos atinentes à defesa dos arguidos. Em sede de julgamento nenhum dos defensores produziu qualquer requerimento ou diligência de defesa, nem mesmo apresentou recurso da decisão. Só 7.7 por cento dos defensores nomeados praticaram qualquer acto em defesa do arguido. No total foram pagos a estes causídicos 41 mil 540 euros (cerca de oito mil contos).

Apesar de estarem obrigados por lei a comparecer às diligências para as quais foram nomeados e a acompanharem o processo nos actos subsequentes, muitos advogados oficiosos nem sequer compareceram, levando a que um mesmo processo chegasse a conhecer três e quatro defensores oficiosos diferentes. Seis arguidos chegaram a ter quatro defensores diferentes ao longo do processo, 21 acusados tiveram três defensores e 103 foram defendidos por dois causídicos em fases diferentes do processo.

O defensor nomeado «muito raramente pratica qualquer acto atinente à defesa do arguido. A maioria não comparece à audiência, não requer dispensa, nem tão pouco justifica a falta», refere o estudo.

A não comparência do defensor obriga à nomeação de outros causídicos que, ao chegarem a julgamento «geralmente prescindem da análise e estudo dos autos e, face ao total desconhecimento, se limitam, por regra, a pedir justiça».

«O encargo a suportar pelo Estado não será excessivo face ao serviço prestado?», interroga-se o autor do trabalho.

O mesmo responsável destaca ainda a injustiça que leva à fixação dos mesmos honorários para o defensor diligente e para o que se limita a comparecer sem nada fazer pelo cliente. E avança esse facto como possível explicação para o comportamento dos defensores.

Para solucionar esse problema o secretário sugere a indicação na lei de limites mínimos e máximos de honorários, a fixar em concreto pelo juiz do processo, tendo em conta o trabalho efectivamente desenvolvido pelo defensor oficioso.

A corrida às defesas oficiosas favorece o cenário de advogados «a mendigar» processos, refere o mesmo trabalho.

Quem conhece os tribunais recorda vários episódios de quase «pugilato» entre causídicos em busca de trabalho.

Confrontado com os dados do estudo, o presidente do conselho distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, Raposo Subtil, explicou em parte os números avançados com o facto de as defesas oficiosas em processo crime deixarem normalmente «pouco margem de manobra» aos causídicos.

«Muitas vezes são pessoas que já confessaram os crimes e que, por elas, até dispensariam a presença de advogado», apesar de a lei o impor.

Não obstante considerar «abusiva» uma tentativa de extrapolar os resultados de uma situação concreta para a totalidade das defesas oficiosas praticadas em Portugal, Raposo Subtil admite que a Ordem tem actuado disciplinarmente, apesar de não conhecer o número de eventuais sanções aplicadas, e garante que a estrutura representativa dos advogados «tem feito um enorme esforço na formação» para que as defesas não se resumam ao «peço justiça».

O Ministro da Justiça, Alberto Costa, anunciou a redução para menos de metade nos custos com as defesas oficiosas justificando que estas não asseguram «defesas decentes».

Declarações que o bastonário dos advogados, Rogério Alves, classificou de «infelizes», acrescentando que «o sistema» é que permite que um defensor só tome conhecimento do processo em cima dos actos processuais.

PORTUGAL DIÁRIO | 18.12.2007

EU PERGUNTO.PORQUE OS ARGUIDOS NÃO PODEM DEFENDER-SE AUTONOMAMENTE?PORQUE É QUE EM VEZ DE ANDAREM A PAGAR AS OFICIOSAS O ESTADO NÃO LEGISLA, QUE NAS CONDIÇÕES ACTUAIS OS JUÍZES SIRVAM DE DEFENSOR OFICIOSO?
NÃO INTERESSA NÃO É?HÁ QUE PAGAR A LICENCIADOS DESNECESSÁRIOS... NESTE CASO ADVOGADOS MAS PODERIAMOS FALAR DE ARQUEÓLOGOS, PSICÓLOGOS E SOCIÓLOGOS AGARRADOS COMO CARRAÇAS AO OE... E DEPOIS ANDAMOS EM CRISE...

Wednesday, December 19, 2007

FERRO RODRIGUES VAI A TRIBUNAL

Calma que não é cabala nenhuma.Vai como "testemunha".O nosso embaixador na OCDE vai certamente contribuir para que a justiça seja feita.
Como agora existem indemnizações do estado eis um bom nixo de mercado a explorar...

OS CUSTOS DO EX-IMPÉRIO, AQUÉM E ALEM MAR

Antonio Mazzitelli, da UNODC (a agência da ONU para a luta contra a droga e o crime organizado), explicou que a Guiné-Bissau está a ser utilizada como local de armazenamento temporário e posterior redistribuição. Esta suspeita das autoridades é reforçada pelo volume crescente das apreensões. Recentemente, foi capturada uma carga de 1,3 toneladas de cocaína. Meses antes, uma apreensão de 700 quilos levou à detenção de um oficial do exército guineense.

Outros exemplos mostram a dimensão do problema: num só voo para Amesterdão, proveniente de um país da região da África Ocidental, 22 passageiros transportavam droga.

Portugal vai disponibilizar, por seu lado, 694 mil euros por ano durante os três anos previstos de execução do plano de combate ao narcotráfico na Guiné-Bissau, perfazendo um total de cerca de dois milhões de euros.



COMO SE VÊ A PRINCIPAL FONTE DE RENDIMENTO DA GUINÉ PARECE SER A DROGA.DAÍ OS BELOS CARROS QUE POR LÁ CIRCULAM MAS À CONTA DE CANOS SERRADOS E 200000 DROGADOS EM PORTUGAL.TUDO COM O ALTO PATROCÍNIO DO COMISSÁRIO E DOS "HUMANISTAS" QUE NUM DIA DIZEM QUE OS POVOS DEVEM ESCOLHER O SEU DESTINO E NO OUTRO E POR SOLIDARIEDADE AÍ OS TEMOS NOVAMENTE , MAS SÓ PARA TER DESPESA.
ACHO BEM QUE SEJAM REFORÇADA A VIGILÂNCIA DAS FRONTEIRAS AÉREAS E SEJAM RADIOGRAFADOS TODOS OS PASSAGEIROS E RESPECTIVAS MERCADORIAS.
ACTUALMENTE O QUE FUNCIONA NAS NOSSAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS SÃO AS "AMEAÇAS" VELADAS.OU PAGAM OU MANDAMOS DROGA , ILEGAIS... E OS NOSSO ESPERTÍSSIMOS POLITICOS EM VEZ DE TOMAREM MEDIDAS INTERNAS VÃO LOGO PAGAR (ESPERO QUE NÃO NEGOCEIEM LOGO UMA PERCENTAGEM PARA SI...)

ZAPATERO E SARKO VÃO DAR A INDEPENDÊNCIA À ETA?

Declaración de EE UU y la UE

tenemos que avanzar hacia una solución".


Estados Unidos y los miembros de la UE presentes en la reunión del máximo órgano de la ONU elaboraron una declaración conjunta en la que se apunta que, tras la falta de acuerdo, "tenemos que avanzar hacia una solución".

PARA QUANDO OS "MIL QUE MANDAM EM PORTUGAL"?

ESTAMOS NA ÉPOCA DOS JORNAIS EDITAREM AS MIL EMPRESAS PRINCIPAIS.ACHO QUE SERIA BOA IDEIA EDITAREM TAMBÉM OS MIL QUE MANDAM NO RECTÂNGULO UTILIZANDO UMA COMPLEXA MÁQUINA POLITICA DE FAZER DE CONTA QUE É UMA DEMOCRACIA E EM QUE NÓS ESCOLHEMOS O QUE QUEREMOS...
PODERIAM SUGERIR TAMBÉM COMO ALTERAR O ESTADO DAS COISAS APRESENTANDO SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA DESTRONAR BOA PARTE DESSE GRUPO MAFIOSO QUE NOS DESGOVERNA, ASSENTE EM PRINCÍPIOS DE RECRUTAMENTO DE POLÍTICOS EM UNIVERSIDADES ESTATAIS DE RECONHECIDO MÉRITO, COMO ALIÁS ERA FEITO ANTES DO DESMORONAMENTO DA "DITADURA".ISSO DE TERMOS 230 DEPUTADOS FANTASMAS OLHANDO PARA O SEU UMBIGO NÃO TEM DADO RESULTADO PELO QUE ESTAMOS ATRASADOS NA REORGANIZAÇÃO POLITICA DESTE ASFIXIANTE SISTEMA QUE TUDO PARASITA ATÉ À EXAUSTÃO

BRUNI MUITO MELHOR DO QUE A NAMORADA DO SÓCRATES




PELO MENOS ACTUARAM COM RAPIDEZ E EFICIENTEMENTE

La policía de Angola mata a dos actores por error
Los agentes confundieron a los artistas con criminales durante la filmación de una escena con pistolas