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Wednesday, December 19, 2007

FERRO RODRIGUES VAI A TRIBUNAL

Calma que não é cabala nenhuma.Vai como "testemunha".O nosso embaixador na OCDE vai certamente contribuir para que a justiça seja feita.
Como agora existem indemnizações do estado eis um bom nixo de mercado a explorar...

Wednesday, November 14, 2007

NO PELOTÃO DA FRENTE E DEVERIA CONSTAR DO GUINESS












Casa Pia: arrolado como testemunha
Paulo Pedroso ouvido em tribunal

Pedroso foi acusado de 23 crimes, mas não chegou a ser julgado
Paulo Pedroso, o ex-deputado socialista que foi acusado de 23 crimes sexuais no processo da Casa Pia e que não foi pronunciado, é hoje ouvido como testemunha no julgamento de pedofilia.

“Foi convocado e vai como sempre disse que ia. Sempre se dispôs a colaborar”, garantiu ontem ao CM o advogado do político, Celso Cruzeiro, explicando ainda que Pedroso não se fará acompanhar de defensor, apesar de a lei o permitir. “Quem não deve, não teme”, acrescentou o causídico de Aveiro.

Paulo Pedroso, que foi detido na Assembleia da República a 21 de Maio de 2003 e esteve quatro meses e meio em prisão preventiva, foi arrolado como testemunha pelas defesas de Carlos Silvino e Carlos Cruz, assim como o seu irmão João Pedroso. Já os advogados da Casa Pia prescindiram do seu depoimento.

Apesar de não ter sido levado a ser julgado, por decisão da juíza de instrução Ana Teixeira e Silva, em Maio de 2004 – confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa –, o nome de Pedroso voltou a ser referenciado pelas vítimas em fase de julgamento. Recentemente, foi também visado numa carta enviada ao Presidente da República sobre os alegados abusos ocorridos na Casa de Elvas, entretanto anexada ao processo pelo Ministério Público. Também as escutas telefónicas realizadas ao ex-arguido foram admitidas como prova documental pela juíza Ana Peres, a pedido de José Maria Martins, por alegadamente demonstrarem “um enorme tráfico de influências ao mais alto nível” para perturbar a prova do processo de pedofilia.

Em relação a todas as pessoas que apontaram o nome de Paulo Pedroso no caso de pedofilia, o ex-deputado e também ex-ministro socialista avançou com processos por difamação e também com uma queixa contra o Estado, exigindo cerca de 600 mil euros por prisão ilegal.

TODO UM PARTIDO POLÍTICO A SEU FAVOR.O HOMEM DEVE SABER MUITO.

Tuesday, November 13, 2007

TERRAMOTO DE GRAU 7 (CASA PIA)

Tenciona divulgar esses nomes?
Quando isso acontecer, eu já cá não estarei.
Vou deixá-los a quemhá-de ficar vivo, para só
daqui a 25 anos os publicar, como a lei diz.

É DADO A ENTENDER QUE MUITOS DOS ÉTICOS REPUBLICANOS QUE POR AÍ ANDAM NÃO SÃO MAIS DO QUE ABUSADORES DE MENORES DO QUE SE SAFARAM POR PRAZOS E IDADES.E AINDA POR CIMA NINGUÉM PODE DIZER-NOS QUEM SÃO.ASSIM SENDO SÓ RESTA DESCONFIAR DE TODOS...

Monday, October 29, 2007

FELIZMENTE QUE AGORA JÁ NÃO EXISTE A TENEBROSA CASA DO IMPÉRIO

Viseu: Solidariedade é a única arma contra a fome e o frio
Alunos africanos vivem no limite

Instituto Politécnico de Viseu vivem o dia-a-dia com muitas dificuldades por não terem acesso a bolsas de estudo ou ás residências universitárias. Sobrevivem graças à solidariedade de professores e colegas e continuam à espera de dias melhores.
Ricardo Bordalo*

Alunos africanos a frequentar o Instituto Politécnico de Viseu vivem “tremendas dificuldades” por não terem acesso a bolsas nem às residências de estudantes, e sobrevivem graças à solidariedade de colegas e professores e de instituições da cidade. A fome que um estudante de um País Africano de Língua Oficial Portuguesa (Palop) sentia acabou um dia por superar a resistência imposta pela vergonha, quando pediu a uma professora que lhe pagasse pão e leite num supermercado.
A situação deste aluno revelou um problema que abrange dezenas de estudantes oriundos dos Palop colocados no Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Sem bolsas que permitam pagar a alimentação, as propinas (800 euros anuais divididos em quatro prestações) e o alojamento, Vanda Cabral, Carlos Alves e Ramaliel Neves, cabo-verdianos, descreveram as “tremendas dificuldades” que vivem para concluir os estudos. Não acusam ninguém por não terem dinheiro que lhes permita viver com o mínimo de comodidade, nem o Governo da Cidade da Praia (capital de Cabo Verde) que não lhes paga bolsas, nem o IPV por lhes negar o acesso às residências para estudantes. “A lei é assim”, lamentam, embora sublinhem que “com boa vontade” este problema poderia ser ultrapassado.

Muitos passam fome
Só que a verdade, como explica Carlos Alves, de 29 anos, estudante de Marketing na Escola Superior de Tecnologia do IPV, “é apenas uma”: muitos “passam fome”, vestem-se com a “caridade de colegas e professores” e a Caritas de Viseu tem sido “uma grande ajuda” com a distribuição periódica de roupas e alimentos. “Se ao menos pudéssemos ter acesso às residências para estudantes tudo seria mais fácil”, diz, defendendo que “se calhar falta alguma boa vontade”, porque “neste momento não há um único estudante africano” nestes alojamentos. Isto deve-se ao facto de serem cidadãos oriundos de fora do espaço comunitário e de o acesso às residências ter ainda como pressuposto os estudantes estarem enquadrados no regime de atribuições de bolsas que, no caso de Cabo Verde, por exemplo, “já não acontece”.

Lei da boa vontade
Só que, recorda Ramaliel Neves, finalista do curso de Engenharia Electrotécnica, há outros institutos politécnicos e escolas profissionais que permitem o alojamento nas suas residências, “a preços iguais ou inferiores aos pagos por estudantes europeus”. Por isso, os alunos recorreram a uma lei que “está para lá da legislação”, que é a “lei da boa vontade para com aqueles que têm mais dificuldades”. Vanda Cabral, 28 anos, a terminar o curso de Marketing, lamenta ainda que “nem sequer” seja possível trabalhar em part-time, porque a lei o impede e o “risco” de se ser descoberto é grande, colocando um travão na vontade que todos têm de amealhar “uns trocos” que lhes permitissem chegar mais folgados ao final do mês.

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Professores e alunos dão dinheiro
Para ajudar a contornar o problema, foi aberta uma conta bancária onde a maioria dos professores e muitos colegas destes alunos depositam dinheiro que depois é distribuído em função das necessidades, “embora esteja longe de chegar para cobrir os problemas mais graves”. Outro truque a que estes alunos - maioritariamente cabo-verdianos, são-tomenses e guineenses - recorrem é a realização de refeições típicas dos seus países, como a “catchupa” das ilhas cabo-verdianas, feitas na cantina da escola.
O próximo passo vai ser a organização de um magusto e uma venda de Natal que permita “mais uma folga” neste “aperto”. O presidente do IPV, João Pedro Barros, afirma estar informado sobre as “difíceis situações” por que passam estes alunos, lamenta “profundamente”, mas garante estar de “mãos atadas” para ir ao encontro das suas necessidades. O responsável explica que, de acordo com a lei, apenas os alunos do contingente normal têm acesso às residências, e as “inspecções sucessivas não deixam margem de manobra”. “É lamentável”, aponta Barros, que lembra ainda que já deu entrada nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia um projecto de protocolo especial, designado contingente especial, de forma a “desbloquear este situação”, mas “até hoje ainda não houve resposta”.

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“Situações avassaladoras”
Um dos professores que mais se tem destacado no apoio aos estudantes africanos do Instituto Politécnico de Viseu, recentemente aposentada, é Maria da Graça Ramos, que garante à Lusa ter conhecimento de “situações avassaladoras” de alunos que “passam fome, não têm o que vestir no Inverno e todos os meses estão a um passo de ficar sem onde dormir”. Também esta professora aponta como solução uma maior abertura por parte do IPV, tanto no acesso às residências como na distribuição de senhas de refeição e, “como acontece noutros estabelecimentos de ensino”, na diminuição das propinas. A professora recorda que todos os anos há estudantes, alguns “excelentes”, que deixam os estudos em Viseu e vão para Lisboa em busca de “outras oportunidades” porque “não aguentam tanto sofrimento”.

TUDO MUITO CORRECTAMENTE APRESENTADO.MAS SÓ UMA PERGUNTINHA.ALGUÉM EM PORTUGAL DECIDE IR ESTUDAR PARA OUTRO PAÍS SEM CONDIÇÕES DE PODER PAGAR TUDO O NECESSÁRIO?
AQUI TEMOS MAIS UMA SITUAÇÃO EM QUE O GOVERNO TEM QUE GARANTIR "ANTES" CONDIÇÕES DE VIDA DIGNAS POR PARTE DO PAÍS DONDE VÊM OS ESTUDANTES E NÃO COMO É MAIS FÁCIL ATIRAR AS DESPESAS PARA CIMA DOS MESMOS DE SEMPRE.