Alguns dos artigos do Catecismo não constituiram, por certo, a melhor surpresa para os adeptos do laicismo, do relativismo moral, do positivismo jurídico e do valor absoluto da democracia. Por exemplo, o artigo 2242, que vale a pena transcrever na íntegra:
"O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis, quando tais prescrições são contrárias às exigências de ordem moral, aos direitos fundamentais das pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho. A recusa de obediência às autoridades civis, quando as suas exigências são contrárias às da recta consciência, encontra a sua justificação na distinção entre o serviço de Deus e o serviço da comunidade política. "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mt 22, 21). "Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens" (Act 5, 29):
Quando a autoridade pública, excedendo os limites da sua própria competência, oprime os cidadãos, estes não se recusem às exigências objectivas do bem comum; mas é-lhes lícito, dentro dos limites definidos pela lei natural e pelo Evangelho, defender os próprios direitos e os dos seus concidadãos contra o abuso dessa autoridade (GS 74, §5).
A resistência à opressão do poder político não recorrerá legitimamente às armas, senão nas seguintes condições: (1) no caso de violações certas, graves e prolongadas dos direitos fundamentais; (2) depois de ter esgotado todos os outros recursos; (3) sem provocar desordens piores; (4) havendo esperança fundada de êxito; (5) e não sendo possível prever razoavelmente soluções melhores".
PELA LEI NATURAL NA EUROPA OS EUROPEUS SEMPRE NASCERAM BRANCOS E EM ÁFRICA PRETOS.
TENDO HAVIDO EM ÁFRICA UMA LIMPEZA ÉTNICA, NA MAIOR PARTE DOS PAÍSES, ONDE NASCIAM BRANCOS É ACEITÁVEL QUE O PODER POLÍTICO IMPONHA A UM PAÍS EUROPEU, EM POUCOS ANOS UMA SIGNIFICATIVA POPULAÇÃO PRETA, SEM QUALQUER TIPO DE RECIPROCIDADE?SERÁ UM BOM MOTIVO PARA HAVER REVOLTA CONTRA ESSA IMPOSIÇÃO?DE QUE A POPULAÇÃO INDÍGENA BRANCA NÃO SE PRONUNCIOU EM REFERENDO?ISTO TUDO APESAR DE TODOS OS HOMENS SEREM IGUAIS PERANTE DEUS...
Tuesday, October 30, 2007
O OVO DA SERPENTE
A serpente sempre foi considerada , em todos os tempos, como um símbolo de fertilidade, tendo havido muitos povos que a incorporaram na categoria de deuses.
Tentando reinventar a roda o título foi apresentado como coisa má e exemplo a não seguir.
Esta espécie de intelectualidade parasitária dos que efectivamente produzem e fazem avançar está redondamente enganada.Tal como a serpente espero que os ovos que aqui vou deixando tenham o êxito que se espera para bem de todos os Portugueses.
Como diria o outro TUDO PELA NAÇÃO, NADA CONTRA A NAÇÃO.
Tentando reinventar a roda o título foi apresentado como coisa má e exemplo a não seguir.
Esta espécie de intelectualidade parasitária dos que efectivamente produzem e fazem avançar está redondamente enganada.Tal como a serpente espero que os ovos que aqui vou deixando tenham o êxito que se espera para bem de todos os Portugueses.
Como diria o outro TUDO PELA NAÇÃO, NADA CONTRA A NAÇÃO.
SIDA E CHIMPANZÉS
Le virus du sida introduit aux Etats-Unis via Haïti, selon une étude américaine
COMER OS CHIMPANZÉS NÃO É BOA IDEIA.DESDE 1930 QUE A SIDA PASSOU PARA OS CONGOLESES, DAÍ PARA O HAITI E POR VIA IMIGRATÓRIA PARA A CALIFÓRNIA ONDE NA ALTURA A COMUNIDADE GAY, A MAIOR DO MUNDO,FOI INFECTADA.
ACTUALMENTE EXISTEM PAÍSES EM ÁFRICA COM ELEVADÍSSIMAS PERCENTAGENS DE INFECÇÃO.SENDO PORTUGAL UM DOS PAÍSES MAIS INFECTADOS DA EUROPA.
AQUI O POLITICAMENTE CORRECTO É ADEPTO DE TUDO AO MOLHO E FÉ EM DEUS , APESAR DE SEREM ATEUS.EU EXPLICO.O CONTROLO DA SIDA NÃO PODE SÓ SER DISTRIBUIR SERINGAS A PRESOS, ONDE BASTAVA SEPARAR OS DETIDOS CONFORME A SUA INFECÇÃO, SALVANDO PORTANTO OS NÃO INFECTADOS.TEM QUE SER OBVIAMENTE PELA VIA DA SUA NÃO IMPORTAÇÃO.DE ÁFRICA.COMO?COMO FIZERAM E NÃO SEI SE AINDA FAZEM OS AMERICANOS.JUNTAR TESTES QUE PROVEM A NÃO INFECÇÃO A AFRICANOS QUE LEGALMENTE VENHAM ESTUDAR OU EXERCER UMA ACTIVIDADE PARA PORTUGAL.
PARA LEGALIZAÇÕES DE PERMANÊNCIA E TRABALHO IDEM POIS QUE QUEM É QUE GARANTE A NÃO INFECÇÃO DA COZINHEIRA DUM RESTAURANTE?VEJO TODOS OS ANOS AS PERCENTAGENS A AUMENTAR E QUEM É RESPONSÁVEL A NADA FAZER.
DEPOIS INTERESSA APURAR , FACE AO LAXISMO DO POLITICAMENTE CORRECTO, QUEM É QUE VAI SUPORTAR OS CUSTOS DE TRATAMENTO DESSA INFECÇÃO SILENCIOSA EM EXPANSÃO?
COMER OS CHIMPANZÉS NÃO É BOA IDEIA.DESDE 1930 QUE A SIDA PASSOU PARA OS CONGOLESES, DAÍ PARA O HAITI E POR VIA IMIGRATÓRIA PARA A CALIFÓRNIA ONDE NA ALTURA A COMUNIDADE GAY, A MAIOR DO MUNDO,FOI INFECTADA.
ACTUALMENTE EXISTEM PAÍSES EM ÁFRICA COM ELEVADÍSSIMAS PERCENTAGENS DE INFECÇÃO.SENDO PORTUGAL UM DOS PAÍSES MAIS INFECTADOS DA EUROPA.
AQUI O POLITICAMENTE CORRECTO É ADEPTO DE TUDO AO MOLHO E FÉ EM DEUS , APESAR DE SEREM ATEUS.EU EXPLICO.O CONTROLO DA SIDA NÃO PODE SÓ SER DISTRIBUIR SERINGAS A PRESOS, ONDE BASTAVA SEPARAR OS DETIDOS CONFORME A SUA INFECÇÃO, SALVANDO PORTANTO OS NÃO INFECTADOS.TEM QUE SER OBVIAMENTE PELA VIA DA SUA NÃO IMPORTAÇÃO.DE ÁFRICA.COMO?COMO FIZERAM E NÃO SEI SE AINDA FAZEM OS AMERICANOS.JUNTAR TESTES QUE PROVEM A NÃO INFECÇÃO A AFRICANOS QUE LEGALMENTE VENHAM ESTUDAR OU EXERCER UMA ACTIVIDADE PARA PORTUGAL.
PARA LEGALIZAÇÕES DE PERMANÊNCIA E TRABALHO IDEM POIS QUE QUEM É QUE GARANTE A NÃO INFECÇÃO DA COZINHEIRA DUM RESTAURANTE?VEJO TODOS OS ANOS AS PERCENTAGENS A AUMENTAR E QUEM É RESPONSÁVEL A NADA FAZER.
DEPOIS INTERESSA APURAR , FACE AO LAXISMO DO POLITICAMENTE CORRECTO, QUEM É QUE VAI SUPORTAR OS CUSTOS DE TRATAMENTO DESSA INFECÇÃO SILENCIOSA EM EXPANSÃO?
Monday, October 29, 2007
SEGREDOS DE ESTADO
http://www.min-nestrangeiros.pt/mne/portugal/icoop/
http://www.acime.gov.pt/
http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=Web_Links&l_op=viewlink&cid=7
http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=Web_Links&l_op=viewlink&cid=7&min=10&orderby=titleA&show=10
QUEM É QUE ESCLARECE OS CONTRIBUINTES PORTUGUESES QUANTO É QUE CUSTA ISTO TUDO, MAIS O QUE SE ENCONTRA ESPALHADO PELOS MAIS DIVERSOS ORGANISMOS QUE VIVEM DO ORÇAMENTO DO ESTADO?
E QUEM NOS INFORMA DO QUE GANHAM AS PESSOAS "MUITO BEM FORMADAS E SOLIDÁRIAS" QUE ENVERGONHAM OS EXTREMISTAS XENÓFOBOS?QUE PREFERENCIALMENTE DEVERIAM DE CERTEZA, SEGUNDO ELES,ESTAR "DENTRO", POR MANIFESTO INCÓMODO DO SEU BEM ESTAR?
É QUE AINDA HOJE LI QUE HAVIA UM CIDADÃO PORTUGUÊS QUE NEM LUZ TINHA LÁ NAS "BERÇAS" LONGE DESTA GENTE BEM FORMADA PELO INTERNACIONALISMO JESUÍTA...
EU SOU PELOS PORTUGUESES EM PRIMEIRO LUGAR.ATÉ PORQUE QUEM CONDUZ ESTA MARAVILHOSA POLÍTICA EM DEVIDO TEMPO ACHOU QUE FOI TARDE QUE SAÍMOS DE ÁFRICA...
http://www.acime.gov.pt/
http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=Web_Links&l_op=viewlink&cid=7
http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=Web_Links&l_op=viewlink&cid=7&min=10&orderby=titleA&show=10
QUEM É QUE ESCLARECE OS CONTRIBUINTES PORTUGUESES QUANTO É QUE CUSTA ISTO TUDO, MAIS O QUE SE ENCONTRA ESPALHADO PELOS MAIS DIVERSOS ORGANISMOS QUE VIVEM DO ORÇAMENTO DO ESTADO?
E QUEM NOS INFORMA DO QUE GANHAM AS PESSOAS "MUITO BEM FORMADAS E SOLIDÁRIAS" QUE ENVERGONHAM OS EXTREMISTAS XENÓFOBOS?QUE PREFERENCIALMENTE DEVERIAM DE CERTEZA, SEGUNDO ELES,ESTAR "DENTRO", POR MANIFESTO INCÓMODO DO SEU BEM ESTAR?
É QUE AINDA HOJE LI QUE HAVIA UM CIDADÃO PORTUGUÊS QUE NEM LUZ TINHA LÁ NAS "BERÇAS" LONGE DESTA GENTE BEM FORMADA PELO INTERNACIONALISMO JESUÍTA...
EU SOU PELOS PORTUGUESES EM PRIMEIRO LUGAR.ATÉ PORQUE QUEM CONDUZ ESTA MARAVILHOSA POLÍTICA EM DEVIDO TEMPO ACHOU QUE FOI TARDE QUE SAÍMOS DE ÁFRICA...
AOS CAPITALISTAS BELMIROS
Não é a primeira vez que escrevo acerca da minha admiração de verificar que os capitalistas reproduzem nas suas publicações uma espécie de união nacional de esquerda.Com fulanos nos antípodas dos seus patrões, embora verifique que normalmente eles são até muito respeitadores da sua hierarquia.
Mas não deixa de ser para mim uma curiosidade essa vontade de agradar a gregos e a troianos.
Para quando jornais assumidamente de direita?Sem os submarinos de esquerda?
Vão pensando nisso...
Mas não deixa de ser para mim uma curiosidade essa vontade de agradar a gregos e a troianos.
Para quando jornais assumidamente de direita?Sem os submarinos de esquerda?
Vão pensando nisso...
FELIZMENTE QUE AGORA JÁ NÃO EXISTE A TENEBROSA CASA DO IMPÉRIO
Viseu: Solidariedade é a única arma contra a fome e o frio
Alunos africanos vivem no limite
Instituto Politécnico de Viseu vivem o dia-a-dia com muitas dificuldades por não terem acesso a bolsas de estudo ou ás residências universitárias. Sobrevivem graças à solidariedade de professores e colegas e continuam à espera de dias melhores.
Ricardo Bordalo*
Alunos africanos a frequentar o Instituto Politécnico de Viseu vivem “tremendas dificuldades” por não terem acesso a bolsas nem às residências de estudantes, e sobrevivem graças à solidariedade de colegas e professores e de instituições da cidade. A fome que um estudante de um País Africano de Língua Oficial Portuguesa (Palop) sentia acabou um dia por superar a resistência imposta pela vergonha, quando pediu a uma professora que lhe pagasse pão e leite num supermercado.
A situação deste aluno revelou um problema que abrange dezenas de estudantes oriundos dos Palop colocados no Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Sem bolsas que permitam pagar a alimentação, as propinas (800 euros anuais divididos em quatro prestações) e o alojamento, Vanda Cabral, Carlos Alves e Ramaliel Neves, cabo-verdianos, descreveram as “tremendas dificuldades” que vivem para concluir os estudos. Não acusam ninguém por não terem dinheiro que lhes permita viver com o mínimo de comodidade, nem o Governo da Cidade da Praia (capital de Cabo Verde) que não lhes paga bolsas, nem o IPV por lhes negar o acesso às residências para estudantes. “A lei é assim”, lamentam, embora sublinhem que “com boa vontade” este problema poderia ser ultrapassado.
Muitos passam fome
Só que a verdade, como explica Carlos Alves, de 29 anos, estudante de Marketing na Escola Superior de Tecnologia do IPV, “é apenas uma”: muitos “passam fome”, vestem-se com a “caridade de colegas e professores” e a Caritas de Viseu tem sido “uma grande ajuda” com a distribuição periódica de roupas e alimentos. “Se ao menos pudéssemos ter acesso às residências para estudantes tudo seria mais fácil”, diz, defendendo que “se calhar falta alguma boa vontade”, porque “neste momento não há um único estudante africano” nestes alojamentos. Isto deve-se ao facto de serem cidadãos oriundos de fora do espaço comunitário e de o acesso às residências ter ainda como pressuposto os estudantes estarem enquadrados no regime de atribuições de bolsas que, no caso de Cabo Verde, por exemplo, “já não acontece”.
Lei da boa vontade
Só que, recorda Ramaliel Neves, finalista do curso de Engenharia Electrotécnica, há outros institutos politécnicos e escolas profissionais que permitem o alojamento nas suas residências, “a preços iguais ou inferiores aos pagos por estudantes europeus”. Por isso, os alunos recorreram a uma lei que “está para lá da legislação”, que é a “lei da boa vontade para com aqueles que têm mais dificuldades”. Vanda Cabral, 28 anos, a terminar o curso de Marketing, lamenta ainda que “nem sequer” seja possível trabalhar em part-time, porque a lei o impede e o “risco” de se ser descoberto é grande, colocando um travão na vontade que todos têm de amealhar “uns trocos” que lhes permitissem chegar mais folgados ao final do mês.
--------------------------
Professores e alunos dão dinheiro
Para ajudar a contornar o problema, foi aberta uma conta bancária onde a maioria dos professores e muitos colegas destes alunos depositam dinheiro que depois é distribuído em função das necessidades, “embora esteja longe de chegar para cobrir os problemas mais graves”. Outro truque a que estes alunos - maioritariamente cabo-verdianos, são-tomenses e guineenses - recorrem é a realização de refeições típicas dos seus países, como a “catchupa” das ilhas cabo-verdianas, feitas na cantina da escola.
O próximo passo vai ser a organização de um magusto e uma venda de Natal que permita “mais uma folga” neste “aperto”. O presidente do IPV, João Pedro Barros, afirma estar informado sobre as “difíceis situações” por que passam estes alunos, lamenta “profundamente”, mas garante estar de “mãos atadas” para ir ao encontro das suas necessidades. O responsável explica que, de acordo com a lei, apenas os alunos do contingente normal têm acesso às residências, e as “inspecções sucessivas não deixam margem de manobra”. “É lamentável”, aponta Barros, que lembra ainda que já deu entrada nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia um projecto de protocolo especial, designado contingente especial, de forma a “desbloquear este situação”, mas “até hoje ainda não houve resposta”.
---------------------------
“Situações avassaladoras”
Um dos professores que mais se tem destacado no apoio aos estudantes africanos do Instituto Politécnico de Viseu, recentemente aposentada, é Maria da Graça Ramos, que garante à Lusa ter conhecimento de “situações avassaladoras” de alunos que “passam fome, não têm o que vestir no Inverno e todos os meses estão a um passo de ficar sem onde dormir”. Também esta professora aponta como solução uma maior abertura por parte do IPV, tanto no acesso às residências como na distribuição de senhas de refeição e, “como acontece noutros estabelecimentos de ensino”, na diminuição das propinas. A professora recorda que todos os anos há estudantes, alguns “excelentes”, que deixam os estudos em Viseu e vão para Lisboa em busca de “outras oportunidades” porque “não aguentam tanto sofrimento”.
TUDO MUITO CORRECTAMENTE APRESENTADO.MAS SÓ UMA PERGUNTINHA.ALGUÉM EM PORTUGAL DECIDE IR ESTUDAR PARA OUTRO PAÍS SEM CONDIÇÕES DE PODER PAGAR TUDO O NECESSÁRIO?
AQUI TEMOS MAIS UMA SITUAÇÃO EM QUE O GOVERNO TEM QUE GARANTIR "ANTES" CONDIÇÕES DE VIDA DIGNAS POR PARTE DO PAÍS DONDE VÊM OS ESTUDANTES E NÃO COMO É MAIS FÁCIL ATIRAR AS DESPESAS PARA CIMA DOS MESMOS DE SEMPRE.
Alunos africanos vivem no limite
Instituto Politécnico de Viseu vivem o dia-a-dia com muitas dificuldades por não terem acesso a bolsas de estudo ou ás residências universitárias. Sobrevivem graças à solidariedade de professores e colegas e continuam à espera de dias melhores.
Ricardo Bordalo*
Alunos africanos a frequentar o Instituto Politécnico de Viseu vivem “tremendas dificuldades” por não terem acesso a bolsas nem às residências de estudantes, e sobrevivem graças à solidariedade de colegas e professores e de instituições da cidade. A fome que um estudante de um País Africano de Língua Oficial Portuguesa (Palop) sentia acabou um dia por superar a resistência imposta pela vergonha, quando pediu a uma professora que lhe pagasse pão e leite num supermercado.
A situação deste aluno revelou um problema que abrange dezenas de estudantes oriundos dos Palop colocados no Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Sem bolsas que permitam pagar a alimentação, as propinas (800 euros anuais divididos em quatro prestações) e o alojamento, Vanda Cabral, Carlos Alves e Ramaliel Neves, cabo-verdianos, descreveram as “tremendas dificuldades” que vivem para concluir os estudos. Não acusam ninguém por não terem dinheiro que lhes permita viver com o mínimo de comodidade, nem o Governo da Cidade da Praia (capital de Cabo Verde) que não lhes paga bolsas, nem o IPV por lhes negar o acesso às residências para estudantes. “A lei é assim”, lamentam, embora sublinhem que “com boa vontade” este problema poderia ser ultrapassado.
Muitos passam fome
Só que a verdade, como explica Carlos Alves, de 29 anos, estudante de Marketing na Escola Superior de Tecnologia do IPV, “é apenas uma”: muitos “passam fome”, vestem-se com a “caridade de colegas e professores” e a Caritas de Viseu tem sido “uma grande ajuda” com a distribuição periódica de roupas e alimentos. “Se ao menos pudéssemos ter acesso às residências para estudantes tudo seria mais fácil”, diz, defendendo que “se calhar falta alguma boa vontade”, porque “neste momento não há um único estudante africano” nestes alojamentos. Isto deve-se ao facto de serem cidadãos oriundos de fora do espaço comunitário e de o acesso às residências ter ainda como pressuposto os estudantes estarem enquadrados no regime de atribuições de bolsas que, no caso de Cabo Verde, por exemplo, “já não acontece”.
Lei da boa vontade
Só que, recorda Ramaliel Neves, finalista do curso de Engenharia Electrotécnica, há outros institutos politécnicos e escolas profissionais que permitem o alojamento nas suas residências, “a preços iguais ou inferiores aos pagos por estudantes europeus”. Por isso, os alunos recorreram a uma lei que “está para lá da legislação”, que é a “lei da boa vontade para com aqueles que têm mais dificuldades”. Vanda Cabral, 28 anos, a terminar o curso de Marketing, lamenta ainda que “nem sequer” seja possível trabalhar em part-time, porque a lei o impede e o “risco” de se ser descoberto é grande, colocando um travão na vontade que todos têm de amealhar “uns trocos” que lhes permitissem chegar mais folgados ao final do mês.
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Professores e alunos dão dinheiro
Para ajudar a contornar o problema, foi aberta uma conta bancária onde a maioria dos professores e muitos colegas destes alunos depositam dinheiro que depois é distribuído em função das necessidades, “embora esteja longe de chegar para cobrir os problemas mais graves”. Outro truque a que estes alunos - maioritariamente cabo-verdianos, são-tomenses e guineenses - recorrem é a realização de refeições típicas dos seus países, como a “catchupa” das ilhas cabo-verdianas, feitas na cantina da escola.
O próximo passo vai ser a organização de um magusto e uma venda de Natal que permita “mais uma folga” neste “aperto”. O presidente do IPV, João Pedro Barros, afirma estar informado sobre as “difíceis situações” por que passam estes alunos, lamenta “profundamente”, mas garante estar de “mãos atadas” para ir ao encontro das suas necessidades. O responsável explica que, de acordo com a lei, apenas os alunos do contingente normal têm acesso às residências, e as “inspecções sucessivas não deixam margem de manobra”. “É lamentável”, aponta Barros, que lembra ainda que já deu entrada nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia um projecto de protocolo especial, designado contingente especial, de forma a “desbloquear este situação”, mas “até hoje ainda não houve resposta”.
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“Situações avassaladoras”
Um dos professores que mais se tem destacado no apoio aos estudantes africanos do Instituto Politécnico de Viseu, recentemente aposentada, é Maria da Graça Ramos, que garante à Lusa ter conhecimento de “situações avassaladoras” de alunos que “passam fome, não têm o que vestir no Inverno e todos os meses estão a um passo de ficar sem onde dormir”. Também esta professora aponta como solução uma maior abertura por parte do IPV, tanto no acesso às residências como na distribuição de senhas de refeição e, “como acontece noutros estabelecimentos de ensino”, na diminuição das propinas. A professora recorda que todos os anos há estudantes, alguns “excelentes”, que deixam os estudos em Viseu e vão para Lisboa em busca de “outras oportunidades” porque “não aguentam tanto sofrimento”.
TUDO MUITO CORRECTAMENTE APRESENTADO.MAS SÓ UMA PERGUNTINHA.ALGUÉM EM PORTUGAL DECIDE IR ESTUDAR PARA OUTRO PAÍS SEM CONDIÇÕES DE PODER PAGAR TUDO O NECESSÁRIO?
AQUI TEMOS MAIS UMA SITUAÇÃO EM QUE O GOVERNO TEM QUE GARANTIR "ANTES" CONDIÇÕES DE VIDA DIGNAS POR PARTE DO PAÍS DONDE VÊM OS ESTUDANTES E NÃO COMO É MAIS FÁCIL ATIRAR AS DESPESAS PARA CIMA DOS MESMOS DE SEMPRE.
VÁ LÁ SÃO SÓ 200.000 MAIS...
Lei mantém quase 200 mil na ilegalidade
CÉU NEVES
Mais de 170 mil imigrantes irão continuar a trabalhar na ilegalidade com a entrada em vigor da nova lei, criticam as associações de imigrantes. É a reacção à regulamentação da legislação a publicar esta semana e que, segundo o DN ontem avançou, apenas irá conceder autorizações de residência a título excepcional, não bastando para tal ter um contrato de trabalho. E acusam o Governo de estar a incentivar a ilegalidade.
"A lei [artigo 88.º, alínea 2] vai deixar milhares de pessoas de fora, que trabalham e contribuem para o desenvolvimento do País. O que é que vão fazer?", pergunta Manuel Correia, presidente da Federação das Organizações Caboverdeanas em Portugal. E responde: "Vão continuar a trabalhar na ilegalidade e no mercado de informal. Qual é o interesse do Governo em manter esta situação?"
Aquele dirigente fala da comunidade imigrante mais antiga, e, também, a mais numerosa: a caboverdeana. Mas não é por ser isso que têm menos ilegais. Alguns até já tiveram uma autorização de residência, mas bastou-lhes perder um emprego e não conseguir um novo contrato laboral para ficarem impedidos de renovar o documento. Manuel Correia estima que há cerca de 60 mil a 70 mil compatriotas irregulares.
As críticas repetem-se quando falamos com a comunidade brasileira. Heliana Bibas, da Casa do Brasil e membro do Conselho Consultivo para os Assuntos da Imigração, diz que, pelo menos, 40 mil brasileiros aguardam o decreto. Agora, teme o pior.
"Criticámos a proposta por ser muito vaga e discricionária e o ministro [da Administração Interna] prometeu definir a situação. Também discordámos do facto de ser o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) - pior, uma direcção-geral - a decidir se a pessoa terá ou não uma autorização e residência. Os milhares de pessoas que esperam há quase um ano pela regulamentação vão ficar eternamente à espera para se legalizarem. Esta lei só incentiva a imigração ilegal", protesta Heliana Bibas.
O terceiro grupo de estrangeiros em Portugal é oriundo da Europa de Leste. Galina Leonov, presidente da Casa da Língua e Cultura Russa, avança que existirão cerca de 50 mil destes cidadãos irregulares, a maioria ucranianos , mas também russos e moldavos. "Estamos à espera da regulamentação para a traduzir e publicar nos nossos jornais [Slovo e Maiak]. E vamos tomar medidas, porque o regime excepcional vai aumentar a subjectividade que já existe no SEF. Uma coisa é a lei e outra é a prática e isso depende de um funcionário", argumenta. Por exemplo, diz, é mais fácil regularizar uma situação no Algarve, porque os funcionários estão habituados a lidar com imigrantes e os estrangeiros estão mais apoiados.
Uma comunidade que já se vê e de que não se fala é a chinesa. As estatísticas oficiais indicam menos de dez mil, Y Ping Chow, dirigente da Liga dos Chineses de Portugal, estima que existem mais 12 mil ilegais, mas, mesmo assim, parece um número subavaliado. Y Ping Chow espera que os chineses se possam legalizar ao abrigo do incentivo ao empreendorismo (artigo 60.º), caso contrário acredita que se manterão ilegais. "Não importa pagar multas, o que queremos é a legalização", pede.
Feitas as contas naqueles quatro grupos de estrangeiros, haverá mais de 170 mil irregulares. Em 2004, a OCDE estimava que existiam 185 mil irregulares em Portugal.
Paulo Mendes, presidente da Plataforma das Associações de Imigrantes, acredita que muitos dos ilegais assim continuarão se não "existirem balizas objectivas". E critica: "Os mecanismos subjectivos só reforçam a ilegalidade e aparecimento de oportunistas, nomeadamente advogados, que se aproveitarão dos imigrantes".|
BASTAVA AUMENTAR MAIS UNS 10 A 20% NOS IMPOSTOS (QUE CERTAMENTE AINDA É POSSÍVEL ACOMODAR) E PRONTO MAIS UMA BOA ACÇÃO INTERNACIONALISTA.
PORTUGAL TEM CERCA DE 10.000.000 DOS QUAIS SE ESTIMA QUASE EM 50% DE ACTIVOS E FAMÍLIAS ANDEM EMIGRADOS(OBVIAMENTE NÃO NOS PARAÍSOS DONDE NOS VEM A RIQUEZA HUMANA)
EXISTEM JÁ 450.000 IMIGRANTES LEGALIZADOS(5% DA POPULAÇÃO).QUE PASSAM A 10% SE TIVERMOS EM CONTA OS NOSSOS EMIGRADOS E QUE COM ESTES 200.000 COM QUE PERCENTAGEM FICAMOS?ENTRE 10 A 20%... SE O PESSOAL QUISER PRESERVAR O SEU NÍVEL DE VIDA O MELHOR É ACORDAREM.MESMO OS QUE ESTÃO PARA REFORMAR-SE...
JÁ O CÉSAR DISSE DE NÓS QUE NÃO NOS GOVERNAMOS NEM NOS DEIXAMOS GOVERNAR, MAS ENTÃO COM ESTA SOPA MULTICULTURAL...
CÉU NEVES
Mais de 170 mil imigrantes irão continuar a trabalhar na ilegalidade com a entrada em vigor da nova lei, criticam as associações de imigrantes. É a reacção à regulamentação da legislação a publicar esta semana e que, segundo o DN ontem avançou, apenas irá conceder autorizações de residência a título excepcional, não bastando para tal ter um contrato de trabalho. E acusam o Governo de estar a incentivar a ilegalidade.
"A lei [artigo 88.º, alínea 2] vai deixar milhares de pessoas de fora, que trabalham e contribuem para o desenvolvimento do País. O que é que vão fazer?", pergunta Manuel Correia, presidente da Federação das Organizações Caboverdeanas em Portugal. E responde: "Vão continuar a trabalhar na ilegalidade e no mercado de informal. Qual é o interesse do Governo em manter esta situação?"
Aquele dirigente fala da comunidade imigrante mais antiga, e, também, a mais numerosa: a caboverdeana. Mas não é por ser isso que têm menos ilegais. Alguns até já tiveram uma autorização de residência, mas bastou-lhes perder um emprego e não conseguir um novo contrato laboral para ficarem impedidos de renovar o documento. Manuel Correia estima que há cerca de 60 mil a 70 mil compatriotas irregulares.
As críticas repetem-se quando falamos com a comunidade brasileira. Heliana Bibas, da Casa do Brasil e membro do Conselho Consultivo para os Assuntos da Imigração, diz que, pelo menos, 40 mil brasileiros aguardam o decreto. Agora, teme o pior.
"Criticámos a proposta por ser muito vaga e discricionária e o ministro [da Administração Interna] prometeu definir a situação. Também discordámos do facto de ser o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) - pior, uma direcção-geral - a decidir se a pessoa terá ou não uma autorização e residência. Os milhares de pessoas que esperam há quase um ano pela regulamentação vão ficar eternamente à espera para se legalizarem. Esta lei só incentiva a imigração ilegal", protesta Heliana Bibas.
O terceiro grupo de estrangeiros em Portugal é oriundo da Europa de Leste. Galina Leonov, presidente da Casa da Língua e Cultura Russa, avança que existirão cerca de 50 mil destes cidadãos irregulares, a maioria ucranianos , mas também russos e moldavos. "Estamos à espera da regulamentação para a traduzir e publicar nos nossos jornais [Slovo e Maiak]. E vamos tomar medidas, porque o regime excepcional vai aumentar a subjectividade que já existe no SEF. Uma coisa é a lei e outra é a prática e isso depende de um funcionário", argumenta. Por exemplo, diz, é mais fácil regularizar uma situação no Algarve, porque os funcionários estão habituados a lidar com imigrantes e os estrangeiros estão mais apoiados.
Uma comunidade que já se vê e de que não se fala é a chinesa. As estatísticas oficiais indicam menos de dez mil, Y Ping Chow, dirigente da Liga dos Chineses de Portugal, estima que existem mais 12 mil ilegais, mas, mesmo assim, parece um número subavaliado. Y Ping Chow espera que os chineses se possam legalizar ao abrigo do incentivo ao empreendorismo (artigo 60.º), caso contrário acredita que se manterão ilegais. "Não importa pagar multas, o que queremos é a legalização", pede.
Feitas as contas naqueles quatro grupos de estrangeiros, haverá mais de 170 mil irregulares. Em 2004, a OCDE estimava que existiam 185 mil irregulares em Portugal.
Paulo Mendes, presidente da Plataforma das Associações de Imigrantes, acredita que muitos dos ilegais assim continuarão se não "existirem balizas objectivas". E critica: "Os mecanismos subjectivos só reforçam a ilegalidade e aparecimento de oportunistas, nomeadamente advogados, que se aproveitarão dos imigrantes".|
BASTAVA AUMENTAR MAIS UNS 10 A 20% NOS IMPOSTOS (QUE CERTAMENTE AINDA É POSSÍVEL ACOMODAR) E PRONTO MAIS UMA BOA ACÇÃO INTERNACIONALISTA.
PORTUGAL TEM CERCA DE 10.000.000 DOS QUAIS SE ESTIMA QUASE EM 50% DE ACTIVOS E FAMÍLIAS ANDEM EMIGRADOS(OBVIAMENTE NÃO NOS PARAÍSOS DONDE NOS VEM A RIQUEZA HUMANA)
EXISTEM JÁ 450.000 IMIGRANTES LEGALIZADOS(5% DA POPULAÇÃO).QUE PASSAM A 10% SE TIVERMOS EM CONTA OS NOSSOS EMIGRADOS E QUE COM ESTES 200.000 COM QUE PERCENTAGEM FICAMOS?ENTRE 10 A 20%... SE O PESSOAL QUISER PRESERVAR O SEU NÍVEL DE VIDA O MELHOR É ACORDAREM.MESMO OS QUE ESTÃO PARA REFORMAR-SE...
JÁ O CÉSAR DISSE DE NÓS QUE NÃO NOS GOVERNAMOS NEM NOS DEIXAMOS GOVERNAR, MAS ENTÃO COM ESTA SOPA MULTICULTURAL...
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