Entrevista a Zita Seabra: "Fui uma mulher-a -dias do PCP"
FERNANDA CÂNCIO
ORLANDO ALMEIDA (imagem)
De que é que tem mais saudades no Partido Comunista?
Saudades, saudades, não tenho. Passou o tempo e a distância que me permitiu refazer as minhas memórias. E recordar, sem angústias, aquilo que foram mais de 20 anos, muito intensos e brutais, de uma vida. Foi um tempo muito duro, que não dá para ter dor nem para ter saudades, que não renego. Mas que se pode recordar. Vivo bem com o passado, aliás senti necessidade de contar esse passado.
Diz que alguém que está numa organização como essa não pensa, vê o mundo pela cartilha. Como é viver sem essa simplicidade?
Essa simplicidade é muito perigosa. E quando se recupera a liberdade o mundo torna-se mais complexo. Não é tão fácil sobreviver. Mas a liberdade é muito boa.
Há no entanto entusiasmo, nostalgia, no seu relato dos seis anos de clandestinidade. Perpassa na sua narrativa um sopro heróico, apesar de dar conta de um grande sofrimento.
Era uma vida muito dura. Era uma "companheira da casa do partido" ou, pior ainda, uma "amiga do partido"...
Que era a mulher que toma conta da casa do homem que faz trabalho organizativo. Uma espécie de mulher-a-dias do partido.
Sim, uma mulher-a-dias, completamente. Eu, que vinha de uma família burguesa, com criadas de dentro e de fora, costureira, etc., vi-me a ter como tarefa principal tomar conta de uma casa, fazer trabalho doméstico. Nunca tinha lavado roupa num tanque, nem sabia o que era, nunca tinha estrelado um ovo. Assumiram que sendo mulher saberia fazer. E aprendi rapidamente, embora até hoje não saiba coser. Mas o pior foi a solidão, que era uma solidão brutal. Tinha imensas saudades de casa, dos meus pais... Era filha única, sabia que tinha feito o que de pior se pode fazer a uns pais, que era não me poderem ver. Mandava uma carta de vez em quando, recebia uma carta de vez em quando.
Os seus pais nunca a recriminaram?
Não, nunca. O que é fantástico. Vi-os apenas uma vez na clandestinidade. O PCP autorizou e organizou-se um encontro com os meus pais, em Sesimbra, numa casa clandestina. Encontrei-me com eles, com o meu avô e o meu tio. E custou-me imenso, não matei as saudades, vim com mais saudades. Mas uma das formas que a PIDE tinha de chegar aos clandestinos era através da família e era preciso fazer o corte. Ainda hoje me interrogo como é que não peguei num telefone e não liguei para os meus pais. Só o fiz a 26 de Abril de 1974.
Lembra-se do que pensava sobre o que ia ser o seu futuro? O que é que imaginava?
Imaginava que a liberdade um dia chegaria e imaginava um futuro radioso, de um Portugal socialista, em que todas as pessoas seriam iguais e os trabalhadores teriam todos os direitos ou mais que os direitos de qualquer patrão que, no meu ver, explorava os trabalhadores. Eu não me via com uma carreira política, não era possível sonhar com uma carreira política e estar ali.
Tinha 17 anos. Quanto tempo fez isso?
Quatro anos, e mais dois anos em Lisboa, em trabalho organizativo. Vim para Lisboa em 1972. Entrei para a clandestinidade em 1968, lembro-me de ouvir na rádio o que se passava em França em Maio de 68...
1968 foi também o ano em que as tropas russas invadiram a Checoslováquia - um acontecimento que levou a muitas dissidências de comunistas no mundo. Também se lembra de ouvir essa notícia pela rádio?
Ouvi, mas pouco. Tomei conhecimento, mas, eu digo sempre e creio que isso está muito claro no livro, eu não era dissidente antes de o ser. Era uma verdadeira bolchevique, que achava que a ideologia comunista era a ideologia certa, e que acha que para atingir determinados fins todos os meios valem. Qualquer invasão da Checoslováquia ou qualquer outro drama que um país sofresse acharia que era sempre por uma boa causa. Pensei pouco nisso e achei que era justificado.
Acreditava aliás na revolução pelas armas.
O PC não esteve a fazer outra coisa. Senão não teria havido o 25 de Novembro. O PCP começou, logo no dia 25 de Abril, a procurar o nosso Outubro. E o nosso Outubro era a via armada para o socialismo.
Estava disposta a matar, portanto.
Estava mais disposta a morrer.
É mais bonito...
É. Mas na via armada mata-se e morre-se. E há outra nota no livro que eu sublinho: o que está errado no comunismo são as ideias, não é a prática. Muitas vezes as pessoas saem dos partidos comunistas e dizem: o que estava errado era a prática, as ideias eram boas. E procuram ficar com a herança boa. Mas quando se esteve num partido comunista em qualquer parte do mundo defendeu-se a ditadura do proletariado, defendeu-se a superioridade moral dos comunistas, defendeu-se a propriedade colectiva dos meios de produção. Defendeu-se o que ainda hoje se passa em Cuba... A vítimas do comunismo foram tantas ou mais que as do nazismo. O que se passa é que essas vítimas não têm nome, não têm monumentos... Parece que passaram pela História sem lá estar.
Mas era essa a ideia. Apagá-las, não é?
Claro. E este livro é uma tentativa de não apagar. E de dizer que o que está errado são as ideias, porque levam àquela prática. Que começou em 1917, na Rússia, e continuou em muitos sítios. A esquerda europeia tem dificuldade em viver com isso.
Algumas das vítimas eram-lhe próximas. A sua amiga Sita Valles, brutalmente assassinada em Angola em 1977 a mando de Agostinho Neto, por exemplo.
Aquilo que aconteceu à Sita Valles foi o que aconteceu à dissidência em qualquer parte do mundo. Foi tão chocante e brutal... Ela estava grávida, foi violada e torturada, deixou um filho sem pai nem mãe. Mas não provocou nenhum frisson no PCP. Falei disso com o dr. Cunhal e logo a seguir ele publicou no Avante! uma nota a dizer que tinha sido "para pôr ordem na casa". Era assim...
Mas a sua militância sobreviveu a saber todo o horror da morte dela. Isso não faz de si uma cúmplice dessa morte?
Não me sinto cúmplice. Mas sobrevive-se mal a isso. Pesa muito na consciência e por isso é um ponto importante do meu livro.
Não denunciar, não se demarcar daquilo que aconteceu não é ser cúmplice?
É, mas ser comunista é ser cúmplice do que é o balanço do comunismo.
Sim, mas termina o livro dizendo: "não admito que me julguem".
A frase não é essa. Diz: "Aqueles que não lutaram pela liberdade em Portugal não me julguem."
Mas porque é que esses não podem julgá-la? Por exemplo, eu, que não tinha idade para lutar nessa altura, não posso julgá-la?
Não, não, não é desses que eu falo. Eu falo daqueles que foram cúmplices do regime... Porque o PCP tem também um lado heróico brutal. De luta pela liberdade. É o que faz a diferença do comunismo em relação ao nazismo, e o que explica que tenha atraído os intelectuais todos.
Havia uma generosidade.
Sim, havia um lado generoso, não tem um lado só horripilante. Havia pessoas presas 20 anos em Portugal pelas suas ideias. É essa mistura que é terrível.
Aliás acaba o livro certificando que os comunistas sabiam de tudo, dos crimes todos cometidos em nome do comunismo.
Acho uma grande desonestidade intelectual dizer-se que não se sabia. A questão é: achávamos necessário ou não? Arranjávamos sempre desculpas. E a desculpa era: a URSS vive isolada, temos de nos defender dos inimigos. Os crimes eram feitos em nome da superioridade moral dos comunistas e dos valores que era preciso defender.
Mas também confessa que só leu os livros da dissidência - como o da Cândida Ventura, que saiu em 1976, ou os de Soljenitsine - muito tarde, quando estava quase a sair. Não tinha curiosidade? Não quis ler para poder refutar?
Não, nunca tinha lido. Essas coisas fazem-se quando se é livre. O que lia era para confirmar aquilo em que acreditava. Quando comecei a ter dúvidas comecei a ler o resto. Foi numa altura em que estive doente, em casa, com tuberculose... Comecei a querer ver o outro lado do comunismo. Houve um impulso, o dizer: alto lá que isto se calhar não é assim, porque é que estou aqui nesta revolução armada, há mais mundo para além do mundo.|
Quando em 1988 votam na Comissão Política do Comité Central de braço no ar para decidir se a expulsam, toda a gente vota a favor da expulsão e a Zita vota contra. Queria mesmo ficar? Porquê?
Queria mesmo ficar. Eu ainda era comunista, ainda acreditava, queria mudar o partido, que deixássemos a via armada, que a votação passasse a ser secreta, que os dirigentes mais ortodoxos do PC fossem substituídos por outros mais abertos... Depois, no segundo julgamento, já não achava possível renovar o Partido Comunista.
É como se fosse essa rejeição brutal de que foi alvo que a faz afastar-se do comunismo. Em meses. Porque a trataram pessimamente. Só deixou de ser comunista porque foi expulsa?
Também por isso. Quando é connosco dói mais. Aquele julgamento foi incrível de dureza, de achincalhamento, de insulto, doeu-me muito. Aqueles camaradas que eu conhecia e me conheciam a mim... A imensa maioria não tinha a minha história. Estavam ali a julgar-me com que direito?
Percebeu que não tinha ali amigos.
Mas quando fiz uma declaração a dizer que já não era comunista, disseram-me: "Pareces a Cândida Ventura". Fiquei muito chorosa, mas houve alguém que me disse: "Isso para si devia ser uma honra." E aquilo bateu-me. Senti-me burra, ridícula. Porque eu devia era ter sido a Cândida Ventura, saído quando ela saiu, em 1976.
É o preconceito contra o dissidente, o arrependido, o traidor. E agora a Zita é a mais famosa arrependida do PC, em relação à qual há a ideia de que se passou completamente para o outro lado, que se vendeu: foi nomeada por Cavaco para um cargo em 1993, é dirigente do PSD, assumiu a luta contra causas que eram suas, como a do aborto. Como lida com a antipatia que isso causa?
Lido bem... Sinto isso com uma enorme superioridade, porque a grande agressividade foi a do mundo contra os partidos comunistas. E tenho pena que alguns de quem gosto no PC não vejam isso. Sei que simbolizo a mudança, apesar de haver tanta gente que mudou de partido e de ideias... Sei que simbolizo um pouco isso e pago esse preço. Mas no aborto, a minha posição é hoje idêntica à que tinha. Nunca o considerei um direito, mas um último recurso.
Nos agradecimentos do livro está um monsenhor, o mote é uma frase bíblica, apesar de se dizer ateia de formação. Descobriu Deus, entretanto?
Sobre a minha vida depois de 1989 não quero falar. Não gosto de falar da minha vida privada e só a abordo no livro quando é relevante para a política. Devia ser uma regra dos políticos, embora seja uma fronteira difícil. Se calhar se tivesse entrado em domínios mais privados, quer da minha vida quer da do dr. Cunhal, vendia mais...|
O PROBLEMA NESTAS "CONVERSÕES" É MESMO O DA SINCERIDADE.QUE ATÉ PODE HAVER MAS QUE SERIA MAIS CONVINCENTE SE NÃO HOUVESSE SUBIDA PARA UM POLEIRO MELHOR...
EU ACHO QUE GOLPES DE RINS TUDO BEM MAS NADA DE DESCULPAS EXAGERADAS COMO SE TEM FEITO METENDO NO MESMO SACO OS ARREPENDIDOS E OS QUE NUNCA COMETERAM ERROS...GERALMENTE SAINDO AQUELES NORMALMENTE "POR CIMA"...
Monday, July 9, 2007
MAÇONARIA - CARBONÁRIA DOS TEMPOS MODERNOS?
José Maria Martins
Blogue do advogado José Maria Martins
Quinta-feira, Julho 05, 2007
A Ditadura da Maçonaria
Portugal está nas mãos da mafia maçónica.
A Maçonaria está a estrangular Portugal.
Portugal está num beco sem saída. Vivemos na miséria. Económica, social , política.
Somos os últimos na União Europeia e a mim tão situação causa-me naúseas.
Destesto ser o último e não admito que Portugal, o País que eu amo ,seja a cloaca da Europa.
Hoje em Portugal para se ter um emprego é necessário ser da maçonaria.
A Maçonaria e o seu ritual - ridículo - do avental , de homens com avental a agirem como se vivessemos na idade das trevas, é hoje o maior centro de emprego político que há. De tráfico de influências .
A Maçonaria domina tudo, tudo protege.
Meia dúzia de espertos dominam 10 milhões!!!
Mas a maçonaria é o contrário da espiritualidade. Mesmo a maçonaria que não é ateia , não passa de centro de tráfico de influências.
Os portugueses não podem ser governados por intrujas que usam a maçonaria para traficarem influências, para fazerem negociatas de todo o tipo.
Uma cambada de incompetentes e corruptos.
Hoje os lugares politicos, os lugares de topo da administração pública, das Empresas Públicas, são reservados a maçons.
Uma ditadura.
Mas esta gente, impia, não temente a Deus, não pode triunfar.
Levantemo-nos contra esta vigarice, contra esta gentalha que é sumamente minoritária mas que domina o Pais, que faz todo o tipo de vigarice, que se serve do Estado, suga o Estado.
Denunciemo-los, sem temor!!!
Portugal é um Estado cristão. Vamos caçar essa gente interesseira e que abafa Portugal.
A corrupção, o tráfico de influências, as mafias, estão todas cobertas pelas maçonarias
A porcaria em que vivemos está relacionada com os tráficos de influências, as negociatas, os esquemas, o amiguismo, a vigarice, está relacionada com a maçonaria.
Esta gente tem de ser posta no lugar.
Os portugueses , cristãos, católicos na esmagadra maioria ,não podem ser esmifrados, vigarizados , pelas sociedades secretas.
Imagino juízes - que estão obrigados a julgar com imparcialidade e isenção, vestidos com aventais maçónicos, a fazerem juras de apoio a irmãos - a jurararem defender os irmãos, sabendo que por via disso não podem depois ser isentos e imparciais.
E há vários juízes em Portugal que pertencem à maçonaria.
Não admira que a Justiça Portuguesa seja a mais fraca , a menos eficiente, a que menos respeita os direitos liberdades e garantias.
Vamos denunciar isto, vamos combater isto. Sem medo, porque o Poder reside no Povo.
Portugal só avança se mudarmos a magistratura, até agora servil do Poder Político e económico.
Sei que me vão perseguir, mas quero que eles vão para o Inferno.
Quem não acredita em Deus não me merece consideração.
Hoje é o dinheiro que manda , o esquema, a cunha, a vigarice.
Que me processem , o que não é demais num Estado medieval como é Portugal.
Vamos combater a maçonaria, sem medo, em todos os dominios, em Portugal e no estrangeiro.
E eu estou disposto a tal porque para mim dinheiro não me importa, não me vendo.
Os aventais metem-me asco, nojo , não aceito sociedades secretas em Portugal, num País da Uniao Europeia, num Estado que deve ser moderno, igualitário fraternal.
Não sou fundamentalista, aceito e respeito todas as religiões, mas não quero a maçonaria, porque não passa de um esquema, de uma agência de empregos, de cargos, de tráfico de influências.
Porque hoje deram à maçonaria um fim diferente. Antes, no Século XVIII e XIX a maçonaria era uma coisa diferente. Era a oposição ao "ancient regime", lutava pela liberdade, igualdade, fraternidade.
Hoje a maçonaria não passa de uma seita que domina o Estado, mata a democracia, uma agência de empregos , de tráfico de influências.
Perdeu os valores como parâmetro de actuação.
Contém comigo para essa missão.
Por Portugal e pelos Portugueses.
Contra a mafia .
Posto por José Maria Martins | 19:09 | 25 Comentários
<< Home
Blogue do advogado José Maria Martins
Quinta-feira, Julho 05, 2007
A Ditadura da Maçonaria
Portugal está nas mãos da mafia maçónica.
A Maçonaria está a estrangular Portugal.
Portugal está num beco sem saída. Vivemos na miséria. Económica, social , política.
Somos os últimos na União Europeia e a mim tão situação causa-me naúseas.
Destesto ser o último e não admito que Portugal, o País que eu amo ,seja a cloaca da Europa.
Hoje em Portugal para se ter um emprego é necessário ser da maçonaria.
A Maçonaria e o seu ritual - ridículo - do avental , de homens com avental a agirem como se vivessemos na idade das trevas, é hoje o maior centro de emprego político que há. De tráfico de influências .
A Maçonaria domina tudo, tudo protege.
Meia dúzia de espertos dominam 10 milhões!!!
Mas a maçonaria é o contrário da espiritualidade. Mesmo a maçonaria que não é ateia , não passa de centro de tráfico de influências.
Os portugueses não podem ser governados por intrujas que usam a maçonaria para traficarem influências, para fazerem negociatas de todo o tipo.
Uma cambada de incompetentes e corruptos.
Hoje os lugares politicos, os lugares de topo da administração pública, das Empresas Públicas, são reservados a maçons.
Uma ditadura.
Mas esta gente, impia, não temente a Deus, não pode triunfar.
Levantemo-nos contra esta vigarice, contra esta gentalha que é sumamente minoritária mas que domina o Pais, que faz todo o tipo de vigarice, que se serve do Estado, suga o Estado.
Denunciemo-los, sem temor!!!
Portugal é um Estado cristão. Vamos caçar essa gente interesseira e que abafa Portugal.
A corrupção, o tráfico de influências, as mafias, estão todas cobertas pelas maçonarias
A porcaria em que vivemos está relacionada com os tráficos de influências, as negociatas, os esquemas, o amiguismo, a vigarice, está relacionada com a maçonaria.
Esta gente tem de ser posta no lugar.
Os portugueses , cristãos, católicos na esmagadra maioria ,não podem ser esmifrados, vigarizados , pelas sociedades secretas.
Imagino juízes - que estão obrigados a julgar com imparcialidade e isenção, vestidos com aventais maçónicos, a fazerem juras de apoio a irmãos - a jurararem defender os irmãos, sabendo que por via disso não podem depois ser isentos e imparciais.
E há vários juízes em Portugal que pertencem à maçonaria.
Não admira que a Justiça Portuguesa seja a mais fraca , a menos eficiente, a que menos respeita os direitos liberdades e garantias.
Vamos denunciar isto, vamos combater isto. Sem medo, porque o Poder reside no Povo.
Portugal só avança se mudarmos a magistratura, até agora servil do Poder Político e económico.
Sei que me vão perseguir, mas quero que eles vão para o Inferno.
Quem não acredita em Deus não me merece consideração.
Hoje é o dinheiro que manda , o esquema, a cunha, a vigarice.
Que me processem , o que não é demais num Estado medieval como é Portugal.
Vamos combater a maçonaria, sem medo, em todos os dominios, em Portugal e no estrangeiro.
E eu estou disposto a tal porque para mim dinheiro não me importa, não me vendo.
Os aventais metem-me asco, nojo , não aceito sociedades secretas em Portugal, num País da Uniao Europeia, num Estado que deve ser moderno, igualitário fraternal.
Não sou fundamentalista, aceito e respeito todas as religiões, mas não quero a maçonaria, porque não passa de um esquema, de uma agência de empregos, de cargos, de tráfico de influências.
Porque hoje deram à maçonaria um fim diferente. Antes, no Século XVIII e XIX a maçonaria era uma coisa diferente. Era a oposição ao "ancient regime", lutava pela liberdade, igualdade, fraternidade.
Hoje a maçonaria não passa de uma seita que domina o Estado, mata a democracia, uma agência de empregos , de tráfico de influências.
Perdeu os valores como parâmetro de actuação.
Contém comigo para essa missão.
Por Portugal e pelos Portugueses.
Contra a mafia .
Posto por José Maria Martins | 19:09 | 25 Comentários
<< Home
OS PRETOS DA EUROPA...
Cerca de 2500 estudantes portugueses frequentaram "escolas especiais" na Suíça no último ano lectivo, o que representa 10% do total dos que frequentam o ensino secundário e 8% em todos os graus de ensino.
Comparativamente a outras nacionalidades, "a taxa portuguesa é elevadíssima: 1,3% de alemães; 1,9% de franceses; 2,6% de suíços e 5% de italianos e espanhóis".
Comparativamente a outras nacionalidades, "a taxa portuguesa é elevadíssima: 1,3% de alemães; 1,9% de franceses; 2,6% de suíços e 5% de italianos e espanhóis".
NEW KOSOVO WAR? THIS TIME WE SUPPORT SERVIA...
Veteranos albaneses da guerra de guerrilha do Kosovo, em 1998-99, afirmaram ontem estar preparados para um novo conflito, caso o impasse entre o Ocidente e a Rússia continue a bloquear a independência daquele território sérvio.
Sunday, July 8, 2007
QUEM NÃO APRENDE COM AS LIÇÕES ALHEIAS É BURRO
LONDRES - O Reino Unido deve enfrentar uma possível batalha de até 15 anos contra o terrorismo islâmico, segundo afirma o novo secretário de segurança do país, almirante Alan West, em uma reportagem publicada neste domingo pelo jornal The Sunday Telegraph
O REINO UNIDO GASTA QUANTO EM SEGURANÇA CONTRA TERRORISTAS?QUAL A SUA LIBERDADE DE ACÇÃO PARA SE GOVERNAR?QUANTO GASTARÁ NO FINAL?
VENDO ESTES EXEMPLOS OS NOSSOS ESPERTOS POLITICOS O QUE FAZEM?GENEROSAS LEIS DE IMIGRAÇÃO DESNECESSÁRIA, CRIMINOSAS LEIS DA NACIONALIDADE TUDO PARA FICAREM NA MESMA SITUAÇÃO DOS QUE PELO MENOS EM DEVIDO TEMPO TIVERAM LUCROS...
LEIS DA DROGA , IMIGRAÇÃO E NACIONALIDADE E LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO SÃO EXEMPLOS DE COMO NÃO VAMOS A LADO NENHUM BOM...
TEMOS HUMANISTAS ESTÚPIDOS...
O REINO UNIDO GASTA QUANTO EM SEGURANÇA CONTRA TERRORISTAS?QUAL A SUA LIBERDADE DE ACÇÃO PARA SE GOVERNAR?QUANTO GASTARÁ NO FINAL?
VENDO ESTES EXEMPLOS OS NOSSOS ESPERTOS POLITICOS O QUE FAZEM?GENEROSAS LEIS DE IMIGRAÇÃO DESNECESSÁRIA, CRIMINOSAS LEIS DA NACIONALIDADE TUDO PARA FICAREM NA MESMA SITUAÇÃO DOS QUE PELO MENOS EM DEVIDO TEMPO TIVERAM LUCROS...
LEIS DA DROGA , IMIGRAÇÃO E NACIONALIDADE E LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO SÃO EXEMPLOS DE COMO NÃO VAMOS A LADO NENHUM BOM...
TEMOS HUMANISTAS ESTÚPIDOS...
ALBERTO GONÇALVES DISSE
A RIQUEZA E A POBREZA DAS NAÇÕES (UNIDAS)
Entre 1990 e 2004, 270 milhões de pessoas deixaram de ser vítimas da pobreza absoluta. Positivo? Um leigo diria que sim, mas a ONU, que compilou os dados, não parece demasiado satisfeita. Embora registe a diminuição da miséria, o relatório das Nações Unidas ("Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 2007") apressa-se a relativizá-la: o fenómeno é lento e distorcido pelo crescimento económico do Sul da Ásia e do Extremo Oriente; ainda subsistem (literalmente) 980 milhões de desvalidos com rendimentos inferiores a um dólar diário; a sida e as complicações derivadas da gravidez continuam a matar imenso; o "aquecimento global" é uma ameaça.
Significa isto que é indiferente reduzir ou não reduzir o número de pobres? Um leigo hesita. À primeira vista, para a ONU, a melhoria da existência material de 270 milhões de criaturas é relativamente despicienda enquanto houver um sudanês faminto, um paraguaio infectado pelo HIV, uma gravidez de risco no Brasil ou um resíduo de CO2 na atmosfera. À segunda vista, admite-se a custo alguns progressos, os quais, pelo que entendi do relatório, se devem a "lideranças políticas fortes, políticas consistentes, estratégias associadas a apoios financeiros e técnicos internacionais". Quando a coisa corre mal, a culpa é da distribuição desigual da riqueza, dos conflitos armados ou, naturalmente, dos países ricos, que não multiplicam as dádivas com a assiduidade desejável.
Na visão da ONU, portanto, a erradicação da pobreza depende, quase unicamente, da caridade. É uma perspectiva útil. Sobretudo porque fomenta os projectos e "investimentos" da praxe e, de caminho, evita referir um pormenor aborrecido: os países e as regiões em que a pobreza tem diminuído coincidem exactamente com os países e as regiões que, no período a que o relatório respeita, tendencialmente preferiram a iniciativa privada e a concorrência, a liberalização da economia e a abertura aos mercados externos. Por outro lado, a desgraça persiste ou agravou-se nos lugares submetidos ao proteccionismo, às nacionalizações, ao planeamento estatal e, para cúmulo, à esmola. A ajuda, os apoios e os "técnicos internacionais" são factores fortuitos, e frequentemente prejudiciais. O elemento comum aos casos de sucesso é a globalização, que após as contas aos "mas" e aos "ses", aumenta a riqueza para lá das considerações equitativas, tornando os ricos mais ricos e os pobres menos pobres. Dito de maneira que até Tarzan, esse cooperante pioneiro, perceberia: globalização, bom; não globalização, mau.
Lá para o final, o mencionado relatório reconhece equívoca e discretamente esta evidência. Não pode é divulgá-la com leviandade, ou os leigos acabariam sem objecções ao capitalismo selvagem e os especialistas da ONU sem emprego.
Entre 1990 e 2004, 270 milhões de pessoas deixaram de ser vítimas da pobreza absoluta. Positivo? Um leigo diria que sim, mas a ONU, que compilou os dados, não parece demasiado satisfeita. Embora registe a diminuição da miséria, o relatório das Nações Unidas ("Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 2007") apressa-se a relativizá-la: o fenómeno é lento e distorcido pelo crescimento económico do Sul da Ásia e do Extremo Oriente; ainda subsistem (literalmente) 980 milhões de desvalidos com rendimentos inferiores a um dólar diário; a sida e as complicações derivadas da gravidez continuam a matar imenso; o "aquecimento global" é uma ameaça.
Significa isto que é indiferente reduzir ou não reduzir o número de pobres? Um leigo hesita. À primeira vista, para a ONU, a melhoria da existência material de 270 milhões de criaturas é relativamente despicienda enquanto houver um sudanês faminto, um paraguaio infectado pelo HIV, uma gravidez de risco no Brasil ou um resíduo de CO2 na atmosfera. À segunda vista, admite-se a custo alguns progressos, os quais, pelo que entendi do relatório, se devem a "lideranças políticas fortes, políticas consistentes, estratégias associadas a apoios financeiros e técnicos internacionais". Quando a coisa corre mal, a culpa é da distribuição desigual da riqueza, dos conflitos armados ou, naturalmente, dos países ricos, que não multiplicam as dádivas com a assiduidade desejável.
Na visão da ONU, portanto, a erradicação da pobreza depende, quase unicamente, da caridade. É uma perspectiva útil. Sobretudo porque fomenta os projectos e "investimentos" da praxe e, de caminho, evita referir um pormenor aborrecido: os países e as regiões em que a pobreza tem diminuído coincidem exactamente com os países e as regiões que, no período a que o relatório respeita, tendencialmente preferiram a iniciativa privada e a concorrência, a liberalização da economia e a abertura aos mercados externos. Por outro lado, a desgraça persiste ou agravou-se nos lugares submetidos ao proteccionismo, às nacionalizações, ao planeamento estatal e, para cúmulo, à esmola. A ajuda, os apoios e os "técnicos internacionais" são factores fortuitos, e frequentemente prejudiciais. O elemento comum aos casos de sucesso é a globalização, que após as contas aos "mas" e aos "ses", aumenta a riqueza para lá das considerações equitativas, tornando os ricos mais ricos e os pobres menos pobres. Dito de maneira que até Tarzan, esse cooperante pioneiro, perceberia: globalização, bom; não globalização, mau.
Lá para o final, o mencionado relatório reconhece equívoca e discretamente esta evidência. Não pode é divulgá-la com leviandade, ou os leigos acabariam sem objecções ao capitalismo selvagem e os especialistas da ONU sem emprego.
Subscribe to:
Posts (Atom)