Sunday, July 8, 2007

BES - DA AGÊNCIA AO PAÍS INTEIRO

O negócio dos submarinos para a Marinha de Guerra Portuguesa, decidido por Paulo Portas, quando este foi ministro da Defesa Nacional, está na mira da Polícia Judiciária, que procura saber se há relação entre 24 milhões de euros do consórcio alemão GSC, transferidos para uma empresa do Banco espírito Santo e o concurso dos submarinos.


O consórcio alemão GSC, que ganhou o concurso, transferiu 24 milhões de euros para a Escom UK, uma empresa do grupo Espirito Santo no Reino Unido. O interesse da Polícia Judiciária nesta transferência surgiu no âmbito das escutas telefónicas de conversas entre Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP, Abel Pinheiro, relacionado com o caso Portucale.

O Ministério Público ordenou a separação processual e abriu um novo inquérito para investigar estes aspectos do negócio dos submarinos.

Saturday, July 7, 2007

Ó BOAVENTURA MARCHA PARA A VENEZUELA...

Europa usa Brasil para isolar Venezuela e Bolívia, diz sociólogo de Coimbra

Mylena Fiori
Enviada especial

Wilson Dias/ABr

Coimbra (Portugal) - O professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura de Sousa Santos, concede entrevista
Lisboa (Portugal) - Interesses econômicos e políticos norteiam a parceria estratégica proposta pela União Européia ao Brasil. Na avaliação do sociólogo e professor Boaventura de Sousa Santos, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, o Brasil, neste momento, é um "fruto apetecido" devido à atuação protagonista nas negociações comerciais internacionais e à influência regional e em outras regiões importantes do mundo em desenvolvimento. É, também, o mais "moderado" entre os países sul-americanos.

"O Brasil tem tido posição mais moderada, é o governo mais pró-ocidental, não tem uma linguagem anti-imperialista, enquanto os outros países tem posição mais extremista em relação aos objetivos ocidentais", diz Boaventura. "A Europa obviamente pretende, com esta negociação, premiar a moderação brasileira e, talvez perversamente, isolar as versões mais extremistas. Nomeadamente a Venezuela", avalia em entrevista à Agência Brasil, entre as centenas de livros que ocupam cada centímetro quadrado de sua sala de trabalho em Coimbra.

"Estes são os jogos, as grandes manobras políticas globais que se jogam nestas cimeiras", afirma, em referência à primeira Cúpula Brasil-União Européia, que será realizada amanhã (4), em Lisboa, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros líderes europeus.

Boaventura destaca, porém, as limitações da diplomacia européia, por não poder se sobrepor aos interesses nacionais de cada um dos 27 países-membros. Também aposta na "lucidez" da política externa brasileira e de outros países do mundo. Por estas razões, não acredita no êxito da estratégia européia. "A Europa não está em condições de impor condições ao mundo. Acredito que esta parceria pode ser boa para a Europa para começar a ver outra realidade, outras pessoas, outras caras. A Europa tem que aprender muito, o retorno das caravelas ainda não aconteceu e é bom que aconteça agora".

Agência Brasil: Portugal assume a presidência rotativa da União Européia colocando o Brasil e a África entre suas prioridades de política externa. O mandato começa com a Cúpula Brasil-UE e termina, em dezembro, com outra cúpula, entre europeus e africanos. Quais os objetivos desta estratégia? Todos podem ganhar com isso?
Boaventura de Sousa Santos: Penso que fundamentalmente as duas cimeiras se justificam por razões distintas. Portugal é quem teve contatos políticos, culturais e econômicos, para o bem e para o mal, com Brasil e África. No meu entender, mais para o mal, porque foi um contato colonial. Mas foi de muitos séculos e, portanto, criou também algumas possibilidades de cooperação cultural. Portugal, que teve sempre esta fronteira muito flexível entre a Europa e o que está além da Europa, está bem posicionado para trazer estes temas à discussão. O problema é saber como é que vão ser tratados. E aí, claro, Portugal não tem poder para imprimir uma marca especial a estas negociações porque, fundamentalmente, o que está em jogo é a negociação econômica e o que fala mais alto são os números, os interesses no comércio. Portugal, aí, tem uma posição subordinada.

ABr: Por que o interesse europeu de aprofundar o diálogo com o Brasil?
Boaventura: O Brasil é um fruto apetecido para a Europa por duas razões. Em primeiro lugar, porque é uma potência regional e também inter-regional, devido a suas interações com Índia e África do Sul. A Europa procura adensar seu intercâmbio com o Brasil fundamentalmente no plano econômico para procurar um tratado comercial bilateral no momento em que o comércio global está bloqueado. Isto é muito semelhante ao que os Estados Unidos têm feito na América Latina depois que falhou a Alca [Área de Livre Comércio das Américas]. Há também outra coisa na agenda no plano econômico, que é tentar que o Brasil contribua para o desbloqueamento do comércio internacional. Mas a política externa do Brasil tem sido muito lúcida no sentido de mostrar que se não houver cedências importantes da União Européia e dos Estados Unidos, estes países não servem para o Brasil.

ABr: E qual a outra razão?
Boaventura: A outra razão tem a ver com os aspectos políticos. O Brasil tem uma posição geoestratégica nas mudanças políticas que têm ocorrido no continente sul-americano. Vários governos foram democraticamente eleitos com um programa que procura pôr fim a uma ordem internacional que consideram injusta e imperialista, porque permite a exploração desenfreada dos seus recursos naturais e de suas riquezas enquanto a esmagadora maioria das populações vive na miséria e na pobreza. Durante muitos séculos suas riquezas foram sendo saqueadas e, neste momento, estes povos disseram ponto final de alguma maneira. É assim que devemos entender a posição de [Nestor] Kirchner [presidente argentino] quando decidiu reduzir unilateralmente parte da dívida externa. É assim também na Bolívia e na Venezuela, quando decidem nacionalizar o petróleo e o gás. Neste domínio, a filosofia política do governo brasileiro pretende se aproximar da filosofia política da Europa, do modelo social europeu, de tentar alta competitividade e alguma proteção social. O Brasil tem tido uma posição mais moderada, é o governo mais pró-ocidental, não tem uma linguagem anti-imperialista.

ABr: E a estratégia pode funcionar?
Boaventura: Não penso que neste aspecto a cimeira vá ter um grande êxito, precisamente porque o Brasil tem uma política externa muito lúcida, assentada na idéia de que o Brasil tem suas opções políticas, que são diferentes da Bolívia e da Venezuela, mas tem solidariedade continental com estas opções políticas porque todas elas, no seu conjunto, contribuem para um objetivo comum, que é melhorar as condições de vidas das populações excluídas. Portanto, penso que não vai ser possível, através do Brasil, isolar a Bolívia ou a Venezuela. O presidente Lula já deu mais do que sinais de que não pretende isso.

ABr: Durante o mandato português, também estão previstas cimeiras com outras grandes economias consideradas emergentes, como Rússia e Índia... O jogo é o mesmo?
Boaventura: Todas estas cimeiras têm essa característica: adensar o comércio bilateral quando o comércio global, na Organização Mundial do Comércio, está bloqueado. O que interessa sempre, do ponto de vista da Europa, é fundamentalmente os negócios, não é uma visão política estratégica alternativa aos Estados Unidos. Vejo com bastante distância estas cimeiras. Sou europeu, não eurocêntrico, e procuro me colocar sempre na posição dos outros países e das outras regiões diante da Europa. E se eles forem lúcidos, sabem que não há muito mais do que isto em jogo neste momento.

SE DISSESSE COISAS CERTAS É QUE ERA PARA ADMIRAR.UM IMBECIL

FREITAS UM LAMBE BOTAS

Entrevista a Diogo Freitas do Amaral (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros): "Bati-me pelo referendo e hoje estou arrependido"


NÃO SEI PORQUE É QUE RENEGOU O "SEU" SISTEMA POLITICO DE ANTES DO 25/4 SE AFINAL ASSIM É QUE ERA BOM...

ELEITOS TEMOS JÁ EM DEMASIA

Centro judaico em 2008

Vai ser construído em Trancoso um Centro de Interpretação da Cultura Judaica que contempla a criação de uma Sinagoga. O projecto envolve custos da ordem dos 900 mil euros e será concretizado, segundo a autarquia, “entre este ano e 2008”.
Um Centro de Interpretação da Cultura Judaica, dedicado ao médico Isaac Cardoso, que contempla a criação de uma Sinagoga, vai ser construído em Trancoso, disse à Lusa o presidente da Câmara local.
Segundo Júlio Sarmento, o projecto, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne, envolve custos da ordem dos 900 mil euros e será concretizado “entre este ano e 2008”.
“Estou convencido que até meados de 2008 teremos concluído o Centro de Interpretação da Cultura Judaica Isaac Cardoso”, adiantou o autarca, esclarecendo que o espaço é dedicado ao médico judeu-converso que nasceu em Trancoso em 1604. “Isaac Cardoso foi um grande médico judeu que viveu em Trancoso e depois se deslocou para a Holanda”, justificou. Adiantou que a primeira pedra do equipamento será lançada no dia 12 de Julho, numa cerimónia que contará com a presença do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e do Embaixador de Israel. O Centro de Interpretação da Cultura Judaica vai ser instalado num edifício a construir de raiz no perímetro do centro histórico de Trancoso, num local conhecido por Poço do Mestre. “Terá um conjunto de salas para exposições permanentes e temporárias e também para a reposição da cultura judaica que existe em Trancoso, muito documentada, muito dispersa, mas com documentos que são importantes”, afirmou Júlio Sarmento.
O autarca social-democrata acrescentou que o imóvel também ficará equipado com a réplica de uma Sinagoga que será utilizada pelos visitantes. “Permite potenciar e valorizar os circuitos de turismo judaico e [os visitantes] terão ali um lugar de visita e também de culto, porque era uma lacuna que havia em Trancoso”, reconhece. “Não sendo possível, até hoje, encontrar a Sinagoga que, do ponto de vista da documentação, existiu em Trancoso, esta réplica da Sinagoga vai permitir que ali se faça, também, com algum recolhimento, o culto judaico dos grupos que visitam Trancoso”, acrescentou.
O projecto está integrado no plano “Serra da Estrela Dinâmica”, aprovado pelo Governo em Dezembro de 2006, como um Programa Integrado Turístico de Natureza Estruturante e Base Regional.
O plano inclui cerca de duas dezenas de projectos no valor de 100 milhões de euros

FICO À ESPERA DUM CENTRO DE ESTUDOS QUE NOS ELUCIDE ACERCA DA CONTRIBUIÇÃO DOS JUDEUS NOS NOSSOS DESASTRES HISTÓRICOS ULTRAMARINOS, MUITOS DELES EXECUTADOS POR HOLANDESES.DAR AS 2 FACES DA HISTÓRIA É QUE É BONITO OU NÃO?

COCAINA E IMIGRANTES ABUNDAM EM ÁFRICA

Saisies de cocaïne au Sénégal: un Français et un Colombien arrêtés
06.07.07 | 21h04

Un Français et un Colombien ont été arrêtés au Sénégal après des saisies records de 2,4 tonnes de cocaïne dans ce pays d'Afrique de l'ouest, a-t-on appris vendredi auprès de la gendarmerie.

Le Français a été interpellé jeudi et le Colombien mercredi, a précisé le commandant Moussa Fall de la section recherches de la gendarmerie.



Ces arrestations portent à six le nombre d'étrangers arrêtés dans le cadre de l'enquête - deux Colombiens, un Vénézuélien, un Equatorien et deux Français.

Une Sénégalaise, compagne de l'un des Latino-américains, est également écrouée, a poursuivi M. Fall selon qui deux autres Sénégalais pourraient en revanche avoir été libérés.

Les sept prévenus avaient été déférés jeudi devant le procureur de Thiès (70 km à l'est de Dakar), mais ce dernier s'étant déclaré incompétent, ils ont été transférés à Dakar où ils étaient présentés devant un procureur vendredi en fin d'après-midi.

Selon M. Fall, le ressortissant français arrêté jeudi est le constructeur du bateau sur lequel a été effectuée la première saisie de 1,2 tonnes de cocaïne le 27 juin près des plages de Nianing, station balnéaire proche de Mbour (80 km au sud de Dakar).

La seconde saisie, également de 1,2 tonne, a eu lieu le 1er juillet dans une résidence de Mbour lors d'une perquisition.

L'autre ressortissante française, âgée d'à peine 18 ans, est la petite amie de l'un des prévenus latino-américains, selon des sources proches de l'enquête.

Les deux saisies de cocaïne, les plus importantes jamais réalisées au Sénégal, représentent l'équivalent du total des prises en Afrique de l'Ouest entre septembre 2006 et mai 2007.

Elles confirment le rôle central qu'occupe actuellement l'Afrique de l'Ouest dans le trafic de drogue entre l'Amérique du Sud et l'Europe.

Selon les spécialistes, la Guinée-Bissau, au sud du Sénégal, ferait office d'"entrepôt" de la cocaïne sud-américaine dans la région, avant d'être acheminée vers l'Europe.

Friday, July 6, 2007

MAS NÃO ERAM OS MILITARES AS ORIGENS DOS MALES DA PSP?

PSP: Sindicatos em «pé de guerra» por causa de medalha

A entrega de uma medalha à directora de recursos humanos da PSP, sexta-feira, numa cerimónia para comemorar os 140 anos da corporação, está a provocar violentos protestos dos principais sindicatos da polícia.
A estrutura mais representativa do pessoal da PSP, a ASPP, enviou mesmo hoje um ofício ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que tutela a polícia, a pedir o cancelamento da atribuição da medalha a Teresa Caupers, disse à agência Lusa o presidente daquele sindicato, Paulo Rodrigues.

A directora Nacional adjunta da PSP está na corporação desde 05 de Agosto de 2004, tendo tomado posse na mesma altura que o então director nacional, Branquinho Lobo, entretanto substituído por Orlando Romano.

Os vários sindicatos criticam de forma unânime a falta de razões para distinguir Teresa Caupers, na polícia há menos de três anos, e acusam-na mesmo de prejudicar os polícias no desempenho das suas funções.

«Ainda não fez nada de positivo para os profissionais da PSP, pelo contrário», disse à Lusa o presidente de outro sindicato, o SPP, António Ramos.

«O mandato dessa senhora é negativo, não se percebe como vai ser louvada por serviços distintos», acrescentou.

O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) emitiu mesmo um comunicado onde diz que a directora de recursos humanos é a personalidade «mais contestada pela generalidade dos profissionais de polícia» e dela «apenas recorda decisões nocivas», onde inclui a assunção do controlo directo das férias dos oficiais da corporação, «demonstrando desconfiança frontal» dos dirigentes policiais.

O SNOP diz desconhecer que alguma vez alguém tenha recebido na PSP uma medalha de prata, como está anunciado para Teresa Caupers, ao fim de menos de três anos na corporação.

A decisão do director nacional da PSP, diz o Sindicato dos oficiais, só pode ser um «lamentável lapso» ou revelar o «alheamento» de Orlando Romano perante «a realidade disfuncional da gestão de recursos humanos da PSP.

»Se ela prestou serviços, foi ao Governo, não foi à PSP», critica por seu lado o presidente do SINAPOL, outro sindicato indignado com a decisão de medalhar a responsável pela gestão do pessoal da PSP à frente de um grupo de mais nove pessoas com a medalha de prata da instituição.

Por outro lado, argumenta Armando Ferreira, a distinção a Teresa Caupers «menoriza» os restantes elementos da corporação que vão receber a mesma distinção.

Na onda de contestação, os sindicalistas apontam como contraste o facto de os dois polícias que salvaram um homem de morrer esmagado por um comboio em Lisboa - na véspera das eleições presidenciais de Janeiro de 2006 -, um dos quais morreu e o outro ficou com graves problemas de saúde, «nunca tenham recebido qualquer distinção pela sua atitude de corajosa».

Contactado pela Lusa, o porta-voz da PSP limitou-se a dizer que Teresa Caupers vai ser distinguida com a medalha de prata da instituição, tal como outras nove pessoas da corporação, durante a cerimónia que decorre na Praça do Império, em Lisboa.

«Não há nenhum comentário nesta altura», afirmou.


E TÊM SORTE SER NO PS A MANDAR PORQUE SE FOSSE O PCP IRIAM VER COMO É QUE ERA BONITO...

O QUE É BOM É PARA SE VER