Roseta quer provedor contra discriminações
2007/06/24 | 21:57
Ou um gabinete para receber as reclamações de todas as discriminações
MAIS:
Roseta defende acordo pós-eleitoral
Lisboa: Roseta quer urbanismo partilhado
A candidata independente à câmara de Lisboa, Helena Roseta, comprometeu-se hoje a criar um provedor ou um gabinete contra todas as discriminações, após um encontro com associações de estrangeiros, minorias étnicas e direitos humanos, noticia a Lusa.
Com o encontro ainda a decorrer, na sede da candidatura do movimento «Cidadãos por Lisboa», Helena Roseta disse à Agência Lusa que estava a ser discutido se o melhor é criar um serviço, um provedor ou um gabinete.
Seja qual for a solução resultante da reunião, «haverá uma porta aberta a reclamações por todas as discriminações previstas no artigo 13º da Constituição» assegurou a candidata.
Esse artigo estabelece que «ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual».
«Penso que poderá seguir-se a via de um provedor», adiantou Helena Roseta, apontando a situação financeira de dívida em que se encontra a Câmara Municipal de Lisboa. Segundo a ex-militante do PS, estavam presentes na sua sede de candidatura associações de brasileiros, ucranianos, guineenses, cabo-verdianos, das comunidades cigana e hindu e de defesa dos direitos de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgéneros (LGBT).
«Há muitas discriminações na habitação, na distribuição de fogos e no mercado de aluguer, onde há muita exploração de imigrantes», referiu. Outra decisão que afirmou ter saído, até ao momento, da reunião, foi a de «repor em funcionamento o Conselho Municipal para as Minorias Étnicas, criado no tempo de Jorge Sampaio e que não está a funcionar».
OLHA PODES COMEÇAR POR LEVAR ALGUNS PARA TUA CASA, PARA PRATICARES O "BEM"... AGORA FAZERES-ME A MIM PAGAR PELOS QUE ESTÃO EM LISBOA E "ESQUECENDO" TODOS OS DISCRIMINADOS EM ÁFRICA É QUE NÃO... COM QUE ENTÃO LONGE DA VISTA LONGE DO CORAÇÃO? ISSO É DISCRIMINAÇÃO PÁ!
Monday, June 25, 2007
ROUBADO NO BLOGUITICA
«Questões complexas»
[961] -- «Um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Os debates nos referendos rapidamente se tornam demagógicos. É também para essas questões complexas que existem os parlamentos», refere Sérgio Sousa Pinto (Diário de Notícias, 25.6.2007).
.
Sérgio Sousa Pinto é um jovem muito velho na política portuguesa, há largos anos no Parlamento Europeu. A sua estadia prolongada em Bruxelas já se nota, no pior sentido. Na sexta-feira, no «Expresso da Meia-Noite», Sousa Pinto criticava a Polónia por «não ter espírito europeu». Aparentemente, essa coisa indefinida que é o 'espírito europeu' impõe que se abdique do respectivo interesse nacional sem se receber nada em troca.
Adiante. Sousa Pinto, que tanto quanto sei nunca fez nada na vida a não ser 'política', entende que um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Engraçado. E as eleições, são compatíveis com a discussão de questões complexas? Ou será que os debates nas campanhas eleitorais por vezes também correm o risco de resvalar para abordagens demagógicas? Conclusão? O melhor seria os parlamentos elegerem-se a si próprios, dada a natureza complexa da questão?
A democracia é uma maçada...
.
Voltemos às questões complexas. Que qualificações especiais é que Sousa Pinto tem para decidir sobre questões complexas no Parlamento Europeu? Qual é a sua licenciatura? Que pós-graduações é que obteve? Qual é o seu currículo? Vamos por outro caminho, talvez. Quantos assessores é que tem? Quais são as suas qualificações, para além, claro, da confiança política?
Vamos mudar de assunto, pois?
# posted by PG : 15:35
[961] -- «Um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Os debates nos referendos rapidamente se tornam demagógicos. É também para essas questões complexas que existem os parlamentos», refere Sérgio Sousa Pinto (Diário de Notícias, 25.6.2007).
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Sérgio Sousa Pinto é um jovem muito velho na política portuguesa, há largos anos no Parlamento Europeu. A sua estadia prolongada em Bruxelas já se nota, no pior sentido. Na sexta-feira, no «Expresso da Meia-Noite», Sousa Pinto criticava a Polónia por «não ter espírito europeu». Aparentemente, essa coisa indefinida que é o 'espírito europeu' impõe que se abdique do respectivo interesse nacional sem se receber nada em troca.
Adiante. Sousa Pinto, que tanto quanto sei nunca fez nada na vida a não ser 'política', entende que um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Engraçado. E as eleições, são compatíveis com a discussão de questões complexas? Ou será que os debates nas campanhas eleitorais por vezes também correm o risco de resvalar para abordagens demagógicas? Conclusão? O melhor seria os parlamentos elegerem-se a si próprios, dada a natureza complexa da questão?
A democracia é uma maçada...
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Voltemos às questões complexas. Que qualificações especiais é que Sousa Pinto tem para decidir sobre questões complexas no Parlamento Europeu? Qual é a sua licenciatura? Que pós-graduações é que obteve? Qual é o seu currículo? Vamos por outro caminho, talvez. Quantos assessores é que tem? Quais são as suas qualificações, para além, claro, da confiança política?
Vamos mudar de assunto, pois?
# posted by PG : 15:35
Ó PINTO ESTÁS A CHAMAR-ME ESTÚPIDO?
O referendo só é legítimo para as questões menores"
JOÃO PEDRO HENRIQUES
Sérgio Sousa Pinto, EURODEPUTADO DO PS
Como avalia os resultados do Conselho Europeu de Bruxelas?
Por enquanto só sei o que li nos jornais. Alcançou-se um acordo através de um compromisso com a Polónia: adiar até 2014 a aplicação de novas regras sobre as deliberações do Conselho Europeu.
Mas parece-lhe um compromisso que vai no bom sentido?
O ideal seria que essas novas regras entrassem em vigor o quanto antes. É muito mais legível e compreensível pelos cidadãos um sistema decisório no Conselho Europeu baseado na maioria dos Estados e nas populações do que um sistema baseado, como o aprovado em Nice, numa ponderação abstrusa dos votos dos Estados. O peso da Polónia era perfeitamente desproporcionado.
Como avalia a condução de Portugal no Conselho Europeu de Bruxelas?
Acho que teve o peso proporcional ao facto de estar prestes a assumir a presidência da União Europeia. Tanto quanto é público, foi decisivo para não se avançar para uma solução exótica, que seria excluir a Polónia da próxima Conferência Intergovernamental (CIG).
Naturalmente voltou a falar-se muito de um referendo. É um compromisso do programa do Governo. Mas o Governo parece estar a recuar e o Presidente da República também. Qual é a sua posição?
A minha posição pessoal é contrária, por princípio, ao instituto do referendo. Não lhe reconheço nenhum ganho político e só é sintoma da crise do sistema parlamentar. A verdade é que os parlamentos são indispensáveis ao funcionamento da democracia e os referendos não. É o Parlamento que define a democracia, não é o referendo. O referendo só é um instrumento legítimo e adequado para as questões menores.
Mas o facto é que está em causa o cumprimento de uma promessa do Governo.
A realização de uma consulta popular tem de ser posta em linha com outros valores. Neste caso, o valor da importância da viabilização de um novo tratado europeu. Dou um exemplo concreto: num cenário em que todos os países se comprometessem a sacrificar o referendo à urgência da entrada em vigor de um novo tratado, então deveria ser evidente que Portugal deveria entrar nesse compromisso. Além do mais, um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Os debates nos referendos rapidamente se tornam demagógicos. É também para essas questões complexas que existem os parlamentos.
A família socialista europeia parece-lhe unida?
Estou em Portugal, ainda não fui para o Parlamento Europeu desde a decisão de ontem [anteontem]. Mas parece-me que ficou tudo satisfeito com este milagre.
E sobre o referendo propriamente dito, parece-lhe que os socialistas europeus falam a diversas vozes?
Não sei. Não me parece que serão os socialistas a colocarem obstáculos a um novo tratado. Mas tudo é possível - embora não seja previsível. |
ENTÃO ACHAS , MEU MERDAS, QUE OS PORTUGUESES NÃO SABERIAM RESPONDER , EM REFERENDO, QUEM É QUE DEVERIA SER PORTUGUÊS(LEI DA NACIONALIDADE), COMO DEVERIAM SER TRATADOS OS DROGADOS E OS CONSUMOS DAS DROGAS(DESPENALIZAÇÃO DOS CONSUMOS), DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO( QUE DE 4 EM 4 ANOS FOSTE REDUZINDO ATÉ À EXTINÇÃO), DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA POLÍTICO(UMA VERDADEIRA VACA SAGRADA ONDE NINGUÉM MEXE PORQUE NÃO CONVÉM NÃO É?), DO Nº DE DEPUTADOS E ATÉ DA ESTRUTURA DO ESTADO(O RESTO DA FAMÍLIA DOS ELEITOS A ENTRAR COMO ASSESSOR É BARIL NÃO É?)?
o QUE QUERES MEU MERDAS É "SACAR" O TEU, SUBIR PARA FAZERES DO QUE É "NOSSO" O "TEU", EMPREGARES TODA A FAMÍLIA POR CONTA DO "NOSSO" E AINDA CHAMAR AO PESSOAL "ESTÚPIDOS" QUE NÃO VÊM UMA À FRENTE DO NARIZ...
JOÃO PEDRO HENRIQUES
Sérgio Sousa Pinto, EURODEPUTADO DO PS
Como avalia os resultados do Conselho Europeu de Bruxelas?
Por enquanto só sei o que li nos jornais. Alcançou-se um acordo através de um compromisso com a Polónia: adiar até 2014 a aplicação de novas regras sobre as deliberações do Conselho Europeu.
Mas parece-lhe um compromisso que vai no bom sentido?
O ideal seria que essas novas regras entrassem em vigor o quanto antes. É muito mais legível e compreensível pelos cidadãos um sistema decisório no Conselho Europeu baseado na maioria dos Estados e nas populações do que um sistema baseado, como o aprovado em Nice, numa ponderação abstrusa dos votos dos Estados. O peso da Polónia era perfeitamente desproporcionado.
Como avalia a condução de Portugal no Conselho Europeu de Bruxelas?
Acho que teve o peso proporcional ao facto de estar prestes a assumir a presidência da União Europeia. Tanto quanto é público, foi decisivo para não se avançar para uma solução exótica, que seria excluir a Polónia da próxima Conferência Intergovernamental (CIG).
Naturalmente voltou a falar-se muito de um referendo. É um compromisso do programa do Governo. Mas o Governo parece estar a recuar e o Presidente da República também. Qual é a sua posição?
A minha posição pessoal é contrária, por princípio, ao instituto do referendo. Não lhe reconheço nenhum ganho político e só é sintoma da crise do sistema parlamentar. A verdade é que os parlamentos são indispensáveis ao funcionamento da democracia e os referendos não. É o Parlamento que define a democracia, não é o referendo. O referendo só é um instrumento legítimo e adequado para as questões menores.
Mas o facto é que está em causa o cumprimento de uma promessa do Governo.
A realização de uma consulta popular tem de ser posta em linha com outros valores. Neste caso, o valor da importância da viabilização de um novo tratado europeu. Dou um exemplo concreto: num cenário em que todos os países se comprometessem a sacrificar o referendo à urgência da entrada em vigor de um novo tratado, então deveria ser evidente que Portugal deveria entrar nesse compromisso. Além do mais, um referendo é incompatível com a discussão de questões complexas. Os debates nos referendos rapidamente se tornam demagógicos. É também para essas questões complexas que existem os parlamentos.
A família socialista europeia parece-lhe unida?
Estou em Portugal, ainda não fui para o Parlamento Europeu desde a decisão de ontem [anteontem]. Mas parece-me que ficou tudo satisfeito com este milagre.
E sobre o referendo propriamente dito, parece-lhe que os socialistas europeus falam a diversas vozes?
Não sei. Não me parece que serão os socialistas a colocarem obstáculos a um novo tratado. Mas tudo é possível - embora não seja previsível. |
ENTÃO ACHAS , MEU MERDAS, QUE OS PORTUGUESES NÃO SABERIAM RESPONDER , EM REFERENDO, QUEM É QUE DEVERIA SER PORTUGUÊS(LEI DA NACIONALIDADE), COMO DEVERIAM SER TRATADOS OS DROGADOS E OS CONSUMOS DAS DROGAS(DESPENALIZAÇÃO DOS CONSUMOS), DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO( QUE DE 4 EM 4 ANOS FOSTE REDUZINDO ATÉ À EXTINÇÃO), DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA POLÍTICO(UMA VERDADEIRA VACA SAGRADA ONDE NINGUÉM MEXE PORQUE NÃO CONVÉM NÃO É?), DO Nº DE DEPUTADOS E ATÉ DA ESTRUTURA DO ESTADO(O RESTO DA FAMÍLIA DOS ELEITOS A ENTRAR COMO ASSESSOR É BARIL NÃO É?)?
o QUE QUERES MEU MERDAS É "SACAR" O TEU, SUBIR PARA FAZERES DO QUE É "NOSSO" O "TEU", EMPREGARES TODA A FAMÍLIA POR CONTA DO "NOSSO" E AINDA CHAMAR AO PESSOAL "ESTÚPIDOS" QUE NÃO VÊM UMA À FRENTE DO NARIZ...
PARA O ANTÓNIO COSTA É SEGURÍSSIMO...
"Morar na Ajuda é viver no inferno"
DANIEL LAM
"Morar aqui e trabalhar aqui é do pior que pode acontecer a uma pessoa", confessou ao DN uma mulher ao balcão de um snack-bar no Casalinho da Ajuda, em Lisboa. Queixa-se que na freguesia "falta polícia e cada vez há aqui mais droga, mais armas e assaltos. Na semana passada até tiros houve".
Um dos casos mais recentes ocorreu na madrugada de sábado, quando um homem estacionava o carro e foi abordado por outro que o ameaçou com uma chave de fendas e o obrigou a circular pela zona durante cerca de meia hora até ser interceptado e detido por agentes da PSP.
O detido, de 40 anos, reside no Casalinho da Ajuda, bairro onde a insegurança "tem aumentado muito desde que realojaram aqui ciganos e africanos. Andam sempre à guerra e aos tiros uns com os outros e assaltam as pessoas. Os mais idosos até têm medo de sair à rua, mesmo durante o dia", contou ao DN uma moradora, que se recusou a revelar o seu nome, por recear ser depois agredida por alguém.
Lembra que "antes o Casalinho da Ajuda era um bairro calmo e onde se estava bem. Agora, as pessoas já não aguentam. Estão constantemente a chamar a polícia para vir pôr ordem nisto. Mas faltam polícias".
Outra vizinha considera que "isto está de mais. É um autêntico gueto. Por isso, os que podem vão saindo daqui para outros sítios. Os outros têm de se ir aguentando, mas não é fácil".
À conversa junta-se outra moradora, que, apontando para um estabelecimento comercial, diz que "já foi assaltado mais que uma vez. Arrombaram a porta e partiram os vidros da montra várias vezes". E acrescenta: "A dona do bar até evita vender bebidas alcoólicas para depois eles não acabarem todos à pancada."
Adianta que "à noite fazem aqui tanto barulho que as pessoas nem conseguem dormir". E lembra que "no fim do ano isto tremia com tantos tiros que deram para o ar".
Empurrando um carrinho de bebé, uma jovem explicou que "as crianças nem podem ir para o jardim, porque aquilo é um perigo. Está cheio de marginais". Na sua opinião, "isto é muito mau, porque as crianças crescem no meio da violência e assim só aprendem a ser também violentas".
Defronte do cemitério da Ajuda, uma moradora da freguesia conta que "no Bairro 2 de Maio fazem muitos assaltos. É ali que vendem droga e os consumidores ficam à esquina a assaltar as pessoas para depois terem dinheiro e ir comprá-la".
Apontando para o Bairro das Açucenas, junto ao cemitério, salienta que "está ali há anos um espaço grande para uma esquadra da polícia, mas nunca mais abre". Mesmo ao lado, "vários apartamentos são constantemente assaltados. Um já foi assaltado umas três vezes".
Na mesma zona, outra residente observou que "muitas senhoras vêm para aqui de carro, saem e deixam ficar lá dentro a mala. Dizem que não faz mal, porque só vão num instantinho ao cemitério. Depois, quando voltam, desatam a queixar--se que arrombaram as portas ou partiram os vidros do carro para lhes roubarem as malas. E atiram sempre a culpa para cima dos ciganos".| Com ANA MAFALDA INÁCIO
E SE O DN FOSSE ENTREVISTAR OUTROS BAIRROS?NÃO CONVÉM NÃO É? ACABAVA-SE O MITO DA CIDADE CALMA E PROVINCIANA...
ÁFRICA NOSSA...
DANIEL LAM
"Morar aqui e trabalhar aqui é do pior que pode acontecer a uma pessoa", confessou ao DN uma mulher ao balcão de um snack-bar no Casalinho da Ajuda, em Lisboa. Queixa-se que na freguesia "falta polícia e cada vez há aqui mais droga, mais armas e assaltos. Na semana passada até tiros houve".
Um dos casos mais recentes ocorreu na madrugada de sábado, quando um homem estacionava o carro e foi abordado por outro que o ameaçou com uma chave de fendas e o obrigou a circular pela zona durante cerca de meia hora até ser interceptado e detido por agentes da PSP.
O detido, de 40 anos, reside no Casalinho da Ajuda, bairro onde a insegurança "tem aumentado muito desde que realojaram aqui ciganos e africanos. Andam sempre à guerra e aos tiros uns com os outros e assaltam as pessoas. Os mais idosos até têm medo de sair à rua, mesmo durante o dia", contou ao DN uma moradora, que se recusou a revelar o seu nome, por recear ser depois agredida por alguém.
Lembra que "antes o Casalinho da Ajuda era um bairro calmo e onde se estava bem. Agora, as pessoas já não aguentam. Estão constantemente a chamar a polícia para vir pôr ordem nisto. Mas faltam polícias".
Outra vizinha considera que "isto está de mais. É um autêntico gueto. Por isso, os que podem vão saindo daqui para outros sítios. Os outros têm de se ir aguentando, mas não é fácil".
À conversa junta-se outra moradora, que, apontando para um estabelecimento comercial, diz que "já foi assaltado mais que uma vez. Arrombaram a porta e partiram os vidros da montra várias vezes". E acrescenta: "A dona do bar até evita vender bebidas alcoólicas para depois eles não acabarem todos à pancada."
Adianta que "à noite fazem aqui tanto barulho que as pessoas nem conseguem dormir". E lembra que "no fim do ano isto tremia com tantos tiros que deram para o ar".
Empurrando um carrinho de bebé, uma jovem explicou que "as crianças nem podem ir para o jardim, porque aquilo é um perigo. Está cheio de marginais". Na sua opinião, "isto é muito mau, porque as crianças crescem no meio da violência e assim só aprendem a ser também violentas".
Defronte do cemitério da Ajuda, uma moradora da freguesia conta que "no Bairro 2 de Maio fazem muitos assaltos. É ali que vendem droga e os consumidores ficam à esquina a assaltar as pessoas para depois terem dinheiro e ir comprá-la".
Apontando para o Bairro das Açucenas, junto ao cemitério, salienta que "está ali há anos um espaço grande para uma esquadra da polícia, mas nunca mais abre". Mesmo ao lado, "vários apartamentos são constantemente assaltados. Um já foi assaltado umas três vezes".
Na mesma zona, outra residente observou que "muitas senhoras vêm para aqui de carro, saem e deixam ficar lá dentro a mala. Dizem que não faz mal, porque só vão num instantinho ao cemitério. Depois, quando voltam, desatam a queixar--se que arrombaram as portas ou partiram os vidros do carro para lhes roubarem as malas. E atiram sempre a culpa para cima dos ciganos".| Com ANA MAFALDA INÁCIO
E SE O DN FOSSE ENTREVISTAR OUTROS BAIRROS?NÃO CONVÉM NÃO É? ACABAVA-SE O MITO DA CIDADE CALMA E PROVINCIANA...
ÁFRICA NOSSA...
PACIFICOS ISLÂMICOS
Líbano:FINUL considera ataque como «o mais grave» desde Verão
A Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL) qualificou o ataque de ontem contra o contingente espanhol em que morreram seis militares como «o mais grave desde o último Verão».
O chefe da FINUL, o general italiano Cláudio Graziano, afirmou que «os que realizaram este atentado tinham não só como objectivo atacar a FINUL, como também a paz, a segurança e a estabilidade na região».
O primeiro balanço apontava para cinco mortos e três feridos, mas um outro soldado não resistiu aos ferimentos e acabou também por morrer.
COMO SE VÊ OS NÃO CRENTES CONTINUAM A NÃO TER VALOR NENHUM, SEJA A SUA MISSÃO O QUE QUER QUE SEJA , MESMO DE AJUDA.
CLARO QUE A FINUL FOI PARA LÁ FAZER O QUÊ?DESARMOU ALGUÉM?LIMITA-SE A ESTAR LÁ À DISPOSIÇÃO...
A Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL) qualificou o ataque de ontem contra o contingente espanhol em que morreram seis militares como «o mais grave desde o último Verão».
O chefe da FINUL, o general italiano Cláudio Graziano, afirmou que «os que realizaram este atentado tinham não só como objectivo atacar a FINUL, como também a paz, a segurança e a estabilidade na região».
O primeiro balanço apontava para cinco mortos e três feridos, mas um outro soldado não resistiu aos ferimentos e acabou também por morrer.
COMO SE VÊ OS NÃO CRENTES CONTINUAM A NÃO TER VALOR NENHUM, SEJA A SUA MISSÃO O QUE QUER QUE SEJA , MESMO DE AJUDA.
CLARO QUE A FINUL FOI PARA LÁ FAZER O QUÊ?DESARMOU ALGUÉM?LIMITA-SE A ESTAR LÁ À DISPOSIÇÃO...
Saturday, June 23, 2007
A PONTINHA DO ICEBERGUE PS
Tratamento de resíduos na Cova da Beira
António José Morais acusado de corrupção pelo Ministério Público
22.06.2007 - 16h41 PUBLICO.PT
António José Morais foi acusado de corrupção e branqueamento de capitais num inquérito à construção de uma estação de tratamento de resíduos na Cova da Beira.
O ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente esteve ligado à construção do aterro sanitário em 1996 através do GEASM, o seu gabinete de engenharia, que preparou o projecto, o programa do concurso, o caderno de encargos e avaliação técnica das propostas.
A Polícia Judiciária começou a investigar o caso em 1999, após uma denúncia anónima.
À data dos factos, José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente, mas não foi ouvido no inquérito.
A notícia, avançada ao início da tarde de hoje pelo Expresso Online e já confirmada pelo PÚBLICO, refere que foram constituídos cinco arguidos e que o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa determinou "alguns arquivamentos".
ESTE PROFESSOR DE SÓCRATES VAI-SE SAFAR COM UMA PERNA ÀS COSTAS.QUEREM APOSTAR?
António José Morais acusado de corrupção pelo Ministério Público
22.06.2007 - 16h41 PUBLICO.PT
António José Morais foi acusado de corrupção e branqueamento de capitais num inquérito à construção de uma estação de tratamento de resíduos na Cova da Beira.
O ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente esteve ligado à construção do aterro sanitário em 1996 através do GEASM, o seu gabinete de engenharia, que preparou o projecto, o programa do concurso, o caderno de encargos e avaliação técnica das propostas.
A Polícia Judiciária começou a investigar o caso em 1999, após uma denúncia anónima.
À data dos factos, José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente, mas não foi ouvido no inquérito.
A notícia, avançada ao início da tarde de hoje pelo Expresso Online e já confirmada pelo PÚBLICO, refere que foram constituídos cinco arguidos e que o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa determinou "alguns arquivamentos".
ESTE PROFESSOR DE SÓCRATES VAI-SE SAFAR COM UMA PERNA ÀS COSTAS.QUEREM APOSTAR?
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