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Wednesday, June 16, 2010

Mário Soares diz que se Portugal não estivesse na UE estaria «na bancarrota»

COMO ASSIM?SE NÃO HOUVESSE CEE/UE HAVIA ESCUDOS, FRONTEIRAS FECHADAS(MENOS UM MILHÃO DE POBRES NACIONALIZADOS QUE SÃO A NOSSA CRISE),UM IMENSO PARAÍSO PARA OS EUROPEUS LONGE DAS SUAS LEIS POLITICAMENTE CORRECTAS,HAVIA FORÇAS ARMADAS E PORTANTO JÁ HÁ MUITO QUE OS GATUNOS ESTAVAM A FERROS, TODA A GENTE CANTAVA O HINO NACIONAL E OS GRUPELHOS DOS MILHEIRAIS E DA PANELEIRAGEM ANDAVA MUITO CALADINHOS.HAVIA PESCAS, AGRICULTURA E INDÚSTRIA.FAÇAM LÁ BEM AS CONTAS PORQUE NÃO TERIA HAVIDO AUTOESTRADAS ONDE NÃO SE ANDA, NÃO IRIA HAVER TGV, NÃO HAVIA TANTO CARRO, NÃO HAVIA O SOS RACISMO,O ACIDI, A ORQUESTRA, OS BAIRROS SOCIAIS DIFÍCEIS.OS VENCIMENTOS ERAM VIGIADOS COMO NO TEMPO DO SALAZAR, A JUSTIÇA FUNCIONAVA, A MALTA NÃO TRANSFERIA AS MASSAS POR VIA ELECTRÓNICA...
QUEM FIZER AS CONTAS E ENTRAR EM CONTA COM A INDEPENDÊNCIA NACIONAL, O ORGULHO NACIONAL, A COMPETÊNCIA NACIONAL, O DESTINO NACIONAL CHEGARÁ Á CONCLUSÃO QUE SÓ SE PERDEU.POR 30 DINHEIROS VENDERAM-NOS...

Saturday, August 4, 2007

SOARES A NEGOCIAR COM TERRORISTAS



















Sexta-feira, Agosto 03, 2007

Made in USA



Foto pirateada ao Abnóxio.


«Em Abril de 1963, de passagem por Leopoldville, o recepcionista negro do hotel onde me hospedava perguntou-me se eu desejava conhecer Holden Roberto, o "grande chefe". Aceitei com ambas as mãos esta proposta e, minutos mais tarde, dois Africanos batiam à porta do meu quarto para me conduzirem à sede do governo angolano no exílio (GRAE), situada em pleno centro da cidade. A rua estava repleta de Negros e uma fila de automóveis, cada qual mais caro que o outro, estacionava em frente de uma moradia cuja escadaria parecia desmoronar-se sob um cacho humano. No pátio, uma centena de homens e mulheres atarefava-se em redor de fogueiras onde preparam refeições enquanto um grupo de jovens fazia exercícios de ginástica. Informaram-me complacentemente que se tratava da guarda pessoal do "Primeiro Ministro".
Ao entrar no edifício, lembro-me que quase ia rebentando a rir quando li, numa correnteza de portas, os seguintes letreiros: "Gabinete do Primeiro Ministro", "Gabinete do Interior", "Gabinete de Toilette", "Gabinete dos Negócios Estrangeiros", "Gabinete da Guerra", "Gabinete dos Refugiados". Rodeado pelo seu "Gabinete", Holden Roberto recebeu-me, visivelmente satisfeito por discutir com um jornalista chegado da América, país reputado rico e generoso, visto que, desde o princípio, logo me falou de dinheiro. Enquanto fazia o elogio da América, que havia visitado em 1959, Holden Roberto disse-me sem delongas:
- Temos tudo o que precisamos menos dinheiro. Ajude-nos, escreva sobre a nossa causa e diga que homens não nos faltam; cérebros e armas também não. Só não temos dinheiro.
- Mas para quê dinheiro, se possuem homens e armas, que é o essencial? - retorqui-lhe ingenuamente.
- Ora, para ajudar o povo, os 300 000 refugiados angolanos que presentemente vivem no Congo Belga - replicou ele.

Estes 300 000 refugiados - gozando de auxílio internacional - tinham vindo aumentar as fileiras dos ladrões e dos preguiçosos, dando fortes dores de cabeça ao governo congolês. Holden Roberto parecia bastante seguro de si e propôs-me ir visitar um dos campos militares, situados perto da fronteira angolana, em Kinkuzu, conhecido por ser uma importante base terrorista.
- Quantos homens em armas tem você? - perguntei.

- Aqui, em treino, dez mil; vinte mil a combater em Angola, e outro tanto à espera de receber instrução militar.
Holden Roberto estava longe de dizer a verdade, pois apenas se avaliava em dez mil o número dos seus homens, quer a combater, quer em treinos. Quanto a cérebros, havia em seu redor alguns antigos enfermeiros, alguns escriturários, com a ajuda dos quais ele pretendia dirigir os destinos de uma Angola independente. Porém, onde Roberto não mentia era quando afirmava que armas não faltavam. Os seus homens, cuja maioria havia tomado parte na carnificina, tinham à disposição carabinas-metralhadoras, morteiros e até minas. O armazém de armas e munições da U.P.A. era o próprio arsenal congolês, pois os soldados de Mobutu trocavam sem dificuldade o seu material por dinheiro ou álcool. Mais ainda, até à partida da ONU, os Ganeses, Marroquinos e Tunisinos haviam igualmente contribuído para equipar a U.P.A.»

- Mugur Valahu, "Angola, Chave de África"


Holden Roberto morreu ontem. Tinha 84 anos. Estou certo que o nosso actual governo - com um sobado moderno e gabinetes ministeriais em tudo semelhantes ao da UPA acima descritos - não deixará de enviar sentidas condolências pelo falecimento de tão ilustre antepassado.
Entretanto, nos cemitérios de Luanda, os vermes entraram em greve de fome. Argumentam que é contra o seu código deontológico cometer canibalismo. Vai ser uma demorada putrefacção.

- posted by dragão @ 8/03/2007 05:24:00 PM 5 comments links to this post

Friday, August 3, 2007

MORREU O ASSASSINO HOLDEN ROBERTO

LEMBRANDO QUEM DEVE SER LEMBRADO



Ferreira Fernandes

Holden Roberto foi um líder tacanho. Criou o partido UPNA (União dos Povos do Norte de Angola), depois mudado para UPA, mascarando o tribalismo. Em Março de 1961, a UPA massacrou no Norte de Angola, terra dos bacongos, os que não o eram. Os brancos, mas também os contratados - trabalhadores das roças de café, ovimbundos, do centro de Angola. Crianças cortadas à catanada podem ser imputas à estupidez de camponeses em cólera (décadas antes, a Guerra Civil espanhola e, décadas depois, a guerra dos Balcãs comprovam que África não tinha esse monopólio). Mas a marca da UPA estava ali, racista, tribalista. Dir-me-ão: então era assim, temos de contemporizar. Respondo: exactamente, não era. Nesse tempo, em Angola, um homem moderno, tão africano e mais nacionalista, estava preso pelas autoridades coloniais: Joaquim Pinto de Andrade. A Angola que ele queria, então, não precisava de ser traduzida, hoje, para a entendermos: um país de todos. Só para lembrar.

O HOMEM TELEGUIADO DE WASHINGTON, QUE MASSACROU TUDO , MESMO OS AFRICANOS QUE NÃO ERAM DA SUA TRIBO MORREU E VAI CERTAMENTE PARA O INFERNO.
AINDA EXISTEM INGÉNUOS QUE ACREDITAM QUE COM OUTRO QUALQUER A COISA TERIA SIDO DIFERENTE...DÊM LÁ UM ÚNICO EXEMPLO...
EM CONTRAPARTIDA TEMOS CENTENAS DE MILHAR DE AFRICANOS A QUEM DAMOS CAMA, MESA E ROUPA LAVADA...POR FORÇA DAS LEIS DA NOVA ENGENHARIA SOCIAL QUE QUER REFAZER O IMPÉRIO CÁ DENTRO...MAS FAZENDO-NOS REGREDIR DE EXPLORADORES A EXPLORADOS...