Premium Mouraria. Comunidade do Bangladesh desmente conflito religioso. PSP mantém versão inicial
Os imãs não são eleitos, são escolhidos. E só em 2021 há eleições para a liderança da Comunidade Islâmica do Bangladesh. Argumenta a comunidade para contestar que a rixa de sábado na Mouraria se deva à religião. PSP mantém que o conflito é religioso.
21 Janeiro 2020 — 00:09
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"O que houve não tem nada que ver com a religião. Somos gente de paz", diz o imã Muhammad Ala Uddin, que desde este mês dirige as orações na mesquita da Rua do Terreirinho.
As ruas da Mouraria no Martim Moniz, junto às duas mesquitas - uma na Rua do Terreirinho e outra no Beco de São Marçal, por cima da Rua do Benformoso -, são um vaivém de muçulmanos nas horas das orações, oriundos sobretudo do Bangladesh e do Paquistão, mas também de outras nacionalidades. Nesta segunda-feira afirmavam-se tristes com a imprensa que disse que a rixa que envolveu 40 pessoas na noite de sábado se deveu a disputas religiosas, citando fontes policiais. "São questões pessoais, nada têm que ver com a religião", protestam.
A mesma contestação é feita por Rana Talism Uddin, presidente da Comunidade Islâmica do Bangladesh, reeleito em 2017 para um mandato de quatro anos."Não existem problemas religiosos, existem duas mesquitas porque a principal [Beco de São Marçal] se tornou pequena, quando a nova mesquita estiver construída, quando tivermos uma mesquita grande, a comunidade poderá orar junta. Não há disputa de liderança religiosa, os imãs das duas mesquitas são escolhidos e um está aqui há dez anos. E o líder da comunidade, eu próprio, foi reeleito em 2017 e só haverá novas eleições em 2021", argumenta, contrariando a versão apresentada pela PSP.
O ANTIFASSISTA PARTIDOR DE RELÓGIOS NO OUTRO TEMPO PROFESSOR NO ISCTE E QUE DESCENDE AO QUE SE DIZ DO MARTIN MONIZ DEVE ANDAR TODO SATISFEITO EM TER DESMANCHADO A OBRA DO SEU ANTEPASSADO...
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