Wednesday, January 29, 2020

FALTOU O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARA DAR MAIS PESO INSTITUCIONAL...CRIANÇAS É COM ELE...

O polícia antirracista inaugura sede de ONG contra violência infantil
28.01.2020 às 19h16

https://expresso.pt/sociedade/2020-01-28-O-policia-antirracista-inaugura-sede-de-ONG-contra-violencia-infantil

JOÃO CARLOS SANTOS

Figuras de topo do Governo e das polícias estiveram presentes. Caso recente de violência na Amadora esteve nas preocupações de alguns dos discursos

Nos últimos anos, Manuel Morais tem chamado a atenção para o problema do racismo na polícia. E já teve dissabores, como o processo disciplinar que lhe foi movido pela direção nacional da PSP por ter criticado a presença de André Ventura na manifestação das forças de segurança. Esta terça-feira, no entanto, o agente do Corpo de Intervenção da PSP e ex-dirigente sindical esteve a salvo de polémicas e inaugurou a sede da Associação que fundou, a 100 Violência.

A apresentação teve lugar nas instalações da Polícia Municipal de Lisboa, onde não faltaram notáveis do Governo e das polícias. Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, Mário Morgado, secretário de Estado adjunto da Justiça, a ex-eurodeputada Ana Gomes, o ex-ministro Rui Pereira, Luís Neves, diretor da Polícia Judiciária, ou Carlos Anjos, presidente da Comissão de Proteção às Vitimas de Crimes, estiveram presentes na cerimónia.

Manuel Morais apelou aos presentes para "unirem forças contra os ataques ao humanismo e à democracia", considerando que a "sociedade está a perder qualidades". O agente da PSP, porém, ouviu mais do que falou. Foram sobretudo palavras de elogio, como as que vieram de Ana Gomes, que apontou Morais como "um exemplo da atitude que se espera de um polícia nas sociedades modernas". A ex-eurodeputada e comentadora da SIC não fugiu ao tema do momento da polícia. "Ainda agora tivemos um mau exemplo do que é ser polícia, com uma pessoa [Cláudia Simões, na Amadora] barbaramente agredida, no que aparenta ser um caso não só de violência policial, mas de ódio racista." Sendo as crianças o foco da ação da 100 Violência, Ana Gomes lembrou que" quase não se falou da criança [de oito anos, filha de Cláudia Simões], que não foi só vítima indireta, pela via da mãe, mas vítima de maus tratos psicológicos, que talvez fiquem para o resto da sua vida".

Também o ministro Eduardo Cabrita referiu, ainda que indiretamente, o caso da Amadora no seu discurso. “Quem tem o poder constitucional de usar a força tem de o saber fazer.” A presença de dois membros do Governo revelou um claro apoio à associação de Manuel Morais. Eduardo Cabrita referiu esse mesmo apoio do executivo no seu discurso.

Ao Expresso, Manuel Morais explicou como vai funcionar esta associação: “Queremos dar as ferramentas certas a profissionais que lidam de perto com crianças, como enfermeiros ou professores, para detetarem mais facilmente os crimes de violência dirigidos a menores.”

De acordo com os estatutos da associação não governamental fundada há cerca de 5 anos, a 100 Violência visa "prevenir e combater os maus tratos físicos ou psíquicos de crianças, incluindo ofensas sexuais, castigos corporais, privações da liberdade ou o emprego em atividades perigosas, desumanas, excessivas ou proibidas". E também "proteger os direitos das vitimas desses maus tratos" bem como a "cooperação nacional e internacional contra esses maus-tratos".

PORTANTO NESTA NOVA FASE DA "DEMOCRACIA" A COLONIZAÇÃO AFRICANA SUBSIDIADA É UMA COISA PARA FICAR E DURAR.MAS OLHEM QUE OS SINAIS NÃO SÃO BONS...

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