Sunday, August 11, 2019

A JOACINE KATAR MOREIRA DEVE VOLTAR ATRÁS AGORA DOIS ANOS NO SEU DOUTORAMENTO.POR ELA NÃO COMPREENDER QUE A ESCRAVATURA ERA ANTERIOR AO COLONIALISMO E SEREM OS SEUS QUERIDOS AFRICANOS QUE OS VENDIAM AOS BRANCOS...

Joacine Katar Moreira: "Eu gaguejo. Isso não me impede de rigorosamente nada"



Sou mulher, sou negra, venho de uma família com dificuldades económicas e, como se não bastasse, ainda gaguejo impecavelmente." Joacine Katar Moreira termina esta frase com uma enorme gargalhada. Nasceu na Guiné-Bissau há 37 anos e desde os 8 que mora em Portugal. Licenciada em História Moderna e Contemporânea, com um mestrado em Estudos do Desenvolvimento e doutorada em Estudos Africanos, Joacine foi uma das fundadoras do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal e é a cabeça-de-lista do Livre às próximas eleições legislativas.

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" Guineenses lembram medo na fuga há 14 anos para Portugal
Guineenses que fugiram para Portugal refugiados da guerra civil no seu país recordam que temeram pelas suas vidas na eclosão do golpe de Estado de 1998, feito por militares que tentavam derrubar o Presidente Nino Vieira.


DN
06 Maio 2012 — 11:12

Comandante português: retirada de refugiados por mar seria impossível hoje
GUINÉ-BISSAU
Comandante recorda como retirou 2000 refugiados num cargueiro para 20 pessoas
"Todos nós tememos pelas nossas vidas", disse à agência Lusa Eduardo Monteiro, guineense que viajou com a sua família para Portugal em 1998 na fragata portuguesa Vasco da Gama, um dos navios militares deslocados à Guiné-Bissau para resgatar cidadãos portugueses no início da guerra civil guineense.


Segundo Monteiro, a sua família (mulher e dois filhos pequenos) e outras dezenas de pessoas, entre portugueses e cidadãos de outras nacionalidades, foram levadas pela fragata portuguesa para Cabo Verde, de onde apanharam um avião para Portugal.

A guerra civil na Guiné-Bissau começou a 07 de junho de 1998, quando o exército formado pelo brigadeiro Ansumane Mané fez um golpe militar contra o Presidente João Bernardo "Nino" Vieira. O conflito causou milhares de mortos e dezenas de milhares de deslocados.

Eduardo Monteiro fez seus estudos universitários em História e Antropologia em Portugal na década de 1980 e permaneceu depois no país, onde abriu uma empresa de importação/exportação de frutos tropicais.

"Eu retornei de vez à Guiné-Bissau cerca de um ano e meio antes do início da guerra civil", indicou, tendo criado anos antes uma empresa do ramo do mobiliário no seu país.

Monteiro declarou que teve de esconder-se com o filho "debaixo de um cajuzeiro", pois não tinha mais onde se abrigar", durante um forte ataque a Bissau das forças militares senegalesas e da Guiné Conacri, apoiantes do governo de Nino Vieira.

"(Em Portugal) fomos acolhidos num quartel, na Pontinha, que foi transformado em campo de refugiados de guerra vindos da Guiné-Bissau, no qual ficaram os técnicos e quadros qualificados guineenses, como magistrados, professores, empresários", lembrou, dizendo que permaneceram naquele local durante nove meses.

Eduardo Monteiro disse que o "tratamento foi cauteloso e cuidadoso" e o acolhimento fornecido pelo governo português "foi excelente".

"O meu filho de cinco anos veio primeiro para Portugal com um casal amigo, junto com outros portugueses, no navio Ponta de Sagres," referiu Juvêncio Sá, outro guineense que viajou para Portugal em 1998.

O cargueiro Ponta de Sagres foi a primeira embarcação a chegar a Guiné-Bissau e retirou mais de 2.000 pessoas, entre portugueses e pessoas de outras nacionalidades.

Juvêncio Sá, que trabalhava na pesca industrial na Guiné-Bissau, a mulher e filha (de dois anos e meio) caminharam cerca de 180 quilómetros, passando pelas regiões guineenses de Bissorã e Gabu, antes de atravessar a fronteira para o Senegal.

"Psicologicamente foi muito duro, muito complicado porque nós vimos pessoas a morrer em Bissorã, a tiros ou por causa de bombas", recordou.

"No Senegal, contactei por telefone os meus amigos portugueses. Eles avisaram a embaixada portuguesa em Dacar, que cuidou da nossa documentação para poder viajar para Portugal. Esses mesmos amigos pagaram as nossas passagens e acolheram-nos", afirmou Sá."
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Porque é que veio da Guiné tão nova?
Era uma época de imensa instabilidade política e social na Guiné. No início dos anos 1990 houve emigração maciça dos guineenses.

Mal cheguei da Guiné, fui do aeroporto para casa dos meus tios e no dia seguinte fui levada para um colégio interno. Com 8 anos. Era um colégio de irmãs espanholas, Dominicanas da Anunciata, que era uma espécie de IPSS para onde iam as meninas que eram retiradas às famílias pela Segurança Social.

Era insubordinada?
Eu odiava rezar.

Os meus primeiros namorados eram rapazes de Arcena, as minhas melhores amigas eram de lá. E isto deu-me algo de que eu necessitava imensamente na minha vida: a africanidade.

Cheguei ao ISCTE e não tinha o dinheiro

Porque é que decidiu estudar História?
Queria estudar a história de África. E foi uma grande desilusão porque o meu curso de História Moderna e Contemporânea não tinha uma única disciplina sobre África, as que havia eram optativas, fiz todas as que havia que se relacionassem com África. E depois podemos falar de outra coisa: a maneira como a nossa história nos é ensinada. É a história da heroicidade, dos reis, das batalhas, das conquistas. A história que durante muito tempo nos foi ensinada foi a história das instituições, das elites. Por exemplo, estudei o colonialismo e nunca entendi: como é que os africanos não resistiram? Como é que admitiram a colonização e, mais do que isto, como é que admitiram a escravatura e o tráfico de pessoas escravizadas? Claro que há uma omissão da história da resistência. Ainda hoje, e nos espaços mais insuspeitos como as universidades, ouvimos essa versão do bom colonizador. A ideologia colonial nunca desapareceu completamente.

À GUINÉ LIVRE DE BRANCOS É QUE ELES NÃO RETORNAM.DIZEM SEMPRE MAL DO BRANCO MAS É NUMA DE SIMBIOSE PARASITA QUE O NÃO QUEREM LARGAR.ATÉ O BRANCO SE CHATEAR PORQUE TAMBÉM PODE CERTO?A TRAIÇÃO AFRICANIZADORA NÃO VAI DURAR SEMPRE E TEMOS AS LIÇÕES DAS VIAS AFRICANAS QUE RASGARAM OS DIREITOS DOS BRANCOS EM ÁFRICA.E OS LIMPARAM E SEM BENS.ESTUDA LÁ ESSA PARTE...

PS

VÁ LÁ QUE AINDA NÃO PEDIU COM TANTOS GUINEENSES POR AÍ E NO 25 NÃO HAVIA CÁ NENHUM QUE SE VOLTE A ESTUDAR CÁ DENTRO OS RIOS DA GUINÉ.E AS SUAS ILHAS.SÓ PARA PRETO SE SENTIR BEM...
A JOACINE DE CERTEZA QUE SE DARIA MUITO BEM EM CABO VERDE...

E ANDAMOS NÓS A SUBSIDIAR MERDAS DESTAS PARA NOS IREM CHICOTEANDO PSICOLOGICAMENTE.

PS1

PORTANTO OS COLONOS GUINEENSES TÊM POSSIBILIDADE DE REPRESENTAÇÃO COMO OS COLONOS SENEGALESES.PELOS VISTOS O COSTA REPRESENTARÁ OS CABO-VERDEANOS E A FRANCISCA OS ANGOLANOS.O MARCELO COMO SUA SEGUNDA PÁTRIA É MOÇAMBIQUE FICA COM OS PRETINHOS DE LÁ...

PS2

PORTANTO QUANDO É QUE ESTA PASSOU A SER "PORTUGUESA"?SEM NINGUÉM CONSULTAR O BRANCO MAU QUE NUNCA DEU AUTORIZAÇÃO PARA A NOSSA ACTUAL COLONIZAÇÃO AFRICANA?VAI PARA A TUA TERRA PORRA...A BEM...

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