Bancos com capital português contaminados por "dívidas ocultas" de Moçambique
Moza Banco, Millennium Bim e Banco Comercial e de Investimento compraram um total de 130 milhões de dólares de dívida contraída ilegalmente por três empresas públicas moçambicanas.
Bancos com capital português contaminados por "dívidas ocultas" de Moçambique
Mike Hutchings/Reuters
01 de setembro de 2017 às 18:39
Três bancos moçambicanos com capital português, o Moza Banco, o Millenium Bim e o Banco Comercial e de Investimentos têm uma exposição às chamadas "dívidas ocultas" de Moçambique de 130 milhões de dólares (109 milhões de euros, ao câmbio de sexta-feira, 1 de Setembro).
A notícia é avançada pela África Monitor na sua newsletter de acesso pago, que teve acesso à auditoria que a consultora inglesa Kroll fez às dívidas das empresas públicas Ematum, (empresa moçambicana de atum), Proindicus (segurança marítima) e MAM (reparação marítima), cuja criação esteve na base das chamadas "dívidas ocultas" de mais de 2,2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), contraídas entre 2012 e 2013, durante o mandado do presidente Armando Guebuza, à revelia do Parlamento e dos doadores internacionais.
O escândalo das "dívidas ocultas" rebentou em Abril de 2016 e levou a que instituições internacionais como o FMI e o Banco Mundial suspendessem a ajuda a Moçambique.
As dívidas das três empresas foram contraídas junto do Credit Suisse e dos russos da VTB que posteriormente as venderam a outras instituições financeiras. E é aqui que, segundo a África Monitor, entram os bancos de capital português.
O Moza Banco, à data detido a 49% pelo Novo Banco, comprou 46 milhões de dólares desta dívida, o Milennium Bim (detido a 66% pelo BCP) ficou com 55 milhões de dólares e o Banco Comercial e de Investimentos (onde a CGD tem 55% e o BPI, agora CaixaBank, 29,55%) adquiriu 37,2 milhões de dólares.
Em Outubro de 2016 o Moza Banco, o quarto maior banco a operar no país, foi intervencionado pelo Banco de Moçambique e já este ano, em Maio, o supervisor escolheu a sociedade Kuhanha para a recapitalização do banco, num processo em que serão injectados 8,170 milhões de meticais (mais de 120 milhões de euros) na instituição bancária.
A Kuhanha, sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Moçambique, ficou com 80% do Moza Banco e o Novo Banco reduziu a sua posição nesta instituição para 10%.
OS GESTORES ESSES SÃO SEMPRE DO MELHOR QUE EXISTIU.A CLASSE POLÍTICA DEPOIS DAS ENTREGAS SÓ ENTREGA AGORA O INDIGENATO BRANCO À ESCRAVATURA FISCAL PARA "INVESTIR" POR TODO O LADO.BEM COMO SE TEM VISTO.MAS O SISTEMA RESISTE.ATÉ QUANDO?
PS
AGORA É MAIS INVESTIR CÁ DENTRO E NUMA DE TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES EM HABITAÇÃO SOCIAL, RSI, EDUCAÇÃO, SAÚDE E OUTRAS DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS COMO AMEAÇAR COM 5 CINCO 5 ANOS PARA QUEM SEJA RACISTA VARRENDO ESQUADRAS DE POLÍCIAS RACISTAS AO MOLHO E NÃO QUEIRA UM CAPATAZ ESCURINHO.ESTÃO BEM ENTREGUES...
PS1
ENTRETANTO PAPÉIS E PALAVRA DE PRETO É SAGRADA PARA OS PJ´S QUE INVESTIGAM RACISMO E PARA AS GAJAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUE REAGEM ÀS DOS COLECTIVOS
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