Saturday, June 18, 2016

Ó COSTA COM QUE ENTÃO O RESULTADO DO BREXIT DEPENDE DOS ELEITORES MULTICULTURAIS DO KAN...Ó MY GOD...

POR RICARDO COSTA
Diretor de Informação da SIC

A uma semana do Brexit?

Daqui por uma semana já estarão contados os votos do referendo que, na próxima quinta-feira, leva os britânicos às urnas para decidirem se ficam ou saem na União Europeia. Mas a campanha eleitoral ficará marcada pelo brutal assassinato de Jo Cox, uma deputada trabalhista que ontem foi baleada e esfaqueada quando visitava o seu círculo eleitoral, em Birstall, perto de Leeds.

“Britain first!”. Foi este o grito do atacante, Thomas Mair, de 52 anos, com alegados problemas psiquiátricos e ligações a um grupo neonazi dos EUA e a um partido de extrema-deireita britânico, que se chama, precisamente, Britain First.

Thomas Mair deve ser um alegado lobo solitário, apesar de tudo indicar que o crime teve motivações políticas. O Britain First é um partido marginal, radicalmente anti-imigração e que quer expulsar os judeus do Reino Unido, entre outras ideias básicas e estúpidas do género.

Quando o muçulmano britânico Sadiq Kkan foi recentemente eleito mayor de Londres, alguns dirigentes do Britain First deixaram mensagens bizarras e assustadoras no twitter. Mas, a verdade, é que ninguém levava a sério o movimento, recheado de marginais e radicais com ideias excêntricas e nenhumas consequências, eleitorais ou de outro género.

Jo Cox, de 41 anos, era deputada desde 2015 e tinha uma longa carreira com ativista pelos direitos humanos em várias ONG’s. (Tweet da Sky News que resume a sua atividade no Parlamento) Tinha dois filhos pequenos e ainda anteontem tinha colocado no twitter uma fotografia sua num bote no Rio Tamisa, acompanhada do marido e dos filhos numa ação de campanha. Como defensora da imigração e dos refugiados era alvo de muitos ataques nas redes sociais e a sua segurança estava alegadamente a ser estudada pela polícia inglesa, mas as informações sobre isso ainda não são seguras.

Para já a campanha foi suspensa e ninguém sabe que efeitos a morte de Jo Cox terá numa campanha destas, onde as sondagens voltam a estar sob escrutino muito cerrado, depois do falhanço nas legislativas do ano passado.

É muito difícil fazer sondagens em referendos, sobretudo porque não há histórico nem padrões eleitorais ou sociais. Mas é certo que a campanha a favor da saída da UE tem crescido e que a média de todas as sondagens dão uma margem de vitória ao Brexit. A poll of polls (média ajustada das sondagens) do Financial Times, que é atualizada todos os dias, diz que as coisas estão assim: 48% a favor do Brexit contra 43% do Remain.

Oito por cento dos eleitores são dados como indecisos, o que pode eventualmente mudar o rumo da votação, sobretudo se os mais jovens e os londrinos (maioritariamente pró-Europa) votarem em massa. Se os padrões de abstenção forem parecidos com eleições anteriores, o Brexit caminha para a vitória.

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assassino suspeito de Jo Cox
"Meu nome é: Morte aos traidores"


TER AS PORTAS ABERTAS AO PLANETA E SUBSIDIAR AGORA A NOSSA COLONIZAÇÃO PARA A RAPAZIADA FRENTISTA DE "AGORA O MUNDO É UM SÓ" É QUE É BOM.A TRAIÇÃO ELEVADA A VIRTUDE...

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