Saturday, April 26, 2014
CARLOS ANTUNES TRAIDOR UMA VEZ TRAIDOR SEMPRE.UM GAJO MERECEDOR DE SER ABORTADO...À NASCENÇA CLARO...
Se voltasse atrás no tempo, que coisas faria hoje diferente?
Depois do 25 de Abril, nunca acreditei que a nossa diferença com o reformismo fosse tão profunda. Eu sabia o que é que a casa gastava, mas admiti várias vezes fazer alianças com o PCP. Mas nunca pensei que eles colaborassem no 25 de Novembro, no triunfo da contra-revolução. É um facto que a base do PC não colaborou, mas a direcção sim. A correlação de forças era tão tão tão favorável à esquerda, que foi quase uma vergonha como o 25 de Novembro se pôde implantar com meia dúzia de mercenários. Foi necessário dividir o espaço dos trabalhadores e surpreender para que isso fosse possível.
Nós, com a direcção político-militar que tínhamos, oficiais destacados nesse processo, e simultaneamente com o SUV (Soldados Unidos Vencerão), que eram uma força muito considerável dentro dos quarteis, não era preciso dar um tiro. Apenas estar calmo e dizer 'deixa-os vir, que a gente resolve o problema'. Foi necessário a implicação do Otelo nisso. O Otelo que fala muito contra o PC, mas na verdade fez um acordo com o Cunhal na véspera do 25 de Novembro. Foram precisos comportamentos desse género para que aquilo triunfasse. Milhões de pessoas estavam disponíveis para mudar o país. E até que chegamos a isto. 'A Europa é nossa' e como vê 'o nosso' ficou nisto.
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CARLOS ANTUNES foi, conjuntamente com Isabel do Carmo, um dos mentores da Brigadas Revolucionárias, o grupo que entre 1971 e 1974 levou a cabo ações de luta armada contra o regime do Estado Novo, com especial enfase na contestação à guerra colonial.
Nasceu em 1940 na aldeia de São Pedro, na Serra da Cabreira, no distrito de Braga. No filme refere que apesar do meio católico e conservador de onde é oriundo, as posições anti-clericais e anti-fascistas do seu pai o marcaram ideologicamente.
Também marcante foi ter ido viver sozinho para Braga, com apenas 10 anos, a fim de prosseguir os estudos. Aos 15 anos iniciou o seu percurso político com a adesão ao Partido Comunista Português no Porto. Três anos mais tarde ficaria responsável pela organização do partido na região do Minho. Logo no ano seguinte, em Lisboa, passaria à clandestinidade tornando-se funcionário do Secretariado do Comité Central do Partido.
Em 1963 muda-se para a Roménia onde será membro da direcção da Rádio Portugal Livre até 1966, ano em passará a viver em Paris onde ficará responsável pela organização do PCP no estrangeiro.
O afastamento para com Álvaro Cunhal e com o partido ocorre no final dessa década, já após Marcelo Caetano ter substituído Salazar. No início da década de 1970 regressa clandestino a Portugal para coordenar a ação das Brigadas Revolucionárias. Paralelamente ao grupo armado, participou em 1973 na criação do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), que seria legalizado após o 25 de Abril.
A sua intensa participação política manter-se-ia ao longo dessa década. Começou por apoiar Otelo Saraiva de Carvalho, de quem iria depois se distanciar.
Entre 1978 e 1982 esteve preso preventivamente conjuntamente com Isabel do Carmo e outros militantes do PRP, sob a acusação de autoria de várias ações armadas, entre as quais assaltos a bancos, e ações revolucionárias. Ao longo do período de detenção chegou a recorrer à greve de fome para chamar as atenções para os seus casos. Acabariam por ser julgados e absolvidos.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-bombas-nao-fazem-milagres=f866813#ixzz2zzL4W3ZE
CUIDA-TE QUE SE HOUVER PROBLEMAS NO HORIZONTE EXISTEM PARA AÍ MONTES DE MERCENÁRIOS...JÁ ADEPTOS DO ABORTO!E DA EUTANÁSIA!
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