Movimento Revolução Branca faz “funeral” da Constituição em frente à AR
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos
Cerca de uma dezena de elementos do Movimento Revolução Branca (MRB) colocou hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, uma urna que simboliza o funeral da Constituição Portuguesa, que os responsáveis pretendem entregar ao Presidente da República.
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos.
A montagem do "cenário fúnebre" aconteceu à medida que iam chegando as entidades que marcam presença na sessão solene das comemorações dos 40 anos após o 25 de Abril, prevista começar às 10:00, perante o olhar atento de elementos policiais e de alguns populares que se concentraram no local. No cimo das escadarias dezenas de militares prestavam as honras militares.
Paulo Romeira explicou à agência Lusa que a urna vai ficar no local em "câmara ardente" até às 15:00, hora em que os elementos do MRB vão sair em "cortejo fúnebre" em direção a São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, seguindo depois para o Palácio de Belém, onde esperam entregar a urna ao presidente da República, Cavaco Silva, por volta das 16:15.
"A Constituição foi sendo mutilada de uma forma sistemática e continuada ao longo destes 40 anos, e por isso chegamos a este estado de coisas. Neste período de quatro décadas de democracia tivemos três bancarrotas: 1977/83 e 2011. Desde 1998 que esta classe política sabia que isto podia acontecer no dia seguinte, mas nunca se preocupou com isso", referiu Paulo Romeira.
Para um dos impulsionadores do MRB, é essencial "dignificar" a revolução de Abril e, segundo Paulo Romeira, o Movimento quer consciencializar as pessoas da realidade que transportou os portugueses até à situação hoje vivida.
SÓ AQUELE ESCRITOR FAMOSO É QUE FOI DERROTADO NO ESCANGALHAR DO HINO NACIONAL...
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